sexta-feira, 1 de março de 2019

Um exemplo de como as guerras e ditadores tem dois pesos e duas medidas.


Um exemplo de como as

 guerras e ditadores tem dois 

pesos e duas medidas.


Por Marcus Pereira


Lamentável como as pessoas usam as redes sociais com desinformações e mentiras, a grande maioria dos que agora enaltecem uma guerra e se preocupam com a "ajuda humanitária" à Venezuela, são os mesmos que vibraram com a expulsão de 1.200 venezuelanos por parte do governo brasileiro.

Estas mesmas pessoas pouco sabem ou nada sabem em relação ao numero de países com ditaduras ou em guerra pelo mundo. E que muito mais que a Venezuela precisam de ajuda humanitária.

Mais de dois terços da população mundial vive em regime de DITADURA ou AUTOCRACIA

Atualmente, 49 países no mundo vivem em regime ditatorial (**Ditadura ou *Autocracia) - Segundo levantamento da Freedom House ( ONG americana que monitora as democracias ao redor do mundo). Mas pelo alarde feito nos últimos tempos pela mídia nacional e os desinformados cheira rabo dos EUA (sem leitura), parece que só a Venezuela vive uma ditadura. Detalhe o voto lá não é obrigatório.

Em 2019 continuamos com pelo menos oito das maiores guerras e conflitos armados em curso (Síria, Afeganistão, Iraque, Somália, Nigéria, Israel/Palestina, Iêmen e Congo).

“Este é o destino dos xiitas que Nouri al-Maliki mandou combater
 os sunitas” ./ Fonte: AFP/Getty Images.


Pois é não são poucos os seres humanos que estão morrendo hoje, neste instante por conta de guerras (morre-se principalmente de fome nessas guerras) e as maiores das vitimas são crianças um exemplo é o Iêmen onde já morreram mais de 85 mil crianças nos últimos anos.


1 milhão de pessoas com suspeita de cólera no Iêmen

Onde está a ajuda humanitária tão propagada e falada por pessoas que se quer leem ou se informam do que acontecem ao seu redor.

Essas pessoas sabem porque EUA e seus LAMBE BOTAS não olham para as ditaduras africanas por exemplo? Não oferecem "ajuda humanitária?. Atualmente são 15 países com ditaduras ou autocracia no continente.


No continente africano não tem o petróleo que a Venezuela tem e que os americanos querem.
Sugiro aos, agora, doloridos cidadãos brasileiros, os mesmos que vibraram com a expulsão de 1.200 venezuelanos, poucos meses atrás, que deixem de serem babacas e vão ler, vão estudar, deem uma olhada aqui no nosso país e vejam que a fome esta novamente se instalando, hospitais mais que abandonados (fruto do golpe de 2016).

Quanto a nosso país precisamos ser realistas, ai sim veremos que se quer  conseguimos abastecer nossos postos de saúde com remédios, fechamos as farmácias que o PT criou em todo país para vender remédios mais baratos aos aposentados, expulsamos os cubanos do Mais Médicos, agora vem com demagogia de querer distribuir remédio aos venezuelanos.

Aos brasileiros a REFORMA PREVIDENCIÁRIA QUE VAI MATAR OS NOSSOS IDOSOS.

Posts e memes só serviu para eleger um ASNO QUE VAI ACABAR DE FODER A VIDA DO POVO BRASILEIRO.

VÃO ESTUDAR SEUS BABACAS!!!

*AUTOCRACIA - É um regime político em que as leis e decisões são baseadas nas convicções do governante. Na autocracia, o poder do líder é absoluto e ilimitado, e o governo acaba por ter suas políticas confundidas com as ações pessoais do autocrata, como uma personalização do poder.

**DITADURA - é um regime governamental no qual todos os poderes do Estado estão concentrados em um indivíduo, um grupo ou um partido. O ditador não admite oposição a seus atos e ideias, e tem grande parte do poder de decisão. É um regime antidemocrático no qual não existe a participação da população.


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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

SONHAR

SONHAR




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Direitos trabalhistas na mira do capital - Portal Vermelho

Direitos trabalhistas na mira do capital

Por Elisângela Volpe*




Os direitos trabalhistas sempre foram alvo de ataques de diversos setores da sociedade. No último período isso foi intensificado, concretizando diversos retrocessos a classe trabalhadora, resultando em cenário cada vez mais precário.

No final do governo Temer os trabalhadores sofreram um grande ataque com a (des)reforma trabalhista. Uma legislação alterada sem qualquer debate com a sociedade, visando enfraquecer o elo mais frágil nas relações de emprego. Além de flexibilizações e abusos que só beneficiam a classe empresária a reforma também vem cumprindo um papel de enfraquecer o principal meio de defesa do trabalhador, que são os sindicatos de classe.

