domingo, 24 de dezembro de 2017

RETROSPECTIVA (O GOLPE)

Retrospectiva (O GOLPE)

Por Marcus Pereira


Resolvi escrever esse texto por perceber que as pessoas, como alguns políticos da base do governo afirma e de forma debochada,  tem memória curta.

Relembrando o GOLPE:

E não adianta a mídia, intelectuais de plantão falarem que não foi golpe por que até o meu cachorro aqui em casa sabe que foi golpe sim.



O impeachment de Dilma Rousseff  que iniciou-se com a aceitação, em 2 de dezembro de 2015, do processo pelo presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (parte integrante da QUADRILHA que se instalou no Comando do país). Processo elaborado e oferecido pelo procurador de justiça aposentado Hélio Bicudo e pelos advogados Miguel Reale Júnior e Janaina Paschoal, que se encerrou no dia 31 de agosto de 2016, resultando na cassação do mandato de Dilma.

Ora, o GOLPE foi contra o PT? O GOLPE foi contra Dilma? Contra Lula? Não sejamos idiotas ou qualquer outra coisa parecida, o GOLPE foi contra mim, contra você. O GOLPE foi contra a população mais carente deste país, a população que sofre nas filas dos hospitais públicos, sem acesso a uma saúde de qualidade, com a uma educação de qualidade duvidosa e que trabalha a vida toda sonhando em se aposentar, com esperança de desfrutar de 10 ou 15 anos de um descanso e mesmo com uma migalha ainda é feliz.

O que o GOLPE desses miseráveis, onde a grande maioria se aposentou com no máximo 55 anos e que continua usufruindo das benesses do parlamento tem de tão especial para o POVO BRASILEIRO que tanto agrada aos grandes empresários?:


Charge de Márcio Baraldi,
copiada do site da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte e Logística – www.cnttl.org.br

  • Aposentadoria com idade mínima de 65 (ainda assim, conforme as artimanhas deles, para se chegar ao valor integral do salário, a nova geração precisará trabalhar 40 anos para se aposentar)?;
  •  A destruição da CLT (Ferias parceladas, o provável fim do 13º, a desvalorização do salário mínimo, aumento da jornada de trabalho)?;
  • Fim da Aposentadoria Especial para Professores (a deles nem falam em mexer, e olhe que os canalhas são cheios de regalias, estas estendidas a parentes)?;
  • Cortes no auxilio doença?;
  • Redução do Programa Minha Casa Minha Vida (a intenção é acabar)?;
  • Orçamento da Sáude congelado por 20 anos?;
  • Orçamento da Educação congelado por 20 anos?;
  • Cortes no FIES, PRONATEC E PROUNI?;
  • Diminuição das verbas do SAMU e o fim das FARMAÇIAS POPULARES?;
  • Redução do programa MAIS MÉDICOS;
  • Redução das vagas em UNIVERSIDADES PÚBLICAS (com a perspectivas de privatizações das mesmas)?;
  • Fim do CIÊNCIAS SEM FRONTEIRAS?;
  • A volta do velho fogão a lenha?;
  • O fim dos concursos públicos (Gabinete de político agora será agência de emprego)?;
Tudo isso e muito mais, estas são algumas entre tantas maldades que esse governo GOLPISTA vem implementando e empurrando de goela a dentro no POVO BRASILEIRO.

Que eles (os BANDIDOS) intitulam como as mudanças do bem, mas nem uma delas atinge os benefícios propagados, ou seja, propaganda enganosa.

Todos os setores atingidos pelas mudanças propostas por este grupo (QUADRILHA), são aqueles de primeira necessidade para o povo de menor potencial econômico, estes sim são atingidos direta ou indiretamente. POR QUÊ SERÁ?

Onde estão as panelas? que tanto a mídia enalteceu. Onde estão os paneleiros (nacionalistas de plantão)?

Onde está o verdadeiro  povo brasileiro? Este que nunca foi chamado a opinar e que agora sofrerá as consequências devastadoras desses LOBOS que sem a menor piedade empurra os mais miseráveis para dentro do abismo.

Não se enganem, o pior ainda está por vir. O povo brasileiro precisa dizer a esse bando de canalhas que chega, o Brasil é dos brasileiros de bem, trabalhador e que a hora deles está por vir.
Se não for por bem que seja pela LUTA, QUE SEJA PELO LEVANTE DE NOSSA GENTE!



Imagens extraídas do google

PENSEM E REFLITAM:

CONTRA QUEM FOI O GOLPE? 

