terça-feira, 19 de março de 2019

QUEM MATOU JESUS? - Marcus Pereira

QUEM MATOU JESUS ? (Para refletir.)


Por Marcus Pereira


A elite politica-religiosa (judaica), os romanos ou o povo judeu?

Eis uma pergunta que até hoje as pessoas se recusam ou não se arriscam a responder: Quem matou Jesus?



Fosse esse um crime recente, certamente todos diriam: foram os "MILICIANOS". Os motivos seriam claros: Jesus era um subversivo (cabeludo e barbudo), a discordância com o modus operandi da elite religiosa e politica de sua época, que explorava e matava os pobres (escravos) logo seria taxado pejorativamente de Esquerdopata.

Mas, assim como hoje, naquele tempo as pessoas costumavam lavar as mãos e arrumavam sempre um jeitinho de não figurarem como os verdadeiros criminosos.

Jesus mexeu com as pessoas erradas (POLÍTICOS e RELIGIOSOS) quando pregou uma sociedade igualitária, baseada na ajuda mútua e na distribuição de bens. Quando criticou o uso do Templo para fins comerciais, Ele mexeu com aqueles que mais simbolizavam o poder da época. Sua atitude não podia ser mais coerente afinal  era ele o Messias, o Salvador (Ele se dizia) afrontando a todos.

Acusado de que iria destruir o Templo, pelos RELIGIOSOS (seria ele o terrorista de hoje?),. foi preso e condenado à morte, além de ter como acusação o fato de se declarar como sendo o Messias, pesou muito mais a acusação de agitador.

Para a elite seria mais um a servir de exemplo de que não se deve mexer com poderosos. “Mas o direito de aplicar a pena de morte tornara-se exclusividade dos romanos”. Para os RELIGIOSOS restaram entregar Jesus ao poder romano, mas com a recomendação que já conhecemos.

Era o que os romanos sabiam fazer de melhor. Matar!

Eles mais do ninguém sabiam que diante deles tinham um inocente, mas precisavam de  alguém para servir de exemplo, e essa incoerência não tinha a menor importância.

Pilatos (líder romano) por sua vez joga para os judeus (o povão) a responsabilidade da escolha entre soltar Cristo ou Barrabás (o bandido que entrou de gaiato na história). Quem o povão escolheu?

Assim fica mais fácil responder nem foi Roma, nem as elites judaicas os responsáveis pela morte de Jesus, e sim “O POVÃO”, ou não?.

O que será que os nossos RELIGIOSOS aprenderam com a lição da crucificação do CRISTO?

Quantos ainda serão "crucificados"?

Quantos ainda serão julgados e atirados a morte por pensarem diferentes desses Fariseus e Escribas (hipócritas)?

"Atirem a primeira pedra vós que não são pecadores!"

Quem conspirou pra matar Jesus?

Quem mandou matar Jesus?


As elites POLÍTICA e RELIGIOSA, as mesmas  elites que continuam conspirando nos submundos das religiões e da politica, no Brasil estão nos esgotos do congresso nacional (SUBMUNDO DO PODER), feito ratos, e são coniventes com as mortes:

Das MARIAS e dos JOSÉS;
Daqueles que morrem de fome, de bala;
Daqueles que morrem um pouco a cada dia. De tristeza, de saudade, de desesperança.

Viva JESUS!

Um viva a todos os injustiçados nessa terra!

Viva EU!

Viva TU!

Viva ao NEGRO, ao HOMOSSEXUAL, ao ÍNDIO, ao FAVELADO!

Viva a LIBERDADE DE EXPRESSÃO!!!

Abaixo a imoralidade dos FARISEUS!




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sexta-feira, 8 de março de 2019

Número de assassinatos de mulheres no Brasil em 2019 preocupa CIDH - ebc

Número de assassinatos de mulheres no Brasil em 2019 preocupa CIDH - ebc

Por Letycia Bond - Repórter da Agência Brasil Brasília - Publicado em 04/02/2019 - 17:33


A Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) manifestou, por meio de nota publicada hoje (4), preocupação quanto à elevada incidência de assassinatos de mulheres no Brasil no início deste ano. Segundo a comissão, 126 mulheres foram mortas em razão de seu gênero no país desde o início do ano, além do registro de 67 tentativas de homicídio.

