Cultura Ecológica
O objetivo é construir um espaço em que as pessoas tenham uma leitura saudável, seja através de um poema, um texto didático ou até mesmo imagens que possam suscitar reflexões. Um espaço voltado para discutir problemas sociais , políticos e culturais.
sexta-feira, 27 de agosto de 2021
sábado, 16 de janeiro de 2021
Um vagabundo no Planalto - Ricardo Melo
Um vagabundo no Planalto
Ricardo Melo
Não, não se assustem. Não estou cavando processos, nem desafiando decoros, liturgias ou normas legais. Tampouco comprometendo esta Folha. Apenas reproduzo no título palavras literais do então líder do PSL na Câmara, Delegado Waldir.
Antes, as conversas divulgadas pelo site The Intercept mostraram um ambiente pior do que muitos imaginavam. Escolha o crime: promiscuidade judicial, um magistrado indigno desse nome, articulações com potências estrangeiras, delações selecionadas a dedo, atos de troça e desumanidade diante de tragédias de indiciados, manipulação de “provas”, desrespeito ao que deveria ser um Supremo Tribunal Federal, monetização de informações sob segredo judicial, procuradores que só encontram o que querem achar (desde que valham “400 k”).
Tudo invocado em nome do “combate à corrupção”. Deixo as risadas ao sabor dos leitores.
Mesmo jornalistas iniciantes são capazes de identificar o jogo jogado desde a Lava Jato. Assim como os motivos. Governos de alguma preocupação social ameaçaram séculos de hegemonia do 1% mais ricos.
Ameaçar nem seria bem o termo. Arranhar soa mais adequado. Acusar os governos Lula e Dilma de “vermelhos”, “socialistas” e “bolivarianos” serviram de hipérboles típicas dos arautos de um sistema em que liberdade, fraternidade e igualdade são anátemas a riscar dos dicionários. Pergunte aos banqueiros, senhores da mídia, colunistas de aluguel e capitalistas internacionais apavorados com a nova crise mundial que se avizinha.
Jair Bolsonaro, o “vagabundo” aplaudido por exploradores de lenocínio como Oscar Maroni, empresários que devem os tubos à Receita, milicianos armados, tubarões de mídia beneficiários de concessões públicas —Bolsonaro foi o que restou a uma elite apodrecida após a perseguição a Lula e o impeachment industriado de uma presidenta. Dilma pode ser criticada por muita coisa, inclusive por um governo pífio e desorientado no segundo mandato —menos de ter avançado sobre um único centavo do povo trabalhador.
No lugar dela, assistimos agora a um governo carcomido por roubalheiras, laranjais, amigos de um capitão medíocre e obscurantista, chefe de uma família decomposta —todos orientados por um astrólogo caçador de ursos e saudoso da ditadura.
Impressiona que ditos intelectuais e “oposicionistas” refrigerados a ar condicionado reajam a tudo com entrevistas emasculadas.
Limitem-se a considerar “polêmicas” declarações sobre torturas, massacre de presos e extermínio de crianças e pobres indefesos. Conformem-se (ou até festejem) ao ver um “vagabundo” sentado no Planalto.
Observem sem maiores dramas um réu confesso como Sergio Moro pontificar sobre “porretes e cenouras” depois de abusar da delinquência ao grampear ilegalmente uma presidenta e um ex-presidente da República.
Mas isso também tem sua explicação. Por trás do histrionismo dos “quebra-queixos” temperados por baixo calão, parcos direitos sociais vêm sendo exterminados na surdina de acordos espúrios do velho Congresso de sempre.
Como bem disse o presidente do maior banco privado do Brasil, deixa o cara falar. Importantes são as contrarreformas destinadas a retroagir o país ao estágio pré-colonial. Uma nação de boias-frias que trabalham por um prato de comida para não desmaiar ou enfartar no meio da rua; sobreviver com migalhas recolhidas em latas de lixo.
