segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

O SUBMUNDO DA IURD - CASO DE ADOÇÕES - DM

Documentário afirma que Igreja Universal mantinha rede ilegal de adoção de crianças
Segundo a produção, os netos de Edir Macedo teriam sido adotados neste esquema

Postado por Jessica Reis em 11 de dezembro de 2017 às 15h32
Atualizado em 11 de dezembro de 2017 às 16h48

https://www.dm.com.br/cotidiano/2017/12/documentario-afirma-que-igreja-universal-mantinha-rede-ilegal-de-adocao-de-criancas.html




A emissora portuguesa TVI produziu um documentário intitulado “O Segredo dos Deuses”, em que acusa a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) de ter um lar ilegal de crianças, em Lisboa, na década de 90. A série que está dividida em dez episódios, começa a ser exibida nesta segunda-feira (11/12) e relata histórias de diversas mães que não veem seus filhos há mais de 20 anos já que eles teriam sido adotados irregularmente por estrangeiros.

De acordo com a reportagem informativa, a Igreja de Edir Macedo mantinha um abrigo para menores denominado “Lar Universal”, em Portugal. No local, famílias com dificuldade deixavam suas crianças sem o conhecimento de tribunais. Depois de serem entregues, elas eram adotadas de forma irregular por Pastores e Bispos principalmente do Brasil e Estados Unidos.


Após não terem notícias dos filhos, as mães ainda recorreram às autoridades e polícia portuguesa, no entanto, não obtiveram respostas.

“Estas mães literalmente foram roubadas no que diz respeito aos seus filhos, de quem não sabiam há mais de 20 anos. Esta investigação só foi possível ser conhecida 20 anos depois. Agora, algumas pessoas saíram da Igreja, começaram a ver com distanciamento e guardaram, inclusivamente, documentação original daquela altura. É uma história muito grave. Temos histórias complicadíssimas“, disse uma das jornalistas autoras da produção, Alexandra Borges, ao Jornal das 8 da TVI.

Investigação


O documentário afirma ainda que os netos de Edir Macedo teriam sido adotados ilegalmente deste lar que integrava a obra social da IURD.

Além disso, de acordo com um comunicado da emissora, a investigação aponta que um “importante membro” da rede roubou um recém-nascido e o registrou como filho biológico.


https://www.dm.com.br/cotidiano/2017/12/documentario-afirma-que-igreja-universal-mantinha-rede-ilegal-de-adocao-de-criancas.html


                     https://www.ordemsecreta.com.br/tvi-revela-rede-internacional/




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sábado, 9 de dezembro de 2017

Para o Nordeste, chuvas de honestidade.


MAIS IMPORTANTE É A VIDA


Marcus Pereira

Qual a importância da água para quem já viu morrer de sede o gado, morrer a plantação, perder parentes, pela sua falta, para o sul por medo e falta de perspectiva? "...sabe lá, o que é morrer de sede em frente ao mar...", no Sertão a importância da água tem essa dimensão,  só sabe o valor que a água tem, quem já passou pelo que passa o sertanejo.



No mundo todos sabem dos desafios de sobreviver em ambientes com pouca oferta hídrica, aqui no Brasil  vivemos essa experiência no SERTÃO NORDESTINO (situação que já era analisada desde o  tempo do Império, quando se falava em TRANSPOSIÇÃO DO RIO SÃO FRANCISCO).

A água desperdiçada (em maioria em áreas de grandes irrigações) e seu uso inadequado expõem terras frágeis e com grande riscos de desertificação (já vem acontecendo no nosso semi-árido).

Quem no Brasil não sabe das condições de disponibilidade e da qualidade da água do Sertão nordestino? Acredito que só os políticos.

Quem não sabe que a qualidade da água é fator determinante para a qualidade de vida e para a estabilidade social de uma região?

Mas está água encontra-se cada vez mais escassa nesse início de século XXI.

O nosso Sertão além da escassez de água, vem enfrentando outro problema, a  devastação, cada vez mais avassaladora, da sua fauna e flora (o Bioma Caatinga).

Ao povo sertanejo resta, no entanto, esperar que o futuro nos leve a solução no que diz respeito a equidade de acesso aos poucos recursos hídricos (que estes não sejam privilegio dos políticos e coronéis da região), e também que esta venha de forma menos insalubre, pois os reservatórios que servem a região (barreiros, açudes ou baixadas), frequentemente, são alvos de diversas formas de poluição e exploração. Essa água acumulada é responsável por grande parte das doenças no Sertão: amebiase, tifo, cólera.


Nosso povo está cansado de viver de caridade, de carros pipas e tantas outras formas não definitivas em busca de soluções. O que o Nordestino precisa mesmo é de " CHUVAS DE HONESTIDADE", onde o coronel/politico que manda na cidade não seja o grande beneficiário, das melhorias que por lá chegam (Já está acontecendo com a transposição). A Nação Nordestina está cansada dos desmandos e dos desvios de incrementos que chegam ano a ano e quem menos usufrui dos mesmos é o povo.