Outro resultado da reforma foi a diminuição de ações trabalhistas. Embora tenha sido noticiada como algo positivo pela grande mídia é necessário ver esse resultado com cautela. É um equívoco permitir que por insegurança financeira, brasileiros e brasileiras, lesados, deixem de pleitear seus direitos.

Com a eleição de Bolsonaro os trabalhadores sofreram mais ataques, já nos primeiros dias o presidente decreta o fim do ministério do trabalho. A extinção divulgada como um meio de enxugar o orçamento público na verdade é uma decisão estratégia, onde fortalece ainda mais o setor empresário e enfraquece as fiscalizações nas relações de emprego.

Posterior a isso, em entrevista ao SBT o novo presidente afirma que o seu governo estuda acabar com a justiça do trabalho, sob a alegação de ser algo exclusivo do Brasil, além de dizer que há um excesso de cuidado ao trabalhador.

Uma afirmação como essa demonstra a falta de conhecimento de Bolsonaro sobre o tema. Há tribunais responsáveis pelas relações de emprego em muitos países, destaco o da Alemanha que possui uma avançada legislação trabalhista, além de uma estrutura próxima a que aplicamos no Brasil.

Quanto ao chamado excesso de proteção ao trabalhador esta é uma visão de quem pouco compreende as relações de trabalho. Quando são ditas afirmações do tipo, é importante lembrar que estas relações são constituídas por um lado mais forte e um mais frágil, e, por consequência, é importante que olhemos os diferentes de maneira diferente para assim garantir a justiça efetiva.

Em dados recentes, disponibilizados pelo Conselho Nacional de Justiça, é apresentado o ranking dos motivos das ações trabalhistas no ano de 2018. A primeira colocação vem de situações decorrentes a Verbas Rescisórias, sendo mais de 5 milhões de ações neste tema.

Um país que possui mais de 5 milhões de pessoas com problemas para receber sua rescisão contratual diz muito sobre como a relação empregador/empregado funciona. Os outros assuntos mais atendidos são: dano moral, remuneração salarial e verbas indenizatórias, rescisão de trabalho/seguro desemprego.

Quando um cidadão nessa situação ingressa na justiça ele pleiteia não só os seus direitos, mas também a sua sobrevivência. A remuneração tem fim alimentar, é com ele que brasileiros e brasileiras sustentam suas famílias no Brasil, não é algo que possa esperar por muito tempo por uma solução.

Nesse cenário não podemos ter uma justiça que não seja especializada, ter membros do judiciário que consigam analisar os casos com a complexidade que eles possuem. Nos concursos públicos para a magistratura da justiça comum sequer é cobrado legislação trabalhista, como esses juízes absorveriam tal demanda se não se prepararam para isso?

É importante destacar que todo o discurso pautado em economia ao erário público para esse desmonte não condiz com a realidade, a justiça do trabalho é o seguimento mais célere do nosso judiciário, além do fato da grande arrecadação de impostos através das resoluções dos litígios.

Desde a sua criação a justiça do trabalho sofre ataques, é importante ficarmos alerta. Diversos setores tentam extinguir esse braço do nosso ordenamento jurídico, essas tentativas tem viés totalmente ideológico, onde se quer manter um sistema com trabalhadores e trabalhadoras cada vez mais desprotegidos, abrindo caminho para fortalecer e proteger mais capital.

Não iremos superar a crise que vivemos retirando os direitos da classe trabalhadora, ao contrário, isso só irá precarizar estas relações, aprofundando as desigualdades sociais e piorando a qualidade de vida da população em geral.





*Elisângela Volpe é advogada e diretora do Sindicato dos Advogados do Estado de São Paulo



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

REFORMA PREVIDENCIÁRIA - TALKEY?


REFORMA PREVIDENCIÁRIA - TALKEY?

"...idade mínima de 65 anos para se aposentar é uma falta de humanidade !!!" 

(Jair Bolsonaro)

 

Por Marcus Pereira



Como explicar o Brasil?

Somos um pais escravagista!  Nossa economia teve como base de sustentação a monocultura da cana de açúcar alavancada pela exploração do povo africano escravizado e como tudo leva a crer, estamos retrocedendo no tempo no que tange a escravidão, agora queremos escravizar a  população trabalhadora. Alguém duvida?



Primeiro somos obrigados a trabalhar 6 meses por ano só para  pagar os impostos que estão embutidos em tudo que possamos imaginar; Temos que fazer malabarismos para sobreviver com  um salário que não cobre nem os direitos básicos (EDUCAÇÃO, MORADIA, SAÚDE e LAZER), trabalhamos (os que vivem de salário mínimo - a grande maioria) na verdade para manter as regalias dos magnatas dos três poderes (JUDICIÁRIO, LEGISLATIVO E EXECUTIVO) e com a propagada reforma da previdência seremos uma nação de trabalhadores sem direitos e de velhos indigentes.