Esse é o ponto. Forma e conteúdo não se separam. O Brasil está às vésperas de uma explosão social. Quando? Não há mal que sempre dure. Mas está demorando demais.
https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2019/10/um-vagabundo-no-planalto.shtml
sexta-feira, 30 de outubro de 2020
O Brasil precisa acertar as contas com seu passado.
O Brasil precisa acertar as contas com seu passado.
Marcus Pereira
Exemplo de república erguida com cotas e favorecimentos aos seus brancos escravocratas, o Brasil precisa acertar as contas com o seu passado.
“1837 - Primeira lei de educação: aos negros não foi dado o direito de irem à escola.
Hoje ainda há barreiras sociais pelo percurso.
1850 - Lei das terras: negros não podem ser proprietários.
Ainda bem que nos sobram os morros, SENZALAS do séc. XXI.
1871 - Lei do Ventre Livre - Quem nascia livre?
Consideravam-se livres todos os filhos de mulheres escravas nascidos a partir daquela data, porém essas crianças continuavam trabalhando porque eram proibidas de frequentarem escolas e áreas públicas.
Os "donos" dos pais (escravos) podiam escolher entre duas formas de compensação:
1 - Receber uma indenização do estado.
ou
2 - as crianças trabalhariam pra eles até os 21 anos.
Hoje, nos sinais de trânsito, encontramos os resquícios e as respostas, mas muitos SENHORES DE ENGENHO se quer conseguem enxergarem através dos vidros enegrecidos de seus automóveis.
1872 - apenas 0,08% dos negros que aqui viviam, escravizados ou não, eram alfabetizados. (1° Censo do Brasil, 1872).
A nossa elite ainda "acredita" que não fez mal aos mais de 2 milhões de homens, mulheres e crianças que arrancaram a força de suas nações.
1885 - Lei do Sexagenário - considerava livre quem alcançasse 60 anos. Nenhum negro alcançava essa idade.
As novas regras da aposentadoria lembra bem essa lei.
1888 - Assinatura da Abolição - depois de 388 anos de escravidão.
Não pensem que foi um gesto de bondade.
1890 - Lei dos vadios e capoeiras - os que perambulavam pelas ruas, sem trabalho ou residência comprovada, iriam pra cadeia. Eram mesmo "livres"?
Dá para imaginar qual era a cor da população carcerária daquela época? Vc sabe a cor predominante nos presídios hoje?
1968 - Lei do Boi: primeira lei de cotas, não, não foi pra negros, foi para filhos de donos de terras, que conseguiram vaga nas escolas técnicas e nas universidades (volte e releia sobre a lei de 1850)
1988 - Nasce nossa ATUAL CONSTITUIÇÃO. Foram necessários 488 anos para ter uma constituição que dissesse que racismo é crime, e ainda, na maioria das ocorrências, se minimiza o racismo enquanto injúria racial e nada acontece.
2001 - Conferência de Durban, o Estado reconhece que terá que fazer políticas de reparação e ações afirmativas, no entanto, não foi porque acordaram bonzinhos, não foi sem luta.
Foram décadas de lutas para que houvesse esse reconhecimento e mesmo assim, até hoje, essas políticas não são plenas.
2003 - Lei 10639 - estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática "História e Cultura Afro-Brasileira".
Que convenhamos, pouco se importam em cumprirem, o que querem mesmo é apagarem com mentiras.
2009 - implementação da Política de Saúde da População Negra, porém esta continua sendo negligenciada e violentada (Quem são as maiores vítimas da violência obstétrica?) descaradamente e ainda existe todo um projeto de desmonte do SUS.
Quem são os maiores prejudicados por esse descaso? O Índio, o negro, o idoso, ou seja as "minorias", a população de baixa renda, de um modo geral, que em tempos de eleição é assediada e bajulada por políticos sem escrúpulos (CANALHAS).