Mesmo existindo uma grande dispersão espacial das famílias residentes nas áreas rurais do Semi-árido, essa convivência, homem/semi-árido, há anos vem sendo possível e continuará sendo (estima-se que 70% das comunidades concentrem apenas 24% das famílias - IBGE,20000) graças a experiências simples, com a prática de métodos baratos e eficientes de captação e armazenamento de água das chuvas, por meio da construção de: Cisternas rurais, barragens subterrâneas, sistemas simplificados de abastecimentos de água, dessalinizadores.

Essas alternativas precisam vir acompanhadas de um processo educativo, a população precisa aprender qual a forma adequada de manejo e uso dessa água, tudo isso certamente fará diferença na melhora na saúde dos sertanejos e na convivência dos mesmos com a seca.

Assim como são mal distribuídos os recursos que ali chegam , a chuva no Nordeste também é mal distribuída espacial e temporalmente, devido as características climáticas da região.

Outro problema, e fator de grande preocupação, é o alto índice de evaporação da região nordeste, que alcança uma média em torno de 2000 mm anuais, o que torna reservatórios de água pouco profundos inúteis em época de seca (SUASSUNA; AUDRY, 1992).

A chuva no nordeste é pouca e mal distribuída. Mas o que

precisamos mesmo é de uma "CHUVA DE HONESTIDADE"

Chuva de Honestidade

Flavio Leandro

Quando o ronco feroz do carro pipa, cobre a força do abóio do vaqueiro
Quando o gado berrando no terreiro, se despede da vida do peão
Quando verde eu procuro pelo chão, não encontro mais nem mandacaru
Dá tristeza ter que viver no sul, pra morrer de saudades do sertão

Eu sei que a chuva é pouca e que o chão é quente,
Mas, tem mão boba enganando a gente, secando o verde da irrigação
Não! Eu não quero enchentes de caridade, só quero chuva de honestidade
Molhando as terras do meu sertão

Eu pensei que tivesse resolvida, essa forma de vida tão medonha
Mas, ainda me matam de vergonha, os currais, coronéis e suas cercas
Eu pensei nunca mais sofrer da seca, no nordeste do século vinte e um
Onde até o voo troncho de um anum, fez progressos e teve evolução

Israel é mais seco que o nordeste, no entanto se veste de fartura
Dando força total a agricultura, faz brotar folha verde no deserto
Dá pra ver que o desmando aqui é certo, sobra voto, mas, falta competência
Pra tirar das cacimbas da ciência, água doce que serve a plantação

https://www.youtube.com/watch?v=-Tt11Loi97Q 

Imagens extraídas do google.

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sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

O MEIO AMBIENTE E AS GUERRAS - ONU

Meio ambiente também é vítima de guerras e conflitos, diz chefe da ONU


Publicado em 17/11/2017 Atualizado em 17/11/2017 em :https://nacoesunidas.org/meio-ambiente-tambem-e-vitima-de-guerras-e-conflitos-diz-chefe-da-onu/


Lembrando o Dia Internacional para a Prevenção da Exploração do Meio Ambiente em Tempos de Guerra e Conflito Armado, 6 de novembro, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, ressaltou a necessidade de reconhecer que o meio ambiente também é vítima das guerras.
“Áreas da Europa ainda são afetadas por contaminação por metais pesados de munições utilizadas durante a Primeira Guerra Mundial”, disse Guterres.

Membro das forças de paz da ONU planta árvore em El Fasher, no Sudão. Foto: ONU/Albert Gonzalez Farran


Lembrando o Dia Internacional para a Prevenção da Exploração do Meio Ambiente em Tempos de Guerra e Conflito Armado, 6 de novembro, o secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, ressaltou a necessidade de reconhecer que o meio ambiente também é vítima das guerras.

“Seja por confrontos ou por queda de governos, os danos causados ao meio ambiente têm consequências devastadoras à saúde e ao bem-estar das pessoas (…) não é um problema novo, mas é um que pode ainda durar décadas”, disse Guterres em sua mensagem para a data.
“Áreas da Europa ainda são afetadas por contaminação por metais pesados de munições utilizadas durante a Primeira Guerra Mundial”, completou.

Em sua mensagem, o secretário-geral também destacou a importância de um ambiente saudável para que as pessoas reconstruam suas vidas com o fim dos conflitos. Ele observou também que o gerenciamento compartilhado dos recursos naturais pode manter ou melhorar relações sociais.

Dada a importância do meio ambiente e dos recursos naturais para o desenvolvimento sustentável, o chefe da ONU pediu medidas para reduzir os danos colaterais causados pelos conflitos.

“A ONU está empenhada em proteger o meio ambiente como um pilar essencial da paz, segurança e desenvolvimento sustentável”, ressaltou.