Como explicar essa obsessão por uma REFORMA PREVIDENCIÁRIA (Temer e agora o Bolsonaro), que tem como principal motivação esconder o rombo das contas públicas pela corrupção e má gestão?.

Como se falar em REFORMA quando esta não se compromete a mexer com os grandes privilegiados? Os mega empresários sonegadores, os políticos picaretas (uma boa parte), as forças armadas e os "deuses" do judiciário.  Estes sim, são os principais responsáveis pelo rombo da  previdência ( se é que existe rombo). Manter as regalias desse grupo ficou insustentável com a população cada vez mais envelhecida.


Por que  antes de falarmos em REFORMA PREVIDENCIÁRIA não cobramos  as dividas dos bancos, grandes empresas, clubes de futebol e dos ruralistas que estão devendo mais de 1 trilhão de reais a essa mesma previdência que todos insistem em dizer que é deficitária? Na realidade quando se trata dessas dividas o discurso é anistiá-los e jogarem a conta para o cidadão trabalhador brasileiro.

Auditores da RF como Maria Lúcia Fattorelli, Denise  Gentil e Paulo Paim, da CPI da previdência, afirmam com toda certeza que a Previdência não está em crise. Também afirmam que o mecanismo do Sistema Previdenciário é auto- sustentável e que a CRISE DA PREVIDÊNCIA É FALÁCIA DO GOVERNO e daqueles que querem transformar O POVO BRASILEIRO EM ESCRAVOS.

Essa é a impressão que fica de verdade. Eles estão sentindo prazer com a oportunidade de ferrar o povo.  Estamos sendo escravizados sim.

Só os alienados e mal informados  acreditam nessa falácia que a reforma da  previdência é para o bem do país, se nossos legisladores estivessem mesmos preocupados com o futuro, iniciariam com as reformas POLÍTICA e TRIBUTÁRIA, mas não estão, eles querem mesmos e garantir as regalias dos 3  poderes.

 Quanto economizaríamos para os cofres públicos se promovêssemos uma ampla  REFORMA POLÍTICA?
Se  diminuíssemos o número de assessores?
Se diminuíssemos o número de  membros do legislativo e acabássemos de vez com os privilégios  dos políticos?
Se corrigíssemos as disparidades do judiciário (benefícios).

Certamente a UNIÃO não precisaria meter a mão no  dinheiro da PREVIDÊNCIA para o equilíbrio fiscal.... Mas não  vai ocorrer NUNCA, o próprio "ASNO" já afirmou que não abre mão  das benesses dos cargos públicos (logo ele que se aposentou aos 33 anos pelo Exército e com serviços imprestáveis pelo Legislativo também já deu entrada em sua  aposentadoria, seus ganhos poderão chegar a R$ 70.000,00).

Mas nada disso importa. O que vale é lutar contra o  marxismo cultural, transferir embaixada, escola sem partido  e que nossa bandeira nunca seja vermelha, (talkey?).

Que façamos arminhas com a mão (os sem cérebros  não terão se quer como comprar a tão sonhada arma prometida) e morram trabalhando, afinal se não for assim como  nossos queridos políticos irão manter seus luxos?

O trabalhador brasileiro vai baixar a cabeça e aceitar serem cada vez mais  explorado?

Trabalhar até morrer, única e exclusivamente para sustentarmos esse sistema políticos nefasto, onde meia dúzia de canalhas vive legislando em causa própria?

Vamos aceitar e relaxar, que doí  menos, trabalhar até morrer sem ao  menos reclamar, porque ele é o Mito?



Sinceramente, nem a Psicologia explica a passividade do povo brasileiro que é  explorado há séculos e não REAGE, o nome disso é desilusão! Precisamos sair da gaiola e dessa prisão, a porta  está aberta! que comecem os panelaços!

Deveríamos mesmo, em nome do bem comum,  exigirmos que primeiramente se faça  a REFORMA POLÍTICA e a REFORMA TRIBUTÁRIA, bem como  EXIGIRMOS O FIM DO FORO PRIVILEGIADO, antes de qualquer reforma, ai  conheceríamos quem realmente está bem intencionado.

Nossos POLÍTICOS são GRANDES EMPRESÁRIOS, e as REFORMAS desejadas servirão como MEIOS de LUCRO PESSOAL não duvidem disso!

Vamos para as ruas, esqueçam essas história de direita e  esquerda, agora se faz necessário pensarmos  no que é melhor para o povo brasileiro. Vamos nos  mexer!!!




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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

"...estive preso e foste me visitar..." Eric Jóia

"...estive preso e foste me visitar..."



Por Eric Jóia




Essa fala não é minha, é do Cristo. Registrada por seus  biógrafos e está me fazendo pensar faz mais de um ano.