2010 - Lei 12288 - Estatuto da Igualdade Racial. Em nosso país ainda tem quem se nega a reconhecer o mal que fizeram e o racismo está cada dia mais exposto.
2012 - Lei 12711 - Cotas nas universidades. Nasce a revolta da CASA-GRANDE sob um falso pretexto meritocrata como disfarce do medo de perderem seus serviçais mal remunerados.
CANALHAS! CANALHAS! CANALHAS!
Se observarmos o topo da pirâmide dos empregos (os de melhores remunerações), seja na iniciativa PRIVADA ou em cargos PUBLICOS, veremos que no Brasil, desde a chegada de Cabral, a meritocracia é conversa pra "boi dormir".
Ainda vivemos em uma sociedade RACISTA e ESCRAVOCRATA essa linha do tempo só evidencia essa condição.
Nosso país traz o ranço da CASA-GRANDE, em que seus herdeiros continuam querendo ter sobre suas tutelas (domínio) os herdeiros da SENZALA.
É essa gente que agora comanda o país.
CANALHAS! CANALHAS! CANALHAS!
segunda-feira, 17 de agosto de 2020
Fabrica de Anjos - Thiago Melo
Fabrica de anjos
Fabricas de anjos, codinome das clinicas, nada clandestinas, de aborto estabelecidas nas grandes cidades dos estados da federação e que cobram em média R$5,000,00 (Cinco mil reais), por procedimento, que entre o entrar e sair levam pouco mais de 2 horas para finalizar a "excomungada" intervenção.
Geralmente com entradas secretas a ambientes privados, o que garantem o sigilo, de modo que as pessoas não se encontrem enquanto transitam entre as muitas salas, com suas decorações requintadas e falsas placas de diversas especialidades penduradas nas portas.
Quem são os clientes dessa medicina privilegiada em nosso pais? Quem seriam senão os defensores da moralidade, da família, dos bons costumes, claro a alta sociedade de um pais contaminado pela hipocrisia de uma elite mentirosa e medíocre.
Nesses locais não vamos encontrar a moca preta da favela, a menina pobre dos confins do interior ou a branquela feia e desdentada do morro, lá encontraremos aqueles que todos já conhecem: do juiz casado que manda a amante abortar, passando pelo empresario e sua filha adolescente, nossas celebridades, até chegar na policia que faz um bico de passar o pano para os "crimes" cometidos pelos endinheirados.
No entanto, agora, o pais se divide, por um lado pela hipocrisia de meia duzia de fundamentalistas religiosos, o que por si só já é um fato dantesco, e do outro lado aqueles que defendem a integridade de uma criança estuprada durante metade de sua vida e que tem de se curvar aos tramites legais, gestar por 22 semanas o produto de uma violência física, moral e espiritual, e ainda ter sua identidade escancarada e ser mais uma vez violentada por um sociedade religiosa hipócrita e terrorista que se diz temente a Deus.
Que Deus é esse? Que sociedade é essa que se quer é capaz de expressar o verdadeiro significado do Deus que dizem representar, O AMOR.
A grande verdade é que essa gente representa e expressa muito bem o ódio, o preconceito e a ignorância.
Thiago Melo
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domingo, 26 de julho de 2020
Dizem que hoje é o dia do escritor. - Josafá Gomes
Dizem que hoje é o dia do escritor.
Por Josafá Gomes - sábado - 25/07/2020 15:00
Feliz dia dos escritores e de todos os viventes que inspiram e me fazem sentir saudades!
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segunda-feira, 20 de julho de 2020
Najwan Darwish (1978-), por Thiago Ponce de Moraes
Najwan Darwish (1978-), por Thiago Ponce de Moraes
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sexta-feira, 17 de julho de 2020
A quem servem os políticos?
A quem servem os políticos?
