quarta-feira, 23 de maio de 2018

O QUE ESPERAR DO BRASIL?

O que esperar do Brasil?

Por Marcus Pereira -  Atualizado em 09/03/2020

Diante da passividade da grande maioria da população,  aqueles (OS  URUBUS)  que invadiram todas as instâncias do pais, as quais possamos imaginar, dão risadas, se acham os deuses (JUDICIÁRIO, LEGISLATIVO E EXECUTIVO) e da forma como se comportam, em  momento algum nos deixam acreditar que estejam preocupados em fazer um Brasil melhor para os brasileiros. A grande maioria está preocupada mesmo em buscar proteção

E o POVO? O povo é tratado da maneira que eles sempre quiseram a pão e água, Queriam mesmo era o chicote (em breve).


Passividade pra quê?
Passividade por que?
Está na hora de reagirmos, do jeito que está não dá para continuar. Até quando o povo  continuará acreditando que estamos no rumo certo?
Será que alguém ainda  acredita que  as reformas TRABALHISTA  e a TERCEIRIZAÇÃO foram pensando em melhorar as precárias condições do trabalhador?
Que  a REFORMA PREVIDENCIÁRIA foi com  intenção de melhorar a vida daqueles que impulsionam com seu suor e muitas vezes com sangue o desenvolvimento do país?

Quem em sã consciência poderia ser a favor da venda de nossas riquezas a preços de banana?  Só canalhas, pessoas sem escrúpulos e que tratam os POBRES desse país como quem trata bicho, e olhe que nem todo bicho. Mas canalhice mesmo é você ver um cabra sem "eira nem beira" ainda achar que estamos melhor do que antes do golpe e que o atual mandatário da Presidência seja preparado para comandar o país.

Resultado de imagem para manifestação pro bolsonaro charges
E não adianta dizer que é mi, mi, mi. FOI GOLPE SIM e nosso PRESIDENTE é um despreparado.

A  prova tá ai, perdas salariais, perdas de empregos, perda da auto estima, perdas de direitos e a tão propagada geração de empregos nos mostra uma realidade absurda: 48% dos trabalhadores estão na informalidade, até a vergonha estamos perdendo.

Chegou a hora de encararmos a realidade, precisamos entender que estamos todos no mesmo barco, ou ainda tem quem duvide? O barco da segunda gasolina mais cara do mundo, o barco de onde sai a lenha pra queimar em nossos "fogões", no barco de um país que ver crescer a MORTALIDADE INFANTIL, a volta do país ao mapa da fome, estamos no barco onde as filas do SUS e do INSS só aumentam, enquanto esses CANALHAS, desviam dinheiro do SISTEMA para outros fins, no barco do baixo  investimento em EDUCAÇÃO, no barco onde afundaram o FARMÁCIA  POPULAR, no barco onde o JUDICIÁRIO acha normal um BANDIDO correr com malas de dinheiro  e não o pune de forma exemplar, a ele e aos seus,  (QUADRILHA) flagrados com R$ 51 milhões escondido em apartamento, no barco onde o PRESIDENTE faz e desfaz, zombando até dos Poderes constituídos.



E quando esse barco afundar quem pagará as contas?
Quem sofrerá as consequências?
Quem são os vagabundos dessa nação? São os FUNCIONÁRIOS PÚBLICOS?
São os que "mendigam" o BOLSA FAMÍLIA para comprar uma bolsa de leite, um pacote de fubá e um quilo de feijão?
São os APOSENTADOS?
Os nossos PROFESSORES?
Os ESTUDANTES?
Os CIENTISTAS?

É nisso que os GOLPISTAS, os MILICIANOS DO PODER, boa parte do CONGRESSO e a REDE GLOBO querem que acreditemos, é nisso que o Governo aposta, quando, seus aliados (grande maioria formada por DESPREPARADOS), insistem em privatizarem nossas águas, nossas HIDRELÉTRICAS, quando usam dinheiro das emendas para comprarem DEPUTADOS que se dispõem a serem vendidos, e nisso que eles apostam, na nossa passividade,  quando  se dispõem a PENALIZAR O TRABALHADOR e O POPULAÇÃO CARENTE.



O grande projeto desses CANALHAS na verdade é um conjunto de maldades para com aqueles que com o suor de seu trabalho fez e faz o crescimento da nação. Generosidade mesmo só com OS RICOS, que tanto devem ao ESTADO mas que só recebem perdão.

E O TETO DOS GASTOS? Vou falar rapidamente até porque não sou nenhum expert no assunto, ela nada mais é do que um reforço a desigualdades, é mais uma prática  co-irmã da política de sacrifícios, mas sacrifícios para quem? Poucos dos que se encontram no poder se importam com aqueles que vivem no arrocho,  embora todos saibam o que está passando a população?

Pois é, esses sacrifícios são justamente para os mais pobres. Porque será que antes de pensar no teto de gastos não fizeram alterações na estrutura tributária brasileira? Sabe porque, para favorecer os super-ricos, em nenhum momento se preocuparam em buscar maneiras de conter a evasão fiscal.

Teto de gasto tem impacto exclusivamente sobre a população carente, a mais vulnerável, o PAÍS, os ESTADOS e os MUNICÍPIOS deixam de investir justamente nos setores de primeira necessidade.

As Reforma Trabalhista, a Terceirização e a Reforma da Previdência tiveram  apenas uma motivação, acabar com os direitos dos pobres (o trabalhador) e favorecer aos grandes empresário (OS ESCRAVOCRATAS).