Ele explica que ao visitar o encarcerado, os discípulos  estariam visitando ao próprio Cristo.
Pois bem. Penso que, salvo injustiças e canalhices, ninguém  é preso por fazer o bem. Consegue imaginar um adolescente  sendo preso porque ganhou uma olimpíada de matemática, ou um  empresário porque fez uma doação para um asilo? Via de  regra, presos são os que praticaram alguma conduta que é tão  inaceitável pela sociedade que a mesma diz: essa pessoa não  pode mais conviver com a coletividade.

O Cristo disse que seria reconhecido por seus discípulos no  rosto de um criminoso, não dos benfeitores.

Olhando o raso discurso dos cristãos modernos que fazem coro  com a lei do abate livre fico a pensar o que diriam esses  "pequenos cristos" se Jesus nascesse em nossa época e  pregasse a mesma mensagem.

Na minha leitura, a mensagem de Jesus foi: Vocês me  reconhecerão quando conseguirem mover o coração na direção  de quem não merece pois é essa a essência da graça de Deus.  A graça é justamente pra quem não merece, do contrário,  seria apenas a mais óbvia justiça.


A revelação do Cristo é, sobretudo, relacional. Quando o  movimento do coração se direciona para o caminho,  sofrimento, angústia do outro... ali está o Cristo. No  toque, no contato, na empatia, na capacidade de se doar, se  envolver, se condoer... Eis o Cristo. No descolamento do  mórbido egoísmo, na capacidade de se indignar com a  injustiça... eis o Cristo. No impulso da partilha, na  consciência de que abundância não é ter demais mas que  ninguém tenha de menos... eis o Cristo. Na compreensão das  diferenças, no acolhimento dos desiguais, no respeito às  individualidades... eis o Cristo.

Pelo menos o meu Cristo se encontra dessa forma, não na  vacuidade do discurso puritano e moralista que quer regrar  comportamentos sem mudar a natureza como se dormir dentro de  uma garagem transformasse alguém em carro.

Assim como Jesus não "desencarcerou" o bandido, nem tampouco  tirou da cruz o outro condenado, não há qualquer apologia a  que o indivíduo não tenha que pagar pelos seus crimes  perante a sociedade. Minha questão é: como "matar" é tão  simples para os cristãos de hoje.




A descartabilidade do ser humano anexada nessa cartilha dos  cristãos de hoje me deixa mesmo perplexo e no Rio de Janeiro  a coisa anda a passos largos para mortes cada vez mais  numerosas. Vai faltar fuzil pra ser "encontrado" nas mãos de  gente morta (a maioria esmagadora negra) nas favelas do RJ.

Sou capaz de admitir que numa situação em que um policial  esteja num confronto com um bandido armado que ele tenha que  atirar e que não haja, na maioria esmagadora dos casos,  tempo hábil para se atirar no pé, por exemplo. E que para se  defender ou para defender outros inocentes ele tenha que  atirar pra matar maaaaasssss o que me assusta é ver como  isso é banal, nem dói. Desconfio até que muitos nutram até  certa alegria.

Ainda acredito que bandido bom é bandido preso, classificado  de acordo com o tipo de crime que cometeu, pagando de forma  justa e proporcional por seus erros,numa cela que respeite  as condições mínimas de dignidade humana, ensinado sobre a  possibilidade de mudar de vida, com acesso a estudo e  profissionalizado para ser devolvido ao convívio social  quando pronto. Dará certo com todos? óbvio que não mas que a  gente salvaria uma fila de gente... aahhhhh salvaria.

Eu sei que muitos não concordam mas isso dura apenas até que  um filho ou parente, por deslize, se envolva com o lado  errado da vida e seja preso. Aí qualquer bandido vira "só um  garoto que cometeu um deslize mas ele não é disso".


sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

VOCÊ É ESPECIAL

VOCÊ É ESPECIAL

...ALÉM DAS CORES QUE VESTIMOS...

EXISTE MUITO MAIS COISAS EM JOGO ALÉM DAS CORES QUE VESTIMOS, NÃO É HORA DE DESATENÇÃO

Na configuração do governo temos 0% de negros, 10% de mulheres,
40% de militares e 50% de indiciados por corrupção

por Leonardo Koury - 4 janeiro, 2019


Enquanto nós​ ficamos falando​ nas redes sociais​ ​sobre ​as cores​ azul ou rosa​, o​ presidente​ Bolsonaro quer mandar embora ​s​ervidor​es​ ​p​úblico​s, inclusive concursados​ por perseguição ideológica. Pretende-se privatizar até março toda malha ferroviária, a Infraero e os quatro maiores portos brasileiros.