A comissão diz que os que casos chegaram a seu conhecimento exigem do Estado a implementação de estratégias abrangentes de prevenção e reparação integral às vítimas, além de investigações "sérias, imparciais e eficazes dentro de um período de tempo razoável", que possibilitem a punição dos autores dos crimes. Uma das medidas que se fazem urgentes, segundo a CIDH, é a formação, a partir de uma perspectiva de gênero, de agentes públicos e pessoas que prestam serviço público.

"A CIDH enfatiza que os assassinatos de mulheres não se tratam de um problema isolado e são sintomas de um padrão de violência de gênero contra elas em todo o país, resultado de valores machistas profundamente arraigados na sociedade brasileira", diz a nota.

A comissão também faz um alerta para o aumento dos riscos enfrentados por mulheres em situação de vulnerabilidade por conta de sua origem étnico-racial, orientação sexual, identidade de gênero, situação de mobilidade humana, aquelas que vivem em situação de pobreza, as mulheres na política, jornalistas e mulheres defensoras dos direitos humanos.


“Durante a visita in loco ao país, em novembro de 2018, a CIDH observou, em particular, a existência de interseções entre violência, racismo e machismo, refletidas no aumento generalizado de homicídios de mulheres negras. Ademais, a comissão vê com preocupação a tolerância social que perdura diante dessa forma de violência, bem como a impunidade que continua caracterizando esses graves casos", diz.

Na nota, a organização, vinculada à Organização dos Estados Americanos (OEA), cita o fato de que o Brasil concentrou  40% dos feminicídios da América Latina, em 2017. "A impunidade que caracteriza os assassinatos de mulheres em razão de seu gênero transmite a mensagem de que essa violência é tolerada", diz a CIDH.

A presidenta da CIDH, Margarette May Macaulay, reconhece o valor da lei que tipifica o feminicídio no Brasil, ao mesmo tempo que entende ser essencial que as autoridades competentes não minimizem a gravidade das queixas prestadas pelas vítimas. “É inadmissível que mulheres com medidas protetivas sejam mortas, que não contem com espaços seguros", diz Margarette, que também é relatora da comissão sobre os Direitos das Mulheres.

COMEMORAR O QUE MESMO?


EM: http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2019-02/numero-de-assassinatos-de-mulheres-no-brasil-em-2019-preocupa-cidh

sexta-feira, 1 de março de 2019

Um exemplo de como as guerras e ditadores tem dois pesos e duas medidas.


Um exemplo de como as

 guerras e ditadores tem dois 

pesos e duas medidas.


Por Marcus Pereira


Lamentável como as pessoas usam as redes sociais com desinformações e mentiras, a grande maioria dos que agora enaltecem uma guerra e se preocupam com a "ajuda humanitária" à Venezuela, são os mesmos que vibraram com a expulsão de 1.200 venezuelanos por parte do governo brasileiro.

Estas mesmas pessoas pouco sabem ou nada sabem em relação ao numero de países com ditaduras ou em guerra pelo mundo. E que muito mais que a Venezuela precisam de ajuda humanitária.

Mais de dois terços da população mundial vive em regime de DITADURA ou AUTOCRACIA

Atualmente, 49 países no mundo vivem em regime ditatorial (**Ditadura ou *Autocracia) - Segundo levantamento da Freedom House ( ONG americana que monitora as democracias ao redor do mundo). Mas pelo alarde feito nos últimos tempos pela mídia nacional e os desinformados cheira rabo dos EUA (sem leitura), parece que só a Venezuela vive uma ditadura. Detalhe o voto lá não é obrigatório.

Em 2019 continuamos com pelo menos oito das maiores guerras e conflitos armados em curso (Síria, Afeganistão, Iraque, Somália, Nigéria, Israel/Palestina, Iêmen e Congo).

“Este é o destino dos xiitas que Nouri al-Maliki mandou combater
 os sunitas” ./ Fonte: AFP/Getty Images.


