terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Amizade




A amizade

Marcus Pereira


"Não é a consciência do homem que lhe determina o ser, mas, ao contrário, o seu ser social que lhe determina a consciência.", karl Marx


O homem não nasceu para viver só (creio) e certamente uma das coisas mais maravilhosa e de grande importância na vida de todo ser humano é o circulo de amizades que este consegue durante toda existência. Quem nessa vida não precisa de um amigo verdadeiro?



Quantas vezes nos preocupamos em saber quem são nossos verdadeiros amigos? Você tem um amigo ou  amiga? Um que você possa contar seus problemas, dividir suas angústias e que sempre que possível ainda esteja disposto a curtir a vida, aquele "amigo das horas incertas".

Onde andam seus grandes amigos? Aqueles que você poderia guardar do "lado esquerdo do peito" como tanto cantou o poeta? Você tem uma lista de amigos?  Confira!

Não podemos esquecer que cada amigo tem seu jeito, esse é o lado bom dos amigos, a diferença que eles trazem para a nossa passagem no plano terrestre (dificilmente um é igual ao outro), e quanto mais amigos nós fazemos, mais divertida e gratificante é a vida. E viver rodeado deles torna esta muito mais leve e saudável.

Se pararmos e analisarmos,  veremos que cada amigo tem uma função na vida da gente cabe a nós termos o discernimento e a sensibilidade para aproveitarmos de forma gratificante os nossos amigos. Confira no exemplo dos seus: A amizade nasce de momentos importantes e espontaneamente, e se perpetua gradativamente, caracterizando-se pela afinidade, baseando-se no respeito,  na ternura, na compreensão e na troca.

Amizade é um sentimento que não depende de faixa etária, poder  aquisitivo, status, ou seja, amizade é o encontro entre duas ou mais pessoas que decidem  colocarem-se no mesmo plano de outras, onde não há diferenças e ninguém é superior ou inferior. Mas já houve alguém  em algum tempo que disse que adulto não precisa de amigos. Talvêz esteja ai uma das inverdades que muitos ainda acreditam.

As amizades nascem de atrações, de comportamentos, de desejos pelo encontro, nunca pelo que um ou outro possua. Faz parte da amizade não negar os defeitos do outro, dividir os bons e maus momentos. Se olharmos por este angulo, infelizmente, veremos que está cada vez mais, nos dias de hoje, dificil de se encontrar e se manter amizades puras e verdadeiras.

Mas a grande verdade é que o ser humano não consegue viver sozinho e para conservarmos um amigo, antes de tudo, não podemos ser egoístas, sufocando ou cobrando aquilo que ele não pode nos dar, pois cada um precisa se sentir livre para compartilhar conosco o carinho da sua amizade.





Amizade Sincera
        Renato Teixeira

A amizade sincera é um santo remédio
É um abrigo seguro
É natural da amizade
O abraço, o aperto de mão, o sorriso
Por isso se for preciso
Conte comigo, amigo disponha
Lembre-se sempre que mesmo modesta
Minha casa será sempre sua
Amigo
Os verdadeiros amigos
Do peito, de fé
Os melhores amigos
Não trazem dentro da boca
Palavras fingidas ou falsas histórias
Sabem entender o silêncio
E manter a presença mesmo quando ausentes
Por isso mesmo apesar de tão raros
Não há nada melhor do que um grande amigo

ASSISTA: https://www.youtube.com/watch?v=5NnJc0hlmLs


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domingo, 18 de fevereiro de 2018

Reforma da Previdência é mais um golpe. - Brasil de Fato




Reforma da Previdência é mais um

 golpe contra os trabalhadores



Gastos do Governo em propagandas da Reforma da Previdência já ultrapassaram os R$ 100 milhões
Brasil de Fato  Curitiba (PR),  15 de Fevereiro de 2018 às 14:07

Temer em conversa com os apresentadores do telejornal RedeTV News - Créditos: Marcos Corrêa/PR



Temer em conversa com os apresentadores do telejornal RedeTV News / Marcos Corrêa/PR
O governo federal gastou em propagandas da Reforma da Previdência (PEC 287/16) R$ 100 milhões em 2017, e tem previsto mais R$ 50 milhões em 2018. Com isso, oculta os prejuízos da reforma, uma medida que vem para concentrar riquezas e garantir os privilégios dos mais ricos.

A primeira votação está prevista pela Câmara dos Deputados para uma data entre 19 e 28 de fevereiro. Os deputados já conhecem o recado: se votarem, não voltam nas urnas.

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Por isso afirmamos que a reforma da Previdência é um novo golpe, dando sequência ao que Temer fez desde que assumiu o governo via impeachment, em abril de 2016. Desde então, o povo sofre impactos com o congelamento de gastos em saúde e educação, o desmonte das leis trabalhistas e a privatização de empresas importantes, dadas de graça para os banqueiros. É preciso lutar contra essa situação.

Mas a resposta aos que golpeiam o povo já foi dada em pleno carnaval, pela Paraíso do Tuiuti. A escola de samba carioca vestiu de vampiro o presidente ilegítimo, seguido pela ala dos “manifestoches”, resgatando também a história de opressão da população negra. O samba enredo mostrou que, quando nos juntamos em um só bloco, somos “sentinela da libertação”.