Mas ainda dá tempo de mostrarmos quem tem o VERDADEIRO poder nessa nação. Ainda dá tempo de nos rebelarmos, ou teremos de aceitar o futuro que nos ofertam, UM PAÍS SEM DIGNIDADE, UM POVO MISERÁVEL, SEM FUTURO E SEM IDENTIDADE.

PRECISAMOS MOSTRAR A ESSES CANALHAS QUE AINDA SOMOS UMA NAÇÃO E QUE NÃO OS QUEREMOS NO PODER.


Como será o Brasil do amanhã? Espero que não seja o Brasil da REDE GLOBO, que seja um país para os brasileiros (de verdade) e não de meia dúzia!

OS EFEITOS DO GOLPE ESTÃO AI, SÓ NÃO ENXERGA QUEM NÃO QUER.

Queremos  um país diferente, não queremos um país de 209,3 milhões de habitantes e com 6 (seis) pessoas concentrando uma riqueza equivalente a que possui 50% de sua população, onde o maior dos absurdos é ainda ouvirmos aqueles que também sofrem dentro deste sistema, que GREVISTA  é vagabundo, SEM TERRA é vagabundo,  SEM TETO é vagabundo! Quem vota na ESQUERDA é vagabundo, FUNCIONÁRIO PÚBLICO e vagabundo.

E ai? Quem são os verdadeiros vagabundos deste país? - PARA REFLETIR.

VIVA O POVO BRASILEIRO!!!

ACORDA BRASIL!!!!

LEIA: https://guerus.blogspot.com/2017/11/votos-de-pais-para-filhos-politica-do_86.html
 

quinta-feira, 17 de maio de 2018

IBGE desmente farsa da "volta do emprego": 27,7 milhões sem trabalho -


IBGE desmente farsa da "volta do 

emprego": 27,7 milhões sem trabalho


Portal Vermelho Dia: 17/05/2018 às 11:18:09


Na segunda-feira (14), durante cerimônia para celebrar o que chamou de "grandes feitos" de seu governo em dois anos, Michel Temer enalteceu a reforma trabalhista chamando de conquista dos trabalhadores e disse que o emprego estava de volta. Mas a realidade desmontou a farsa de Temer. Dados de uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que falta trabalho para 27,7 milhões de brasileiros.



Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD) trimestral e mostram como está o Brasil real, após o golpe de 2016. Segundo o levantamento, a taxa de subutilização da força de trabalho ficou em 24,7% no 1º trimestre de 2018, a maior da série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. O contingente de subutilizados também é o maior já registrado pela pesquisa.

Os dados se referem aos trabalhadores desempregados, aqueles que estão subocupados (menos de 40 horas semanais trabalhadas) e os que fazem parte da força de trabalho potencial (não estão procurando emprego por motivos diversos).

A taxa de desemprego no país subiu para 13,1% no 1º trimestre, atingindo cerca de 13,7 milhões de brasileiros, sendo que os principais atingidos são negros e mulheres. Segundo a pesquisa, a taxa de desemprego dos que se declararam brancos ficou em 10,5% no 1º trimestre, abaixo da média nacional (13,1%), enquanto a dos pretos (16,0%) e a dos pardos (15,1%) ficou acima.

E mesmo as mulheres sendo a maioria na população em idade de trabalhar (52,4%), a taxa de desocupação no 1º trimestre foi de 11,6% para homens e de 15% para mulheres. Segundo o IBGE, o nível da ocupação dos homens no 1º trimestre ficou em 63,6% e o das mulheres, em 44,5%.

Falta de perspectiva


Os efeitos das precarização do emprego por conta da reforma trabalhista já aparecem no levantamento do IBGE. Segundo a pesquisa, na comparação com o 1º trimestre do ano passado, o número de trabalhadores subutilizados, ou seja, aqueles trabalham menos de 40 horas por semana, porque não encontram emprego com jornada mínima, aumentou em 1,1 milhão.


Já o número de desalentados (pessoas que desistiram de procurar emprego) passou de 4,3 milhões no último trimestre de 2017 para 4,6 milhões de pessoas no 1º trimestre, um aumento de 512 mil, o que revela a falta de perspectiva do trabalhador brasileiro. Vale destacar que esse ´o maior índice registrado desde 2012, quando iniciou a pesquisa.

"A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho adequado, ou não tinha experiência ou qualificação, ou era considerado muito jovem ou idosa, ou não havia trabalho na localidade em que residia – e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga", explica o IBGE.

Do total de desalentados do país, 60,6% estavam no Nordeste (2,8 milhões e pessoas). Entre as unidades da federação, os maiores contingentes estavam na Bahia (805 mil) e Maranhão (430 mil).

EM: http://www.vermelho.org.br/noticia/311123-1


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quarta-feira, 16 de maio de 2018

O MAU CHEIRO QUE VEM DE DENTRO (Da falta de consciência)

O MAU CHEIRO QUE VEM DE DENTRO (Da falta de consciência)

Por Marcus Pereira



 Cada vez mais sinto o cheiro de podridão no ar. A podridão dos infelizes, dos incapazes, do mal humor, dos que fazem questão de destruir, a podridão de quem não é capaz de respeitar ou amar ao próximo, o podridão que vem de dentro (lá da consciência).

Sinto mau cheiro onde quer que eu vá, é o cheiro da corrupção, por extensão, tudo que vem por trás fede muito mais. Um golpe, que veio a galope, as maldades que o acompanha e não há perfume que melhore a imagem daqueles que tramam as escondidas. O problema é que essa podridão exalou e exala, de onde não devia, de quem escolhemos para nos representar.

E a podridão vai sendo sentida em todos os cantos. Ela vem das celebridades, dos políticos, da burguesia. E vem levando consigo a esperança para a lama (assim como Mariana). A estes que se reserve, ainda que  andem, cheirem e vistam-se como reis , a lixeira da história.