CONTRA O PT, DILMA E LULA OU CONTRA O POVO BRASILEIRO?









sábado, 16 de dezembro de 2017

50 milhões na miséria. - Agência Brasil

IBGE: 50 milhões de brasileiros vivem abaixo da linha da pobreza

Nielmar de Oliveira - Repórter da Agência Brasil - 15/12/2017 10h29


Pesquisa diz que o maior índice de pobreza é registrado Região Nordeste,
afetando 43,5% da populaçãoMarcelo Casal/Agência Brasil


Cerca de 50 milhões de brasileiros, o equivalente a 25,4% da população, vivem na linha de pobreza e têm renda familiar equivalente a R$ 387,07 – ou US$ 5,5 por dia, valor adotado pelo Banco Mundial para definir se uma pessoa é pobre.

Os dados foram divulgados hoje (15), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e fazem parte da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2017 – SIS 2017. Ela indica, ainda, que o maior índice de pobreza se dá na Região Nordeste do país, onde 43,5% da população se enquadram nessa situação e, a menor, no Sul: 12,3%.

A situação é ainda mais grave se levadas em conta as estatísticas do IBGE envolvendo crianças de 0 a 14 anos de idade. No país, 42% das crianças nesta faixa etária se enquadram nestas condições e sobrevivem com apenas US$ 5,5 por dia.

A pesquisa de indicadores sociais revela uma realidade: o Brasil é um país profundamente desigual e a desigualdade gritante se dá em todos os níveis.



Seja por diferentes regiões do país, por gênero - as mulheres ganham, em geral, bem menos que os homens mesmo exercendo as mesmas funções -, por raça e cor: os trabalhadores pretos ou pardos respondem pelo maior número de desempregados, têm menor escolaridade, ganham menos, moram mal e começam a trabalhar bem mais cedo exatamente por ter menor nível de escolaridade.

Um país onde a renda per capita dos 20% que ganham mais, cerca de R$ 4,5 mil, chega a ser mais de 18 vezes que o rendimento médio dos que ganham menos e com menores rendimentos por pessoa – cerca de R$ 243.

No Brasil, em 2016, a renda total apropriada pelos 10% com mais rendimentos (R$ 6,551 mil) era 3,4 vezes maior que o total de renda apropriado pelos 40% (R$ 401) com menos rendimentos, embora a relação variasse dependendo do estado.

Entre as pessoas com os 10% menores rendimentos do país, a parcela da população de pretos ou pardos chega a 78,5%, contra 20,8% de brancos. No outro extremo, dos 10% com maiores rendimentos, pretos ou pardos respondiam por apenas 24,8%.

A maior diferença estava no Sudeste, onde os pretos ou pardos representavam 46,4% da população com rendimentos, mas sua participação entre os 10% com mais rendimentos era de 16,4%, uma diferença de 30 pontos percentuais.

Desigualdade acentuada





No que diz respeito à distribuição de renda no país, a Síntese dos Indicadores Sociais 2017 comprovou, mais uma vez, que o Brasil continua um país de alta desigualdade de renda, inclusive, quando comparado a outras nações da América Latina, região onde a desigualdade é mais acentuada.

Segundo o estudo, em 2017 as taxas de desocupação da população preta ou parda foram superiores às da população branca em todos os níveis de instrução. Na categoria ensino fundamental completo ou médio incompleto, por exemplo, a taxa de desocupação dos trabalhadores pretos ou pardos era de 18,1%, bem superior que o percentual dos brancos: 12,1%.

“A distribuição dos rendimentos médios por atividade mostra a heterogeneidade estrutural da economia brasileira. Embora tenha apresentado o segundo maior crescimento em termos reais nos cinco anos disponíveis (10,9%), os serviços domésticos registraram os rendimentos médios mais baixos em toda a série. Já a Administração Pública acusou o maior crescimento (14,1%) e os rendimentos médios mais elevados”, diz o IBGE.

O peso da escolaridade


Os dados do estudo indicam que, quanto menos escolaridade, mais cedo o jovem ingressa no mercado de trabalho. A pesquisa revela que 39,6% dos trabalhadores ingressaram no mercado de trabalho com até 14 anos.

Para os analistas, “a idade em que o trabalhador começou a trabalhar é um fator que está fortemente relacionado às características de sua inserção no mercado de trabalho, pois influencia tanto na sua trajetória educacional – já que a entrada precoce no mercado pode inibir a sua formação escolar – quanto na obtenção de rendimentos mais elevados”.

Ao mesmo tempo em que revela que 39,6% dos trabalhadores ingressaram no mercado com até 14 anos, o levantamento indica também que este percentual cresce para o grupo de trabalhadores que tinha somente até o ensino fundamental incompleto, chegando a atingir 62,1% do total, enquanto que, para os que têm nível superior completo, o percentual despenca para 19,6%.

Ainda sobre o trabalho precoce, o IBGE constata que, em 2016, a maior parte dos trabalhadores brasileiros (60,4%) começou a trabalhar com 15 anos ou mais de idade. Entre os trabalhadores com 60 anos ou mais houve elevada concentração entre aqueles que começaram a trabalhar com até 14 anos de idade (59%).