De acordo com a ONU Meio Ambiente, os conflitos por recursos naturais estão entre os maiores desafios do mundo de hoje, com graves ameaças à segurança humana.

Além disso, pelo menos 40% de todos os conflitos armados internos nos últimos 65 anos tiveram uma importante dimensão de disputa por recursos naturais. Desde 1989, mais de 35 importantes conflitos armados foram financiados por receitas de recursos em disputa, e há temores de que, nos próximos anos, eventos climáticos extremos possam duplicar o risco de conflitos violentos.

No entanto, apesar desses riscos, há também “oportunidades significativas” que ligam o meio ambiente e a construção da paz, acrescentou a ONU Meio Ambiente.

http://sociedadepublica.com.br/meio-ambiente-tambem-e-prioridade/

“Não esqueçamos o poder da cooperação ambiental para impulsionar a paz e a prosperidade”, disse o diretor-executivo da ONU Meio Ambiente, Erik Solheim.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2017

O QUE SINTO POR VOCÊ?

O QUE SINTO POR VOCÊ?


Etiquetas


O que sinto por você?
Amor?
Tesão?
Paixão?
Tudo ao mesmo tempo?
Deixa p'ra lá!
Primeiro a gente se ama, 
Enlouquece,
Depois a gente vê no que dá!
Na verdade está ao seu lado 
Vai ser bom demais...

Marcus Pereira

terça-feira, 5 de dezembro de 2017

O brasileiro antes de tudo é um povo ordeiro, pacato e acomodado.



O brasileiro antes de tudo é um povo ordeiro, pacato e acomodado


Por Marcus Pereira

É nisso que o Governo acredita, é nisso que o Governo aposta, quando, com seus aliados (grande maioria formada por FICHAS SUJAS), insiste em enviar para o Congresso Nacional a famigerada proposta de reforma da Previdência Social, que nada mais é do que um projeto de violação aos direitos e que tem como maior objetivo penalizar o trabalhador. Esse projeto na verdade é um conjunto de maldades para com aqueles que com o suor de seu trabalho fez e faz o crescimento da nação.



Outra classe que vai pagar as contas do rombo causado pela não cobrança dos verdadeiros devedores da Previdência, de quem o Governo, numa clara demonstração de generosidade (COM OS RICOS) e que pouco se importa com a real condição do aposentado Brasileiro, são os Servidores Públicos em todas as esferas, que agora são apresentados pela mídia nacional como o grande vilão da história.

O Governo Federal pouco fez ou faz para cobrar cerca de R$ 426 bilhões de dívidas de grandes empresas ( dados da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional  - PGFN) , valores que equivale a quase 3 vezes o número divulgado do "deficit da Previdência" (cerca de R$ 149,7 bilhões - 2016).


Ou seja, enquanto o governo não cobra e muitas vezes até perdoa os verdadeiros culpados pelo "rombo" na Previdência, o mesmo insiste em penalizar a quem menos tem culpa. O trabalhador, que agora ver o sonho de um dia se aposentar morrer na primeira esquina.





LEIA ABAIXO DESABAFO DE UM FUNCIONÁRIO PÚBLICO.

Respeito é bom, eu gosto, mereço e EXIJO!

Nota de esclarecimento para aqueles que desconhecem os fatos:
  • Sou servidor público concursado, nenhum político me deu esta vaga, nem comprei gabarito (mesmo que tivesse dinheiro pra comprar, tenho caráter e não faria isso);
  • Não fui indicado por ninguém, não tive QI, nem conchavo e nem trapaça; 
  • Ocupei meu cargo por mérito próprio, com muito esforço;
  • Minha estabilidade foi meu trabalho, atuando seguindo a boa técnica e os princípios éticos e legais, sem sofrer assédio ou ser prejudicado por quem "se julga dono do poder";
  • Trabalho sem condições, com falta de material, sem limpeza, faltando quase tudo. O governo corta os recursos para depois dizer que o rendimento é baixo. Tiro do meu bolso para o serviço não parar;
  • Pago 11% de Inss sobre tudo que ganho, não sobre o teto. E continuo pagando após aposentar.  Isso mesmo, pago inss depois que aposento!
  • É Injusto e covarde ver campanha na mídia desmoralizando o(a) servidor(a) público, estável ou não;
  • Se o governo está em crise, a culpa não é de quem estudou e passou em concurso público; 
  • Não sonego impostos (ele já vem retido na fonte), e todos os anos faço minha declaração de renda, ao contrário de muitos empresários que burlam o sistema além de receberem incentivos fiscais.
A quebra da previdência e finanças públicas é resultado de más gestões, muita corrupção, renúncias fiscais, inadimplência dos grandes devedores, uso indevido da finalidade e má administração dos recursos públicos...não se deixe enganar.

