quarta-feira, 24 de julho de 2019

Quase dois terços da força de trabalho global estão na economia informal, diz estudo da ONU

Quase dois terços da força de trabalho 

global estão na economia informal, diz 

estudo da ONU



Publicado: 13 Fevereiro, 2019 - 15h23 | Última modificação: 13 Fevereiro, 2019 - 16h10

Mais de 61% da população empregada no mundo — 2 bilhões de pessoas — está na economia informal, segundo estudo da Organização Internacional do Trabalho (OIT) divulgado na segunda-feira (30), enfatizando que a transição para a economia formal é essencial para garantir proteção social e condições de trabalho decente.


Bici-táxis no bairro antigo de Deli, Índia. De acordo com um novo relatório da OIT,
cerca de 93% do emprego informal no mundo está em países emergentes
 e em desenvolvimento. Foto: OIT/Vijay Kutty

"O principal problema do mercado de trabalho no mundo é o emprego de má qualidade, aponta a Organização Internacional do Trabalho (OIT). Milhões de pessoas estão sendo obrigadas a aceitar condições precárias de trabalho para conseguir conquistar alguma renda". (CUT)

"Um relatório divulgado nesta quarta-feira 13/02/2019  pela OIT, com dados de fevereiro/maio de 2018, mostra que 61% das pessoas que compõem a força de trabalho mundial atuam de maneira informal. Segundo a pesquisa, são dois bilhões de pessoas trabalhando na informalidade do total de 3,3 bilhões empregadas em todo o mundo". (CUT)


“A alta incidência de informalidade em todas as suas formas têm múltiplas consequências adversas para trabalhadores, empresas e sociedades, e é um importante desafio para a conquista do trabalho decente para todos”, disse Rafael Diez de Medina, diretor do Departamento de Estatísticas da OIT.

As conclusões constam no mais novo relatório da OIT, “Mulheres e homens na economia informal: uma foto estatística“. O estudo também fornece estimativas comparáveis sobre o tamanho da economia informal e um perfil estatístico do setor, usando critérios de mais de 100 países.

“Medir essa dimensão importante, agora incluída nos indicadores dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), pode ser visto como um passo excelente rumo à ação, particularmente graças a dados mais comparáveis dos países”, disse Medina.

A distribuição geográfica do emprego no setor informal mostra um cenário impressionante.

Na África, 85,8% do emprego é informal. A proporção é de 68,2% na Ásia e no Pacífico, de 68,6% nos Estados Árabes, de 40% nas Américas, e pouco acima de 25% na Europa e na Ásia Central.

No Brasil, o índice de informalidade no emprego total é de 46%, sendo maior entre os homens (37%), do que entre as mulheres (21,5%) no setor informal.


De maneira geral, 93% do emprego informal do mundo está nos países emergentes e em desenvolvimento. Globalmente, o relatório também concluiu que o emprego informal é mais frequente entre homens (63%) do que entre mulheres (52,1%).

“Dos 2 bilhões de trabalhadores informais do mundo, pouco mais de 740 milhões são mulheres”, disse a OIT, lembrando que elas estão mais presentes nos mercados informais em países de baixa e média renda, onde estão em situação de maior vulnerabilidade.

Fatores que afetam o nível de informalidade


A educação é o principal fator a afetar o nível de informalidade, disse o estudo, notando que quanto maior a escolaridade, menor o nível de informalidade.

“Pessoas que concluíram a educação secundária e superior têm menos chance de estar no mercado informal na comparação com trabalhadores que não têm escolaridade ou só completaram a educação primária”, disse a OIT.

Além disso, pessoas vivendo em áreas rurais têm duas vezes mais chances de estar no mercado informal na comparação com os trabalhadores de áreas urbanas, acrescentou o estudo.

De acordo com Florence Bonnet, um dos autores do relatório, os dados sobre essas questões são cruciais para a elaboração de políticas públicas efetivas.


“Para centenas de milhões de trabalhadores, a informalidade significa falta de proteção social, direitos no trabalho e condições de trabalho decente, e para as empresas significa baixa produtividade e falta de acesso a financiamento”, disse.


EM:https://nacoesunidas.org/quase-dois-tercos-da-forca-de-trabalho-global-estao-na-economia-informal-estudo-da-onu/



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sábado, 20 de julho de 2019

QUE PAÍS QUEREMOS PARA O FUTURO? - Marcus Pereira

QUE PAÍS QUEREMOS PARA O FUTURO?

