2017
Marcus Pereira
Mais um ano que se vai e não vai levar consigo as dores e mazelas do mundo, a maldade do homem, a falta de amor entre as pessoas, o preconceito cada dia mais crescente na humanidade, a violência nossa de cada dia.
Mas um ano que se vai e não vai tirar o desejo de guerras entre as nações, que tanto mal causaram e ainda causam a homens, mulheres e meninos, que continuam gerando desalentos, multiplicando o número de refugiados e desabrigados pelo mundo.
Mas um ano que se vai e que não levará para os confins do além mar a fome, esse flagelo que mata, que "não é um fenomeno natural" (Josuè de Castro), produto de uma estrutura social desequilibrada, cria das guerras, da falta de amor, do desequilíbrio e incapacidade do mundo, que volta ou que nunca saiu da direita, do centro, ou da esquerda social. Que nunca saiu do meio de nós.
Mas um ano que se vai e não arrastará para lá, bem acolá a seca que mata, que dói, e destrói coisas belas (vidas), as grandes catástrofes, a ganância, a falta de pudor, de ética, a desesperança.
Mas um ano que se vai e que não deixará saudades, deixará dores, em mim, em você, em nós. Reflexo da guerra urbana, travada no dia a dia, em cada casa, cada caminho, cada coração.
Mas um ano que se vai levando todas as vidas contadas em calendário. 2017 é só um ano que se vai. Só isso!
Mas um ano que se vai levando todas as vidas contadas em calendário. 2017 é só um ano que se vai. Só isso!
2017! É só um ano que se vai. Só isso.
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