A crise econômica e política, a falta de acesso à saúde e demais serviços por parte da população não é culpa do funcionalismo público, esta é uma afirmação mentirosa e de má-fé.


Colega servidor(a) ativo ou inativo, copie, edite e cole no seu mural.

Texto do professor Fernando Bretas

Imagens extraídas do google.

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sábado, 2 de dezembro de 2017

2017



2017
 

Marcus Pereira

Mais um ano que se vai e não vai levar consigo as dores e mazelas do mundo, a maldade do homem, a falta de amor entre as pessoas, o preconceito cada dia mais crescente na humanidade, a violência nossa de cada dia.

Mas um ano que se vai e não vai tirar o desejo de guerras entre as nações, que tanto mal causaram e ainda causam a homens, mulheres e meninos, que continuam gerando desalentos, multiplicando o número de  refugiados e desabrigados pelo mundo.


 

 Mas um ano que se vai e que não levará para os confins do além mar a fome, esse flagelo que mata, que "não é um fenomeno natural" (Josuè de Castro), produto de uma estrutura social desequilibrada, cria das guerras, da falta de amor, do desequilíbrio e incapacidade do mundo, que volta ou que nunca saiu da direita, do centro, ou da esquerda social. Que nunca saiu do meio de nós.

Mas um ano que se vai e não arrastará para lá, bem acolá a seca que mata, que dói, e destrói coisas belas (vidas), as grandes catástrofes, a ganância, a falta de pudor, de ética, a desesperança.

Mas um ano que se vai e que não deixará saudades, deixará dores, em mim, em você, em nós. Reflexo da guerra urbana, travada no dia a dia, em cada casa, cada caminho, cada coração.

Mas um ano que se vai levando todas as vidas contadas em calendário.  2017 é só um ano que se vai. Só isso!



2017! É só um ano que se vai. Só isso.

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

A COR QUE MATA - El Pais



Morrer no Brasil 

pela cor da pele


Taxa de homicídios de adolescentes negros e pardos no país é três vezes maior do que a de brancos

PATRICIA PEIRÓ - Madri 2 NOV 2017 - 13:53

Em: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/31/politica/1509469893_375253.html


O risco de ser assassinado no Brasil é três vezes maior para negros e pardos. Este é um dos dados que constam do relatório da Unicef que, sob o título Uma situação comum: violência nas vidas das crianças e adolescentes, revela situações de violência doméstica, de rua e escolar sofridas por crianças no mundo inteiro. “A grande desigualdade econômica, a falta de investimentos na adolescência e a elevada circulação de armas no nosso país são os principais motivos dessa diferença racial”, explica, por telefone, falando de São Paulo, a especialista em proteção da infância da Unicef Fabiana Gorenstein.



O Brasil é um dos cinco países do mundo que, sem estar vivendo uma guerra, tem uma taxa de homicídios de adolescentes tão elevada (59 mortes para cada 100.000 habitantes). No topo dessa classificação, o país tem a companhia de outros quatro países latino-americanos: Venezuela (97), Colômbia (71), El Salvador (66) e Honduras (65). Segundo o relatório, metade das mortes violentas de jovens entre 10 e 19 anos registradas em 2015 ocorreram na região da América Latina e Caribe, embora esse território reúna apenas 10% da população global.

A organização se deslocou em 2015 para Fortaleza, uma das localidades mais perigosas hoje em dia para adolescentes, com o objetivo de realizar uma série de entrevistas e obter informações diretas sobre os assassinatos de jovens. “A maior parte da guerra contra as drogas se concentra nas periferias, que é onde vive uma quantidade maior de população negra e parda. São elas, portanto, que mais sofrem as suas consequências, inclusive a morte”, observa Gorenstein. “Concluímos que o local de nascimento influi no desenvolvimento da infância, que existe racismo e que é preciso colocar no centro de nossa agenda o direito das crianças a uma vida sem violência”, comenta.

Os dados da Unicef são confirmados também pelos do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que divulgou nesta segunda-feira um relatório anual sobre violência no Brasil. Em 2016, o número de mortes violentas bateu um recorde, chegando a 61.619. Apesar do dado ser impressionante, comparando-se ao causado pela bomba de Hiroshima, no Japão, a coincidência com a Unicef aparece quando é apresentado o perfil de pessoas mortas em ações policiais: 99,3% são homens, 81,8% têm entre 12 e 29 anos e 76,2% são negros. Além disso, as taxas de maior mortalidade são registradas justamente no Nordeste, nos Estados de Sergipe, Rio Grande do Norte e Alagoas.



Crianças vulneráveis

Segundo também os dados da Unicef, os menores sofrem maus tratos, em muitos casos, por parte de seus próprios familiares, tutores ou pessoas responsáveis por eles. De acordo com o documento, 75% das crianças, no mundo todo, são submetidas a algum tipo de castigo violento por parte de seus responsáveis ou cuidadores; 63% delas foram agredidas fisicamente no último mês, segundo números obtidos pela organização a partir de diferentes bancos de dados de cada país.