Por Marcus Pereira
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terça-feira, 16 de junho de 2020
Para onde vai o Brasil (O Brasileiro)? - Marcus Pereira
Por Marcus Pereira
Hoje grande parte da população brasileira está apreensiva quanto ao futuro, visto que o país encontra-se dominado por ratos e toda sua história de lutas sociais e políticas desmoralizada, ou seja estamos todos a deriva. Quais os rumos que daremos a nação nos próximos anos?
Nem mesmo eles, os ratos (os políticos) conseguem vislumbrar um futuro que lhes agradem, tamanha a desordem e o desrespeito que estes impuseram a população. Quando levam em consideração o nível de descontentamento dos seus eleitores é ainda maior a incerteza. Salve-se raríssimas exceções.
Imagens extraídas do google.
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segunda-feira, 15 de junho de 2020
A reabertura e a medriocridade.
A reabertura e a medriocridade.
Por Marcus Pereira
Com a sinalização do fim do isolamento social, por parte dos MEDÍOCRES, teremos respostas em breve, veremos que a ignorância dessa parcela da população, a idiotizada, levará o país ao caos sanitário até o fim desse mês. Está sendo assim pelo mundo afora.
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segunda-feira, 8 de junho de 2020
Mata Atlântica – Fauna, flora
Mata Atlântica – Fauna, flora e fotos
Como é a Mata Atlântica?
Devido à sua extensão territorial, a Mata Atlântica não comporta apenas um tipo climático, sendo que o clima predominante é o tropical úmido. Ainda assim, na porção sul do bioma há a presença do clima subtropical úmido, enquanto nas porções mais próximas à Caatinga, as características climáticas se aproximam mais do clima semiárido. Assim, há uma ampla diversidade climática, o que se reflete no tipo vegetativo de cada região. De modo mais amplo, pode-se considerar que o bioma da Mata Atlântica apresenta temperaturas elevadas durante o ano todo, bem como altos índices de umidade.
Vegetação desse bioma
Tipos mais comuns
Solos da Mata Atlântica
Onde está localizada a Mata Atlântica?
A Mata Atlântica é um tipo vegetativo que se estendia originalmente desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul, ao longo da costa brasileira. Ela está presente na ampla maioria dos estados brasileiros, sendo eles: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Alagoas, Sergipe, Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí. No entanto, pouquíssimos resquícios da mata original são visualizados atualmente no território brasileiro, conforme mostra o mapa:
Problemas ambientais na Mata Atlântica
Curiosidade
Referências:
Prof. Luana Polon
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domingo, 7 de junho de 2020
"Nunca é tarde para recomeçarmos" - Marcus Pereira
"Nunca é tarde para recomeçarmos"
Por Marcus Pereira
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sexta-feira, 29 de maio de 2020
Receitas do Brasil - Marcus Pereira
"Culinária é a arte de cozinhar, ou seja, o ato de confeccionar alimentos. Ela evoluiu ao longo da história dos povos para tornar-se parte da cultura dos mesmos."
O que é? Como se faz? E o que tem de diferente na culinária do Brasil? Perguntas que dificilmente serão respondidas por quem quer que seja.
A feijoada é um um grande exemplo da influência europeia em nossa culinária embora, por quase unanimidade, tenha se tornado a grande estrela da nossa gastronomia, não é por acaso o prato mais conhecido fora do Brasil. Mesmo sofrendo modificações, de acordo com a região, a iguaria é encontrada em todos os estados da federação.
A receita da Feijoada Carioca é reconhecida como sendo a mais a tradicional do país, talvez por ter sido no Rio de Janeiro onde seu nome apareceu pela primeira vez.
Mistura de feijão com carnes (as carnes precisam ser dessalgadas, processo que deve começar pelo menos um dia antes do cozimento), um verdadeiro emaranhado de carne seca, paio, linguiça, lombo, costela, pé, orelha e rabo de porco cozidos com feijão preto.
Tradicionalmente servida com arroz branco, couve refogada, laranja e farofa.