EM: https://www.brasildefato.com.br/2018/02/15/editorial-or-reforma-da-previdencia-e-mais-um-golpe-contra-os-trabalhadores/

ASSISTA: https://www.youtube.com/watch?v=fGTt1d92C5Q

ASSISTA: https://www.youtube.com/watch?v=HLf_VtT6CHU&list=PLl8S-gkom9ECii3POdck7hYF7qwZg4j7m



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sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

A volta da chuva aos sertões - Brasil de Fato



A volta da chuva aos sertões

Em paralelo, transnacionais preparam encontro que apresenta privatização da água como soluções aos problemas hídricos


Roberto Malvezzi (Gogó) em Brasil de Fato, 14 de Fevereiro de 2018 às 09:56


Sem Amazônia e o Cerrado o ciclo de nossas águas estará interrompido,
 com a extinção dos grandes aquíferos. / Reprodução


Depois de longos anos com chuvas abaixo da média, agora chove por todo sertão do Semiárido Brasileiro. Como cantava Gonzaga: “rios correndo, as cachoeiras tão zoando, terra molhada, mato verde que riqueza e a asa branca à tarde canta, ai que beleza, ai, ai o povo alegre, mais alegre a natureza”.

Os grandes reservatórios ainda estão secos ou muito baixos, mas os reservatórios médios, pequenos e micros, como as cisternas, já estão todos cheios. São eles que importam realmente no cotidiano de nosso povo. As grandes obras têm pouca serventia à população difusa do Semiárido. Por isso, o problema da água hoje é mais grave no meio urbano que no meio rural Nordestino.

O ciclo das águas é fundamental para todos os mananciais de superfície e subterrâneos. São as chuvas que repões os rios, lagos e aquíferos. Sem a renovação constante do ciclo a vida se interrompe.

É esse alerta dramático que pessoas sábias, cientistas e movimentos sociais fazem ao mundo predador do capitalismo, particularmente ao agro e hidronegócios. Sem Amazônia e sem Cerrado o ciclo de nossas águas estará interrompido, com a extinção dos grandes aquíferos que se localizam no Cerrado e abastecem perenemente rios como o São Francisco, Araguaia e Tocantins.

A Oligarquia Internacional da Água, rótulo que lhe atribui Ricardo Petrella, vai se reunir em Brasília no mês de março. São as grandes transnacionais da água, que querem sua privatização geral, sua mercantilização e sua transformação em um produto comercial qualquer. Essas empresas elaboraram o novo discurso da água, com sua teoria de escassez, valor econômico, privatização e mercantilização como soluções para os problemas hídricos do mundo inteiro.

Ao mesmo tempo se reunirá o Fórum Mundial Alternativo da Água (FAMA) para contrapor ao discurso do capital os valores da água como o biológico, social, ambiental, paisagísticos, etc., recusando a sua privatização e garantindo a água como direito fundamental de toda pessoa humana e de todos os seres vivos.

Essa é uma das guerras mais insanas da humanidade. Num país caoticamente político como o nosso, Temer está realizando a entrega de nossos aquíferos, particularmente o Guarani, para grandes empresas como a Coca-Cola, Nestlé e outras transnacionais da água. Uma tragédia cruel e anunciada.

O golpe chegou também na água.

 OBS: Viva a politizada Tuiuti! Nem toda consciência dorme.

EM: https://www.brasildefato.com.br/2018/02/14/artigo-or-a-volta-da-chuva-aos-sertoes/

ASSISTA: https://g1.globo.com/pe/caruaru-regiao/noticia/chuva-de-granizo-e-registrada-no-sertao-de-pernambuco-veja-video.ghtml


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FAO - US$ 1 bilhão para combater fome - ONU


FAO pede mais de 

US$ 1bilhão para combater

 fome em 26 países


Publicado em 08/02/2018                                          Atualizado em 08/02/2018 

Orçamento financiará assistência humanitária para 30 milhões de pessoas em países onde conflitos e fenômenos climáticos têm devastado meios de subsistência no campo. Intervenções da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) visam restaurar produção local de comida.

No Sudão do Sul, serviços de saúde veterinária ajudam agricultores a manter o gado vivo.
Foto: FAO/Sarah Wright

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) solicitou nesta quinta-feira (8) 1,06 bilhão de dólares a doadores internacionais. Orçamento financiará assistência humanitária para 30 milhões de pessoas em 26 países onde conflitos e fenômenos climáticos têm devastado meios de subsistência no campo. Intervenções da agência da ONU visam restaurar produção local de alimentos.

Entre as iniciativas previstas pela FAO, estão a distribuição de sementes, de utensílios e de outros recursos necessários ao cultivo de vegetais, bem como a prestação de serviços de saúde veterinária para criadores de gado. O organismo das Nações Unidas planeja também capacitar agricultores em produção, processamento e gestão da água e da terra. Outras ações incluem a distribuição direta de renda, para garantir que populações vulneráveis tenham o que comer.



“A realidade é que, embora as vidas de milhões de pessoas tenham sido salvas por conta da rápida resposta humanitária em 2017, outros milhões (de indivíduos) continuam à beira da inanição. Manter a produção de alimentos e recuperar a agricultura é fundamental para evitar mortes por causa da fome severa e para alcançar a resiliência em meio a crises humanitárias”, explica o diretor da Divisão de Emergência e Reabilitação da FAO, Dominique Burgeon.

Segundo a agência da ONU, o agravamento das necessidades humanitárias se deve em grande parte à persistência, intensificação e propagação da violência e dos conflitos. Em alguns casos, esse problema se combina a questões climáticas ou biológicas, como pragas. O último informe da FAO sobre segurança alimentar revelou que a fome voltou a crescer em todo o mundo, após décadas de quedas contínuas. A escassez de alimentos afeta atualmente 815 milhões de pessoas.