O Brasil conta desde 2014 com uma legislação que proíbe integralmente qualquer punição física nos âmbitos doméstico e escolar. Representantes da Unicef Brasil admitem, porém, que acabar com o castigo corporal como parte da formação pessoal é uma questão cultural e que o país se encontra no meio do caminho nesse processo. “É preciso criar programas educativos com as famílias e as escolas para que tenham informação sobre como estabelecer limites sem necessidade de castigo físico. Obviamente, o marco legal foi uma conquista”. No restante do mundo, a situação também é desanimadora para as crianças menores, pois apenas 9% das que têm menos de cinco anos vivem em países onde os castigos físicos em casa são proibidos, o que deixa cerca de 607 milhões de crianças sem nenhum tipo de proteção legal contra os maus tratos.



Assim como na comparação entre os perfis das vítimas de homicídios, os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública também mostram relações com os da Unicef. Segundo o Fórum, em 2014, 24.628 adolescentes estão cumprindo medidas socioeducativa, sendo 44% por roubo e 24,2% por tráfico de drogas. Além disso, 40% das escolas não possui esquema de policiamento no entorno e 70% dos docentes já presenciaram agressão física ou verbal entre os alunos.

Imagens extraídas do google.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

O SILÊNCIO NÃO PROTEGE

 Quando o silencio não protege!

(Denunciar é a melhor solução)

Marcus Pereira  





A violência contra a mulher só aumenta! Em documento lançado lançada em 08 de abril de 2016, mas que foi pouco divulgado, embora continua atual, podemos constatar que os números do período que vai de janeiro a outubro de 2017 (levantamento extra oficial do MP do Brasil) revela um aumento de 8,8% em relação ao mesmo período do anto anterior (2016).

Incompreensível é as autoridades brasileira insistirem em contrariar as diretrizes da ONU e não divulgarem os dados oficiais sobre o feminicídio no país.


VIOLÊNCIA EM NÚMEROS NO BRASIL: 

  • Mais de 106.093 mulheres foram mortas entre 1980 e 2013;
  • 4,8 mortes para cada 100 mil mulheres;
  • De 2003 a 2013 houve um aumento de 54% no número de mortes de negras ou pardas passando de 1.864 para 2.875
  • Os próprios familiares são responsáveis por 50.3%
  • Parceiros/ ex parceiros contribuem com 33,2%;

Esses números foram divulgados pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e coloca o Brasil como a 5ª maior taxa de feminícído do Mundo.



Em contramão a essa violência,  que só cresce e mais ainda entre as mulheres negras (de acordo com o Ministério da Saúde 74% dos casos de violência contra as mulheres são cometidos contra as negras ou pardas), existe um agravante: O silêncio das vítimas, que se sentem desprotegidas, em grande parte por não existirem delegacias especializadas na maiorias das cidades brasileiras e onde existem em grande parte são comandadas por homens.
O silêncio ocorre na maioria em que os casos de violência se dá entre parentes, (estupro, violência moral , violência contra os filhos) são nesses casos que as vítimas geralmente em nome de uma relação familiar costumam abafar a violência silenciando e quase sempre evitando as denúncias. Silenciar Jamais! Denuncie.

Dia 25 de novembro foi o dia Internacional de combate a violência contra a mulher. E nesse dia o silêncio (mais uma vez) foi a tônica, pois pouco ou quase nada foi falado ou escrito sobre essa violência, que continua matando mulheres pelo Brasil a fora. E essa violência pode não ter idade, mas na sua maioria tem cor.





A lei Maria da Penha que contribuiu para uma maior visibilidade desses crimes, mais em grande parte quando se trata de crimes contra mulheres ricas e brancas, precisa ser aplicada de forma mais eficaz para que a mesma seja fortalecida.


Está na hora de todos unidos, homens e mulheres, dizerem chega, viva a vida, basta de feminicídio!


PERCENTUAL DE MUNICÍPIOS COM DELEGACIAS DA MULHER POR ESTADO




VER TAMBÉM: 


sábado, 25 de novembro de 2017

REFLEXÃO SOBRE A FOME


REFLEXÃO EM


FORMA DE CORDEL


Por Marcus Pereira


Após postar alguns artigos em que o tema principal é fome, eis que ao vasculhar sobre o assunto no google me deparei com uma obra prima da Literatura de Cordel, um belíssimo poema, embora triste, pois o tema a muito que deveria está banido, não por censura, mas pela ausência do motivo do tema em nosso país. A FOME.



