sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

CAPITALISMO E DESIGUALDADES



CAPITALISMO

E DESIGUALDADES

Marcus Pereira


Em que tipo de sociedade vivemos no Brasil? Façamos esse questionamento e veremos que para respondermos a essa pergunta não precisaremos nos debruçarmos sobre nenhuma enciclopédia, basta que olhemos para as desigualdades e as injustiças (uma das características) nossas de cada dia e responderemos: em uma sociedade capitalista exploradora da classe trabalhadora dividida por classes sociais. E não adianta fechar os olhos, nosso país vive sim uma divisão de classes.

Vivemos em uma estrutura social capitalista que nada mais é do que uma sociedade, excludente, cheia de desigualdade social. Uma sociedade, onde a minoria concentra maior parte da riqueza da nação (poder - dinheiro - propriedades) e a outra parte, a maioria das pessoas, vive com o mínimo (poder - dinheiro - propriedades), mas que tem a oferecer sua força de trabalho, esta muito bem explorada pela classe dominante, que aliada aos mandatários do poder, outra classe (a dos bandidos), está destruindo os direitos dessa maioria. 

As diferenças sociais se acentuam nas condições de vida da população, muitas vezes trágicas, o maior legado de uma nação dividida por classes é: subnutrição, mortalidade infantil, doenças endêmicas, menores e idosos abandonados, desemprego, prostituição, analfabetismo, criminalidade, favelas.

Na sociedade capitalista essa separação, entre o capital e o trabalho, é fato. Quem trabalha somos nós (a força) e quem tem o capital são eles (o poder financeiro) esse o que vale, portanto em nosso país existe uma divisão de classe. Burguesia x Proletariado, alguém tem coragem de afirmar que essa divisão deixou de existir em nosso pais?


Esse é o modelo em que vivemos (acumulação de capital) onde o proletário não acumula nada e ainda é explorado todos os dias no mercado de trabalho, para poder viver, ou  sobreviver, geralmente muito mal, com muitas dificuldades e ainda é obrigado a ver seus políticos (bandidos) querendo a todo custo (muito alto) transformar a todos em escravos (Reforma Trabalhista - Congelamento de investimentos sociais - Reforma da Previdência - Lei da Terceirização). 

Daqui pra frente alguém saberia dizer como vai ser a relação Força de trabalho x Capital? Até quando seremos livres para vendermos nossa força de trabalho? Até quando teremos o mínimo de dignidade?


Alguém duvida que o único projeto dessa elite (burguesa) é apenas a manutenção de seus privilégios? Alguém duvida que o maior interesses desses que foram as ruas é dá um basta à ASCENSÃO SOCIAL do proletariado, bem como o medo deste sair da SENZALA e reclamar direitos?. 

Quem questiona e não aceita essa ascensão é principalmente a classe intermediária (classe media), que viu sua "empregada domestica" ficar mais cara, que viu o filho do porteiro se tornar advogado, o preto virar doutor. Essa "classe" que também tem pouca importância para os reais detentores do poder econômico e político, se sentiu mais atingida e nem percebeu que virou massa de manobra da verdadeira elite desse país.


Mas lembremos que, independente de qualquer ascensão social, na sociedade capitalista jamais deixaremos de ter essa divisão, pois o capitalismo traz em seu ranço a divisão da sociedade em classes com interesses antagônicos.

E não adianta nós, os proletários, nos enganarmos, pois quanto mais essa minoria (eles)  vai acumulando bens, a maioria (nós) vai afundando na pobreza e na miséria. Nunca foi tão claro, na história desse país, quem está ao lado de quem.

QUAL A SOCIEDADE QUE QUEREMOS? QUAL O FUTURO QUE MERECEMOS?

Não tenhamos a ilusão que os herdeiros da CASA GRANDE um dia irão se integrar com os herdeiros da SENZALA.


Imagens do Google.




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