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Receita de Feijoada
- 1,5kg de feijão preto;
- 5 linguiças;
- 3 pedaços médios de bacon;
- 1kg de costela de porco salgada;
- 1kg de lombo de porco salgado;
- 1/2kg de costela de porco fresca;
- 1/2kg de lombo de porco fresco;
- 1kg de carne seca;
- 2 pés;
- 2 orelhas;
- 2 rabos;
- 2 línguas de porco (todos salgados);
- 2 cebolas grandes picadas;
- 4 dentes de alho picado;
- 6 folhas secas de louro.
Molhinho de pimenta
- 1 tomate;
- 1 pimenta vermelha dedo de moça;
- 1/2 xícara (chá) de salsinha e cebolinha picada;
- 4 pimentas de cheiro.
Arroz
- 6 xícaras (chá) de arroz (cru);
- 1 cebola pequena;
- 2 dentes de alho picadinho;
- 2 colheres (sopa) de óleo.
Farofa
- 1 pacote grande de farinha (de mandioca torrada normal);
- 2 linguiças calabresa picadas;
- 1 xícara (chá) de bacon picado em quadradinhos;
- 1 pacote de manteiga sem sal (200g);
- 1 ovo;
- 3 colheres (sopa) de azeitona verde picada;
- 1/2 cebola picada;
- 1 dente de alho picado.
Couve
- 4 maços de couve picada fina;
- 8 dentes de alho;
- Óleo para refogar.
Modo de preparo
- 12 horas antes de servir pegue todas as carnes salgadas (costela, lombo, carne seca e apêndices do porco) e pique o que estiver inteiro (não precisa picar pequeno, seja generoso nos pedaços);
- Lave as carnes picadas para tirar o excesso de sal e coloque de molho em bastante água;
- Se quiser e couber na panela, pode misturar as carnes;
- Escolha o feijão, lave e coloque de molho cobrindo completamente de água;
- Não coloque água ou feijão até a borda da vasilha;
- Se a vasilha não for grande, coloque em 2;
- No dia de servir ou 12 horas depois, jogue a água das carnes fora, lave todas muito bem, devolva tudo à panelas com bastante água e coloque pra ferver;
- Quando ferver, jogue a água fora, lave tudo, coloque mais água e ferva de novo;
- Separe as carninhas, já vamos usá-las;
- Enquanto as carnes fervem, prepare o resto dos ingredientes da feijoada e deixe no jeito;
- Corte as carnes frescas em pedaços não muito pequenos, corte as linguiças em rodelas, o bacon em pedaços pequenos, pique a cebola e o alho e descasque a laranja;
- Prontas as carnes, pegue suas panelas de pressão e faça um bem-bolado em cada panela, distribuindo os ingredientes: Coloque feijão, um mix das carnes dessalgadas (um pouco de cada), carnes frescas, linguiça e o bacon;
- Adicione 2 folhas de louro e 1/4;
- Coloque a panela fechada no fogo e, depois que "chiar", conte 15 minutos;
- Não deixe "só mais um pouquinho", senão o feijão dissolve;
- Nada de sal, nada de nenhum tipo de tempero na panela de pressão;
- Enquanto as panelas de pressão estão no fogo cozinhando sua pré-feijoada, prepare o refogado na panela amior que vai receber o que sair das panelas de pressão;
- Coloque óleo na panela, esquente, coloque a cebola picada, refogue um pouco até amolecer;
- Coloque o alho e misture até dourar bem de leve e desligue o fogo. só depois que o conteúdo de todas as panelas de pressão estiver em uma panela maior é que você vai começar a cozinhar a feijoada propriamente dita;
- Misture bem e coloque no fogo médio. experimente e conclua que não precisa de um pingo de sal;
- Mexa de vez em quando (cuidado com o fundo) com aquela colher grande e deixe apurar.