Este poema tem um que de tristeza, mas ao mesmo tempo é um  grito que sai da garganta daquele que passa fome, daquele que já não aguenta mais as práticas políticas,  a falta de pudor, a falta de vergonha e de ética daqueles que  tem muito e continuam querendo mais, independente da forma que venha esse mais

Esse poema é a dor da desilusão de tantos e tantos brasileiros, que não gostariam de falar sobre o assunto, é a representação de Josué de Castro (Pernambucano do Século) e Betinho que como ninguém souberam denunciar e lutarem para que essa mesma fome, de décadas passadas não estivesse presente em nossos dias (infelizmente está), são essas pequenas (grandes) mensagens que certamente farão com que o mundo não feche os olhos para esse mal.



A ORIGEM DA FOME, fenomenal poema recitado pelo Poeta Repentista Braúlio Bessa, é uma dessas obras do cancioneiro popular que mostra a indignação de nós brasileiros, e traz a reflexão em forma de cordel. Metendo o dedo na ferida não cicatrizada da corrupção institucionalizada em nosso país.


A ORIGEM DA FOME 

Eu procurei entender
Qual a receita da fome
Quais são seus ingredientes
A origem do seu nome
Entender também porque
Falta tanto o de comer
Se todo mundo é igual
Chega dá um calafrio
Saber que o prato vazio
É o prato principal
Do que é que ela é feita
Se não tem gosto, nem cor
Não cheira, nem fede a nada
E o nada é seu sabor
Qual o endereço dela
Se ela tá lá na favela
Ou nas brenhas do sertão
É companheira da morte
Mesmo assim não é mais forte
Do que um pedaço de pão!
Que rainha estranha é essa
Que só reina na miséria
Que entra em milhões de lares
Sem sorrir, com a cara séria
Que provoca dor e medo
E sem encostar um dedo
Causa em nós tantas feridas
A maior ladra do mundo
Que nesse exato segundo
Roubou mais algumas vidas!
Continuei sem saber
Do que é, que a fome é feita
Mais vi que a desigualdade
Deixa ela satisfeita
Foi aí que eu percebi
Por isso que eu não a vi
Eu olhei pro lado errado
Ela tá em outro canto
Entendi que a dor e o pranto
Era só seu resultado!
Eu achei seus ingredientes
Na origem da receita
No egoísmo do homem
Na partilha que é má feita!
E mexendo num caldeirão
Eu vi a corrupção
Cozinhando a tal da fome
Temperando com vaidade
Misturando com maldade
Pro pobre que lhe consome!
Acrescentou na receita
Notas superfaturadas
1 Kg de desemprego
30 verbas desviadas
Rebolou num caldeirão
20 gramas de inflação
E 30 escolas fechadas!
Sendo assim, se a fome é feita
De tudo que é do mal
É consertando a origem
Que a gente muda o final
Fiz uma ponte ligeiro
Se juntar todo dinheiro
Dessa tal corrupção
Mata fome em todo canto
E ainda sobra outro tanto
Pra saúde e Educação! 


Assista
https://m.youtube.com/watch?v=fTSOoM06_Js#menu


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quinta-feira, 23 de novembro de 2017

FOME NO NORTE E NORDESTE



Norte e Nordeste concentram 

maior parte da população que

não se alimenta direito e que

passa fome



Há 64 anos, o geógrafo Josué de Castro lançava sua obra mais importante, A Geografia da Fome, na qual fazia uma análise do problema da fome no país e sua relação com fatores econômicos, como a posse da terra. Hoje, 30 anos depois da morte do geógrafo, pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que a situação melhorou, mas que as regiões N  e NE ainda concentram a população que não se alimenta direito e até passa fome.

Os dados, divulgados hoje (25), são do suplemento Segurança Alimentar, elaborado com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), de 2009. Segundo o documento, em todos os estados do Norte e do Nordeste, os domicílios estavam abaixo da média nacional de 69,8% em relação à alimentação adequada. No Norte, o percentual registrado foi de 40,3% e no Nordeste, de 46,1% dos domicílios. No Sul e no Sudeste, os percentuais foram de 18% e 23,3%.

No Norte e no Nordeste, a fome foi constatada em 9,2% e em 9,3% das residências, respectivamente, sendo que, no Maranhão e no Piauí, nem metade dos domicílios estava dentro dos parâmetros de segurança alimentar. No Sul e no Sudeste, o percentual registrado foi inferior a 3%. Dessas regiões, os moradores do Rio Grande do Sul e do Paraná são os que se alimentam melhor no país.

À época de sua pesquisa, Josué de Castro constatou que a falta de determinados nutrientes e a fome estavam ligadas às condições naturais, à concentração de terra e à renda das famílias. O IBGE também mostra que quanto menor o rendimento, maior a situação de insegurança alimentar moderada (falta de alimento nos três meses anteriores a pesquisa) ou fome.

Dos 25,4 milhões de pessoas que passavam por privação de alimentos ou não comiam quantidades adequadas de comida, em 2009, 33,2% tinham renda mensal familiar de até um quarto do salário mínimo. Com renda de até meio salário mínimo, 55% também estavam em situação de insegurança.