Não estou diminuindo as preocupantes declarações da ministra da “família”, em especial por confundir ​o papel do ​Estado e​ da​ religião. Digo família em aspas, pois as mulheres e os direitos humanos, na gestão deste ministério, sem dúvidas ​estará em​ segundo plano.

Vamos pensar na totalidade: O ministro chefe da Casa Civil quebrou vários acordos que tange o pacto federativo​.​ O ministro da economia quer vender o Banco do Brasil. Para quê, para quem e quem ganha ou perde com isso? O Ministro da Justiça quer censurar o COAF que, inclusive, é um órgão importante no combate à corrupção​ na administração pública brasileira.​

Não ​pretendo​ me alongar no texto​ por ser uma breve análise de conjuntura​. Fato é que o governo eleito tomou posse a menos de uma semana​, ​porém​ o discurso da liberação das armas, de perseguição aos povos indígenas, ​a medida provisória que extingue os espaços de participação social, como o Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional. ​Ou mesmo​ abandonar a pauta LGBT está em andamento mais rápido do que esperávamos.

Que tempos! Serão longos e duros anos entre o fascismo no poder e a luta popular contra o árbitro e o autoritarismo.

Por: Leonardo Koury Martins, em: https://jornalistaslivres.org/muitoalemdascores/


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sábado, 5 de janeiro de 2019

BOLSONARO - A PARTE QUE NOS CABE

  BOLSONARO - A PARTE QUE NOS CABE

 

 Por Marcus Pereira

 

Quem é o Presidente eleito, além de um Deputado medíocre que passou 28 anos no Parlamento e nada aprovou em favor daqueles que o elegeu por 7 mandatos consecutivos (o povo do Rio)? Nem na área de Segurança da qual de se diz especialista.

 


Ele não foi o escolhido pela ELITE ESCRAVOCRATA e medíocre do nosso país, mas foi o que sobrou, porém, se encaixou como uma uma luva, ele é a cara da mediocridade desse sistema, ele é cúmplice/defensor e agora também é o protegido desse sistema excludente e não vai ser qualquer escândalo que o derrubará. Afinal a ELITE encontrou o seu guardião para a implementação de um novo modelo de coronelismo (o de MERCADO).

Que não sejamos ingênuos ao ponto de pensarmos que o problema do Brasil eram os escândalos ou a corrupção, se assim fosse não estariam grandes nomes da politica (os protegidos) dando risadas a base de champagne e caviar na cara do povo, a grande motivação para chegarmos onde chegamos, com Judiciário e tudo, foi a de tirar aqueles que estavam colocando pobre na vitrine, POUCO! muitos dirão, mas que para a ELITE brasileira representava uma ameaça aos seus interesses, que sempre foi e nunca deixará de ser, a exploração sem dó nem piedade. Desde a COLONIZAÇÃO.

Quem ficou ao lado dele quando o mesmo começou a despontar nas pesquisas? Quem se encarregou de não deixar ele falar (se abrisse a boca já era)? E digo mais. não será surpresa nenhuma se um pouco mais adiante seja comprovado que aquela "facada" foi uma grande farsa.

https://www.youtube.com/watch?v=6fSfaGJXYyY

https://www.revistaforum.com.br/documentario-no-youtube-levanta-duvidas-e-suspeitas-sobre-a-facada-em-bolsonaro/

Se ele é uma grande mentira, como explicar sua eleição como mito? Sem programa de governo, sem propostas, sem expor o que realmente importava para o combate a violência, melhoria da educação e para a saúde?

Perguntas fáceis de serem respondida.

Ora, a oportunidade vista pelos mega investidores e banqueiros (os grandes responsáveis) para a implementação de uma agenda de destruição de direitos e oportunidades (dos que já quase não os tem), a implementação de uma agenda do REAL PODER, a agenda dos mega empresários, dos exploradores, daqueles que querem os trabalhadores de joelhos. Aliados a grande mídia manipuladora que se encarregou, a partir do segundo mandato de LULA, de implantar, na mente da população, um antipetismo exacerbado e cheio de ódio (de classe), usando dos mais baixos métodos praticados em tempos de guerra e pelo NAZISMO.

Esse é o projeto que está em pauta, manter a grande maioria do povo brasileiro (O POBRE) em seu lugar, cada vez mais explorado e com menos DIREITOS possíveis. Se não abrirmos os olhos permanecerá por muito tempo.

O Brasil acabou de eleger esse ser asqueroso e outros tantos, que representam como ninguém essa ELITE, e já deixaram claro que não terão o menor comprometimento em buscas de soluções  para os problemas sociais e com a harmonia (paz social). 

