segunda-feira, 30 de abril de 2018

PARA ONDE VAI O TRABALHADOR?


PARA ONDE VAI O TRABALHADOR?

Por Marcus Pereira



O trabalhador brasileiro anda sem rumo (desempregado) sentindo-se desprotegido, sentindo em casa a falta de pão. Onde encontrar trabalho? Encontrar proteção? O trabalhador quer suar, ter seu sustento, não quer saber de política, nessas horas isso é o que menos importa, ele quer saber de mesa cheia, farta. Mas quem vai proteger o trabalhador se não o próprio trabalho, ele quer mesmo é a proteção de uma carteira assinada, ainda que seja para ganhar esse mísero salário, que teve o menor aumento dos últimos 24 anos (1,81%).

1º de maio, o que esse trabalhador vai comemorar? A reforma das Leis do Trabalho?  Que em julho do ano passado  veio a público (Lei 13.467/2017), trazendo vários pontos que alteraram a Consolidação das Leis do Trabalho, causando grande impacto nos setores ligados ao mundo do trabalho. E que só introduziu insegurança, desemprego e descaso com os trabalhadores.

Comemorar a lei da terceirização trabalhista (Lei n.º 13.429/2017 ), sancionada em março de 2017, que só gerou discussões e controvérsias, juntamente com a falta de respeito e nenhuma segurança a quem realmente sustenta a nação.


Já se passou 1 ano dessas mudanças e o que mudou, se não para pior, nas relações empregado/patrão? Uma coisa já  se pode afirmar, nesse período, o que aumentou mesmo foi o número do desemprego ou o número de pessoas trabalhando sem carteira assinada (informais), no último dia 27/04 o IBGE (PNAD - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgou uma nova pesquisa sobre ocupações (postos de trabalho) do primeiro trimestre de 2018 e a taxa de desocupados chegou a 13,1%,  o que equivale a 13.7 milhões de desempregados.


O trabalhador brasileiro, mais uma vez, nada tem a comemorar nesse 1º de maio. A não ser lamentar o fato dele continuar abandonado, explorado  por quem detém capital (o patrão), abandonado pelo governo, que edita Leis com a intenção de voltar o "regime de escravidão", lamentar a possibilidade do Brasil voltar ao mapa da fome, lamentar de volta  1,2 milhões de famílias ao uso do fogão a lenha. Nunca o trabalhador foi tão massacrado como nos últimos tempos.

Temos mesmo é de nos conscientizarmos que, em tempos de crise,  o primeiro a sentir os efeitos da nossa cambaleante política econômica somos nós (o povo), os que incansadamente trabalham  e muito mais os que estão desempregados. Que somos nós os trabalhadores que sofremos os efeitos dos rumos que tomaram o nosso país. Que somos usado a cada 4 anos de forma descarada. Mas devemos lembra-los que também somos nós que podemos detê-los. No voto!

Que nesse 1º de maio possamos lembrar que dignidade rima com oportunidades, respeito e que os políticos possam fazer a reflexão necessária para o bem estar de todos, que parem de promover seus próprios interesses e passem a pensar naqueles que verdadeiramente alavancam o país e muita vezes (quase sempre) são explorados e desrespeitados em seus direitos.


Para onde vai o trabalhador brasileiro? Dificil responder, mas caminhar é preciso. Ainda que "sem lenço e sem documentos... Por que não?...".

VIVA O POVO BRASILEIRO!
VIVA O TRABALHADOR BRASILEIRO!!!!

ASSISTA: https://www.youtube.com/watch?v=DVQll29Af_o

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