Por Marcus Pereira 

  

Essa pergunta ainda ecoa no ar. Mas outra pergunta também precisa ser feita: qual a serventia daquela lavagem cerebral que a GLOBO fazia todos os dias antes da eleição em seus jornais diários?

 



Serviu para esclarecer e buscar o enfrentamento dos problemas sociais, políticos e ecológicos do Pais? Quais eram as verdadeiras intenções por trás de tanta parafernália?

As respostas dos entrevistados (população), que ouvíamos como um mantra, compostos nos porões do nosso telejornalismos, tinham quase as mesmas palavras, os mesmos sentidos:

"Queremos uma sociedade justa e igualitária", "Que possamos ter direito à saúde, a educação, a alimentação e a segurança". "Que nossos mares e rios sejam respeitados". "Que os políticos cumpram com suas promessas". "Corruptos punidos".

"Queremos um país livre da violência". "Queremos um país sem divisão de classe social". "Queremos um país sem preconceito de cor, gênero, cultura ou religião".

O que estamos vendo de real, além dessa balbúrdia que se prolifera na nação brasileira? Essa é uma análise que enquanto cidadãos temos de fazer, essa é uma preocupação constante, temos o dever de nos preocuparmos, com o principal propósito: o de impedirmos que a situação se agrave ao ponto de perdermos a esperança de sermos uma nação de verdade, uma nação para nossos filhos e netos.

Se não abrirmos os olhos, o Brasil só não deixará de existir enquanto país para esses canalhas que vivem em função do Estado, porém, para aqueles que vivem além das fronteiras das grandes cidades, já não existe mais nem a noção do que é ser cidadão brasileiro, estamos deixando de ser uma nação de verdade, para sermos apenas um amontoado de gente sem rumo e sem direção.

Hoje o que precisamos urgentemente, é implantar uma POLÍTICA DE GOVERNO que tenha como principal objetivo a diminuição das desigualdades sociais. É inadmissível que sejamos um dos piores países em distribuição de renda, o que só se agrava.

Em quantos países a diferença entre ricos e pobres É tão gritante quanto em nosso país?  "ISSO É UMA VERGONHA"!

Moradia, terra para quem precisa, emprego, diminuição da violência. Entra governo e sai governo e o que realmente tem sido feito de diferente? Precisamos também dessa análise.

Precisamos de políticas de distribuição de renda, precisamos de uma educação de qualidade, sem essa de escola sem partido, isso é hipocrisia, de quem não tem o que mostrar de concreto, isso é atestado de incompetência de quem só pensa em dividir o país em dois lados. Foi para isso que elegemos (eu não) um cara que se propunha a ser diferente?


A verdade é que, independente de quem esteja mandando (se apossando), quem perde é o povo.

Não podemos mais nos enganarmos, toda briga pelo poder não tem, infelizmente, o povo como alvo, mas sim as benesses que esse poder trás. Para o povo tem é pau no ovo, o resto é manipulação e farsa.

As pessoas (os eleitores) se digladiam, enquanto eles os poderosos batem palma. É o famoso: os cães ladram e a caravana passa (os babacas ladram e a burguesia lambe os beiços) uma grande ópera bufa que se instalou no país desde 22 de abril de 1500.

Temos em nossas mãos uma grande oportunidade diz o Sociólogo Jessé Souza: “É a oportunidade não só da classe média mas de toda a sociedade brasileira aceitar esse fardo e se autocriticar porque essa farsa está sendo desmontada”.




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quinta-feira, 18 de julho de 2019

18 de julho: aniversário de Mandela e a resistência negra e popular - Rosa Maria

18 de julho: aniversário de Mandela e a resistência negra e popular

Caso vivo, Mandela completaria 101 anos; líder representa a luta de todo o povo negro


Por Rosa Maria* 18 de Julho de 2019 às 10:09

 

Símbolo de luta do povo negro, Mandela resistiu a 27 anos de prisão - Créditos: Keith Bernstein

O racismo é estruturante na sociedade capitalista e patriarcal e, no caso brasileiro, durante o processo histórico de construção da nação, o povo negro sempre esteve às margens da sociedade. Na África do Sul, o apartheid foi a forma encontrada para excluir a maioria da população e destiná-las a condições sub-humanas de vida em prol do desenvolvimento da economia capitalista.