Preparo da farofa
- Pegue uma das frigideiras grandes e coloque metade da manteiga, deixe derreter mas não queimar;
- Junte o bacon picado e refogue até dourar;
- Junte a linguiça picada e deixe dourar;
- Adicione a cebola picada, depois o alho, depois a azeitona;
- Quando estiver tudo refogado, abra um "buraco" no meio da frigideira e quebre um ovo com cuidado;
- Mexa o ovo rapidamente, procurando criar pedacinhos de ovo que vão se misturar na farofa;
- Junte o restante da manteiga e, quando derreter, coloque a farinha de mandioca e misture como se sua vida dependesse disso. a idéia é que fique tudo bem misturado e que a farinha não queime, então tenha cuidado com o fogo, pode abaixar um pouco e misturar bem;
- Um pouco de sal pode ser necessário, experimente;
- Quando estiver tudo misturado pode tirar do fogo.
Preparo da couve:
- Corte a couve bem fininha;
- Aqueça o óleo na frigideira e coloque o alho picado. atenção, quando dourar o alho, coloque a couve (pode pôr bastante, ela reduz para menos de 1/4 do volume original), salpique sal, aumente o fogo e mexa bastante até a couve murchar e ficar verde bem escura;
- Só faça ela mudar de cor, rapidamente, e tire do fogo.
Preparo do molhinho de pimenta:
- Aqueça um pouco de óleo e coloque cebola picadinha, depois alho e depois tomate picado;
- Deixe refogar e quando o tomate estiver molengo junte as pimentas picadas;
- Misture um pouco e coloque 4 conchas de caldo de feijão (com alguns grãos, sem exagerar) nessa mistura e mexa bem. se precisar, amasse com o garfo os pedaços de tomate e feijão, faça um molho denso mas não muito grosso e separe para servir em molheira;
Preparo do arroz:
- Aqueça o óleo, junte a cebola e o alho picadinhos (pode usar só alho, se quiser), coloque o arroz;
- Mexa bem o arroz, misturando o óleo e os temperos;
- Quando os grãos de arroz estiverem ficando transparentes, coloque a água;
- coloque 1 colher (sopa) rasa de sal (pra essa quantidade), misture, experimente a água (lembrando que depois o sal fica mais presente), deixe em fogo médio com a panela semi-tampada;
- Quando o arroz estiver seco em cima, tire a tampa e fique esperto;
- Confira de vez em quando se a água acabou.
Desligue e sirva.
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Pratos típicos de cada Estado
Região Norte
- Amazonas (AM) - Caldeirada de peixe (amazônica)
- Roraima (RR) - Pirarucu desfiado;
- Amapá (AP) - Camarão no bafo;
- Pará (PA) - Pato no tucupi
- Tocantins (TO) - Chambaril à moda de Tocantins;
- Rondônia (RO) - Tacacá rondoniense
- Acre (AC) - Baixaria.
Região Nordeste
- Maranhão (MA) - Arroz de cuxá maranhense;
- Piauí (PI) - Paçoca de carne de sol;
- Ceará (CE) - Baião de dois com carne sol;
- Rio Grande do Norte (RN) - Bobó de camarão;
- Pernambuco (PE) - Buchada de Bode;
- Paraíba (PB) - Sarapatel;
- Sergipe (SE) - Caranguejada;
- Alagoas (AL) - Sururu de capote;
- Bahia (BA) - Acarajé.
Região Centro-Oeste
- Mato Grosso (MT) - Maria Isabel (arroz de carreteiro);
- Mato Grosso do Sul (MS) - Pacu recheado e assado;
- Goiás (GO) - Galinhada com pequi.
Região Sudeste
- São Paulo (SP) - Virado à paulista;
- Rio de Janeiro (RJ) - Filé à Oswaldo Aranha;
- Espírito Santo (ES) - Moqueca capixaba;
- Minas Gerais (MG) - Frango caipira com quiabo e Angu.
Região Sul
- Paraná (PR) - Barreado paranaense
- Rio Grande do Sul (RS) - Churrasco à gaucha;
- Santa Catarina (SC) - Joelho de porco (Eisbein).