Pois é não são poucos os seres humanos que estão morrendo hoje, neste instante por conta de guerras (morre-se principalmente de fome nessas guerras) e as maiores das vitimas são crianças um exemplo é o Iêmen onde já morreram mais de 85 mil crianças nos últimos anos.


1 milhão de pessoas com suspeita de cólera no Iêmen

Onde está a ajuda humanitária tão propagada e falada por pessoas que se quer leem ou se informam do que acontecem ao seu redor.

Essas pessoas sabem porque EUA e seus LAMBE BOTAS não olham para as ditaduras africanas por exemplo? Não oferecem "ajuda humanitária?. Atualmente são 15 países com ditaduras ou autocracia no continente.


No continente africano não tem o petróleo que a Venezuela tem e que os americanos querem.
Sugiro aos, agora, doloridos cidadãos brasileiros, os mesmos que vibraram com a expulsão de 1.200 venezuelanos, poucos meses atrás, que deixem de serem babacas e vão ler, vão estudar, deem uma olhada aqui no nosso país e vejam que a fome esta novamente se instalando, hospitais mais que abandonados (fruto do golpe de 2016).

Quanto a nosso país precisamos ser realistas, ai sim veremos que se quer  conseguimos abastecer nossos postos de saúde com remédios, fechamos as farmácias que o PT criou em todo país para vender remédios mais baratos aos aposentados, expulsamos os cubanos do Mais Médicos, agora vem com demagogia de querer distribuir remédio aos venezuelanos.

Aos brasileiros a REFORMA PREVIDENCIÁRIA QUE VAI MATAR OS NOSSOS IDOSOS.

Posts e memes só serviu para eleger um ASNO QUE VAI ACABAR DE FODER A VIDA DO POVO BRASILEIRO.

VÃO ESTUDAR SEUS BABACAS!!!

*AUTOCRACIA - É um regime político em que as leis e decisões são baseadas nas convicções do governante. Na autocracia, o poder do líder é absoluto e ilimitado, e o governo acaba por ter suas políticas confundidas com as ações pessoais do autocrata, como uma personalização do poder.

**DITADURA - é um regime governamental no qual todos os poderes do Estado estão concentrados em um indivíduo, um grupo ou um partido. O ditador não admite oposição a seus atos e ideias, e tem grande parte do poder de decisão. É um regime antidemocrático no qual não existe a participação da população.


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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2019

SONHAR

SONHAR




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Direitos trabalhistas na mira do capital - Portal Vermelho

Direitos trabalhistas na mira do capital

Por Elisângela Volpe*




Os direitos trabalhistas sempre foram alvo de ataques de diversos setores da sociedade. No último período isso foi intensificado, concretizando diversos retrocessos a classe trabalhadora, resultando em cenário cada vez mais precário.

No final do governo Temer os trabalhadores sofreram um grande ataque com a (des)reforma trabalhista. Uma legislação alterada sem qualquer debate com a sociedade, visando enfraquecer o elo mais frágil nas relações de emprego. Além de flexibilizações e abusos que só beneficiam a classe empresária a reforma também vem cumprindo um papel de enfraquecer o principal meio de defesa do trabalhador, que são os sindicatos de classe.

Outro resultado da reforma foi a diminuição de ações trabalhistas. Embora tenha sido noticiada como algo positivo pela grande mídia é necessário ver esse resultado com cautela. É um equívoco permitir que por insegurança financeira, brasileiros e brasileiras, lesados, deixem de pleitear seus direitos.

Com a eleição de Bolsonaro os trabalhadores sofreram mais ataques, já nos primeiros dias o presidente decreta o fim do ministério do trabalho. A extinção divulgada como um meio de enxugar o orçamento público na verdade é uma decisão estratégia, onde fortalece ainda mais o setor empresário e enfraquece as fiscalizações nas relações de emprego.

Posterior a isso, em entrevista ao SBT o novo presidente afirma que o seu governo estuda acabar com a justiça do trabalho, sob a alegação de ser algo exclusivo do Brasil, além de dizer que há um excesso de cuidado ao trabalhador.