A análise por grupos de idade mostra a existência de uma transição em relação à idade que começou a trabalhar, com os trabalhadores mais velhos se inserindo mais cedo no mercado de trabalho, o que pode ser notado porque 17,5% dos trabalhadores com 60 anos ou mais de idade começaram a trabalhar com até nove anos de idade, proporção que foi de 2,9% entre os jovens de 16 a 29 anos.

O IBGE destaca que os trabalhadores de cor preta ou parda também se inserem mais cedo no mercado de trabalho, quando comparados com os brancos, “característica que ajuda a explicar sua maior participação em trabalhos informais”.

Já entre as mulheres foi maior a participação das que começaram a trabalhar com 15 anos ou mais de idade (67,5%) quando comparadas com a dos homens (55%). Para os técnicos do instituto, esta inserção mais tardia das mulheres no mercado de trabalho pode estar relacionada “tanto ao fato de elas terem maior escolaridade que os homens, quanto à maternidade e os encargos com os cuidados e afazeres domésticos”.

Cresce percentual dos que não trabalham nem estudam


O percentual de jovens que não trabalham nem estudam aumentou 3,1 pontos percentuais entre 2014 e 2016, passando de 22,7% para 25,8%. Dados da pesquisa Síntese de Indicadores Sociais 2017 indicam que, no período, cresceu o percentual de jovens que só estudavam, mas diminuiu o de jovens que estudavam e estavam ocupados e também o de jovens que só estavam ocupados.

O fenômeno ocorreu em todas as regiões do Brasil. No Norte, o percentual de jovens nessa situação passou de 25,3% para 28,0%. No Nordeste, de 27,7% para 32,2%. No Sudeste, de 20,8% para 24,0%. No Sul, de 17,0% para 18,7% e no Centro-Oeste, de 19,8% para 22,2%.

Ele atingiu, sobretudo, os jovens com menor nível de instrução, os pretos ou pardos e as mulheres e com maior incidência entre jovens cujo nível de instrução mais elevado alcançado era o fundamental incompleto ou equivalente, que respondia por 38,3% do total.

Pobreza é maior no Nordeste


Quando se avalia os níveis de pobreza no país por estados e capitais, ganham destaque - sob o ponto de vista negativo - as Regiões Norte e Nordeste com os maiores valores sendo observados no Maranhão (52,4% da população), Amazonas (49,2%) e Alagoas (47,4%).

Em todos os casos, a pobreza tem maior incidência nos domicílios do interior do país do que nas capitais, o que está alinhado com a realidade global, onde 80% da pobreza se concentram em áreas rurais.

Ainda utilizando os parâmetros estabelecidos pelo Banco Mundial, chega-se à constatação de que, no mundo, 50% dos pobres têm até 18 anos, com a pobreza monetária atingindo mais fortemente crianças e jovens - 17,8 milhões de crianças e adolescentes de 0 a 14 anos, ou 42 em cada 100 crianças.



Também há alta incidência em homens e mulheres pretas ou pardas, respectivamente, 33,3% e 34,3%, contra cerca de 15% para homens e mulheres brancas. Outro recorte relevante é dos arranjos domiciliares, no qual a pobreza - medida pela linha dos US$ 5,5 por dia - mostra forte presença entre mulheres sem cônjuge, com filhos até 14 anos (55,6%). O quadro é ainda mais expressivo nesse tipo de arranjo formado por mulheres pretas ou pardas (64%), o que indica, segundo o IBGE, o acúmulo de desvantagens para este grupo que merece atenção das políticas públicas.

(*) Texto e título alterados às 10h57 para correção de informação

Imagens extraídas do google.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/economia/noticia/2017-12/ibge-brasil-tem-14-de-sua-populacao-vivendo-na-linha-de-pobreza


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sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

EU E VOCÊ SOMOS UM

EU E VOCÊ SOMOS UM






Você sozinha ...

O Tempo que não passa,

O desejo que não cessa.

Quanto tempo ainda resta?

Quantos sonhos ainda vivos?



Quantas ilusões?

A desesperança.

Uma espera, um sorriso

Um encanto.



Seus caminhos?

São os meus..

Seus carinhos?

São os meus...

Seu olhar?

Meu destino...

Seu viver?

Meu viver...



Você sozinha ...

O Tempo que não passa,

O desejo que não cessa.

Quanto tempo ainda resta?

Quantos sonhos ainda vivos?



Os seus olhos?

São os meus...

Meus pensamentos ?

Buscam os seus...

O seu corpo?

Meu desejo...

Suas tristezas?

Estas buscam meu amor.



Marcus Pereira



quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Direitos Humanos 70 anos

Direitos Humanos 70 anos

O que comemorar no Brasil?


Direitos Humanos no Brasil

Marcus Pereira

O Brasil, com suas acentuadas desigualdades sociais e econômicas, promove diversificadas ações destinadas à promoção e à defesa dos direitos humanos.