Apartheid significa “separação” em africâner, língua falada na África do Sul. O apartheid foi um sistema de segregação racial instituído na África do Sul em 1948 pelas elites brancas que controlavam o país e sustentava-se no mito da superioridade racial europeia. Baseando-se na crença de que os brancos europeus eram superiores aos negros e outras etnias, os brancos acreditavam que deveriam viver separados. Os não-brancos eram proibidos de frequentar os mesmos lugares que os brancos, de ter a posse de terras, de circular livremente pelo território e, é claro, de participar das decisões políticas do país.

A partir do início do apartheid, o compro- metimento de Mandela ao movimento pela liberdade se intensificou. A sua atuação logo chamou a atenção do governo, que o incluiu na lista de líderes banidos. O banimento e a perseguição do governo levaram Mandela a anos de trabalho na clandestinidade. Mandela passou 27 anos de sua vida preso. Mesmo de dentro da prisão conseguiu manter a liderança do seu povo pela luta contra o sistema racista.

No Brasil, também é a população negra quem mais sente os retrocessos impostos em função do racismo estrutural. Os cortes e congelamento de investimentos públicos em educação e saúde, a destruição da política de aumento real do salário mínimo, o aumento do desemprego e essa precarização das relações de trabalho, o aumento da exploração dos bens naturais, entre outras medidas, justificadas como saídas para crise, impactam diretamente no aumento da desi- gualdade racial e social.

É preciso considerar a necessidade de compreensão de que nossa história, desconhecida pela maior parte da população, foi semeada de episódios sangrentos, brutais, mas também de muita resistência no enfrentamento à exploração e opressão. Assim como o reconhecimento dessa identidade na construção de uma plataforma democrática e popular.


*Rosa Maria é educadora do campo e militante do MST

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sexta-feira, 12 de julho de 2019

Bolsonarismo: uma mutação social com o mais baixo grau de inteligência e desmedido mau caratismo - Dino Barsa

Bolsonarismo: uma mutação social com o mais baixo grau de inteligência e desmedido mau caratismo


Por Dino Barsa

Professor de História, Fabiano da Costa define “Pessoas de Bem“, o termo sobre o qual está fundamentada toda a falsa ideologia bolsonarista, que revelou os mutantes de nossa sociedade desde os meses que precederam a eleição de seu ‘mito’. LEIA:



PESSOAS DE BEM

“A gente já percebeu que não adiantou o vazamento dos diálogos entre Sergio Moro e Deltan Dallagnol. Como não adiantou nada quando pegaram o Dallagnol comprando apartamentos do “Minha Casa Minha vida” para especulação imobiliária.

A turma dos Bolsomitos entrou defendendo o Promotor e o defendeu mesmo quando ele, ruborizado, decidiu devolver os apartamentos. Não adiantou nem mesmo os números do IBGE: O desemprego aumentou no Governo Bolsonaro e chegamos à marca, recorde, de 43 milhões de pessoas sem renda. No mesmo dia em que o IBGE publicou este alarmante dado, o que eu mais vi foi gente dizendo “Bolsonaro está arrumando o país e o IBGE está cheio de comunistas“.

E por que não adiantou?

 


Estamos lidando com uma mutação social, construída entre a Biologia e a Sociologia, que mistura o mais baixo grau de inteligência com um nível desmedido de mau caratismo. Gente que afirma categoricamente que juiz (o que realiza julgamento) pode ter lado, pode sentar frente às partes já com a sentença na cabeça, por encomenda, não só não entende o que é justiça, mas também não tem limites para alcançar o que deseja.

Sua confusão entre Justiça e Revanche é natural, por que para ela, certo é o que lhe convém.

Não sei se estou sendo bem claro, mas estou dizendo que estamos lidando com pessoas sem limite ético (o que é pior que estar sem limitação moral).

Existe gente assim no PT? Existe. Existe também no PSOL, existe no PCdoB, no PCB, nas igrejas e clubes de futebol, e em todos os cantos, mas foi e é em Bolsonaro, Moro, PSL e seus compadres, que eles melhor se encontram.

Por quê?


Por que a Extrema Direita é constituída justamente pela falta de limites e o descompromisso com o respeito e os Direitos Humanos. A Extrema Direita se construiu historicamente nas bases do frenesi, do fanatismo e no horror das Massas que se repetiam nos séculos anteriores.