Uma afirmação como essa demonstra a falta de conhecimento de Bolsonaro sobre o tema. Há tribunais responsáveis pelas relações de emprego em muitos países, destaco o da Alemanha que possui uma avançada legislação trabalhista, além de uma estrutura próxima a que aplicamos no Brasil.

Quanto ao chamado excesso de proteção ao trabalhador esta é uma visão de quem pouco compreende as relações de trabalho. Quando são ditas afirmações do tipo, é importante lembrar que estas relações são constituídas por um lado mais forte e um mais frágil, e, por consequência, é importante que olhemos os diferentes de maneira diferente para assim garantir a justiça efetiva.

Em dados recentes, disponibilizados pelo Conselho Nacional de Justiça, é apresentado o ranking dos motivos das ações trabalhistas no ano de 2018. A primeira colocação vem de situações decorrentes a Verbas Rescisórias, sendo mais de 5 milhões de ações neste tema.

Um país que possui mais de 5 milhões de pessoas com problemas para receber sua rescisão contratual diz muito sobre como a relação empregador/empregado funciona. Os outros assuntos mais atendidos são: dano moral, remuneração salarial e verbas indenizatórias, rescisão de trabalho/seguro desemprego.

Quando um cidadão nessa situação ingressa na justiça ele pleiteia não só os seus direitos, mas também a sua sobrevivência. A remuneração tem fim alimentar, é com ele que brasileiros e brasileiras sustentam suas famílias no Brasil, não é algo que possa esperar por muito tempo por uma solução.

Nesse cenário não podemos ter uma justiça que não seja especializada, ter membros do judiciário que consigam analisar os casos com a complexidade que eles possuem. Nos concursos públicos para a magistratura da justiça comum sequer é cobrado legislação trabalhista, como esses juízes absorveriam tal demanda se não se prepararam para isso?

É importante destacar que todo o discurso pautado em economia ao erário público para esse desmonte não condiz com a realidade, a justiça do trabalho é o seguimento mais célere do nosso judiciário, além do fato da grande arrecadação de impostos através das resoluções dos litígios.

Desde a sua criação a justiça do trabalho sofre ataques, é importante ficarmos alerta. Diversos setores tentam extinguir esse braço do nosso ordenamento jurídico, essas tentativas tem viés totalmente ideológico, onde se quer manter um sistema com trabalhadores e trabalhadoras cada vez mais desprotegidos, abrindo caminho para fortalecer e proteger mais capital.

Não iremos superar a crise que vivemos retirando os direitos da classe trabalhadora, ao contrário, isso só irá precarizar estas relações, aprofundando as desigualdades sociais e piorando a qualidade de vida da população em geral.





*Elisângela Volpe é advogada e diretora do Sindicato dos Advogados do Estado de São Paulo



quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

REFORMA PREVIDENCIÁRIA - TALKEY?


REFORMA PREVIDENCIÁRIA - TALKEY?

"...idade mínima de 65 anos para se aposentar é uma falta de humanidade !!!" 

(Jair Bolsonaro)

 

Por Marcus Pereira



Como explicar o Brasil?

Somos um pais escravagista!  Nossa economia teve como base de sustentação a monocultura da cana de açúcar alavancada pela exploração do povo africano escravizado e como tudo leva a crer, estamos retrocedendo no tempo no que tange a escravidão, agora queremos escravizar a  população trabalhadora. Alguém duvida?



Primeiro somos obrigados a trabalhar 6 meses por ano só para  pagar os impostos que estão embutidos em tudo que possamos imaginar; Temos que fazer malabarismos para sobreviver com  um salário que não cobre nem os direitos básicos (EDUCAÇÃO, MORADIA, SAÚDE e LAZER), trabalhamos (os que vivem de salário mínimo - a grande maioria) na verdade para manter as regalias dos magnatas dos três poderes (JUDICIÁRIO, LEGISLATIVO E EXECUTIVO) e com a propagada reforma da previdência seremos uma nação de trabalhadores sem direitos e de velhos indigentes.

Como explicar essa obsessão por uma REFORMA PREVIDENCIÁRIA (Temer e agora o Bolsonaro), que tem como principal motivação esconder o rombo das contas públicas pela corrupção e má gestão?.