A discussão dos Direitos Humanos e as ações técnicas e políticas relacionadas a esse tema, têm mobilizado a mídia nacional e, consequentemente, elevado a consciência da sociedade brasileira sobre assuntos que são extremamente importantes para a promoção da cidadania e para o respeito a aos direitos humanos.

Recentes avanços na promoção dos direitos humanos têm sido constatados. Apesar desse trabalho considerável e inovador de promoção dos direitos humanos:


  • mas não existe ainda clara compreensão da universalidade e indivisibilidade dos direitos humanos: civis, políticos, sociais, econômicos e culturais.

  • existe um número muito alto de pessoas que continua a encontrar grandes dificuldades no exercício de sua cidadania e de seus direitos fundamentais.


A UNESCO acredita que somente pela mobilização de todos os atores direta ou indiretamente envolvidos poder-se-á contribuir para a promoção da cidadania, a consolidação da democracia, a promoção da igualdade, o acesso amplo à justiça e a garantia da segurança. Esses avanços são de importância crucial para que o país venha a construir e consolidar uma cultura de direitos humanos e cultura de paz.

EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

A educação em direitos humanos é uma parte integral do direito à educação e está ganhando cada vez mais reconhecimento como um direito humano em si. O conhecimento sobre os direitos e liberdades é considerado uma ferramenta fundamental para garantir respeito pelos direitos de todos. O trabalho da UNESCO na área de educação em direitos humanos é orientado pelo Programa Mundial para a Educação em Direitos Humanos.

A educação deve envolver valores como paz, não discriminação, igualdade, justiça, não violência, tolerância e respeito pela dignidade humana. A educação de qualidade baseada na abordagem dos direitos humanos significa que os direitos são implementados ao longo de todo sistema de ensino e em todos os ambientes educacionais.

Programa Mundial para Educação em Direitos Humanos (em inglês)




Leia a Declaração em: https://www.unicef.org/brazil/pt/resources_10133.htm

Veja também: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2017/05/1881795-sem-avanco-em-direitos-humanos-brasil-e-constrangido-na-onu.shtml



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terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Brasil para os brasileiros



Brasil para os brasileiros


(o povo)



Marcus Pereira



PROTESTOS NA FRANÇA





Greves, manifestações e bloqueios

recrudescem nesta terça-feira com 

aprovação da lei por decreto.


Paris 20 MAI 2016 - 14:27 BRT

Protesto contra a reforma trabalhista em Paris. 

A pouco mais de um ano a França viveu momentos de tormenta, tudo por causa das reformas propostas pelo governo.

Estudantes, desempregados e diversas categorias foram as rua e protagonizaram cenas que a muito não se via na capital Paris. essas cenas rodaram o mundo.

Essas manifestações coincidiram na ocasião com a greve de diversas categorias ,apoiados pela maior Central Sindical da frança (CGT).

Qual a diferença da França para O brasil? Essa é uma resposta que as Centrais Sindicais e o povo precisa buscar dentro de seus objetivos. Ora! a luta do povo francês não é diferente da nossa, tanto lá como cá vemos um governo comprometido com os ideais neo liberais.



Aqui temos um governo que insiste em empurrar de goela adentro as privatizações dos setores estratégicos para o desenvolvimento nacional ( Ex: o Setor Elétrico), um governo  que pratica toda espécie de ilicitude com o único propósito de destruir direitos e o estado social massacrando a nossa já sofrida população.

Que a muito custo (milhões) vem comprando Deputados e Senadores (estes eleitos pelo povo para legislar para o povo), perdoando dívidas de grandes empresários, que cobram a todo custo estas reformas, para que os mesmos continuem com as mais diversas formas de exploração ao trabalhador.




Um governo que vem sucateando o ensino público com o único propósito que é buscar o pretexto de privatiza-lo, além de jogar nas costas do funcionalismo público a culpa pelo rombo (inexistente) da previdência.



Uma pergunta nesse momento se faz necessária ao nossa já abatida população, que já não encontra força nem respaldo em seus representantes, sejam eles os políticos eleitos ou os acomodados  dirigentes sindicais, que também buscam os privilégios de seus mandatos.

Será que não se faz necessário um levante popular (revolta geral)? Não adianta nosso povo ser chamado de povo ordeiro, enquanto a elite, liderada pelos poderes constituídos: Judiciário, Legislativo e Executivo, fazer e desfazer com a conivência dessa passividade. Está na hora do Brasil dizer as estes incompetentes e pretensiosos que: CHEGA QUEREMOS O BRASIL PARA O POVO BRASILEIRO!.

Imagens extraídas do google.


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Pobreza no Brasil - Toda Materia

Pobreza no Brasil 

Em: https://www.todamateria.com.br/pobreza-no-brasil/


A pobreza no Brasil é um problema que atinge cerca de 28 milhões de pessoas.
Os estados do Norte e do Nordeste concentram as populações mais carentes no país.