A podridão se manisfestou aonde menos se esperava, no pão com ovo da merenda, o leite de nossas mesas, no atendimento médico, na educação de qualidade, nossos empregos, nas famílias  que sustentam essa nação.

Vem pra rua!  Vem pra rua!


Sentir  o mau cheiro dos banqueiros, dos detentores dos meios de produção e que comandam as especulações financeiras, sentir o  mau cheiro das reformas que empurram tantos para a margem do mercado de trabalho. Sentir o mau cheiro da FIESP, dos RONALDOS, dos MANIFESTOCHES, do plim plim nosso de cada dia, com STF e tudo.

Vem pra rua sentir o cheiro fétido do GOLPE, da INJUSTIÇA e da MORTE ANUNCIADA DA DEMOCRACIA.

"A burguesia fede, mas tem dinheiro pra comprar perfume..." e pode fazer merda e rir das nossas caras, e não escondem o prazer de jogarem tantos nas favelas, no meio do esgoto, transformando-os em parte do cenário fedido das grandes cidades, não se escondem  e nem se envergonham em culpar sem tetos por fogo, queda e mortes.

A burguesia fede? Isso seria só uma ideia comum entre o proletariado, sim, mas infelizmente faz parte, são eles que detem o poder. e este é quase sinônimo de podridão.

A nossa podridão tem nome e DNA (herdeiros) e a muito tempo (décadas) manda e desmanda em nosso país. Está na hora de acabarmos com a linhagem de corruptos e todos nós sabemos como passar a limpo essa história.


“uma sociedade corrupta é uma porcaria” e aquele que permite a corrupção não é cristão e também “fede”   -  Papa Francisco.



Burguesia (Cazuza)


A burguesia fede
A burguesia quer ficar rica
Enquanto houver burguesia
Não vai haver poesia

A burguesia não tem charme nem é discreta
Com suas perucas de cabelos de boneca
A burguesia quer ser sócia do Country
A burguesia quer ir a New York fazer compras

Pobre de mim que vim do seio da burguesia
Sou rico mas não sou mesquinho
Eu também cheiro mal
Eu também cheiro mal

A burguesia tá acabando com a Barra
Afunda barcos cheios de crianças
E dormem tranqüilos
E dormem tranqüilos

Os guardanapos estão sempre limpos
As empregadas, uniformizadas
São caboclos querendo ser ingleses
São caboclos querendo ser ingleses

A burguesia fede
A burguesia quer ficar rica
Enquanto houver burguesia
Não vai haver poesia

A burguesia não repara na dor
Da vendedora de chicletes
A burguesia só olha pra si
A burguesia só olha pra si
A burguesia é a direita, é a guerra

A burguesia fede
A burguesia quer ficar rica
Enquanto houver burguesia
Não vai haver poesia

As pessoas vão ver que estão sendo roubadas
Vai haver uma revolução
Ao contrário da de 64
O Brasil é medroso
Vamos pegar o dinheiro roubado da burguesia
Vamos pra rua
Vamos pra rua
Vamos pra rua
Vamos pra rua
Pra rua, pra rua

Vamos acabar com a burguesia
Vamos dinamitar a burguesia
Vamos pôr a burguesia na cadeia
Numa fazenda de trabalhos forçados
Eu sou burguês, mas eu sou artista
Estou do lado do povo, do povo

A burguesia fede - fede, fede, fede
A burguesia quer ficar rica
Enquanto houver burguesia
Não vai haver poesia

Porcos num chiqueiro
São mais dignos que um burguês
Mas também existe o bom burguês
Que vive do seu trabalho honestamente
Mas este quer construir um país
E não abandoná-lo com uma pasta de dólares
O bom burguês é como o operário
É o médico que cobra menos pra quem não tem
E se interessa por seu povo
Em seres humanos vivendo como bichos
Tentando te enforcar na janela do carro
No sinal, no sinal
No sinal, no sinal

A burguesia fede
A burguesia quer ficar rica
Enquanto houver burguesia
Não vai haver poesia

ASSISTA: https://www.youtube.com/watch?v=vDOhsqvXvFM


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segunda-feira, 14 de maio de 2018

130 ANOS DE UMA ABOLIÇÃO INACABADA - Brasil de Fato

130 ANOS DE UMA ABOLIÇÃO INACABADA

A lei que aboliu a escravidão após três séculos de trabalho forçado libertou e ao mesmo tempo abandonou pessoas


POR JULIANA GONÇALVES


Conservadora e curta, com pouco mais de duas linhas, a Lei nº 3.353, a chamada Lei Áurea, decretou, no dia 13 de maio de 1888, o fim legal da escravidão no Brasil. Mas se a escravidão teve seu fim do ponto de vista formal e legal há 130 anos, a dimensão social e política está inacabada até os dias atuais. Essa é a principal crítica de estudiosos e militantes dos movimentos negros à celebração do 13 de maio como o dia do fim da escravatura.

A promulgação da Lei Áurea foi uma ação recheada de pompa, como observado no registro fotográfico de António Luiz Ferreira, em que uma multidão aguarda do lado de fora do Paço Imperial, no centro do Rio de Janeiro, para a assinatura.

O Império sofria pressões internacionais fortes para tirar da legalidade a possibilidade de se escravizar pessoas. Além disso, aumento das ideias abolicionistas e as constantes fugas e insurreições dos escravizados tornavam a escravização um negócio cada vez menos rentável.