As chamadas “Pessoas de Bem“, que assim se auto-intitulam, reservam a si mesmas o alto posto da mais alta correção. E para fazer cumprir esta suposta correção, recorrem à interpretações doentias: são contra o estupro, mas vibram quando sabem que o acusado de estupro será violentado em uma cadeia suja. São contra a violência, mas querem portar armas para aumentar o nível de violência e matar quando acharem necessário.

Assim, são também contra a violência no trânsito, mas acham que crianças devem andar desprotegidas no carro.

Para quem se acha “pessoa de bem“, não existe racionalidade e julgamento ético: Existe sim a sua moral, que sempre lhe convém no momento certo. Pessoas de bem são bedéis e juízes ao mesmo tempo, mas nunca serão réus. Na sua cabeça maluca, deus opera por todo o tempo, mas somente pelo bem delas.

Estou desenhando este quadro medonho, apavorante, por que além de artista, sou professor de História na Rede pública e lecionando, eu tenho a capacidade de compreender como esta gente perambula pelos mais tenebrosos períodos: linchando judeus no Período da Peste Negra (1342); empalando muçulmanos na Cruzadas no Século 13; realizando os Pogrons do Czarismo no Século 19; defendendo o Darwinismo Social e deixando os desempregados morrerem de fome durante a Segunda Revolução Industrial, também no Século 19…

É só imaginar aquela histeria coletiva, quando falando em nome de Cristo, esta mesma gente, amontoada, vibrava com uma suposta bruxa tendo sua língua arrancada em praça pública.

Resumindo: Pessoas de bem defendem todo o mal necessário, por que na cabeça delas, o vale tudo é constante: As milícias de São Domingos; as Cruzadas; a Inquisição…

Nos próximos dias, o site The Intercept divulgará mais e mais conteúdo das entranhas da Operação Lava Jato. Gente como eu (que não é pessoa de bem), já sabe tudo o que se esconde nos muquifos destes diálogos.


 Desde que Sergio Moro começou a cortar cabeças em 2014 e apareceu sua biografia, ficou muito claro para quem este espetáculo seria oferecido: quem era platéia e quem seria enforcado.

Assim, não devemos esperar muito de reação popular, por que as pessoas de bem estão convictas de que aconteça o mal que acontecer, isto será sempre pelo bem delas. Tenhamos em mente o momento em que Joana Darc foi queimada pelos católicos ingleses em 1431: enquanto o cheiro de carne queimada, tal qual um churrasco, invadia a cidade, alguns voltavam sorridentes por que haviam feito o que era certo.

No futuro, quando lerem sobre o Brasil de hoje, sentirão o mesmo que tu sentisses ao ler isto: uma incompreensão total de como pode haver tanta crueldade.

Mas não nos assustemos: Pessoas de bem vem e vão na história, mas graças a Deus, não ficam sempre.”

Fabiano da Costa é professor de História

EM: https://urbsmagna.com/2019/06/27/professor-de-historia-fabiano-da-costa-define-pessoas-de-bem-o-termo-sobre-o-qual-esta-fundamentada-toda-a-falsa-ideologia-bolsonarista-que-revelou-os-mutantes-de-nossa-sociedade-desde-os-meses



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segunda-feira, 8 de julho de 2019

Jesus não amava a religião. Ele amava as pessoas - Luciano Cazz

Jesus não amava a religião. Ele amava as pessoas

Por Luciano Cazz • 19 de abril de 2018*



Jesus não espera que a gente sempre concorde com as pessoas. Assim como Ele fez, quer que nós as amemos, porque ódio não destrói males. O que cura o mundo é o amor.

“As palavras de Jesus: Amem uns aos outros assim como eu vos amei, não devem ser apenas luz para nós, mas uma chama que incendeia nossa alma.” – Madre Teresa de Calcutá


Por isso, quem realmente acredita nas palavras de Jesus e tem seus valores no coração, sabe que Ele jamais aprovaria os seguintes comportamentos: 

1. Destratar o ser humano

Jesus deixou claro em sua postura que devemos fazer o bem sem ver a quem. Amar o próximo como a si mesmo é o maior desafio da humanidade. Ser caridoso sem esperar nada em troca, como também reagir com silêncio à ofensa, são atitudes de almas nobres que verdadeiramente entendem a palavra de Jesus. Porque de nada adianta ajudar um mendigo com roupas velhas se viramos as costas aos nossos amigos e família.  O bom coração de Jesus abdicou de muito em troca de quase nada.