Definição


Existem vários índices que buscam definir o que seria uma pessoa que vive em situação de pobreza ou pobreza extrema.

Segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) uma pessoa pobre é aquela que não tem dinheiro para garantir uma refeição que forneça 1750 calorias por dia.
Para a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), o índice é um pouco maior. Para esta agência regional, o limite seria uma dieta de 2200 calorias diárias.

Para a ONU, uma pessoa pobre é que tem uma renda equivalente a US$ 1,25 por dia ou cerca de dois reais.

Para a União Europeia, uma pessoa pode ser considerada pobre quando ganha 60% da renda média do país. Na Dinamarca seria quem possui uma renda igual ou inferior a 2.500,00 reais.

Gráfico da população economicamente ativa


Causas


Por conta do processo colonizador e da escravidão, o território brasileiro sempre foi um país onde havia muitas pessoas pobres. Com o fim da escravidão e o êxodo rural, as cidades não tinham infraestrutura para a chegada de mais gente. Assim, o fenômeno da pobreza se acentuou.

No entanto, a partir dos anos 90 do século XX, com a estabilidade econômica, a renda per capita dos brasileiros foi aumentando gradativamente.

A pobreza do Brasil também revela as disparidades regionais devido aos anos de concentração da política e das indústrias no sul do país. Os estados do norte e nordeste têm os maiores índices de pobreza, e Maranhão, Piauí e Alagoas são aqueles que possuem a maior proporção de pobres.

Abaixo o mapa mostra os estados que possuem a maior proporção de pobres:

Distribuição da pobreza no Brasil. Os números são a porcentagem de pobres em relação à população do estado

No Brasil, o Ministério do Desenvolvimento Social definiu que a linha de pobreza no Brasil é quem vive com uma renda de até 140 reais por mês. Mais de 28 milhões de brasileiros estão nessa condição.

Com o advento do governo Lula e seus programas de transferência de renda, a pobreza no país recuou.
No entanto, com a crise econômica, o cenário pode mudar. Dados do Banco Mundial indicam que o Brasil terá um aumento de 3,6 milhões de pobres até o fim de 2017.
Igualmente, o perfil do pobre no país se transformou. Agora, são brasileiros com menos de 40 anos, chefes de família e que há dois anos estavam empregados. Possuem pelo menos o ensino médio e 90% vive na cidade.

Pobreza Extrema


Já os que vivem em pobreza extrema são aqueles que vivem com 70 reais por mês.

No Brasil, 8% da população ou um pouco mais de 16 milhões são considerados extremamente pobres. Mais da metade dos extremamente pobres vive no Nordeste e das 50 cidades mais pobres do Brasil, 26 estão no Maranhão.

Gráfico com a população mais pobre do Brasil

Lista

Confira abaixo as cidades mais pobres do Brasil, em 2013, segundo os dados do IBGE:


VEJA TAMBÉM:

https://brasil.elpais.com/brasil/2017/03/21/politica/1490112229_963711.html

https://super.abril.com.br/sociedade/brasil-esta-mais-desigual-perdemos-19-posicoes-no-ranking-da-onu/

http://odia.ig.com.br/economia/2017-11-29/ibge-metade-da-populacao-brasileira-vive-com-menos-de-um-salario-minimo.html

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segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

O SUBMUNDO DA IURD - CASO DE ADOÇÕES - DM

Documentário afirma que Igreja Universal mantinha rede ilegal de adoção de crianças
Segundo a produção, os netos de Edir Macedo teriam sido adotados neste esquema

Postado por Jessica Reis em 11 de dezembro de 2017 às 15h32
Atualizado em 11 de dezembro de 2017 às 16h48

https://www.dm.com.br/cotidiano/2017/12/documentario-afirma-que-igreja-universal-mantinha-rede-ilegal-de-adocao-de-criancas.html




A emissora portuguesa TVI produziu um documentário intitulado “O Segredo dos Deuses”, em que acusa a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) de ter um lar ilegal de crianças, em Lisboa, na década de 90. A série que está dividida em dez episódios, começa a ser exibida nesta segunda-feira (11/12) e relata histórias de diversas mães que não veem seus filhos há mais de 20 anos já que eles teriam sido adotados irregularmente por estrangeiros.

De acordo com a reportagem informativa, a Igreja de Edir Macedo mantinha um abrigo para menores denominado “Lar Universal”, em Portugal. No local, famílias com dificuldade deixavam suas crianças sem o conhecimento de tribunais. Depois de serem entregues, elas eram adotadas de forma irregular por Pastores e Bispos principalmente do Brasil e Estados Unidos.


Após não terem notícias dos filhos, as mães ainda recorreram às autoridades e polícia portuguesa, no entanto, não obtiveram respostas.