Militante do movimento negro Katiara Oliveira fala sobre esse período com base em uma historiografia pouco explorada, mas verdadeira: “A abolição não se deu por uma simples assinatura. As revoltas e rebeliões, como tacar fogo no canavial, fuga para quilombos, suicídio, infanticídio, envenenamento dos senhores de engenho, causaram prejuízo para os senhores do engenho. Existiram várias formas de enfrentar o poder do senhor”.

Mesmo assim, o Brasil foi o último país do ocidente a abolir a escravidão. A lei áurea foi a lei mais popular e a última do Império. Um ano e meio depois da abolição, o Império acabou. Historiadores desse período, a exemplo de Lilia Moritz Schwarcz, professora do Departamento de Antropologia da USP, apontam que o Estado protelou ao limite máximo a proibição à escravidão, e isso custou a vida do regime.

Inconclusa


Há décadas, os movimentos negros caracterizam a data como dia da abolição inconclusa, ressaltando a luta dos negros por liberdade e desmistificando a figura da princesa Isabel como a benfeitora dos negros.

Da coordenação nacional do MTST, o Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Jussara Basso comenta essa abolição formal e incipiente. “Essa ideia de abolição inconclusa na verdade coloca o povo negro numa condição de escravidão remunerada”, pondera.


Um ano depois da abolição, teorias racistas baseadas em métodos pseudocientíficos, que buscava apontar o negro como biologicamente inferior, começaram a ganhar corpo e voz como ideologias do branqueamento racial amplamente aceita no Brasil entre 1889 e 1914. Nesse sentido, embranquecer física e culturalmente o país se tornou um grande objetivo de um lugar que precisava apagar a presença negra, o que levou ao incentivo à imigração europeia para trabalhar nas lavouras, excluindo os trabalhadores negros.

Até hoje, a desinformação sobre o período da escravidão é grande. A convivência harmônica relatada por literaturas da época como Casa Grande e Senzala, livro de Gilberto Freyre publicado em 1933, dão conta de uma escravidão limpa, sem grandes conflitos, como se fosse possível a existência de um sistema pacífico no qual um ser humano pode ser posse de outro.

O fato defendido por especialistas e pesquisadores é que a lei que libertou os descendentes de africanos não trouxe reparações históricas e os escravizados naquele dia foram, ao mesmo tempo, libertos e abandonados, sendo, mais tarde, marginalizados.

Raumi Souza concorda com essa afirmação. Ele faz parte do grupo de estudos sobre a questão étnico-racial e a questão agrária do MST, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. “A abolição da escravidão foi uma ilusão. O escravo saiu da senzala, saiu da fazenda, e passou a ser livre, mas uma liberdade que não lhe dá acesso a terra ou a bens materiais e financeiros não lhe dá dignidade”, lamenta.

Desigualdade



Até hoje, as estatísticas comprovam em diversos níveis como o país é profundamente desigual e que a classificação por raça é sempre um agravante. A renda domiciliar per capita da média da população branca é mais que o dobro da renda da população negra: são R$ 1.097,00 para brancos contra R$ 508,90 para negros, segundo estudo de 2016 do PNUD, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

Segundo o outro índice do estudo, batizado de Desenvolvimento Humano Municipal, que leva em conta renda, saúde e educação, os negros no Brasil têm dez anos de atraso quando comparado aos brancos.

Dados como esse mostram como a assinatura da lei áurea desacompanhada de políticas de reparação perpetuou desigualdades vistas até hoje entre brancos e negros. O advogado Daniel Teixeira, do CEERT, o Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades, conta como eram comuns legislações paliativas ou nada efetivas quando o assunto era remediar os estragos da escravidão, como a Lei do Ventre Livre e a Lei do Sexagenário, entre outras.

”Um exemplo disso é a expressão ‘leis para inglês ver’, que é uma expressão que vem de leis abolicionistas justamente porque faltava efetividade a elas. Elas eram editadas para passar uma imagem de um país que não aceitaria a escravidão, mas na prática foi o último país a abolir, ainda que só formalmente”, explica.


sexta-feira, 11 de maio de 2018

Eleições para quê?

Eleições para quê?


Por Marcus Pereira



Será que a população em seu todo sabe o significado das eleições, e mais ainda da importância das eleições de Outubro de 2018? A nossa elite dominante e os canalhas de plantão apostam suas fichas na falta de interesse, no desânimo e no descrédito para continuarem com o desmando e a desconstrução de nação. Projeto iniciado com o impeachment da Presidenta Dilma. Infelizmente, como diz o Deputado Carlos Marum (Ministro da Secretaria de Governo) "os eleitores tem memória curta, até Outubro já esqueceram tudo" - ao pedir aos Deputados para votarem as reformas

Infelizmente grande parte dos eleitores brasileiros não está nem ai para o que nos espera no futuro e muito menos se importando com eleições de 2018. E os grandes culpados por essa descrença são os políticos e os meios de comunicação (escrita e falada), certamente a maior parcela cabe a imprensa, que tem transformado a politica (diga-se a esquerda brasileira) na grande vilã por tudo que está acontecendo nos últimos tempos,  fazendo com que a grande maioria perca as esperanças e o desejo de mudanças. Criminalizando os movimentos sociais (manifestações) provocando o desânimo na população ao ponto de até afastar o desejo do voto.


Mais do que nunca se faz necessário que entendamos a importância do voto (que antes de ser uma obrigação é uma conquista) e as transformações que este pode nos trazer. Deixar de votar talvez não seja a melhor forma de protestar, e não é, na hora de votar se faz necessário que não esqueçamos que ELE (o nosso voto) é importante, ELE é nossa manifestação mais legítima.  No que diz respeito as mudanças estás serão confirmadas nas urnas com nossa participação e não na omissão.