Como se falar em REFORMA quando esta não se compromete a mexer com os grandes privilegiados? Os mega empresários sonegadores, os políticos picaretas (uma boa parte), as forças armadas e os "deuses" do judiciário.  Estes sim, são os principais responsáveis pelo rombo da  previdência ( se é que existe rombo). Manter as regalias desse grupo ficou insustentável com a população cada vez mais envelhecida.


Por que  antes de falarmos em REFORMA PREVIDENCIÁRIA não cobramos  as dividas dos bancos, grandes empresas, clubes de futebol e dos ruralistas que estão devendo mais de 1 trilhão de reais a essa mesma previdência que todos insistem em dizer que é deficitária? Na realidade quando se trata dessas dividas o discurso é anistiá-los e jogarem a conta para o cidadão trabalhador brasileiro.

Auditores da RF como Maria Lúcia Fattorelli, Denise  Gentil e Paulo Paim, da CPI da previdência, afirmam com toda certeza que a Previdência não está em crise. Também afirmam que o mecanismo do Sistema Previdenciário é auto- sustentável e que a CRISE DA PREVIDÊNCIA É FALÁCIA DO GOVERNO e daqueles que querem transformar O POVO BRASILEIRO EM ESCRAVOS.

Essa é a impressão que fica de verdade. Eles estão sentindo prazer com a oportunidade de ferrar o povo.  Estamos sendo escravizados sim.

Só os alienados e mal informados  acreditam nessa falácia que a reforma da  previdência é para o bem do país, se nossos legisladores estivessem mesmos preocupados com o futuro, iniciariam com as reformas POLÍTICA e TRIBUTÁRIA, mas não estão, eles querem mesmos e garantir as regalias dos 3  poderes.

 Quanto economizaríamos para os cofres públicos se promovêssemos uma ampla  REFORMA POLÍTICA?
Se  diminuíssemos o número de assessores?
Se diminuíssemos o número de  membros do legislativo e acabássemos de vez com os privilégios  dos políticos?
Se corrigíssemos as disparidades do judiciário (benefícios).

Certamente a UNIÃO não precisaria meter a mão no  dinheiro da PREVIDÊNCIA para o equilíbrio fiscal.... Mas não  vai ocorrer NUNCA, o próprio "ASNO" já afirmou que não abre mão  das benesses dos cargos públicos (logo ele que se aposentou aos 33 anos pelo Exército e com serviços imprestáveis pelo Legislativo também já deu entrada em sua  aposentadoria, seus ganhos poderão chegar a R$ 70.000,00).

Mas nada disso importa. O que vale é lutar contra o  marxismo cultural, transferir embaixada, escola sem partido  e que nossa bandeira nunca seja vermelha, (talkey?).

Que façamos arminhas com a mão (os sem cérebros  não terão se quer como comprar a tão sonhada arma prometida) e morram trabalhando, afinal se não for assim como  nossos queridos políticos irão manter seus luxos?

O trabalhador brasileiro vai baixar a cabeça e aceitar serem cada vez mais  explorado?

Trabalhar até morrer, única e exclusivamente para sustentarmos esse sistema políticos nefasto, onde meia dúzia de canalhas vive legislando em causa própria?

Vamos aceitar e relaxar, que doí  menos, trabalhar até morrer sem ao  menos reclamar, porque ele é o Mito?



Sinceramente, nem a Psicologia explica a passividade do povo brasileiro que é  explorado há séculos e não REAGE, o nome disso é desilusão! Precisamos sair da gaiola e dessa prisão, a porta  está aberta! que comecem os panelaços!

Deveríamos mesmo, em nome do bem comum,  exigirmos que primeiramente se faça  a REFORMA POLÍTICA e a REFORMA TRIBUTÁRIA, bem como  EXIGIRMOS O FIM DO FORO PRIVILEGIADO, antes de qualquer reforma, ai  conheceríamos quem realmente está bem intencionado.

Nossos POLÍTICOS são GRANDES EMPRESÁRIOS, e as REFORMAS desejadas servirão como MEIOS de LUCRO PESSOAL não duvidem disso!