“Estas mães literalmente foram roubadas no que diz respeito aos seus filhos, de quem não sabiam há mais de 20 anos. Esta investigação só foi possível ser conhecida 20 anos depois. Agora, algumas pessoas saíram da Igreja, começaram a ver com distanciamento e guardaram, inclusivamente, documentação original daquela altura. É uma história muito grave. Temos histórias complicadíssimas“, disse uma das jornalistas autoras da produção, Alexandra Borges, ao Jornal das 8 da TVI.

Investigação


O documentário afirma ainda que os netos de Edir Macedo teriam sido adotados ilegalmente deste lar que integrava a obra social da IURD.

Além disso, de acordo com um comunicado da emissora, a investigação aponta que um “importante membro” da rede roubou um recém-nascido e o registrou como filho biológico.


https://www.dm.com.br/cotidiano/2017/12/documentario-afirma-que-igreja-universal-mantinha-rede-ilegal-de-adocao-de-criancas.html


                     https://www.ordemsecreta.com.br/tvi-revela-rede-internacional/




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sábado, 9 de dezembro de 2017

Para o Nordeste, chuvas de honestidade.


MAIS IMPORTANTE É A VIDA


Marcus Pereira

Qual a importância da água para quem já viu morrer de sede o gado, morrer a plantação, perder parentes, pela sua falta, para o sul por medo e falta de perspectiva? "...sabe lá, o que é morrer de sede em frente ao mar...", no Sertão a importância da água tem essa dimensão,  só sabe o valor que a água tem, quem já passou pelo que passa o sertanejo.



No mundo todos sabem dos desafios de sobreviver em ambientes com pouca oferta hídrica, aqui no Brasil  vivemos essa experiência no SERTÃO NORDESTINO (situação que já era analisada desde o  tempo do Império, quando se falava em TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO).

A água desperdiçada (em maioria em áreas de grandes irrigações) e seu uso inadequado expõem terras frágeis e com grande riscos de desertificação (já vem acontecendo no nosso semi-árido).

Quem no Brasil não sabe das condições de disponibilidade e da qualidade da água do Sertão nordestino? Acredito que só os políticos.

Quem não sabe que a qualidade da água é fator determinante para a qualidade de vida e para a estabilidade social de uma região?

Mas está água encontra-se cada vez mais escassa nesse início de século XXI.

O nosso Sertão além da escassez de água, vem enfrentando outro problema, a  devastação, cada vez mais avassaladora, da sua fauna e flora (o Bioma Caatinga).

Ao povo sertanejo resta, no entanto, esperar que o futuro nos leve a solução no que diz respeito a equidade de acesso aos poucos recursos hídricos (que estes não sejam privilegio dos políticos e coronéis da região), e também que esta venha de forma menos insalubre, pois os reservatórios que servem a região (barreiros, açudes ou baixadas), frequentemente, são alvos de diversas formas de poluição e exploração. Essa água acumulada é responsável por grande parte das doenças no Sertão: amebiase, tifo, cólera.


Nosso povo está cansado de viver de caridade, de carros pipas e tantas outras formas não definitivas em busca de soluções. O que o Nordestino precisa mesmo é de " CHUVAS DE HONESTIDADE", onde o coronel/politico que manda na cidade não seja o grande beneficiário, das melhorias que por lá chegam (Já está acontecendo com a transposição). A Nação Nordestina está cansada dos desmandos e dos desvios de incrementos que chegam ano a ano e quem menos usufrui dos mesmos é o povo.



Mesmo existindo uma grande dispersão espacial das famílias residentes nas áreas rurais do Semi-árido, essa convivência, homem/semi-árido, há anos vem sendo possível e continuará sendo (estima-se que 70% das comunidades concentrem apenas 24% das famílias - IBGE,20000) graças a experiências simples, com a prática de métodos baratos e eficientes de captação e armazenamento de água das chuvas, por meio da construção de: Cisternas rurais, barragens subterrâneas, sistemas simplificados de abastecimentos de água, dessalinizadores.

Essas alternativas precisam vir acompanhadas de um processo educativo, a população precisa aprender qual a forma adequada de manejo e uso dessa água, tudo isso certamente fará diferença na melhora na saúde dos sertanejos e na convivência dos mesmos com a seca.

Assim como são mal distribuídos os recursos que ali chegam , a chuva no Nordeste também é mal distribuída espacial e temporalmente, devido as características climáticas da região.

Outro problema, e fator de grande preocupação, é o alto índice de evaporação da região nordeste, que alcança uma média em torno de 2000 mm anuais, o que torna reservatórios de água pouco profundos inúteis em época de seca (SUASSUNA; AUDRY, 1992).