Em Outubro de 2018 precisamos entender que as mudanças se fazem necessárias, precisamos dizer que queremos uma nova forma de fazer política e como fazer isso?  Através do gesto de não reelegermos aqueles que fizeram da politica (politicagem) uma forma de enriquecerem, se tornarem os grandes "escravocratas modernos", sim, são os políticos os maiores representantes dessa classe.

Precisamos dizer aos futuros Deputados, Senadores, Governadores e ao Presidente que não votamos para elegermos bancadas de grupos específicos: Da Bala, Ruralista, Evangélica, etc. Precisamos dizer que nosso voto será para representantes do povo.

Chega de comodismo! Chega de fisiologismo! Chega de politica com DNA! Precisamos de povo, do povo representado, precisamos entender que se não exigirmos nosso direitos e mostrarmos do que somos capazes, nunca seremos respeitados e eles (os donos) de nossos votos - eles se acham -  continuarão a nos tratarem da forma que bem querem. Nos colocando a margem de suas decisões quando tiverem de votar. Vamos buscar nosso protagonismo.


Vamos mudar não por nós, mas, pelas gerações futuras, precisamos buscar entusiasmo para criarmos um movimento de mudança para o Brasil, mas isso começa com uma nova forma de fazer política, isso começa pelo voto e não com as reformas que eles tantos se empenharam em fazer, estas só sacrificaram o povo. e pouco se importaram com a REFORMA POLÍTICA, essa façamos nós, não REELEGER é o mote,  principalmente aqueles que traíram os anseios do povo, aqueles que golpearam a  DEMOCRACIA. Vamos mostrar como se faz REFORMA POLÍTICA, vamos mostrar como se faz o novo na política.

Para quê eleições? Para que possamos exercer nosso papel de cidadãos, para mostrarmos que ainda pensamos no futuro de forma diferente daqueles que se alojaram no poder, eleição para mostrarmos que ainda somos capazes de transformamos de forma responsável a nossa nação. Não é patriotismo é o compromisso com nós mesmos e não vai ser por não gostarmos de política que faremos com que esta não tenha importância, pois ao nos omitirmos estaremos dando a eles o protagonismo que tem de ser do povo. Precisamos mostrar que o Brasil é de todos e não de uns poucos privilegiados.

Para quê eleições? Para que criemos senso critico, para fortalecermos a Democracia, para não cairmos nas armadilhas daqueles que pretendem transformar esse processo em um momento sem importância, exclusivamente para a manutenção de representantes frágeis e manipuláveis, mantendo assim seu poder de influência.

Precisamos, sim, exercer nossa cidadania, mostrarmos que ainda acreditamos e que nada está perdido. Precisamos compreender que a política não é e nem deve ser tratada como um assunto de menor importância e sim como instrumento  primordial na transformação social de toda nação.

A VERDADEIRA MUDANÇA COMEÇA EM NÓS, A VERDADEIRA MUDANÇA SÓ VEM COM ENGAJAMENTO POLÍTICO E NUNCA COM OMISSÃO.

VIVA O POVO BRASILEIRO!!!

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sexta-feira, 4 de maio de 2018

HOJE É MEU ANIVERSÁRIO!

FELIZ ANIVERSÁRIO PRA MIM!

Por Marcus Pereira


Hoje é meu ANIVERSÁRIO!


Quantas verdades serão ditas, quantas se calarão. Aniversário é menos um ano na cronometragem da vida ou mais um?

Hoje é meu aniversário!!!

Hoje tenho 54 deles acumulados (19.724 dias), o que dizer de tantos dias vividos? O que lembrar? Das tristezas que rondaram-me ou alegrias sentidas? Das saudades que hoje habita em meu peito? Dos meus pais que hoje já não se encontram ao meu lado? Daqueles que se foram e deixou um vazio incapaz de ser preenchido?

Hoje é meu aniversário!.

Mas o que dizer de todos anos vividos?

Hoje vou relembrar das aventuras vividas, das conquistas, dos amores que fizeram tanto bem e tanto mal. A verdade é que a minha vida (a nossa vida) é uma soma interminável de tudo que podemos viver, que acumulamos, a nossa vida é reflexo do que produzimos ou deixamos de produzir e ainda assim nunca seremos completos. Hoje estou feliz por ter chegado (vivido) até aqui, mas ainda buscando viver a vida que a mim é ofertada a cada novo amanhecer, a cada novo ANIVERSÁRIO.

O que é um aniversário senão a oportunidade de reavaliarmos o tempo que deixamos para trás, pensar no tempo que ainda teremos para corrigirmos e no tempo que teremos para realizarmos?

Hoje é meu aniversário!.

É mais uma oportunidade que me é dada para agradecer a todos que fizeram parte da minha caminhada: A família, aos amigos, aos inimigos também (nem sei se os tenho). Agradecer a DEUS!

Hoje é meu aniversário!  .

Dia marcado para um encontro comigo mesmo, oportunidade única de afagar o meu ego (embora possa fazê-lo todos os dias), mas hoje é especial, hoje é meu aniversário, um dia que me convida a buscar explicações entendimentos.

O que estou fazendo aqui nesse planeta? Qual realmente o meu papel enquanto ser vivo pensante?

Hoje é meu aniversário!

É hora de avaliar se estou fazendo por merecer a minha passagem pela vida terrena, sem esquecer que o universo conspirou para que EU pudesse ser, hoje, alguém melhor do que EU fui ontem. A vida me sorriu hoje com um novo dia, uma nova oportunidade, mas, o que estou fazendo para merecer mais um novo aniversário? Eis a questão!!!

Hoje?

Hoje é meu aniversário!


E eu lembro que fui feito para ser feliz, Se não fui ontem, que seja hoje, amanhã pode ser muito tarde.