Entre os 26 países contemplados pelo apelo humanitário da FAO, está o Iêmen, que possui o maior número de pessoas em situação de insegurança alimentar aguda — 17 milhões, o equivalente a 60% da população nacional. A FAO pretende levar assistência para 5,7 milhões de iemenitas.

Na República Democrática do Congo, a Organização quer ajudar cerca de 2,8 milhões de pessoas. No Sudão do Sul, as ações da FAO têm um público-alvo de 3,9 milhões de cidadãos. Na Síria, o número chega a 2,3 milhões. Na Somália, 2,7 milhões.

EM: https://nacoesunidas.org/fao-pede-mais-de-us-1-bilhao-para-combater-fome-em-26-paises/


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quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

"Meu Deus!, meu Deus!, Está extinta a escravidão?".


"Meu Deus!

Meu Deus!


Está extinta a escravidão?".


Marcus Pereira


Peço licença a Paraiso do Tuiuti para usar como título desse texto o tema de seu carnaval.


Aproveito e convido a todos para fazerem uma reflexão com base nas perguntas que agora lanço: Quantos dos que assistiram ao desfile da Escola conhecem a importância do regime escravocrata e toda influência que este desempenhou na estrutura social do Brasil? Quantos anos durou esse regime em nosso país? O que aconteceu de fato quando a escravidão foi abolida?  Não existem mais escravos?  Quem são os escravos modernos?



*Trabalho escravo contemporâneo - é o trabalho forçado que envolve restrições à liberdade do trabalhador, onde ele é obrigado a prestar um serviço, sem receber um pagamento ou receber um valor insuficiente para suas necessidades e as relações de trabalho costumam ser ilegais. Diante destas condições, as pessoas não conseguem se desvincular do trabalho. A maioria é forçada a trabalhar para quitar dívidas, muitas vezes contraída por um ancestral.

*Escravidão moderna - é uma expressão genérica aplicada às relações de trabalho, particularmente na história moderna ou contemporânea, segundo as quais pessoas são forçadas a exercer uma atividade contra sua vontade, sob a ameaça de indigência, detenção, violência ou mesmo morte. Muitas dessas formas de trabalho podem ser acobertadas pela expressão "trabalhos forçados", embora quase sempre impliquem o uso de violência. A escravidão moderna inclui todas as formas de escravidão, sendo que o termo "servidão" é geralmente usado apenas com referência a sociedades pré-modernas ou feudais.

Quase 46 milhões vivem em regime de escravidão no mundo, segundo o último relatório da ONG Walk Free Foundation (Índice Global da Escravidão elaborado em 2016). O Brasil, com 161 mil, aparecia na 151ª posição em ranking com 167 países. E os nossos liberais de plantão ainda impulseram uma Lei Trabalhista (2017) com menos direitos e mais obrigações aos trabalhadores, ou seja, esses números certamente não são mais os mesmos. Quem perde e quem ganha? Certamente quem menos ganha são os herdeiros da SENZALA, a grande maioria do povo brasileiro.



Infelizmente é assim que o Brasil vai fortalecendo a pratica do TRABALHO ESCRAVO, um país com tanta gente pobre, sem estudo e vivendo em lugares onde a economia e desenvolvimento tem padrões africanos, onde a mão de obra braçal quase não tem valor de fato. Além de escravos dos patrões, estes são escravos do Brasil, país que regulamenta leis que, ao invéz de trazer avanços, nos leva ao passado, a exemplos da destruição da CLT e a Lei da Terceirização que só servirá para jogar os trabalhadores, em massa, para a dependência dos políticos, os verdadeiros donos das excludentes TERCEIRIZADAS. O que tornará o ser humano (trabalhador), em boa parte, mão de obra barata.




Salário tem a ver com capacitação e o mercado paga o que o trabalhador merece, mas quantos nesse famigerado Congresso Nacional está preocupado de fato com a capacitação e a eficiência de trabalhador (dos pobres)?. No Brasil a maioria tem que se contentar com um mísero salário mínimo ( Desde o dia 01 de janeiro cerca de 40 milhões trabalhadores passaram a desfrutar dos 1,81% de aumento do salário mínimo nacional de R$ 954,00 ) e que para a grande maioria desses congressistas nem somos merecedores. Mas o Estado  não esta preocupado com a falta de estudo e estímulo (ignorâncoa do povo), pois é assim que se mantém e se manterá por muito tempo a classe trabalhadora . "Ignorância é aliada ao poder", James Arthur Baldwin (1924-87),

Mas onde estão os escravocatas do Brasil? Ora, estes estão alojados neste Congresso, fazendo justamente as leis que vão reger os seus trabalhadores. Esta uma das piores representações política em nosso páis (um verdadeiro câncer) é justamente a bancada ruralista, 1/4 da Câmara, simbolizada por  Ronaldo Caiado e seus "comparsas". Os maiores escravocratas contemporâneos.




Quando o trabalhador não consegue se desligar do patrão por fraude ou violência, quando é forçado a trabalhar contra sua vontade, quando é sujeito a condições desumanas de trabalho ou é obrigado a trabalhar tão intensamente que seu corpo não aguenta e sua vida pode ser colocada em risco, isso é trabalho escravo. Trabalho escravo não é apenas desrespeito a leis trabalhistas, é uma grave violação aos direitos humanos.

Ninguém é pobre porque quer, e o propósito do capitalismo é esse mesmo, gerar desigualdade, pois no topo da pirâmide não tem lugar para todos, e se você está nele, meus parabéns, porque a maioria da população brasileira é assalariada, embora exista parte desses assalariados que se comporta como burgues, mas basta seu pagamento (salario) atrasar três dias já quase infarta, pois não terá dinheiro para ae quer pagar as contas do mês.