2. Desrespeito às outras religiões

Jesus deixou claro que mais importante do que ter uma religião é fazer o bem.  Não adianta nada ajoelhar-se diante do altar, se não somos capazes de respeitar o outro. Que serventia tem a prece, se dentro do nosso coração guardamos raiva contra quem possui outras crenças. Cada um tem sua forma de chegar até Deus, que significa amor, bondade, compreensão e perdão. Qualquer pessoa que age em desacordo com esses princípios trai qualquer religião e todos princípios de Deus.

3. Ferir em nome de um Deus

Jesus jamais se orgulharia de quem fere ou mata em nome da religião. Satisfação maior para Deus é ver uma pessoa fazer o bem em seu nome. Levar amor em Seu nome e mais do que palavras, agir em Seu nome. Se Jesus amava as pessoas, não há razão nenhuma para que os homens fomentem o ódio entre si. Nenhum terreno onde há qualquer semente do mal, pode se dizer sagrado.

4. Ódio à diferença

Jesus, que era filho de Deus, com sua alma divina, nunca teve preconceito e nem julgou seus semelhantes. Mesmo com os braços perfurados na cruz, ele pregou apenas amor e nunca o ódio. O perdão e nunca a vingança. A compreensão e nunca a retaliação. Enquanto nós discriminamos o outro por seu diferente estilo de vida, Jesus oferecia a outra face. O ódio ocupa em nossos corações um espaço que deveria ser de Deus. Aliás, um coração que realmente tem Jesus, nunca terá espaço para preconceitos.

5. Crer para ir para o céu

Quando Jesus diz “crês em mim e abrirás as portas do céu”, Ele não quer dizer que precisamos ter uma religião. Deus é amor, então precisamos crer nos bons sentimentos e fazer o bem para ter um lugar no seu reino dos céus. Porque mais de acordo com os preceitos de Jesus está aquele que não julga e não tem maldade no coração do que aquele religioso que é incapaz de ser solidário e tem a alma escura de cólera.

6. Crimes nas Igrejas

Diante de tudo que Jesus pregou é inadmissível que testemunhemos crimes dentro de qualquer Igreja. Sejam de qualquer natureza. Tais atentos já são gravíssimos no cotidiano das pessoas comuns, sendo praticados por aqueles que defendem as ideias divinas, têm uma expressão religiosa e uma missão sagrada, tornam-se hediondos. São inaceitáveis! E todos nós devemos lutar juntos contra eles.

Há muita gente mascarando sua maldade usando Deus, porque muito mais do que sermos religiosos e acreditarmos na palavra de Jesus, devemos trabalhar com ela através do nosso comportamento na condução da vida. Por mais que ninguém possa perceber nossos maus sentimentos, Deus sempre será capaz de ver o que habita nossa alma.
Por isso, antes de amar sua religião, ame as pessoas. Porque se alguém é incapaz de respeitar o próximo, não é religião que lhe falta, mas, sim, amor no coração.


Luciano Cazz é autor do livro "A tempestade depois do arco-íris".

*Em https://osegredo.com.br/jesus-nao-amava-a-religiao-ele-amava-as-pessoas/?fbclid=IwAR16IRftRIZoh6LOsvx8ZGfeIHG8ZdGyTNMioAAblx_a1USbWYMAxVj0Zrk


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SÉRGIO MORO E A PSICOSE PARANÓICA!!! - Mário Lima

SÉRGIO MORO E A PSICOSE PARANÓICA!!!

 Por Mário Lima*


Ministro Sérgio Moro, você é uma grande vergonha para o nosso país!!!

Que mau exemplo é você para os meus ex-alunos do Curso de Direito, que um dia decidiram seguir uma carreira
jurídica!!!

E agora, Ministro da Justiça, Sérgio Moro, como é que eu irei poder abordar nas disciplinas  Sociologia Jurídica, TGE (Teoria Geral do Estado), Ciências Políticas e Ética Jurídica, conteúdos como Estado Democrático de Direito, Imparcialidade do Juiz e Ética e Justiça, se o Senhor é um exemplo de negação de tudo isso???

Depois que o Senhor jogou no lixo a nossa constituição, pedra basilar e estruturante do Estado Democrático de Direito, Sérgio Moro, como continuar acreditando que o Sistema Jurídico e os seus operadores do Direito ainda serão capazes de promover justiça!!! Fica muito difícil, o senhor não acha???

