CAPITALISMO
E
DESIGUALDADES
Marcus Pereira
Em que tipo de sociedade vivemos no Brasil? Façamos esse questionamento e veremos que para respondermos a essa pergunta não precisaremos nos debruçarmos sobre nenhuma enciclopédia, basta que olhemos para as desigualdades e as injustiças (uma das características) nossas de cada dia e responderemos: em uma sociedade capitalista exploradora da classe trabalhadora dividida por classes sociais. E não adianta fechar os olhos, nosso país vive sim uma divisão de classes.

As diferenças sociais se acentuam nas condições de vida da população, muitas vezes trágicas, o maior legado de uma nação dividida por classes é: subnutrição, mortalidade infantil, doenças endêmicas, menores e idosos abandonados, desemprego, prostituição, analfabetismo, criminalidade, favelas.
Na sociedade capitalista essa separação, entre o capital e o trabalho, é fato. Quem trabalha somos nós (a força) e quem tem o capital são eles (o poder financeiro) esse o que vale, portanto em nosso país existe uma divisão de classe. Burguesia x Proletariado, alguém tem coragem de afirmar que essa divisão deixou de existir em nosso pais?
Esse é o modelo em que vivemos (acumulação de capital) onde o proletário não acumula nada e ainda é explorado todos os dias no mercado de trabalho, para poder viver, ou sobreviver, geralmente muito mal, com muitas dificuldades e ainda é obrigado a ver seus políticos (bandidos) querendo a todo custo (muito alto) transformar a todos em escravos (Reforma Trabalhista - Congelamento de investimentos sociais - Reforma da Previdência - Lei da Terceirização).
Daqui pra frente alguém saberia dizer como vai ser a relação Força de trabalho x Capital? Até quando seremos livres para vendermos nossa força de trabalho? Até quando teremos o mínimo de dignidade?
Alguém duvida que o único projeto dessa elite (burguesa) é apenas a manutenção de seus privilégios? Alguém duvida que o maior interesses desses que foram as ruas é dá um basta à ASCENSÃO SOCIAL do proletariado, bem como o medo deste sair da SENZALA e reclamar direitos?.
Quem questiona e não aceita essa ascensão é principalmente a classe intermediária (classe media), que viu sua "empregada domestica" ficar mais cara, que viu o filho do porteiro se tornar advogado, o preto virar doutor. Essa "classe" que também tem pouca importância para os reais detentores do poder econômico e político, se sentiu mais atingida e nem percebeu que virou massa de manobra da verdadeira elite desse país.
Mas lembremos que, independente de qualquer ascensão social, na sociedade capitalista jamais deixaremos de ter essa divisão, pois o capitalismo traz em seu ranço a divisão da sociedade em classes com interesses antagônicos.
E não adianta nós, os proletários, nos enganarmos, pois quanto mais essa minoria (eles) vai acumulando bens, a maioria (nós) vai afundando na pobreza e na miséria. Nunca foi tão claro, na história desse país, quem está ao lado de quem.
QUAL A SOCIEDADE QUE QUEREMOS? QUAL O FUTURO QUE MERECEMOS?
Não tenhamos a ilusão que os herdeiros da CASA GRANDE um dia irão se integrar com os herdeiros da SENZALA.
Imagens do Google.
Não tenhamos a ilusão que os herdeiros da CASA GRANDE um dia irão se integrar com os herdeiros da SENZALA.
Imagens do Google.
PARA SEGUIR O BLOG
Nenhum comentário:
Postar um comentário