A Escravidão no Brasil não acabou e nem acabará, a não ser que mudemos o nosso modo de pensar, que lutemos para garantimos a todos os trabalhadores: salario digno, cesta básica, tempo para o lazer, saúde e condições para que continuem estudando. Não podemos (nós brasileiros) de forma alguma fecharmos os olhos para o desrespeito as leis na cidade ou no campo, a mudança tem e deve começar em nós mesmos. Com pequenas atitudes e gestos.

PRECISAMOS DÁ UM PASSO ADIANTE PARA MUDARMOS NOSSO FUTURO!!!

ASSISTA:https://www.youtube.com/watch?v=cv5UvJoMVZo

ASSISTA: https://www.youtube.com/watch?v=28r78hh3ihE

https://pt.wikipedia.org/wiki/Trabalho_escravo_contempor%C3%A2neo

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sábado, 10 de fevereiro de 2018

A seca no Semiárido nordestino até quando?

A seca no Semiárido nordestino até quando?

Marcus Pereira




Lamentavelmente nem as melhores previsões são capazes de trazerem esperança aos que vivem no semi-árido nordestino (o homem do campo pobre e desinformado), mas, a cada eleição que se aproxima meia dúzia de políticos (geralmente os canalhas) ensaiam com melhorias pontuais em busca dos votos dos pobres que lá vivem, abandonados por políticas sociais e política de desenvolvimento de verdade.

Não é preciso ser um grande conhecedor da região para ter a certeza que a região nordestina tem diversas possibilidades, que tem potencial de desenvolvimento, basta olharmos os projetos ja instalados na região, bastariam os recursos não serem desviados para os bolsos dos coronéis que ali se instalaram a séculos e de lá não querem sair. A grande verdade é que o nordeste sofre com dois fenômenos: o natural  (ausência de chuva)  e o politico-socio-econômico (provocado pela ausência do estado), mas que tem um significado muito maior que a seca.



Não é pela ausência de verbas é pela ausência de um Estado com pulso firme, capaz de usar esses recursos de forma séria (DNOCS, Codevasf, CHESF, BNB, Sudene e tantos outros), um Estado que faça chegar esses benefícios à quem realmente necessita, mas ao contrário o dinheiro chega justamente para quem menos precisa, chega para a elite econômica dessa região, e esta, posteriormente é quem vai alimentar com os famosos votos de  "cabresto" ao "bandidos" (politicos sem decência) que continuarão com  a pratica danosa (circulo do mal) no Congresso, nas Câmaras Municipais, no Executico (Municipal, Estadual e Federal).




E assim o povo nordestino vem sendo explorado e esquecido a séculos, pelo câncer que se instalou no Brasil, e o que é pior, com a conivência da mídia nacional, grande parte das Igrejas Evangélicas, que se instalaram no congresso com o único intuito, o de manterem seus privilégios (isenções) e de algumas centrais sindicais, que usam do mesmo expediente dos patrões (exploram os trabalhadores e acabam enriquecendo na política). A verdade é que todo o mal que existe, em nossa nação, tem por trás a mão da sua  elite, a grande financiadora de tudo que acontece na atual conjuntura política e que cresceu e continua crescendo com a exploração da brava gente brasileira.




E a seca que mata no Nordeste, esta vem sempre acompanhada de grandes  projetos, mas não são projetos para melhoria das condições de vida dos que ali vivem, a seca no Nordeste vem atrelada a projetos de políticos que se perpetuaram no poder, de políticos que estão explorando o povo a décadas e que pretendem se eternizarem com a colocação de seus parentes em seus lugares.

Os verdadeiros projetos que chegam ao Nordeste (sertão mais propriamente dito) chegam aos aliados, aos grupos econômicos dominantes, chegam às oligárquicas, aos empresariais. Os verdadeiros (quem tira proveitos) beneficiários da Seca, da ignorância, da ausência de Estado forte, de um estado com bandidos.  Estes sim matam mais que a seca propriamente dita.




O que o Nordeste precisa é de um Estado que não esteja a serviço de formas excludentes de convivência com o semiárido brasileiro.

O que o Nordeste precisa, é romper com essa forma de tratar a seca, romper com essa forma de fazer político,  romper com esse modelo de Brasil.

O que o Nordeste precisa, é  dizer que merecemos respeito. E eles (os donos do poder) precisam responder: SECA NO SEMI-ÁRIDO NORDESTINO ATÉ QUANDO?


Assistir: https://www.youtube.com/watch?v=NA1bAvpbPf0

DO BRASIL ( VANDER LEE)

Falar do Brasil sem ouvir o sertão
como estar cego em pleno clarão
Olhar o Brasil e não ver o sertão
É como negar o queijo com a faca na mão

Esse gigante em movimento
Movido a tijolo e cimento
Precisa de arroz com feijão
Que tenha comida na mesa
Que agradeça sempre a grandeza
De cada pedaço de pão

Agradeça a Clemente
Que leva a semente
Em seu embornal
Zezé e o penoso balé
De pisar no cacau
Maria que amanhece o dia
Lá no milharal
Joana que ama na cama do canavial
João que carrega
A esperança em seu caminhão
Pra capital

Lembrar do Brasil sem pensar no sertão
É como negar o alicerce de uma construção
Amar o Brasil sem louvar o sertão
É dar o tiro no escuro
Errar no futuro
Da nossa nação.

