NO
BRASIL : A AGRICULTURA
FAMILIAR NÃO É AGRO, NÃO E
POP E MUITO
MENOS TUDO!
Marcus Pereira
As chuvas voltaram ao semiárido Nordestino estampando a alegria nos rostos de cada sertanejo, que tem como sinônimo de vida a sua terra. Quantos deles agora ja não estão arando suas terras, ávidos de desejos de verem brotar suas roças: de milho, de feijão?. De verem brotar a vida?. São estes agricultores das pequenas cidades pelo interior a dentro desse nosso imenso país que traz a mão calejada, o rosto ressequido de sol e suor, que colocam na mesa das grandes cidades o arroz com feijão nosso de cada dia.
Está na hora de aproveitarmos essa chuva que cai e começarmos a lembrar da necessidade do governo incrementar programas que beneficiem os agricultores familiares, e que esses incrementos não limite-se ao crédito. Que esse incremento tenha em suas bases a valorização desse trabalhador, começando com títulos de posse da terra, que esse mesmo estado seja incentivador desse pequeno agricultor com o uso de seus excedentes para o fornecimento de merendas das escolas públicas.
Os alimentos adquiridos da agricultura familiar, contribuirá para a segurança alimentar e ao mesmo tempo funcionará como importante fonte de renda para milhares de trabalhadores rurais de pequeno porte.
A quantas anda o PRONAF criado em 1996, pelo Decreto nº. 1.946, de 28 de junho (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) que tinha, entre outros, o objetivo da comercialização e a infraestrutura da agricultura familiar?.
O PRONAF possibilitou que muitos agricultores, que antes não participavam das linhas oficiais de financiamento do crédito rural passassem, a ter e utilizar recursos do Governo Federal.
O PRONAF possibilitou que muitos agricultores, que antes não participavam das linhas oficiais de financiamento do crédito rural passassem, a ter e utilizar recursos do Governo Federal.
“A AGRICULTURA FAMILIAR FOI A ÁREA QUE MAIS PERDEU NO GOVERNO TEMER”, Valter Bianchini, Oficial Nacional da Food and Agriculture Organization of The United Nations (FAO) par a Unidade Sul do Brasil em 13 de junho de 2017.
Embora a agropecuária brasileira seja conhecida mundialmente por sua grande produção de alimentos, em grande parte para a exportação, poucos sabem ou se importam que esse universo seja dominado pelos mais capitalizados (minoria) e protegidos pelo Governo com seus perdões e juros quase chegando a zero, estes são os que estão inseridos no mercado, enquanto aqueles que verdadeiramente (agricultura familiar) colocam o alimento na mesa dos brasileiros (a grande maioria) estão descapitalizados e desprotegidos, encontram-se até com dificuldades de produzir.
Além do menor volume de crédito para a agricultura familiar, tem também o aumento das restrições que limitam o acesso, além do sucateamento da Assistência Técnica e Extensão Rural. O reflexo dessa anti política agrícola vai ser sentido na próxima safra (2018) no preço dos alimentos.
Hoje o país assiste o desmonte da estrutura agrícola na produção de alimentos para a mesa dos brasileiros, da cidade e do campo, e o fortalecimento da área de commodities. Amanhã será outro dia e ai teremos um preço muito alto a pagar.
Para o pequeno agricultor resta continuar sonhando com um futuro melhor. As chuvas chegram. As verbas? Estas também chegaram à agricultura tipo exportação, E para a agricultura familiar (o pequeno trabalhador rural), para os consumidores? A conversa é outra, não é mesmo: Pouco crédito, pouco subsídio e nada de tecnologia avançada!
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