Hoje devo aproveitar e celebrar com aqueles que estão do meu lado antes que seja tarde, pois o amanhã se faz hoje, o amanhã pode não existir.

Um novo ano de desejos me é ofertado e entra devagarzinho chamando-me para os sonhos, para novas realizações!!

Hoje é meu aniversário!

Feliz aniversário, feliz dia de hoje, feliz dia de amanhã, felizes sempre todos os dias para todos nós!!!

FELIZ ANIVERSÁRIO PRA MIM!!!

E UM BRINDE A TODOS QUE FIZERAM E FAZEM PARTE DA MINHA HISTÓRIA!!!

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quinta-feira, 3 de maio de 2018

RETRATO AMARELADO


RETRATO AMARELADO








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Pobreza atinge 17,3 milhões de crianças e jovens brasileiros - Brasil de Fato


Pobreza atinge 17,3 milhões de crianças 

e jovens brasileiros com até 14 anos

Levantamento foi divulgado pela Fundação Abrinq

Vinícius Mansur -  Brasil de Fato | Rio de Janeiro (RJ), 24 de Abril de 2018 às 21:08

De acordo com relatório da Abrinq, 5,8 milhões de crianças e adolescentes
 são vítimas de pobreza extrema no Brasil - Créditos: Pixabay Creative Commons

A publicação “Cenário da Infância e da Adolescência no Brasil”, lançada nesta terça-feira (24) pela Fundação Abrinq, aponta que 40% de crianças e adolescentes com até 14 anos de idade vivem em situação domiciliar de pobreza no Brasil, o que representa 17,3 milhões de jovens. Destes, 5,8 milhões, ou 13,5%, vivem em situação de extrema pobreza.

A realidade de 2018, porém, pode ser ainda pior. Durante a apresentação do estudo, a administradora executiva da Fundação Abrinq, Heloisa Oliveira, destacou que o impacto da política de cortes de investimentos adotada pelo governo Michel Temer ainda não foi medida.

“Em função da limitação de gastos imposta pela Emenda Constitucional 95, alguns investimentos já reduziram e vão se refletir num agravamento das estatísticas, com certeza. Mas, como nós estamos agora com a estatística de 2016, esses reflexos ainda não estão presentes. Esperamos que haja uma decisão politica de mais investimentos na infância e que a gente não tenha que estar aqui no futuro falando que piorou”, apontou.

Os piores índices estão nas regiões Norte e Nordeste do país, onde 54% e 60% das crianças e adolescentes, respectivamente, vivem em situação de pobreza. O estudo considera como pobres aqueles cujo rendimento mensal domiciliar per capita é de até meio salário mínimo (valor equivalente a R$ 477,00, considerando o atual salário mínimo de R$ 954). Já os extremamente pobres teriam rendimento mensal domiciliar per capita de até um quarto de salário mínimo (ou R$ 238,00).

Oliveira salientou que o estudo da Fundação Abrinq busca, a partir da compilação de todas as estatísticas públicas disponíveis, fazer um recorte sobre a população de crianças e adolescentes e criar indicadores que possam ser relacionados com as metas dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) –guia de ações de inclusão e sustentabilidade sugerida aos governos pela Organização das Nações Unidas a partir dos debates realizados na conferência Rio+20. O ODS número 1 pretende erradicar a pobreza extrema em todo o mundo até 2030 e diminuir pela metade a população pobre mundial no mesmo período.

Outro dado alarmante se relaciona com o ODS 16, sobre promoção de sociedades pacíficas e inclusivas. No Brasil, dos quase 57 mil mortos por homicídios em 2016, 18,4%, ou 10,7 mil pessoas, tinham menos de 19 anos.

“Essa estatística é formada em sua grande maioria por jovens pobres, negros e que vivem em regiões periféricas das grandes cidades. Ou seja, as estatísticas da violência refletem a ausência de investimento nas politicas sociais básicas e estruturantes do desenvolvimento das pessoas”, analisa Heloísa Oliveira.

Com relação ao ODS 3, que trata de assegurar vida saudável a todos, o estudo alerta para o problema da gravidez precoce no Brasil: 17,5% das mulheres que foram mães em 2016 tinham 19 anos ou menos, e conceberam mais de 500 mil crianças.

Com relação ao saneamento, uma preocupação do ODS 6 e fator de grande relevância para propagação de doenças entre crianças, a fundação alerta para o fato de que 43% da população brasileira não é atendida pela rede de coleta de esgoto.

EM: https://www.brasildefato.com.br/2018/04/24/pobreza-atinge-173-milhoes-de-criancas-e-jovens-brasileiros-com-ate-14-anos/


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segunda-feira, 30 de abril de 2018

PARA ONDE VAI O TRABALHADOR?


PARA ONDE VAI O TRABALHADOR?

Por Marcus Pereira



O trabalhador brasileiro anda sem rumo (desempregado) sentindo-se desprotegido, sentindo em casa a falta de pão. Onde encontrar trabalho? Encontrar proteção? O trabalhador quer suar, ter seu sustento, não quer saber de política, nessas horas isso é o que menos importa, ele quer saber de mesa cheia, farta. Mas quem vai proteger o trabalhador se não o próprio trabalho, ele quer mesmo é a proteção de uma carteira assinada, ainda que seja para ganhar esse mísero salário, que teve o menor aumento dos últimos 24 anos (1,81%).

1º de maio, o que esse trabalhador vai comemorar? A reforma das Leis do Trabalho?  Que em julho do ano passado  veio a público (Lei 13.467/2017), trazendo vários pontos que alteraram a Consolidação das Leis do Trabalho, causando grande impacto nos setores ligados ao mundo do trabalho. E que só introduziu insegurança, desemprego e descaso com os trabalhadores.