Afinal ele é o representante perfeito (sem preparo e manipulável) da elite brasileira, formada por ESCRAVOCRATAS (herdeiros do conservadorismo branco, que cresceram a base da exploração da ESCRAVIDÃO DOS NEGROS e que sempre teve desprezo pelo povão). Uma ELITE que não suporta a ascensão, ainda que mínima, do trabalhador, é  racista, excludente, escravista, homofóbica, preconceituosa, violenta. Uma ELITE que não abre mão dos  privilégios e que fomenta o ódio de classe em nosso país, essa ELITE está pouco se importando com o sofrimento da população, ela, de fato, é  quem se alimenta das mazelas sociais.


Está mais do que explicito que esse GOVERNO veio para se associar a esses EXPLORADORES de forma a favorece-los e estes farão questão de ter a maioria da POPULAÇÃO explorada e exposta aos seus caprichos. O que só aumentará a miséria (caos social) em nosso país.

Não duvidem! Todos estão ávidos pelo poder e não exitarão em usar da força se sentirem qualquer ameaça aos seus projetos.

Viva ao antipetismo!
Viva ao pobre burro de direita que votou contra o "socialismo vermelho" (um aviso ganhe muito dinheiro, capitalista não gosta de pobre)!
Viva a mídia manipuladora!
Que nos deram de presente um INCOMPETENTE como presidente.
FELIZ 1964 A TODOS!!!!

P.S - De quem ele é presidente de fato? O Brasil tem 147.306.806 eleitores aptos a votarem, destes, 57.797.847 votaram nele, ou seja 89.508.959 não surfaram nessa onda. O Brasil tem 5.570 municípios dos quais ele foi vencedor em 2.760 e Haddad em 2.810.


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segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

ANO NOVO NA PRAÇA DA MATRIZ - Lucivânio Jatobá

ANO NOVO NA PRAÇA DA MATRIZ

Por Lucivânio Jatobá


Meu pai chegava em casa, toda véspera de Ano Novo, com uma lata de queijo do reino Borboleta. Tinha um prazer enorme de abrir com uma espécie de chave atípica cinza aquela lata avermelhada. Eu abominava queijo do reino... Preferia o saboroso queijo de manteiga, que era vendido bem baratinho no mercado da feira de Vitória de Santo Antão. Ano Novo exigia, na concepção do meu pai, queijo do reino. Ponto final!




À noite nos dirigíamos à Praça da Matriz. Era ali onde se reuniam os Vitorienses para sentir a “passagem de Ano”. O ambiente era mágico para minha ótica de menino. Imperavam a diversão, a ludicidade, a fantasia. O cachorro quente de Mané Poças, sempre presente nas festas do Livramento, estava lá, naquela barraquinha que exibia cordas de cebolas e pimentões pendurados. Eu e meus irmãos comíamos aquela delícia de cachorro quente até não agüentar mais. Havia também o caranguejo, aquele crustáceo estranho e avermelhado. Meu pai adorava... Eu tinha preguiça de partir as patas para comer insignificantes parcelas de uma carne branca. Talvez preferisse as piabinhas do Tapacurá bem torradas...

 Preferia mesmo era fazer a pescaria na Barraca da Sorte ou ver meu pai atirar (e errar), com espingarda de ar comprimido, nas carteiras de cigarros Astória e Minister. Tinha também as barcaças. Passava dez minutos indo pra lá e pra ca´, numa repetição monótona, até o labirinto protestar, impondo-me uma náusea e certa tontura. Restavam-me, ainda, umas voltas na Roda Gigante, que me permitiam enxergar tudo e todos menores. Sentia-me gigante, onipotente, quando a roda gigante parava e eu ficava lá em cima apreciando o meu mundo... Como era vasto o mundo.

De repente, meia-noite. Apagavam-se, por segundos intermináveis, todas as luzes da cidade. Foguetões pipocavam. Um novo ano tinha início. Novo tempo. Novas esperanças. Alguns amigos do meu pai já estavam visivelmente embriagados. Pessoas se abraçavam. Outras choravam. Ouvia-se sempre de um e de outro: Feliz Ano Novo, seu Emídio! Feliz Ano Novo!

No dia seguinte, a cidade mergulhava numa melancolia indescritível. O que antes era alegria, vida, mais lembrava um cenário de cidade arrasada. Na Praça da Matriz, os resíduos deixados pelas pessoas eram visíveis: restos de guardanapos de papel, copos quebrados, garrafas de champanhe espalhadas junto ao meio fio, o Clube Leão com as portas fechadas e os brinquedos, que tanto me divertiram na noite anterior, parados e amarrados com grossas correntes eram parte de um cenário triste.