"As famílias que têm dificuldade de acessar a alimentação e que precisam são famílias com dificuldade de renda, são os pobres ", corroborou a presidenta da Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos (Abrandh), Marília Leão.

"Apesar de sabermos que, em termos gerais, há um crescimento da renda familiar, sabemos que no Norte e Nordeste as pessoas ainda têm muita dificuldade e muitas vivem em situação de pobreza ou pobreza extrema. É um problema que vem de muito tempo", completou Marília, que também integra o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).

Fonte: Agência Brasil / postado em: quinta - feira dia 23 de novembro de 2017

http://www.amambainoticias.com.br/brasil/norte-e-nordeste-concentram-maior-parte-da-populacao-que-nao-se-alimenta-direito-e-que-passa-fome


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quarta-feira, 22 de novembro de 2017

CAMPANHA VIDAS NEGRAS - ONU





A campanha

Reafirmando o compromisso de implementação da Década Internacional de Afrodescendentes, o Sistema ONU Brasil lançou no Mês da Consciência Negra de 2017, a campanha nacional "Vidas Negras".

A iniciativa busca ampliar, junto à sociedade, gestores públicos, sistema de Justiça, setor privado e movimentos sociais, a visibilidade do problema da violência contra a juventude negra no país. O objetivo é chamar atenção e sensibilizar para os impactos do racismo na restrição da cidadania de pessoas negras, influenciando atores estratégicos na produção e apoio de ações de enfrentamento da discriminação e violência.


Não permita que o racismo 

deixe a juventude negra para trás


No Brasil, sete em cada dez pessoas assassinadas são negras. Na faixa etária de 15 a 29 anos, são cinco vidas perdidas para a violência a cada duas horas. De 2005 a 2015, enquanto a taxa de homicídios por 100 mil habitantes teve queda de 12% para os não-negros, entre os negros houve aumento de 18,2%. A letalidade das pessoas negras vem aumentando e isto exige políticas com foco na superação das desigualdades raciais.


Segundo pesquisa realizada pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e pelo Senado Federal, 56% da população brasileira concorda com a afirmação de que “a morte violenta de um jovem negro choca menos a sociedade do que a morte de um jovem branco”. O dado revela como os brasileiros têm sido indiferentes a um problema que deveria ser de todos.


A campanha quer chamar atenção para o fato de que cada perda é um prejuízo para o conjunto da sociedade. Segundo dados recentemente divulgados pelo UNICEF, de cada mil adolescentes brasileiros, quatro vão ser assassinados antes de completar 19 anos. Se nada for feito, serão 43 mil brasileiros entre os 12 e os 18 anos mortos de 2015 a 2021, três vezes mais negros do que brancos. Entre os jovens, de 15 a 29, nos próximos 23 minutos, uma vida negra será perdida e um futuro cancelado.


A campanha defende que esta morte precisa ser evitada e, para isso, é necessário que Estado e sociedade se comprometam com o fim do racismo – elemento chave na definição do perfil das vítimas da violência.


O Brasil está entre os 193 países que se comprometeram com a agenda 2030 de desenvolvimento sustentável, tomado a decisão de não deixar ninguém para trás. Se o racismo tem deixado os jovens negros para trás, ele precisa ser enfrentado. “Vidas Negras” é um convite aos brasileiros e brasileiras a entrar no debate e promover e apoiar ações contra a violência racial.


Quem apoia:




Taís Araújo
“Chegou a hora de acabar com o racismo que mata milhares de jovens negros todos os anos!”





Lellêzinha
“O meu lugar é em todo lugar!”





Kenia Maria
“O racismo é um obstáculo para a cidadania da população negra.”





Elisa Lucinda
“O racismo mata! Você não pode ficar indiferente!”





Érico Brás
“Passou da hora do Brasil reagir!”



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quinta-feira, 16 de novembro de 2017

A ONU E OS REFUGIADOS - ONU

A ONU E OS REFUGIADOS


Em:https://nacoesunidas.org/acao/refugiados/

Um mundo pacífico e próspero é aquele no qual as pessoas podem se sentir seguras e protegidas em suas casas, com suas famílias e em suas comunidades. É um mundo no qual elas podem se sentir confiantes em seu país, com sua cultura e na família das nações e dos povos do nosso planeta.

Às vezes, por razões econômicas ou outras razões pessoais, as pessoas optam por deixar as suas casas e começar uma nova vida em um novo local. Para melhor ou pior, essas decisões são tomadas por uma questão de escolha consciente.

http://www.snpcultura.org/refugiados_um_mundo_a_parte_e_parte_do_mundo.html


Um mundo pacífico e próspero é aquele no qual as pessoas podem se sentir seguras e protegidas em suas casas, com suas famílias e em suas comunidades. É um mundo no qual elas podem se sentir confiantes em seu país, com sua cultura e na família das nações e dos povos do nosso planeta.

