NOTA DE REPÚDIO E VERGONHA
Por Eric Jóia
Não há qualquer problema em optar por uma corrente ideológica ou outra, você pode ser republicano ou democrata, de direita ou de esquerda. Pode acreditar no livre comércio ou entender que o Estado é necessário para superar desigualdades... tudo isso é compreensível, saudável é a beleza da democracia, a convivência harmônica com a diversidade.
Mas não há qualquer possibilidade, para quem se pretende ser humano, de reverenciar com honras alguém que participou de um dos piores espetáculos de horror e barbárie da história da humanidade: O HOLOCAUSTO.
Sob nenhum ponto de vista isso se justifica. O exército brasileiro cospe na tradição de seu povo, cujo voto conduzido pelo diplomata brasileiro Oswaldo Aranha em 1947 levou à criação do Estado de Israel (por isso o Brasil é quem faz o discurso de abertura da assembleia geral da ONU).
Sob o silêncio e anuência do Presidente da República o Brasil tem a coragem de cometer esse acinte à humanidade.
“Eu estive frente a frente com a morte muitas vezes. Numa delas, um oficial apontou uma arma para mim e minha reação foi mostrar indiferença, pois estava desnutrida, pesando cerca de 30 quilos e ainda com muitas dúvidas sobre tudo o que acontecia”
Nanete Blitz Konig
“Todos aqui sofremos coisas que a mente humana não pode imaginar. Debaixo de um jardim, há um porão com dois recintos infinitamente grandes: um deles é usado para tirar as roupas. O outro é uma câmara da morte. As pessoas entram nuas e, quando o espaço está cheio com cerca de três mil pessoas, ele é fechado, e todos são asfixiados com gás.”
Marcel Nadjari
"Um dos piores momentos em Auschwitz eram as seleções, quem iria para a câmara de gás, quem ficaria e retornaria a todo o sofrimento nos pavilhões. Tudo se tornava irrelevante ao som de um apito e aos gritos que nos paralisavam: ‘Todas as judias para fora!’ ou ‘Judias, não se dispersem após a chamada geral!’. Em momentos assim, nós imediatamente esquecíamos a fome que torcia nossas entranhas. O frio, as horas que passávamos ajoelhadas na lama, com tijolos nas mãos, na chuva ou na neve… O que interessava exclusivamente era a espera do veredicto – o movimento da mão de um de nossos ‘mestres alemães’: para a esquerda, a morte; para a direita, a vida, ou mais sofrimento no campo."
Pastores evangélicos que apoiaram e fizeram campanha pra esse governo (inclusive a própria FIERJ), que ignoraram o fato de que sua voz tem grande influência sobre seus ouvintes e que em razão disso deveriam ser muito mais cautelosos, vocês todos tem parte nessa tragédia. E a menos que, publicamente, vocês tenham a coragem de se manifestar em repúdio suas mãos também estão sujas desse sangue. Sugiro que retirem as imagens que se referem a Israel de seus templos, removam Menorás, réplicas de arca, não mencionem mais Jerusalém em seus cânticos e muito menos tentem ensinar o Salmo 122.6: Orai pela paz de Jerusalém, prosperarão aqueles que te amam.
Jamais senti tanta vergonha da igreja. Se calar ante a uma homenagem ao holocausto? A história, nem o Diário de Anne Frank, perdoarão isso. JAMAIS
MAIS DE 20 MILHÕES DE MORTOS NO HOLOCAUSTO, VOCÊS INSULTAM A MEMÓRIA DE MAIS DE 20 MILHÕES DE PESSOAS.
VERGONHA!!!
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