Sentido precocemente aquilo que depois passei a conhecer- a depressão-, entregava-me ao jogo de bolinhas de gude na praça do Livramento, com alguns poucos amigos, numa fuga inconsciente da tristeza do primeiro dia do ano.
Na Cascatinha- o bar da Praça do Livramento, alguns bêbados retardatários, com a voz pastosa, comiam pé de galinha, ingeriam doses razoáveis de aguardente com Crush e cantavam desafinados um tango famoso que Nelson Gonçalves eternizara num disco de 78rpm, mais ou menos assim:

“Antigamente nos meus tempos de ventura
Quando eu voltava do trabalho para o lar
Deste bar alguém gritava com ironia:
"Entra mano, o fulano vai pagar"
Havia sempre alguém pagando um trago
Pelo simples direito de falar
Havia sempre uma tragédia entre dois copos
Nas gargalhadas de um infeliz a soluçar...”



quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

SÓ PODIA SER MESMO DE PERNAMBUCO - Fabrício Carpinejar

SÓ PODIA SER MESMO DE PERNAMBUCO


Por Fabrício Carpinejar


Só podia ser de Pernambuco a poesia geométrica de João Cabral, o teatro da vida real, a morte e vida severina.

Só podia ser de Pernambuco o frevo, o maracatu, o Galo da Madrugada, a alegria ecumênica. Só podia ser de Pernambuco os bonecos de Olinda, o olhar oceânico do alto das igrejas e dos muros brancos. Só podia ser de Pernambuco a literatura de cordel, o raciocínio rápido do repente, a magia dos violeiros. Só podia ser de Pernambuco Manuel Bandeira e a Estrela da Manhã. Só podia ser de Pernambuco Nelson Rodrigues e o seu carinho pelos vira-latas mancos.



Só podia ser de Pernambuco a infância misteriosa de Clarice Lispector, a descoberta da leitura. Só podia ser de Pernambuco Chico Science e o movimento manguebeat. Só podia ser de Pernambuco a cerâmica de Francisco Brennand e seus 1001 dias iluminados de esculturas e azulejos.

Só podia ser de Pernambuco o modernismo de Cícero Dias, que já dizia em sua pintura: "Eu vi o mundo... ele começava no Recife". Só podia ser de Pernambuco a pedagogia de Paulo Freire (do oprimido, da libertação, do compromisso, da autonomia e da solidariedade). Só podia ser de Pernambuco o cinema inovador de Kleber Mendonça Filho ("O Som ao Redor" e "Aquarius") e de Cláudio Assis ("Amarelo Manga" e "Febre do Rato").

Só podia ser de Pernambuco a irreverência contagiante de Chacrinha.

Só podia ser de Pernambuco a sociologia de Gilberto Freyre, profeta do multiculturalismo. Só podia ser de Pernambuco Vavá, o peito de aço, bicampeão mundial de futebol.

Só podia ser de Pernambuco Luiz Gonzaga, o Rei do Baião. Só podia ser de Pernambuco o abolicionista Joaquim Nabuco.


Tem razão. 
Só podia ser mesmo de Pernambuco.


sexta-feira, 21 de dezembro de 2018

Indígena brasileira eleita deputada federal vence prêmio da ONU - EBC

Direitos Humanos

Indígena brasileira

eleita deputada federal

vence prêmio da ONU


Por Agência Brasil – Brasília




A deputada federal Joênia Wapichana (Rede-RO), primeira indígena eleita para o cargo no país, venceu o Prêmio das Nações Unidas de Direitos Humanos. O anúncio foi feito pela presidente da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Maria Fernanda Espinosa, na quinta-feira (25/10). Com 43 anos, ela está entre os oito deputados federais eleitos por Roraima este ano.
Já receberam esse prêmio - concedido a pessoas e organizações pelas suas conquistas em direitos humanos – o pastor norte-americano Martin Luther King, o ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela e a ativista paquistanesa Malala Yusafzai -, além das organizações Anistia Internacional e Comitê Internacional da Cruz Vermelha.

Wapichana


Joênia Batista de Carvalho adotou como sobrenome sua etnia. Segundo estimativas não oficiais, são 3,5 mil indígenas wapichana na Região Norte do país.
Após defender um caso de disputa de terras na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), Joênia se tornou a primeira advogada indígena a comparecer perante o Supremo Tribunal Federal (STF). Em 2013, foi nomeada primeira presidente da Comissão Nacional de Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas.
“Quando eu levo a palavra como primeira mulher indígena formada no Brasil, é justamente para dar um incentivo, para que essa minha imagem possa ser reproduzida, multiplicada dentro dos povos indígenas”, afirmou Joênia em entrevista em Boa Vista ao ONU News, ao saber da premiação.

“São cidadãos, pessoas que querem fazer parte da tomada de decisões de muitos processos que estão sendo discutidos dentro dos países, são defensores de direitos, de conhecimentos, de vários saberes. A gente vai fazer também com que as crianças possam viver este exemplo. E eu entendo que este reconhecimento vai servir também para nos proteger”, declarou na ocasião.

