Dizem que hoje é o dia do escritor.
Por Josafá Gomes - sábado - 25/07/2020 15:00
Então, nessa vibe, diante de tantos que eu amo e admiro, gostaria de homenagear aqueles com os quais posso ter uma aproximação mais física (se for permitido).
Lanço meus abraços e olhos de gratidão à escritora Luce Pereira que, com sua Febre que não passa, me incendeia a cada leitura e me aponta a poesia que está em toda a sua escrita. Além disso, suas postagens no Facebook e Instagram me inspiram a doçura e a suavidade para o bom viver. Luce, eu amo você!
Merece, também, minha homenagem, o escritor Carlos Sena. Esse, com sua perspicácia de mestre e muitas vivências, é quase um reencarnação do Gregório de Matos na pós-modernidade. Carlos provoca, questiona, faz sorrir e me faz ver muitas possibilidades através dos seus escritos. Sei que nossos contatos sempre foram virtuais, apesar das tentativas de encontros físicos. Mas, saiba: eu te admiro muito!
Ivanilson Martins é o outro a quem quero homenagear. Com seus olhos mais de poeta que de gente (poeta não é gente?), vê poesia em tudo. Esse jeito de ver o mundo é o que mais me impressiona! Sou teu amigo e fã. Obrigado por me abraçar com sua poesia e me fazer ver mais beleza no viver!
Neuma Gomes é uma escritora sem livros publicados (até onde sei). Mas cada texto ou trecho que escreve, seja um cartão de aniversário, uma mensagem no Facebook ou qualquer bilhetinho, demonstra o talento que tem! É minha amiga poeta que os deuses colocaram no meu caminho.
Cecilia Dantas chegou de mansinho no mundo literário, mas provocou um turbilhão com seus escritos para o público infantil e ganhou minha admiração! A suavidade de sua pessoa é o que me encanta.
Marcus Pereira é outro que merece esta homenagem. Com sua maneira hora suave, hora abrupta, traz à tona suavidades e denúncias de um mundo ainda em construção.
Por fim, não poderia esquecer do querido João Gomes! Ele que fez da vida uma aventura literária, instiga e provoca em mim as maiores reflexões. Com sua "Vida Secreta" e outros escritos, lançou em mim sentimentos que ainda não soube catalogar. Parabéns, querido!
Meus queridos escritores, amo vocês!
Aproveitando a deixa, eu diria que, para mim, hoje é o dia da saudade!
Amanheci inundado desse sentimento tão gostoso e tão perturbador. E, depois de ouvir a voz deliciosa de Ecilda Freitas nesta manhã, me dei conta que sinto saudades da minha mãe, do meu pai, dos meus sobrinhos e sobrinhas, das minhas irmãs e irmãos, dos meus amigos, dos meus colegas.
Saudades das pessoas que encontrei pelo mundo, dos lugares que visitei, dos beijos e abraços que recebi e dei. Saudades dos pores-de-sol, dos banhos de mar, cachoeiras e rios, das trilhas por mata adentro.
Saudades de andar pelo centro da cidade, de fazer fotografias nos aeroportos. Saudades de comer em botecos de rua, nos espetinhos das esquinas, de comer cachorro quente na rua Sete de Setembro.
Saudades de almoços nas casas dos amigos, de conversas cara a cara! Ah, até senti saudades de dançar, de mexer desengonçadamente esse corpo pouco hábil para a dança.
Saudades dos amigos que se foram recentemente: Vani Ribeiro e André Gama! E saudade da falta que a presença faz!
É muita saudade para controlar. É muita saudade para viver. É muita vida para relembrar e ter ainda mais saudades!
Feliz dia dos escritores e de todos os viventes que inspiram e me fazem sentir saudades!
PARA SEGUIR O BLOG