Lembre-se que por sua causa, sem provas, inocentemente, o Ex Presidente LULA padece preso, injustamente, em uma cela fria da Polícia Federal na "Republiqueta" de Curitiba!!!

O Senhor tem agido como um ser perverso, Senhor Moro! O senhor representa um grande perigo para a  SOCIEDADE BRASILEIRA!!!

O Senhor, Sérgio Moro, não tem o mínimo de vocação para servir ao Serviço Público ocupando um cargo no aparelho do Estado, porque o senhor, como nos ensinou o Pai da Psicanálise, Sigmundo Freud, não passa de uma criança mimada, ainda instalada no Narcisismo Infantil  dos primórdios de sua infância. Por isso mesmo não sabe o que é Alteridade e não reconhece a existência do outro e nem dos grandes outros, no dizer LACANIANO!!!

Sérgio Moro, em seus atos você deixa transparecer indício de quem pensa que é Deus, sintoma próprio de um quadro de PSICOSE PARANOICA, transtorno psíquico do qual também padeceu um  célebre Juiz alemão chamado Daniel Paul Schreber.

Esse Magistrado durante suas alucinações e delírios acreditava ser esposa do Pai Celestial e dele estava grávido, esperando uma criança que viria salvar o mundo.

Como o Senhor tem apresentado traços semelhantes de comportamento, sugerimos que procure com URGÊNCIA tratamento em SAÚDE MENTAL, porque o  O POVO BRASILEIRO já não aguenta mais ser vítima de seus DEVANEIOS!!!

O Divã Psicanalítico aguarda o Senhor, Ministro da "Justiça" Sérgio Moro!!!

#LulaLivre




*Mário Lima - foi professor do Curso de Direito da Universidade Salgado de Oliveira - UNIVERSO, das disciplinas Sociologia Jurídica, Ciências Políticas, TGE - Teoria Geral do Estado, Antropologia Jurídica, Metodologia da Pesquisa Aplicada ao Direito e, Ética Jurídica, durante um período de quase oito anos. Atualmente é docente de Sociologia, no IFPE - Campus Recife


quarta-feira, 3 de julho de 2019

NOTA DE REPÚDIO E VERGONHA

NOTA DE REPÚDIO E VERGONHA


Por Eric Jóia


Não há qualquer problema em optar por uma corrente ideológica ou outra, você pode ser republicano ou democrata, de direita ou de esquerda. Pode acreditar no livre comércio ou entender que o Estado é necessário para superar desigualdades... tudo isso é compreensível, saudável é a beleza da democracia, a convivência harmônica com a diversidade.


Mas não há qualquer possibilidade, para quem se pretende ser humano, de reverenciar com honras alguém que participou de um dos piores espetáculos de horror e barbárie da história da humanidade: O HOLOCAUSTO.


Sob nenhum ponto de vista isso se justifica. O exército brasileiro cospe na tradição de seu povo, cujo voto conduzido pelo diplomata brasileiro Oswaldo Aranha em 1947 levou à criação do Estado de Israel (por isso o Brasil é quem faz o discurso de abertura da assembleia geral da ONU).

Sob o silêncio e anuência do Presidente da República o Brasil tem a coragem de cometer esse acinte à humanidade.

“Eu estive frente a frente com a morte muitas vezes. Numa delas, um oficial apontou uma arma para mim e minha reação foi mostrar indiferença, pois estava desnutrida, pesando cerca de 30 quilos e ainda com muitas dúvidas sobre tudo o que acontecia”
Nanete Blitz Konig


“Todos aqui sofremos coisas que a mente humana não pode imaginar. Debaixo de um jardim, há um porão com dois recintos infinitamente grandes: um deles é usado para tirar as roupas. O outro é uma câmara da morte. As pessoas entram nuas e, quando o espaço está cheio com cerca de três mil pessoas, ele é fechado, e todos são asfixiados com gás.”
Marcel Nadjari


"Um dos piores momentos em Auschwitz eram as seleções, quem iria para a câmara de gás, quem ficaria e retornaria a todo o sofrimento nos pavilhões. Tudo se tornava irrelevante ao som de um apito e aos gritos que nos paralisavam: ‘Todas as judias para fora!’ ou ‘Judias, não se dispersem após a chamada geral!’. Em momentos assim, nós imediatamente esquecíamos a fome que torcia nossas entranhas. O frio, as horas que passávamos ajoelhadas na lama, com tijolos nas mãos, na chuva ou na neve… O que interessava exclusivamente era a espera do veredicto – o movimento da mão de um de nossos ‘mestres alemães’: para a esquerda, a morte; para a direita, a vida, ou mais sofrimento no campo."