A chuva no nordeste é pouca e mal distribuída. Mas o que

precisamos mesmo é de uma "CHUVA DE HONESTIDADE"

Chuva de Honestidade

Flavio Leandro

Quando o ronco feroz do carro pipa, cobre a força do abóio do vaqueiro
Quando o gado berrando no terreiro, se despede da vida do peão
Quando verde eu procuro pelo chão, não encontro mais nem mandacaru
Dá tristeza ter que viver no sul, pra morrer de saudades do sertão

Eu sei que a chuva é pouca e que o chão é quente,
Mas, tem mão boba enganando a gente, secando o verde da irrigação
Não! Eu não quero enchentes de caridade, só quero chuva de honestidade
Molhando as terras do meu sertão

Eu pensei que tivesse resolvida, essa forma de vida tão medonha
Mas, ainda me matam de vergonha, os currais, coronéis e suas cercas
Eu pensei nunca mais sofrer da seca, no nordeste do século vinte e um
Onde até o voo troncho de um anum, fez progressos e teve evolução

Israel é mais seco que o nordeste, no entanto se veste de fartura
Dando força total a agricultura, faz brotar folha verde no deserto
Dá pra ver que o desmando aqui é certo, sobra voto, mas, falta competência
Pra tirar das cacimbas da ciência, água doce que serve a plantação

https://www.youtube.com/watch?v=-Tt11Loi97Q 

Imagens extraídas do google.

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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

O MEIO AMBIENTE E AS GUERRAS - ONU

Meio ambiente também é vítima de guerras e conflitos, diz chefe da ONU


Publicado em 17/11/2017 Atualizado em 17/11/2017 em :https://nacoesunidas.org/meio-ambiente-tambem-e-vitima-de-guerras-e-conflitos-diz-chefe-da-onu/


Lembrando o Dia Internacional para a Prevenção da Exploração do Meio Ambiente em Tempos de Guerra e Conflito Armado, 6 de novembro, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, ressaltou a necessidade de reconhecer que o meio ambiente também é vítima das guerras.
“Áreas da Europa ainda são afetadas por contaminação por metais pesados de munições utilizadas durante a Primeira Guerra Mundial”, disse Guterres.

Membro das forças de paz da ONU planta árvore em El Fasher, no Sudão. Foto: ONU/Albert Gonzalez Farran


Lembrando o Dia Internacional para a Prevenção da Exploração do Meio Ambiente em Tempos de Guerra e Conflito Armado, 6 de novembro, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, ressaltou a necessidade de reconhecer que o meio ambiente também é vítima das guerras.

“Seja por confrontos ou por queda de governos, os danos causados ao meio ambiente têm consequências devastadoras à saúde e ao bem-estar das pessoas (…) não é um problema novo, mas é um que pode ainda durar décadas”, disse Guterres em sua mensagem para a data.
“Áreas da Europa ainda são afetadas por contaminação por metais pesados de munições utilizadas durante a Primeira Guerra Mundial”, completou.

Em sua mensagem, o secretário-geral também destacou a importância de um ambiente saudável para que as pessoas reconstruam suas vidas com o fim dos conflitos. Ele observou também que o gerenciamento compartilhado dos recursos naturais pode manter ou melhorar relações sociais.

Dada a importância do meio ambiente e dos recursos naturais para o desenvolvimento sustentável, o chefe da ONU pediu medidas para reduzir os danos colaterais causados pelos conflitos.

“A ONU está empenhada em proteger o meio ambiente como um pilar essencial da paz, segurança e desenvolvimento sustentável”, ressaltou.

De acordo com a ONU Meio Ambiente, os conflitos por recursos naturais estão entre os maiores desafios do mundo de hoje, com graves ameaças à segurança humana.

Além disso, pelo menos 40% de todos os conflitos armados internos nos últimos 65 anos tiveram uma importante dimensão de disputa por recursos naturais. Desde 1989, mais de 35 importantes conflitos armados foram financiados por receitas de recursos em disputa, e há temores de que, nos próximos anos, eventos climáticos extremos possam duplicar o risco de conflitos violentos.

No entanto, apesar desses riscos, há também “oportunidades significativas” que ligam o meio ambiente e a construção da paz, acrescentou a ONU Meio Ambiente.

http://sociedadepublica.com.br/meio-ambiente-tambem-e-prioridade/

“Não esqueçamos o poder da cooperação ambiental para impulsionar a paz e a prosperidade”, disse o diretor-executivo da ONU Meio Ambiente, Erik Solheim.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

O QUE SINTO POR VOCÊ?

O QUE SINTO POR VOCÊ?


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O que sinto por você?
Amor?
Tesão?
Paixão?
Tudo ao mesmo tempo?
Deixa p'ra lá!
Primeiro a gente se ama, 
Enlouquece,
Depois a gente vê no que dá!
Na verdade está ao seu lado 
Vai ser bom demais...

Marcus Pereira

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

O brasileiro antes de tudo é um povo ordeiro, pacato e acomodado.