Esse gigante em movimento
Movido a tijolo e cimento
Precisa de arroz com feijão
Que tenha comida na mesa
Que agradeça sempre a grandeza
De cada pedaço de pão

Agradeça a Tião
Que conduz a boiada do pasto ao brotão
Quitéria que colhe miséria
Quando não chove no chão
Pereira que grita na feira
O valor do pregão

Zé coco, viola, rabeca, folia e canção
Zé coco, viola, rabeca, folia e canção

Amar o Brasil é fazer
Do sertão a capital..


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sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Desemprego no Brasil é o maior da América Latina - ONU


Desemprego no Brasil é o

maior da América Latina e 

Caribe, diz CEPAL.


Publicado em 07/02/2018                                               Atualizado em 08/02/2018 

De 2015 para 2016, o desemprego no Brasil passou de 9,3% para 13%, segundo dados coletados em 20 regiões metropolitanas do país. O índice de desocupação é o maior da América Latina e do Caribe, revela a nova edição do Anuário Estatístico da Comissão Econômica da ONU para a região, a CEPAL.



Desemprego no Brasil chegou a 13% em 2016, maior índice registrado 
em países da América Latina e Caribe. Foto: Agência Brasil


Em 2016, ano em que foram obtidos dados desagregados por gênero sobre desemprego, as mulheres eram as mais afetadas pela falta de postos de trabalho — a desocupação entre elas chegou a 14,7%, ao passo que, entre os homens, o índice era de 11,6%.

Tanto em 2015 quanto em 2016, o Brasil teve taxas de desemprego acima das médias da América Latina e Caribe, apesar da tendência crescente identificada na região. Em 2015, a desocupação afetava 7,4% da população latino-americana e caribenha. Em 2016, o índice subiu para 8,9%. As desigualdades de gênero também foram observadas a nível regional. Quase 11% das mulheres não tinham trabalho em 2016. Entre os homens, a proporção era de 7,9%.

Em 2015, apesar de o desemprego ultrapassar 9%, o Brasil estava melhor que países como Bahamas, Barbados, Belize, Jamaica e Costa Rica. No ano seguinte, o país chegou à pior posição da lista organizada pela CEPAL, com o mais alto índice de desocupação.

Faixa etária e qualificação


Em 2016, a taxa média de desemprego nas cidades latino-americanas e caribenhas chegou a 6,7%, valor que representa um aumento de 0,3 ponto percentual na comparação com 2014. Mas o índice mascara variações consideráveis quando considerada a faixa etária da mão de obra. Entre os jovens de 15 a 24 anos, o desemprego chegou a 15,9% em 2016. Em 2014, o índice entre esse segmento populacional era de 15,1%.

O levantamento da CEPAL também mostra que 44% dos homens e 51% das mulheres atualmente empregados nas cidades latino-americanas e caribenhas trabalham em setores de baixa produtividade (setor informal). O organismo da ONU avaliou a qualificação dos trabalhadores da região. Segundo a comissão, metade das pessoas em idade produtiva — dos 25 aos 59 anos — estudou menos de dez anos e apenas 22% continuaram seus estudos após terminar o ensino médio.

Clique aqui para acessar o relatório completo (em espanhol).

EM: https://nacoesunidas.org/desemprego-no-brasil-e-maior-da-america-latina-e-caribe-diz-cepal/


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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

PRECISAMOS MUDAR PARA MUDAR O BRASIL.




PRECISAMOS MUDAR

PARA MUDAR O BRASIL.


Marcus Pereira



O que fazer para mudar um país? Certamente bastaria mudar a mentalidade do seu povo, assim estaríamos dando o primeiro passo para uma verdadeira mudança, passo este que tem de ser acompanhado por todos, no dia-a-dia de todo cidadão: o pai, o educador, o empresário, o religioso e principalmente os políticos.

A construção de uma grande nação se faz com valores morais, respeito, trabalho, cultura e uma democracia de verdade, que não nos obrigue a votar, até que saibamos verdadeiramente, O VALOR DO NOSSO VOTO.


Para se mudar se faz necessário urgentemente estarmos todos do mesmo lado, e sinceramente eu não sei se em nosso país isso é possível, a começar pela politica brasileira com tantos erros. acertos? Quase não os vejo. Fica quase que impossível (fantasia) se falar em mudanças quando olhamos a realidade. Esperar que haja mudanças sem contribuirmos para isso, difícil. Precisamos dá nossa parcela de contribuição.

Para mudarmos o país precisamos de grandes pessoas, pessoas certas, honestas e positivas.

Precisamos de uma imprensa digna, honesta, imparcial, de alto nível, que reflita a opinião pública, que dê voz e manifeste os anseios e a visão de mundo de todas as camadas sociais, que não seja apenas uma representante da ideologia da camada economicamente dominante da sociedade, que não reproduza cegamente as ordens dos que se encontram no poder (uma imprensa vendida).

Precisamos respeitar os diferentes, precisamos ter um trabalhador com remuneração digna (a imensa maioria, vive com um salário mínimo indigno e desumano), rever essas práticas seria uma excelente forma de começarmos a mudar, precisamos ter uma distribuição de renda de verdade, as camadas mais humildes precisam ser mais respeitada (voz e vez).


O povo brasileiro precisa parar de ser contemplado com esmolas (Passe Livre - Bolsa Família - Auxilio moradia), precisa ter seus direitos respeitados, precisamos acabar com a escravidão que ainda impera nesse modelo de Brasil onde quem manda são os coronéis.

Dá para mudar o pais mantendo tudo isso? Precisamos mostrar nossas idéias sobre o Brasil que queremos, que certamente não é o país da REDE GLOBO, precisamos de um país inteiro e não dividido onde pobres e ricos  possam viver harmonicamente. O Brasil que queremos é um país onde todos tenham igualdade social e econômica, onde não exista violência nem discriminação racial ou social.