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Acre (Norte)
Casa de Chico Mendes - Xapuri - AC |
Toda essa mistura pode ser percebida nos sabores e cores, com a utilização dos temperos e receitas típicas herdadas dessa miscigenação, muitas do Nordeste, mas com as características e o sabor dos ingredientes típicos da Região Norte, mais precisamente extraídos da fauna e flora amazônica que contribuiu e contribui de forma direta na formação do paladar nortista.
Por ser um estado possuidor de uma grande quantidade de rios os peixes estão presentes em uma boa parte de seus pratos, naturalmente, um dos principais ingredientes e base da alimentação de sua população. No entanto, um dos pratos mais famosos é BAIXARIA, típico e muito apreciado pelos nativos e turistas.
Receita da Baixaria
Ingredientes
Pão de milho (popular cuscuz)
- 1/2 pacote de fubá;
- 1 xícara de água;
- Sal a gosto.
Carne
- 300g de carne moída, temperada à gosto e frita.
Salada
- 1 tomate picado;
- 1 porção de cheiro verde picado.
Modo de preparo
Pão de milho
- Coloque o fubá numa vasilha, acrescente a água, misture e reserve por uns 5 minutos, pra massa absorver a água, depois acrescente o sal, misture bem e leve à panela específica para fazer cuscuz. Depois de 15 minutos deve estar pronto. Seu pão de milho (cuscuz) deve ficar fofinho. Junte todos os ingredientes em um prato e finalize com um ovo frito com gema mole.
Rendimento: 4 porções.
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Alagoas (Nordeste)
Parque as margens do São Francisco - Delmiro Gouveia - AL |
De um modo geral o estado de Alagoas possui uma gastronomia muito similar à culinária nordestina, apresentando, sem sem disfarçar a forte influência da culinária africana e portuguesa. O estado engrandece a gastronomia nacional com uma grande variedade de receitas típicas que ajudaram de forma marcante na construção da sua própria identidade culinária.
Nesta receita o sururu é servido ainda na casca, mas existe uma variedade de pratos feitos com esse marisco que abrem mão da casca, exemplo do sururu ao molho de coco (ensopado) e a fritada de sururu. O SURURU DE CAPOTE é um desses pratos que fazem a culinária local ter identidade, ter raízes e faz dos ingredientes nativos a grande estrela.
Receita de Sururu de capote
Ingredientes
- 10 litros de sururu na casca;
- 500 ml de leite de coco;
- 1 cebola cortadinha;
- Extrato de tomate;
- Azeite de oliva a gosto;
- Cheiro verde;
- Sal a gosto.
Modo de preparo
- Limpar o sururu (retirar as “tripinhas” conservando-os na casca) e lavar bem. Reservar;
- Leve ao fogo pra desaguar;
- Tire da casca um terço dos sururus;
- Tempere o leite de coco com cebola, cheiro verde, extrato de tomate, um fio de azeite de oliva e sal;
- Fazer um refogado com todos os temperos e quando estiver bem cozido, acrescentar o sururu com casca, cozinhar até que abram todas as cascas. Junte o sururu descascado;
- Servir em tijelinhas individuais com caldo;
- Podemos também fazer um pirão com o seu caldo, é maravilhoso.
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Amazonas (Norte)
Ingredientes:
- 2 kg de tucunaré (peixe da sua preferencia);
- 4 limões;
- 4 dentes de alho;
- 2 cebolas cortadas em 4 partes;
- 2 tomates cortados em 4 partes;
- 1 maço de cheiro-verde (coentro, cebolinha e chicória) picados bem pequenos;
- 1 pimentão verdeem tirasgrossas;
- 3 batatas médias descascadas e cozidas cortadas ao meio;
- 4 ovos cozidose descascados;
- 1 colher (sopa) de colorau;
- 1 L de água fervente;
- Azeite;
- Sal e pimenta-do-reino a gosto.