Vamos para as ruas, esqueçam essas história de direita e  esquerda, agora se faz necessário pensarmos  no que é melhor para o povo brasileiro. Vamos nos  mexer!!!




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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

"...estive preso e foste me visitar..." Eric Jóia

"...estive preso e foste me visitar..."



Por Eric Jóia




Essa fala não é minha, é do Cristo. Registrada por seus  biógrafos e está me fazendo pensar faz mais de um ano.

Ele explica que ao visitar o encarcerado, os discípulos  estariam visitando ao próprio Cristo.
Pois bem. Penso que, salvo injustiças e canalhices, ninguém  é preso por fazer o bem. Consegue imaginar um adolescente  sendo preso porque ganhou uma olimpíada de matemática, ou um  empresário porque fez uma doação para um asilo? Via de  regra, presos são os que praticaram alguma conduta que é tão  inaceitável pela sociedade que a mesma diz: essa pessoa não  pode mais conviver com a coletividade.

O Cristo disse que seria reconhecido por seus discípulos no  rosto de um criminoso, não dos benfeitores.

Olhando o raso discurso dos cristãos modernos que fazem coro  com a lei do abate livre fico a pensar o que diriam esses  "pequenos cristos" se Jesus nascesse em nossa época e  pregasse a mesma mensagem.

Na minha leitura, a mensagem de Jesus foi: Vocês me  reconhecerão quando conseguirem mover o coração na direção  de quem não merece pois é essa a essência da graça de Deus.  A graça é justamente pra quem não merece, do contrário,  seria apenas a mais óbvia justiça.


A revelação do Cristo é, sobretudo, relacional. Quando o  movimento do coração se direciona para o caminho,  sofrimento, angústia do outro... ali está o Cristo. No  toque, no contato, na empatia, na capacidade de se doar, se  envolver, se condoer... Eis o Cristo. No descolamento do  mórbido egoísmo, na capacidade de se indignar com a  injustiça... eis o Cristo. No impulso da partilha, na  consciência de que abundância não é ter demais mas que  ninguém tenha de menos... eis o Cristo. Na compreensão das  diferenças, no acolhimento dos desiguais, no respeito às  individualidades... eis o Cristo.

Pelo menos o meu Cristo se encontra dessa forma, não na  vacuidade do discurso puritano e moralista que quer regrar  comportamentos sem mudar a natureza como se dormir dentro de  uma garagem transformasse alguém em carro.

Assim como Jesus não "desencarcerou" o bandido, nem tampouco  tirou da cruz o outro condenado, não há qualquer apologia a  que o indivíduo não tenha que pagar pelos seus crimes  perante a sociedade. Minha questão é: como "matar" é tão  simples para os cristãos de hoje.




A descartabilidade do ser humano anexada nessa cartilha dos  cristãos de hoje me deixa mesmo perplexo e no Rio de Janeiro  a coisa anda a passos largos para mortes cada vez mais  numerosas. Vai faltar fuzil pra ser "encontrado" nas mãos de  gente morta (a maioria esmagadora negra) nas favelas do RJ.

Sou capaz de admitir que numa situação em que um policial  esteja num confronto com um bandido armado que ele tenha que  atirar e que não haja, na maioria esmagadora dos casos,  tempo hábil para se atirar no pé, por exemplo. E que para se  defender ou para defender outros inocentes ele tenha que  atirar pra matar maaaaasssss o que me assusta é ver como  isso é banal, nem dói. Desconfio até que muitos nutram até  certa alegria.

Ainda acredito que bandido bom é bandido preso, classificado  de acordo com o tipo de crime que cometeu, pagando de forma  justa e proporcional por seus erros,numa cela que respeite  as condições mínimas de dignidade humana, ensinado sobre a  possibilidade de mudar de vida, com acesso a estudo e  profissionalizado para ser devolvido ao convívio social  quando pronto. Dará certo com todos? óbvio que não mas que a  gente salvaria uma fila de gente... aahhhhh salvaria.

Eu sei que muitos não concordam mas isso dura apenas até que  um filho ou parente, por deslize, se envolva com o lado  errado da vida e seja preso. Aí qualquer bandido vira "só um  garoto que cometeu um deslize mas ele não é disso".