Comemorar a lei da terceirização trabalhista (Lei n.º 13.429/2017 ), sancionada em março de 2017, que só gerou discussões e controvérsias, juntamente com a falta de respeito e nenhuma segurança a quem realmente sustenta a nação.


Já se passou 1 ano dessas mudanças e o que mudou, se não para pior, nas relações empregado/patrão? Uma coisa já  se pode afirmar, nesse período, o que aumentou mesmo foi o número do desemprego ou o número de pessoas trabalhando sem carteira assinada (informais), no último dia 27/04 o IBGE (PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgou uma nova pesquisa sobre ocupações (postos de trabalho) do primeiro trimestre de 2018 e a taxa de desocupados chegou a 13,1%,  o que equivale a 13.7 milhões de desempregados.


O trabalhador brasileiro, mais uma vez, nada tem a comemorar nesse 1º de maio. A não ser lamentar o fato dele continuar abandonado, explorado  por quem detém capital (o patrão), abandonado pelo governo, que edita Leis com a intenção de voltar o "regime de escravidão", lamentar a possibilidade do Brasil voltar ao mapa da fome, lamentar de volta  1,2 milhões de famílias ao uso do fogão a lenha. Nunca o trabalhador foi tão massacrado como nos últimos tempos.

Temos mesmo é de nos conscientizarmos que, em tempos de crise,  o primeiro a sentir os efeitos da nossa cambaleante política econômica somos nós (o povo), os que incansadamente trabalham  e muito mais os que estão desempregados. Que somos nós os trabalhadores que sofremos os efeitos dos rumos que tomaram o nosso país. Que somos usado a cada 4 anos de forma descarada. Mas devemos lembra-los que também somos nós que podemos detê-los. No voto!

Que nesse 1º de maio possamos lembrar que dignidade rima com oportunidades, respeito e que os políticos possam fazer a reflexão necessária para o bem estar de todos, que parem de promover seus próprios interesses e passem a pensar naqueles que verdadeiramente alavancam o país e muita vezes (quase sempre) são explorados e desrespeitados em seus direitos.


Para onde vai o trabalhador brasileiro? Dificil responder, mas caminhar é preciso. Ainda que "sem lenço e sem documentos... Por que não?...".

VIVA O POVO BRASILEIRO!
VIVA O TRABALHADOR BRASILEIRO!!!!

ASSISTA: https://www.youtube.com/watch?v=DVQll29Af_o

                 https://www.youtube.com/watch?v=P6C5bZOr3xQ

                 https://www.youtube.com/watch?v=Uzl2K1bDRog


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domingo, 29 de abril de 2018

O MEU LADO SERIA IGUAL AO SEU?

O MEU LADO SERIA IGUAL AO SEU?

Por Marcus Pereira


Hoje mais do que nunca sinto o desejo imenso de escolher um lado, embora já o tenha feito a muito tempo, o meu desejo é muito mais de expô-lo, se é que todos já não saibam. Mas essa é uma pergunta que preciso responder para mim mesmo. Qual o meu lado?


Seria o meu lado o mesmo dos Judeus quando escolheram Barrabás? Eu ficaria contra Jesus e contra seu povo, como fazem aqueles que se dizem representantes de Deus (a bancada evangélica) e na primeira oportunidade de provarem de que lado estão, traem aqueles que lhes deram confiança (o povo)?.

E se eu fosse indiano? Escolheria ficar contra Ghandi  que dedicou sua vida  à luta pelos direitos dos trabalhadores e pela emancipação da Índia do domínio inglês ou  ficaria do lado do dominador? Ficaria contra Desmond Tutu e Nelson Mandela. dois ícones da África na luta contra o apartheid e pela paz?

Ficaria eu do lado dos senhores de engenho na época da escravidão no Brasil ou lutaria pela liberdade ainda que tardia? Seria eu Joaquim Silvério ou Joaquim José?


Precisamos fazer uma escolha todos os dias da nossa vida: Trabalhar ou ficar em casa prolongando o fim de semana? Ditadura ou Democracia? Escravidão ou Liberdade? Guerra ou Paz? Façamos nossas escolhas,  não podemos vendar nossos olhos.

Jesus ou Barrabás? Independência ou Morte? Viver ou Morrer? E ai o que dizem vocês? Sol ou Chuva? Ah isso pouco importa! Não é bem assim, pois se você não tem um bom guarda chuvas tem de escolher um dia de sol, eis que você perceberá a importância. de suas escolhas.

São as escolhas nossas de cada dia que vão dizer quem somos nós, cada um de nós temos um lado, embora nem sempre tenhamos a coragem de assumir (por uma coisa ou outra), mas temos um lado sim e isso trará consequências em nossas vidas e muitas vezes na vida de outros.

Você prefere o Sertão onde viver não é fácil ou viver na grande cidade onde tudo é abundante? Muitas vezes as pessoas não tem nem o direito de escolher e vive na esperança que os outros façam uma boa escolha por elas.

Você é patrão ou empregado? Uma escolha difícil, mas se você bobear é bem capaz de se tornar escravo. Doce ou salgado? Branco ou Preto? Brasil ou França? Noite ou dia? Quantas escolhas ainda temos pela frente até chegarmos a conclusão que o pior ainda está por vir.

Direita ou esquerda? Opa! Conheço um bando de vagabundos da esquerda,  calma estou só perguntando se vás virar a esquerda ou a direita nesse seu possante de ultima geração.

De que lado você está mesmo? Do teu irmão que passa fome ou do escravocrata capitalista desumano que oprime  e mata de fome seus empregados, enquanto deposita, seu lucro em algum paraíso fiscal, o fruto do suor dos seus maus remunerados empregados?