O brasileiro antes de tudo é um povo ordeiro, pacato e acomodado


Por Marcus Pereira

É nisso que o Governo acredita, é nisso que o Governo aposta, quando, com seus aliados (grande maioria formada por FICHAS SUJAS), insiste em enviar para o Congresso Nacional a famigerada proposta de reforma da Previdência Social, que nada mais é do que um projeto de violação aos direitos e que tem como maior objetivo penalizar o trabalhador. Esse projeto na verdade é um conjunto de maldades para com aqueles que com o suor de seu trabalho fez e faz o crescimento da nação.



Outra classe que vai pagar as contas do rombo causado pela não cobrança dos verdadeiros devedores da Previdência, de quem o Governo, numa clara demonstração de generosidade (COM OS RICOS) e que pouco se importa com a real condição do aposentado Brasileiro, são os Servidores Públicos em todas as esferas, que agora são apresentados pela mídia nacional como o grande vilão da história.

O Governo Federal pouco fez ou faz para cobrar cerca de R$ 426 bilhões de dívidas de grandes empresas ( dados da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional  - PGFN) , valores que equivale a quase 3 vezes o número divulgado do "deficit da Previdência" (cerca de R$ 149,7 bilhões - 2016).


Ou seja, enquanto o governo não cobra e muitas vezes até perdoa os verdadeiros culpados pelo "rombo" na Previdência, o mesmo insiste em penalizar a quem menos tem culpa. O trabalhador, que agora ver o sonho de um dia se aposentar morrer na primeira esquina.





LEIA ABAIXO DESABAFO DE UM FUNCIONÁRIO PÚBLICO.

Respeito é bom, eu gosto, mereço e EXIJO!

Nota de esclarecimento para aqueles que desconhecem os fatos:
  • Sou servidor público concursado, nenhum político me deu esta vaga, nem comprei gabarito (mesmo que tivesse dinheiro pra comprar, tenho caráter e não faria isso);
  • Não fui indicado por ninguém, não tive QI, nem conchavo e nem trapaça; 
  • Ocupei meu cargo por mérito próprio, com muito esforço;
  • Minha estabilidade foi meu trabalho, atuando seguindo a boa técnica e os princípios éticos e legais, sem sofrer assédio ou ser prejudicado por quem "se julga dono do poder";
  • Trabalho sem condições, com falta de material, sem limpeza, faltando quase tudo. O governo corta os recursos para depois dizer que o rendimento é baixo. Tiro do meu bolso para o serviço não parar;
  • Pago 11% de Inss sobre tudo que ganho, não sobre o teto. E continuo pagando após aposentar.  Isso mesmo, pago inss depois que aposento!
  • É Injusto e covarde ver campanha na mídia desmoralizando o(a) servidor(a) público, estável ou não;
  • Se o governo está em crise, a culpa não é de quem estudou e passou em concurso público; 
  • Não sonego impostos (ele já vem retido na fonte), e todos os anos faço minha declaração de renda, ao contrário de muitos empresários que burlam o sistema além de receberem incentivos fiscais.
A quebra da previdência e finanças públicas é resultado de más gestões, muita corrupção, renúncias fiscais, inadimplência dos grandes devedores, uso indevido da finalidade e má administração dos recursos públicos...não se deixe enganar.

A crise econômica e política, a falta de acesso à saúde e demais serviços por parte da população não é culpa do funcionalismo público, esta é uma afirmação mentirosa e de má-fé.


Colega servidor(a) ativo ou inativo, copie, edite e cole no seu mural.

Texto do professor Fernando Bretas

Imagens extraídas do google.

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sábado, 2 de dezembro de 2017

2017



2017
 

Marcus Pereira

Mais um ano que se vai e não vai levar consigo as dores e mazelas do mundo, a maldade do homem, a falta de amor entre as pessoas, o preconceito cada dia mais crescente na humanidade, a violência nossa de cada dia.

Mas um ano que se vai e não vai tirar o desejo de guerras entre as nações, que tanto mal causaram e ainda causam a homens, mulheres e meninos, que continuam gerando desalentos, multiplicando o número de  refugiados e desabrigados pelo mundo.


 

 Mas um ano que se vai e que não levará para os confins do além mar a fome, esse flagelo que mata, que "não é um fenomeno natural" (Josuè de Castro), produto de uma estrutura social desequilibrada, cria das guerras, da falta de amor, do desequilíbrio e incapacidade do mundo, que volta ou que nunca saiu da direita, do centro, ou da esquerda social. Que nunca saiu do meio de nós.

Mas um ano que se vai e não arrastará para lá, bem acolá a seca que mata, que dói, e destrói coisas belas (vidas), as grandes catástrofes, a ganância, a falta de pudor, de ética, a desesperança.

Mas um ano que se vai e que não deixará saudades, deixará dores, em mim, em você, em nós. Reflexo da guerra urbana, travada no dia a dia, em cada casa, cada caminho, cada coração.

Mas um ano que se vai levando todas as vidas contadas em calendário.  2017 é só um ano que se vai. Só isso!



2017! É só um ano que se vai. Só isso.