O Brasil somos nós. Mudamos nós, muda o Brasil!
Mudar se faz necessário em todas as esferas, dessa forma todos só teriam a ganhar.




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terça-feira, 6 de fevereiro de 2018

MUTILAÇÃO GENITAL FEMININA - ONU


Cerca de 68 milhões de 

meninas e mulheres sofrerão 

mutilação genital até 2030, diz 

Fundo de População da ONU

Publicado em 06/02/2018 Atualizado em 06/02/2018


Caso nada seja feito, as estimativas atuais de 3,9 milhões de meninas mutiladas por ano subirão para 4,6 milhões. Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA) divulgou dados atualizados sobre essa forma de violência nesta terça-feira (6), Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina.


Data mobilizou dirigentes da ONU, como o secretário-geral António Guterres, a enviada para Juventude, Jayathma Wickramanayake, e a diretora-executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Henrietta Fore, que condenaram a prática.


Latifatou Compaoré , de 14 anos, foi salva da mutilação genital feminina por sua
mãe, uma vítima dessa prática que se recusou a deixar sua filhar ser submetida
ao procedimento. Foto: UNFPA/Luca Zordan


Até 2030, cerca de 68 milhões de meninas e mulheres terão sofrido *mutilação genital, de acordo com novas pesquisas do Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA). Agência da ONU aponta que, caso nada seja feito, as estimativas atuais de 3,9 milhões de meninas mutiladas por ano subirão para 4,6 milhões. Organismo internacional divulgou dados atualizados nesta terça-feira (6), Dia Internacional de Tolerância Zero à Mutilação Genital Feminina.

Segundo o UNFPA, o aumento de casos de mutilação se deve ao crescimento da população vivendo nas comunidades onde a prática ainda é realizada.

“Até 2030, mais de um terço de todos os nascimentos em todo o mundo será nos 30 países onde a mutilação genital feminina é praticada”, afirmaram em declaração conjunta para a data a diretora-executiva do UNFPA, Natalia Kanem, e a diretora-executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Henrietta Fore.

Em sua avaliação, “é inconcebível que essas meninas se somem às 200 milhões de mulheres e meninas do mundo hoje que já sofreram mutilação genital feminina”.

Os novos números do UNFPA são fruto de métodos mais precisos para calcular riscos específicos, de acordo com a idade das meninas. O levantamento também passou a incluir dados da Indonésia, onde o método de pesquisa revisado identificou aproximadamente 1 milhão de meninas que sofrem mutilação no primeiro ano de vida.

“A boa notícia é saber o que funciona: maior vontade política, envolvimento da comunidade e investimentos direcionados estão mudando normas sociais, práticas e vidas. Precisamos acelerar rapidamente esses esforços”, explicou Natalia.

O UNFPA e o UNICEF lideram o maior programa global pelo fim dessa forma de violência.

“Nos países em que o UNFPA e o UNICEF trabalham em conjunto para acabar com a mutilação genital feminina, as meninas são hoje um terço menos propensas a serem submetidas a esta prática prejudicial do que em 1997. Mais de 25 milhões de pessoas em cerca de 18 mil comunidades em 15 países repudiaram publicamente a prática desde 2008. Globalmente, a incidência (da mutilação) diminuiu quase um quarto desde de 2000”, afirmou o pronunciamento das duas agências.

De acordo com Natalia e Henrietta, as taxas de mutilação podem cair rapidamente “onde as normas sociais são confrontadas, aldeia por aldeia, onde profissionais médicos se unem para se opor à prática e se recusam a realizá-la, onde leis são promulgadas para fazer desta prática um crime e onde essas leis são aplicadas”.

Além de ser uma prática violenta que causa infecções, doenças, complicações no parto e até a morte, a mutilação é um ato “cruel”, que perpetua o status inferior de meninas e mulheres em determinadas comunidades, disseram as dirigentes.

“Ninguém – nem as meninas, suas famílias ou comunidades – se beneficia econômica ou socialmente em sociedades desiguais onde essa violência contra as meninas é aceita”, condenou a mensagem.

Mutilação perpetua ‘papeis subservientes’ da mulher


Também por ocasião do Dia Internacional, a enviada do secretário-geral da ONU para Juventude, Jayathma Wickramanayake, denunciou o fato de que a mutilação “seja feita em nome da tradição, da cultura, da religião e para garantir que mulheres assumam papeis subservientes em relação aos homens com quem eventualmente se casarão”. Das 200 milhões de vítimas da prática, cerca de 44 milhões são meninas com 14 anos ou menos.

Em novembro de 2015, a Gâmbia proibiu e criminalizou a mutilação genital feminina. Muitos outros países africanos já possuem legislação para banir esse tipo de violência.

https://www.geledes.org.br/gambia-na-africa-proibe-mutilacao-genital-feminina/

Jayathma convocou nações a implementar suas leis e a avaliar eventuais lacunas existentes nos atuais enquadramentos legais.

“A história nos ensinou que as sociedades humanas podem criar práticas sociais repreensíveis, justificadas sob falsos argumentos, para fortalecer estruturas de poder ou manter o status quo para certos grupos na sociedade. Felizmente, também sabemos que as práticas sociais não são estáticas e que elas podem mudar, conforme nosso entendimento evolui”, concluiu a enviada para Juventude.

Chefe da ONU condena prática


O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, descreveu a mutilação genital feminina como uma “violação flagrante dos direitos humanos de meninas e mulheres”. O dirigente máximo da ONU lembrou que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas (ODS) contêm uma meta específica sobre o problema.