Às vezes, por razões econômicas ou outras razões pessoais, as pessoas optam por deixar as suas casas e começar uma nova vida em um novo local. Para melhor ou pior, essas decisões são tomadas por uma questão de escolha consciente.

Quando catástrofes naturais acontecem, casas são destruídas, deslocando comunidades inteiras. Quando a guerra ou a agitação civil devastam uma comunidade, pessoas são deslocadas à força para proteger a vida e a integridade física. Elas têm apenas duas opções: a morte por privação, assaltos ou genocídios, ou a vida no exílio. Basta pensar naqueles que foram forçados a fugir da violência em Darfur para vislumbrar a gravidade de sua necessidade.

Esta é a situação dos refugiados e deslocados internamente hoje. Em 2008, o Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) foi capaz de ajudar 4,5 milhões do total estimado de 11,4 milhões de refugiados em todo o mundo. Foi também capaz de proteger e assistir cerca de 13,7 milhões de pessoas internamente deslocadas (IDP).

No processo, o ACNUR ajudou 2,8 milhões de refugiados e deslocados a voltarem a suas casas. Também atuou ativamente quanto às necessidades de cerca de 2,9 milhões de apátridas e 800 mil requerentes de asilo e outros casos. Um total de 31,7 milhões de pessoas – despojadas da segurança básica necessária para viver uma vida produtiva e significativa.

Infelizmente, conflitos e catástrofes naturais continuam a pesar sobre tais pessoas. Mas sua situação é muito, muito melhor do que poderia ter sido, graças ao empenho da família das Nações Unidas para ajudá-las a regressar às suas casas, e para protegê-las e mantê-las até o seu retorno se tornar possível.

Quando sua situação resulta de conflitos, missões de paz da ONU frequentemente se disponibilizam para proteger suas moradias. Quando elas ficam sem acesso a necessidades básicas como água, comida e saneamento, a família das Nações Unidas as fornece. Quando sua saúde está em perigo, o Sistema da ONU busca proteção.

Grande parte deste apoio é prestado através da Ação Humanitária das Nações Unidas. A Comissão Permanente Interagencial (IASC), através da sua abordagem em grupo, reúne todas as principais agências humanitárias, tanto dentro como fora do sistema das Nações Unidas, para uma ação coordenada. O ACNUR é a agência líder no que diz respeito à proteção dos refugiados e deslocados internamente. Junto com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), é a principal agência de coordenação e gestão. E compartilha a liderança com relação aos abrigos de emergência com a Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.


http://aheadmkt.com/refugiados-pelo-mundo-muito-mais-que-a-morte-de-uma-crianca-siria/



Organismos da ONU ativamente envolvidos nesta abordagem em grupo incluem a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), o Programa Mundial de Alimentos (PMA), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos (ACNUDH).

O Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados recebeu duas vezes o Prêmio Nobel da Paz – em 1954 e 1981.


https://www.npr.org/sections/goatsandsoda/2015/09/04/437582231/an-image-of-a-child-can-change-the-way-we-see-the-world


 “O problema de situações prolongadas com refugiados atingiu proporções enormes. De acordo com recentes estatísticas do ACNUR, cerca de seis milhões de pessoas (excluindo o caso especial de mais de quatro milhões de refugiados palestinos) estão agora vivendo no exílio por cinco anos ou mais. Mais de 30 situações [do tipo] ocorrem em todo o mundo, a grande maioria delas em países da Ásia e da África, que estão se esforçando para atender às necessidades de seus próprios cidadãos.”

    Declaração do Alto Comissário da ONU para Refugiados, António Guterres, em “Suportando o Exílio“, dezembro de 2008

Além disso, a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), fundada em 1949, é o principal fornecedor de serviços básicos – educação, saúde, assistência e serviços sociais – para mais de 4,5 milhões de refugiados palestinos registrados no Oriente Médio. Isso inclui 1,3 milhões vivendo em 58 campos de refugiados na Jordânia, no Líbano, na Síria e no território ocupado da Palestina, incluindo a Faixa de Gaza e a Cisjordânia.

A UNRWA fornece assistência humanitária de emergência para atenuar os efeitos da crise sobre os refugiados mais vulneráveis em Gaza, bem como da Cisjordânia, e foi um dos primeiros órgãos a responder à emergência de necessidades dos refugiados afetados pelos conflitos ocorridos no Líbano entre julho e agosto de 2006.

A Assembleia Geral proclamou a comemoração anual do Dia Mundial dos Refugiados em 20 de junho.


http://www.bbc.com/portuguese/especial/migrantes/mudanca.shtml


Outros links relacionados, clique aqui.

Acesse também a página especial da ONU sobre o tema: http://refugeesmigrants.un.org

Todas as notícias, em português, estão em https://nacoesunidas.org/tema/refugiado