sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

A AGRICULTURA FAMILIAR NÃO É AGRO, NÃO E POP E MUITO MENOS TUDO!



NO BRASIL : A AGRICULTURA


FAMILIAR NÃO É AGRO, NÃO E


POP E MUITO MENOS TUDO!


Marcus Pereira


As chuvas voltaram ao semiárido Nordestino estampando a alegria nos rostos de cada sertanejo, que tem como sinônimo de vida a sua terra. Quantos deles agora ja não estão arando suas terras, ávidos de desejos de verem brotar suas roças: de milho, de feijão?. De verem brotar a vida?. São estes agricultores das pequenas cidades pelo interior a dentro desse nosso imenso país que traz a mão calejada, o rosto ressequido de sol e suor, que colocam na mesa das grandes cidades o arroz com feijão nosso de cada dia.


Está na hora de aproveitarmos essa chuva que cai e começarmos a lembrar da necessidade do governo incrementar  programas que beneficiem os agricultores familiares, e que esses incrementos não limite-se ao crédito. Que esse incremento tenha em suas bases a valorização desse trabalhador, começando com títulos de posse da terra, que esse mesmo estado seja incentivador desse pequeno agricultor com o uso de seus excedentes para o fornecimento de merendas das escolas públicas.

Os alimentos  adquiridos da agricultura familiar, contribuirá para a segurança alimentar e ao mesmo tempo funcionará como  importante fonte de renda para milhares de trabalhadores rurais de pequeno porte.

A quantas anda o PRONAF criado em  1996, pelo Decreto nº. 1.946, de 28 de junho (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) que tinha, entre outros, o objetivo da comercialização e a infraestrutura da agricultura familiar?.

O PRONAF possibilitou que muitos agricultores, que antes não participavam das linhas oficiais de financiamento do crédito rural passassem, a ter e utilizar recursos do Governo Federal.




“A AGRICULTURA FAMILIAR FOI A ÁREA QUE MAIS PERDEU NO GOVERNO TEMER”, Valter Bianchini, Oficial Nacional da Food and Agriculture Organization of The United Nations (FAO) par a Unidade Sul do Brasil  em 13 de junho de 2017.

Embora  a agropecuária brasileira seja conhecida mundialmente por sua grande produção de alimentos, em grande parte para a exportação, poucos sabem ou se importam que esse universo seja dominado pelos mais capitalizados (minoria) e protegidos pelo Governo com seus perdões e juros quase chegando a zero, estes são os que estão inseridos no mercado, enquanto aqueles que verdadeiramente (agricultura familiar) colocam o alimento na mesa  dos brasileiros (a grande maioria) estão descapitalizados e desprotegidos, encontram-se até com dificuldades de produzir.



Além do menor volume de crédito para a agricultura familiar, tem também  o aumento das restrições que limitam o acesso, além do sucateamento da Assistência Técnica e Extensão Rural. O reflexo dessa anti política agrícola vai ser sentido na próxima safra (2018) no preço dos alimentos. 

Hoje o país assiste o desmonte da estrutura agrícola na produção de alimentos para a mesa dos brasileiros, da cidade e do campo, e o fortalecimento da área de commodities.  Amanhã será outro dia e ai teremos um preço muito alto a pagar.



Para o pequeno agricultor resta continuar sonhando com um futuro melhor. As chuvas chegram. As verbas?  Estas também chegaram à agricultura tipo exportação, E para a agricultura familiar (o pequeno trabalhador rural), para os consumidores?  A conversa é outra, não é mesmo: Pouco crédito, pouco subsídio e nada de tecnologia avançada!


Imagem do google

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