O terceiro item do ODS de nº 5, sobre igualdade de gênero, prevê “eliminar todas as práticas nocivas, como os casamentos prematuros, forçados e de crianças e mutilações genitais femininas”.

“Com a dignidade, saúde e bem-estar de milhões de meninas em jogo, não há tempo a perder”, enfatizou Guterres, que cobrou ações imediatas de países onde o crime ocorre. “Juntos, podemos e devemos eliminar essa prática prejudicial.”

*A mutilação genital feminina (MGF), também conhecida por circuncisão feminina, é a remoção ritualista de parte ou de todos os órgãos sexuais externos femininos.

Em:https://nacoesunidas.org/cerca-de-68-milhoes-de-meninas-e-mulheres-sofrerao-mutilacao-genital-ate-2030-diz-fundo-de-populacao-da-onu/


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segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

VELHO CHICO - Brasil de Fato


VELHO CHICO

As águas do Rio São Francisco e os clamores do povo

Mais de 79% das águas do São Francisco são usadas para irrigação, efetivamente pelos grandes projetos do agronegócio

*Rafaela Alves em: Brasil de Fato | Poço Redondo (SE), 3 de Fevereiro de 2018 às 08:00


Menina bebe água do rio em Niterói, sertão de Sergipe / João Sinclair / Acervo CBHSF

“O Rio São Francisco está sentindo
Que o progresso está atropelando
Ô meu povo escute esse chamado
Não podemos jamais ficar calados
Nosso rio, de nossa luta, precisando!”



Tratar das questões ambientais e do Rio São Francisco é falar do modelo de desenvolvimento do sistema capitalista que se nutre da exploração dos trabalhadores e da natureza, bem como da atual conjuntura de golpe no país, que vem exigindo do povo lutas diárias para defender a vida, os direitos sociais, as empresas estatais, os territórios e os recursos naturais.

Em toda região semiárida é crescente na população a preocupação com a questão da água que se liga efetivamente ao São Francisco. Recentemente, sua vazão foi reduzida a 550 m³/s para evitar que os reservatórios chegassem ao volume morto. Os ribeirinhos temem o desaparecimento de um dos rios mais importante do país. Bem disse o Papa Francisco na sua recente encíclica: “É preciso cuidar do meio ambiente, da natureza como a casa comum, pois está ameaçada”.

Por isso, trazer à tona os impactos causados pela construção das barragens hidrelétricas é fundamental. Além do papel das empresas do agronegócio que avançam sobre os territórios com seus grandes projetos. Eles ameaçam, oprimem, expulsam o povo pescador, indígena, quilombola, camponês e se apropriam das terras e das águas. Mais de 79% das águas do São Francisco são usadas para irrigação, efetivamente pelos grandes projetos do agronegócio de fruticultura e cana de açúcar.


Imagem do google.

Diante do complexo cenário, precisamos afirmar que os recursos naturais devem estar sob o controle popular em seus territórios. Só assim teremos forças para um verdadeiro e amplo programa de revitalização e preservação dos biomas e rios brasileiros.

O ano de 2018 será, sem dúvidas, bastante decisivo para os rumos do país. A luta por direitos sociais, soberania nacional e pelo São Francisco está colocada. Precisaremos construir o Fórum Alternativo Mundial da Água (FAMA) e o Congresso do Povo com muitos trabalhadores do campo e da cidade. Seguindo com a clareza de que muitas batalhas precisaremos vencer, acumulando força para assegurar uma vitória eleitoral da classe trabalhadora em 2018. É fato que os processos de mudança e transformações na sociedade só nascem da incansável luta do povo que se banha nas águas da esperança, da solidariedade, da ousadia e da resistência.

*Rafaela Alves é sergipana e da direção nacional do Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA)

Este conteúdo foi originalmente publicado na versão impressa (Edição 0) da Expressão Sergipana. https://issuu.com/expressaosergipana/docs/express__o_sergipana_-_edi____o_0



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sábado, 3 de fevereiro de 2018

PREVIDÊNCIA? A PRIORIDADE AGORA É OUTRA!

PREVIDÊNCIA. 
ATÉ QUANDO ESSE  MARTÍRIO?

Marcus Pereira



Até quando o VAMPIRÃO vai insistir em colocar em votação a Reforma da Previdência? Os Deputados (os covardes) já enterraram essa proposta no Congresso, mas não é porque estão  comprometidos com o povo, a grande maioria está com medo de não se reeleger. Qual deles se arriscará a apostar suas fichas votando um projeto criminoso de um bandido com aprovação de 5%.



Estava na hora mesmo era de propor uma "reforma" nos salários dos (podres) poderes: EXECUTIVO, LEGISLATIVO e JUDICIÁRIO.

A grande verdade dessa história de "Reforma na Previdência", seu principal intuito, é cobrir o rombo dos 300 bilhões que usaram para comprar deputados em outras votações, pois o "ROMBO" da PREVIDÊNCIA os grandes sonegadores cobre.

SEGUNDO AS CONTAS DO GOVERNO (Quadrilha) O ROMBO DA PREVIDÊNCIA É DE 269 BI, NO ENTANTO AS GRANDES EMPRESAS DEVEM, DE SONEGAÇÃO PREVIDENCIÁRIA, 426 BILHÕES!