Criado pela Assembleia Geral da ONU em 1966, o prêmio está em sua décima edição, que coincide com o aniversário dos 70 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Os vencedores são escolhidos por um comitê especial formado pela presidente da Assembleia Geral, o presidente do Conselho Econômico e Social da ONU, o presidente do Conselho de Direitos Humanos, entre outros. Para o prêmio deste ano, foram recebidas mais de 300 candidaturas. A entrega aconteceu em 20 de dezembro, na sede das Nações Unidas, em Nova York, como parte das comemorações do Dia dos Direitos Humanos.


EM: http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2018-10/indigena-brasileira-eleita-deputada-federal-vence-premio-da-onu


VER TAMBÉM: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2018/12/20/basta-ter-oportunidade-indigena-brasileira-se-junta-a-mandela-e-malala-com-principal-premio-de-direitos-humanos-da-onu.htm


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quarta-feira, 5 de dezembro de 2018

IBGE aponta aumento da extrema pobreza no país - em.com.br


IBGE aponta aumento da extrema

pobreza no país

Os dados coletados dizem respeito a 2017, quando 2 milhões de pessoas passaram para baixo da linha de pobreza do Banco Mundial



Mesmo com o fim da recessão, a pobreza continuou crescendo no ano passado. De 2016 para 2017, 2 milhões de pessoas passaram para baixo da linha de pobreza do Banco Mundial, revelou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Conforme a Síntese de Indicadores Sociais (SIS) 2018, pesquisa divulgada nesta quarta-feira, 54,8 milhões de brasileiros estavam abaixo dessa faixa, ou seja, tinham renda domiciliar por pessoa inferior a R$ 406 por mês.

ONU está preocupada com retrocesso no combate à pobreza no Brasil
Na prática, cerca de um quarto da população (26,5%) está abaixo da linha de pobreza do Banco Mundial, que, para países com renda média-alta, como o Brasil, considera a linha de corte de US$ 5,50 por dia por pessoa - em valores de 2011, atualizados na pesquisa do IBGE. Em 2016, 52,8 milhões de brasileiros, ou 25,7% da população, estavam nessas condições.

Os dados do IBGE confirmam que a pobreza está regionalmente localizada no Brasil. No Nordeste, 44,8% dos 57 milhões de habitantes estão abaixo da linha de pobreza. São 25,6 milhões de pessoas - a metade do total nacional - vivendo com menos de R$ 406 mensais por pessoa. Enquanto isso, no Sul, 12,8% da população de 29,6 milhões de habitantes está abaixo dessa linha. São 3,8 milhões de pessoas.

A linha de pobreza do Banco Mundial equivale a menos de um terço da renda média dos brasileiros em 2017 - R$ 1.511, considerando o rendimento médio mensal domiciliar per capita. Também há grandes desigualdades regionais. Enquanto no Nordeste a renda média foi de R$ 984, no Centro-Oeste foi de R$ 1.776, com destaque para o Distrito Federal, com rendimento médio de R$ 3.087.

O contingente de extremamente pobres também cresceu em 2017, com 1,7 milhão de brasileiros a mais nesse grupo. No ano passado, eram 15,2 milhões de pessoas, ou 7,4% da população, vivendo abaixo da linha de extrema pobreza do Banco Mundial, equivalente a apenas R$ 140 por mês na renda domiciliar por pessoa. Em 2016, 13,5 milhões, ou 6,6% da população, estavam nessa condição.

Transferência


Com a transferência de cerca de R$ 10,2 bilhões por mês seria possível tirar os 54,8 milhões de brasileiros que estão abaixo da linha de pobreza dessa condição, conforme cálculos do IBGE. O valor equivale a R$ 122,4 bilhões ao ano, mais ou menos quatro vezes o tamanho do orçamento anual do Bolsa Família.

O cálculo parte do "hiato de pobreza", indicador do Banco Mundial criado para medir a distância dos indivíduos da linha de pobreza. Na média, os brasileiros que vivem abaixo da linha de pobreza precisariam ampliar suas rendas em R$ 187 por mês para sair da pobreza. Em 2016, essa diferença era menor, de R$ 183 mensais.


No caso dos 15,2 milhões de brasileiros que estavam abaixo da linha de extrema pobreza em 2017, seria necessária uma transferência de renda de R$ 1,2 bilhão ao mês (R$ 14,4 bilhões por ano) para tirar todo esse contingente dessa situação. Na média, cada brasileiro extremamente pobre precisaria ampliar sua renda em R$ 77 por mês para sair dessa condição.

O IBGE alertou que esse cálculo é aproximado, "pois considera que há perfeita identificação das pessoas abaixo da linha e alocação de recursos, sem custos operacionais e sem eventuais efeitos inflacionários desse investimento".

Em: https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2018/12/05/internas_economia,1010671/em-2017-quase-55-milhoes-de-brasileiros-estavam-abaixo-da-linha-de-po.shtml