Nós precisamos ter um lado e vai ser esse lado que vai dizer quem nós somos. Eu escolhi ficar do lado do amor, da paz, da esperança, eu escolhi ficar do lado dos que passam fome, mas que trazem a dignidade estampada no olhar. Eu escolhi ficar do lado dos que tem fome de justiça, sede de liberdade, eu não escolhi Barrabás, não escolhi o apartheid, a escravidão, o preconceito ou ódio. Eu escolhi viver.

Eu escolhi ficar do lado da mãe que chora a morte de seu filho por bala perdida e não do lado da omissão do estado.

Escolhi viver sem medo de ser feliz, sonhando com dias melhores, escolhi dizer não aos injustos (injustiça), escolhi dizer não aos opressores.

Escolhi dizer sim a vida!!!


EU TENHO UM LADO. QUAL O SEU?


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sábado, 28 de abril de 2018

QUE LOUCURA





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DESIGUALDADE X POBREZA


Desigualdades x Pobreza

Por Marcus Pereira



Hoje andando pelas ruas do Recife constatei o que venho ouvindo e lendo nos últimos dias, o aumento da extrema pobreza no Brasil,  reconhecer a pobreza e encontrá-la não é uma tarefa muito difÍcil, basta virarmos os olhos um pouquinho para o lado onde andamos e veremos. No centro de qualquer grande cidade brasileira,  sem muitos esforços perceberemos que a pobreza (miséria) está presente no nosso dia-a-dia.

Pobreza essa, não podemos negar,  fruto da imensa desigualdade (câncer do capitalismo). Seria só essa a vertente causadora desse mal? Provavelmente não, mas certamente tem uma grande parcela de contribuição na formação no quadro que se forma em cada esquina, em cada favela que nasce pela periferia e que identificamos a cada novo amanhecer.

Porém tão absurdo e repugnante quanto a pobreza emergente, são os que fingem não enxergar que além dos portões de suas mansões existem vidas se degradando, existem famílias voltando a cozinhar a lenha (1,2 milhões), enquanto aqueles  (que tomaram o poder de assalto) se acomodam  e pouco se importam, mesmo sabendo que são participes do problema.

É dai o crescente aumento da criminalidade, inversões de valores e animalização de pessoas pelo mundo. Éticas? Pra que? Os grandes culpados poucos se importam, pois quem vai se ferrar mesmo são os outros.


No fundo todos nós sabemos de onde vem e quem é o culpado pelo crescimento da pobreza: Sim, a corrupção que atende aos interesses de poucos endinheirados inescrupulosos que servem-se do estado juntamente com políticos e servidores anti éticos  enquanto o estado não  oferece de forma digna o mínimo para quem esta na base da pirâmide. Onde estão as oportunidades de conquistar espaço com dignidade? Sabemos onde isso vai parar!

Falar de desigualdades, é falar dos extremismos, é falar da exploração humana, das distorções de um sistema que leva 8 pessoas serem tão ricas quanto a metade da humanidade, isso é o que faz com que grande parte da população mundial viva em estado de pobreza. Não precisamos fazer um espantalho disso. Não precisa quem ganha 10 mil ter que dividir salário com quem ganha salário mínimo! Sempre existirá diferenças, isso é óbvio!  Só não precisamos aceitar passivamente que o mundo continue desse jeito, só não é necessário que sejamos capachos ao ponto de continuarmos aceitando o jogo como está sendo jogado sem ao menos nos indignarmos.

Precisamos que os que ainda detém o poder perceba que tem muita coisa errada, é preciso que entendamos que  igualdade é utopia mas que a desigualdade precisa  diminuir.

Precisamos entender que o problema não são os ricos e sim a forma como muitos enriqueceram, precisamos nos importar com  a falta de escrúpulos, com a violação das leis trabalhistas, a violação de direitos básico para uma vida digna, isso é o que fez e ainda faz com que o abismo entre a desigualdade e pobreza só aumente.

Quando os acessos a uma educação de qualidade, saúde, desenvolvimento tecnológico, não forem condicionadas ao fato de se ter dinheiro, certamente o mundo passará a ter esperança da diminuição da desigualdade.


Podemos fazer um parametro com a a riqueza produzida pelo Brasil, que o coloca entre as dez maiores economias do planeta, ora, se essa riqueza não é suficiente para gerar empregos para todos, diminuir as desigualdades e a pobreza de forma significativa é porque algo esta errado. Lembrando que 6 brasileiros detém  uma riqueza equivalente ao que tem os 100 milhões mais pobres.

A busca de soluções ao problema desigualdade x pobreza passaria pela discussão da distribuição de renda?


A discussão, sobre desigualdade x pobreza, na verdade não passa pelo simples fato de se ter mais dinheiro, mas ter igual acesso a saúde, educação, justiça, etc. O acumulo de riquezas inevitavelmente sempre ira gerar desigualdade, o que não podemos é aceitar a DESIGUALDADE DE OPORTUNIDADES.

Dessa forma, percebo que a pobreza, em evidência no Brasil ,  é só a ponta do iceberg,  e que o olhar vazio para o futuro piora em muito a situação. Precisamos parar de fingir que nada acontece, precisamos gritar BASTA!!!
Basta de esmolas!  Basta de educação sem qualidade!  Basta de saúde sem compromisso! Basta de injustiça solcial! Chega de venda nos olhos!!!
"... A gente não quer só dinheiro, a gente quer dinheiro e felicidade. A gente não quer só dinheiro, a gente quer inteiro e não pela metade..."

A gente quer sorrir. Definitivamente!!!


Imagens do google


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