Satisfazer os bancos e empresas de previdência privada, é outro objetivo da QUADRILHA, a Previdência é SUPERAVITÁRIA, o que quebra a previdência na realidade é a sonegação das grandes empresas (que o governo não cobra), eles estão querendo mesmo é botar p'ra quebrar nos, já tão humilhados e  infelizes, trabalhadores. Espero que  não sejamos hipócritas ao ponto de não darmos o troco nesses abutres. "Brasileiros e Brasileiras", se a reforma é boa, por que não é para todos? (JUDICIÁRIO - LEGISLATIVO - EXECUTIVO)?

VOCÊ ACHA JUSTO?

ASSISTA AO VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=cJ6RQw2YH04


O que precisa ser revisto no Brasil (poucos querem admitir) são os critérios de isenções, anistias e refis ( igrejas, clubes, ruralistas, etc.), afinal a "crise" tem que ser suportada por "todos".  

Brasileiros do bem! Tá na hora de pararmos de falar em reforma da previdência, esse governo já acabou, a  preocupação agora é outra: Quem será o próximo presidente? Se faz necessário urgentemente, começarmos a pensar que não podemos eleger alguém que não seja comprometido com o povo, não podemos correr o risco de colocarmos outro bandido, e o que é pior comprometido com uma agenda criminosa.


Esse é o ano de fazermos a nossa própria "JUSTIÇA" (justiça de verdade) e não esperarmos as decisões seletivas, interesseiras e partidárias do STF, está na hora de mandarmos boa parte dessa cambada trabalhar (se bem que não irão, padrinhos não vão faltar para acomodá-los em um bom cargo). Quem lhes dão os mandatos somos nós, então, não vamos reeleger bandidos. SIMPLES ASSIM!

ATENÇÃO DEPUTADOS! QUEM VOTAR À REFORMA, NÃO VOLTA NAS PRÓXIMAS ELEIÇÕES!!!



ASSISTA AO VÍDEO: https://www.youtube.com/watch?v=JPOgc8_s56M




Imagens do google.

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sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Entre Estrelas



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CAPITALISMO E DESIGUALDADES



CAPITALISMO

E DESIGUALDADES

Marcus Pereira


Em que tipo de sociedade vivemos no Brasil? Façamos esse questionamento e veremos que para respondermos a essa pergunta não precisaremos nos debruçarmos sobre nenhuma enciclopédia, basta que olhemos para as desigualdades e as injustiças (uma das características) nossas de cada dia e responderemos: em uma sociedade capitalista exploradora da classe trabalhadora dividida por classes sociais. E não adianta fechar os olhos, nosso país vive sim uma divisão de classes.

Vivemos em uma estrutura social capitalista que nada mais é do que uma sociedade, excludente, cheia de desigualdade social. Uma sociedade, onde a minoria concentra maior parte da riqueza da nação (poder - dinheiro - propriedades) e a outra parte, a maioria das pessoas, vive com o mínimo (poder - dinheiro - propriedades), mas que tem a oferecer sua força de trabalho, esta muito bem explorada pela classe dominante, que aliada aos mandatários do poder, outra classe (a dos bandidos), está destruindo os direitos dessa maioria. 

As diferenças sociais se acentuam nas condições de vida da população, muitas vezes trágicas, o maior legado de uma nação dividida por classes é: subnutrição, mortalidade infantil, doenças endêmicas, menores e idosos abandonados, desemprego, prostituição, analfabetismo, criminalidade, favelas.

Na sociedade capitalista essa separação, entre o capital e o trabalho, é fato. Quem trabalha somos nós (a força) e quem tem o capital são eles (o poder financeiro) esse o que vale, portanto em nosso país existe uma divisão de classe. Burguesia x Proletariado, alguém tem coragem de afirmar que essa divisão deixou de existir em nosso pais?


Esse é o modelo em que vivemos (acumulação de capital) onde o proletário não acumula nada e ainda é explorado todos os dias no mercado de trabalho, para poder viver, ou  sobreviver, geralmente muito mal, com muitas dificuldades e ainda é obrigado a ver seus políticos (bandidos) querendo a todo custo (muito alto) transformar a todos em escravos (Reforma Trabalhista - Congelamento de investimentos sociais - Reforma da Previdência - Lei da Terceirização). 

Daqui pra frente alguém saberia dizer como vai ser a relação Força de trabalho x Capital? Até quando seremos livres para vendermos nossa força de trabalho? Até quando teremos o mínimo de dignidade?


Alguém duvida que o único projeto dessa elite (burguesa) é apenas a manutenção de seus privilégios? Alguém duvida que o maior interesses desses que foram as ruas é dá um basta à ASCENSÃO SOCIAL do proletariado, bem como o medo deste sair da SENZALA e reclamar direitos?. 

Quem questiona e não aceita essa ascensão é principalmente a classe intermediária (classe media), que viu sua "empregada domestica" ficar mais cara, que viu o filho do porteiro se tornar advogado, o preto virar doutor. Essa "classe" que também tem pouca importância para os reais detentores do poder econômico e político, se sentiu mais atingida e nem percebeu que virou massa de manobra da verdadeira elite desse país.


Mas lembremos que, independente de qualquer ascensão social, na sociedade capitalista jamais deixaremos de ter essa divisão, pois o capitalismo traz em seu ranço a divisão da sociedade em classes com interesses antagônicos.

E não adianta nós, os proletários, nos enganarmos, pois quanto mais essa minoria (eles)  vai acumulando bens, a maioria (nós) vai afundando na pobreza e na miséria. Nunca foi tão claro, na história desse país, quem está ao lado de quem.

QUAL A SOCIEDADE QUE QUEREMOS? QUAL O FUTURO QUE MERECEMOS?

Não tenhamos a ilusão que os herdeiros da CASA GRANDE um dia irão se integrar com os herdeiros da SENZALA.


Imagens do Google.




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