Pastores evangélicos que apoiaram e fizeram campanha pra esse governo (inclusive a própria FIERJ), que ignoraram o fato de que sua voz tem grande influência sobre seus ouvintes e que em razão disso deveriam ser muito mais cautelosos, vocês todos tem parte nessa tragédia. E a menos que, publicamente, vocês tenham a coragem de se manifestar em repúdio suas mãos também estão sujas desse sangue. Sugiro que retirem as imagens que se referem a Israel de seus templos, removam Menorás, réplicas de arca, não mencionem mais Jerusalém em seus cânticos e muito menos tentem ensinar o Salmo 122.6: Orai pela paz de Jerusalém, prosperarão aqueles que te amam.

Jamais senti tanta vergonha da igreja. Se calar ante a uma homenagem ao holocausto? A história, nem o Diário de Anne Frank, perdoarão isso. JAMAIS

MAIS DE 20 MILHÕES DE MORTOS NO HOLOCAUSTO, VOCÊS INSULTAM A MEMÓRIA DE MAIS DE 20 MILHÕES DE PESSOAS.

VERGONHA!!!


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segunda-feira, 1 de julho de 2019

Parada do Orgulho Gado! - Marcus Pereira

Parada do Orgulho Gado !

Por Marcus Pereira

30/06/2019 - Dia em que a burguesia, aquela que cheira pó e que grita "bandido bom é bandido morto", foi as ruas se manifestar.  Essas pessoas, em sua grande maioria,  são as mesmas, que  no submundo das grandes cidades, financiam ou fazem parte do crime organizado. Nessa manifestação via-se também, a presença daqueles que estão destruindo a nossa Previdência Social, os sonegadores. 
Aqueles que foram as ruas nesse dia 30 de junho, são os mesmos que nos matam por racismo, homofobia, feminicídio e alimentam, de forma indiscriminada, toda forma de preconceito e andam livremente sob a proteção do Estado.

Nessa manifestação (ou seria marcha da farinha?) estavam presentes o que existe de pior da sociedade brasileira, estavam presentes, com certeza, aqueles que aparelham o Estado nefasto a décadas, entra governo e sai governo, essas figuras, que se dizem defensoras da moral e dos bons costumes, continuam entrelaçadas ao poder, e nunca estiveram ou estão dispostas a abrirem mão da proteção do Estado ou das benesses do erário publico e em nenhum momento estiveram ou estão  preocupados em defender o país ou a sua população.


Foram esses pseudos defensores da moral e bons costumes, que saíram as ruas (Marcha da farinha), para defender o indefensável, ou seja, a destruição dos direitos trabalhistas, a terceirização que só precarizou a relação empregado/patrão, defender a Reforma da Previdência, que entre outras coisas estabelece um benefício de R$400,00 para idosos de 60 anos e a idade mínima para aposentadoria de 62 anos para mulheres e 65 anos para homens.

Foi essa elite retrógrada que esteve nas ruas, defendendo um bandido que se travestia de juiz, para cometer delitos, acobertado por tantos outros pilantras, os mesmos que recebem auxilio moradia (alguns até 2), auxilio escola, auxilio paletó, auxilio educação para os filhos de até 21 anos, sem falar dos seus altos salários (os verdadeiros marajás). Esta gente se enraizou nos 3 poderes - Judiciário, Executivo e legislativo - seja em nível Municipal, Estadual ou federal.


A luta contra a corrupção está sendo e sempre foi  usada como pano de fundo para garantias de  privilégios, na verdade essa luta nunca passou de uma luta por manutenção dessas regalias institucionais, seja da classe política, do judiciário ou da elite brasileira, que estão intrinsecamente relacionadas.

Falharemos se acreditarmos que essa manada ("gados"), estava representando os trabalhadores assalariados, aqueles que trabalham de segunda a domingo e recebem salário mínimo.


Lá estava essa burguesa hipócrita e escravocrata (herdeira da Casa - Grande) que traz no sangue o ranço, o preconceito enraizado e o revanchismo. Aqueles que querem manter sobre o "cabresto e o reio" a grande maioria do povo brasileiro (os herdeiros da senzala). Lamentável!


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