Modo de Preparo:
- Corte o tucunaré, previamente sem escamas, sem barbatanas, sem nadadeiras e sem vísceras, em três partes distintas (rabo, meio e cabeça).
Como fazer:
- Lave bem o peixe com 2 limões e tempere-os com 2 dentes de alho amassados, azeite, sal, pimenta-do-reino e deixe tomar gosto por meia hora;
- Em uma panela alta refogue o alho, a cebola, o pimentão, o tomate, metade do cheiro-verde no azeite ate a cebola murchar, acrescente o colorau e a água e deixe ferver;
- Acrescente o sal e prove;
- Acrescente a esse caldo o peixe sem o marinado (é importante colocar somente o peixe desprezando o caldo do limão) deixe cozinhar por quinze minutos até que a carne do peixe esteja cozida e firme (cuidado para que a carne do peixe não cozinhe demais e desfie) então acrescente a outra metade do cheiro verde, apague o fogo e deixe a panela tampada por cinco minutos;
- Sirva com arroz branco, pirão feito com o caldo do peixe e farinha de mandioca, limão e pimenta murupi ou se preferir pimenta de cheiro.
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Amapá (Norte)
Fortaleza de São José do Macapá - Macapá - AP |
Sendo um dos estados que mais aproveitam a biodiversidade oferecida pela região, sua culinária usufrui, com maestria, efetivamente dos peixes e, obviamente, das diversas frutas da região. Incorporando também a herança adquirida dos migrantes de outras regiões do Brasil.
O Amapá é um dos estados nortistas banhado pelo Oceano Atlântico, e por possuir um litoral muito rico, frutos do mar também fazem parte dessa culinária a exemplo do camarão, parte de uma das mais famosas receitas típicas do estado, o clássico CAMARÃO NO BAFO, que leva um pouco de cachaça de alambique, pimenta dedo de moça, cebola e tomate.
Receita de Camarão no bafo
Ingredientes
- ½ kg de camarão sete-barbas, com casca, sem cabeça;
- 1 dose de cachaça de alambique;
- Sal a gosto (sugestão 2 colher de sobremesa rasa);
- 2 dentes de alho picados;
- ½ cebola picada;
- 1 pimenta dedo de moça, sem sementes, bem picada;
- 1 tomate muito bem picado.
Modo de preparo
- Misture todos os ingredientes e deixe tomar gosto, na geladeira, por 1 hora;
- Leve à cozinhar, aos poucos, no vapor, até que avermelhem (cerca de 10 minutos);
- Use uma panela a vapor, que pode ser a cuscuzeira.
Dica
- Compre os camarões com cabeça, pois a cabeça aderida ao corpo, é sinal que o camarão é fresco;
- 1 kg de camarões com cabeça, rende pouco mais de ½ kg, sem cabeça;
- Mantenha sempre o camarão na geladeira, até a hora do preparo.
Tempo preparo: 1h 30min.
Rendimento: 5 porções, cada receita, podendo ser aumentada, mas sempre deve ser preparada aos poucos, 1 ou 2 porções de cada vez.
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Bahia (Nordeste)
Trilha Morro do Chapéu - Morro do Chapéu - BA |
A Bahia, certamente, tem uma das gastronomias mais conhecidas e exóticas de todo o Brasil, assim como uma grande variedades de receitas e pratos famosos, o que torna indiscutível sua contribuição na na história e tradição culinária do país.
Sua maior influência cultural e culinária tem berço: a África, pela participação direta dos negros que foram trazidos para cá na condição de escravos, deixando suas influencias no recôncavo baiano e em todo seu litoral, tornando a culinária baiana uma das mais famosas, com sabores fortes e evidenciados, principalmente por conta do azeite de dendê.
Muitos são os ingredientes usados na gastronomia da Bahia a exemplo do leite de coco, gengibre e pimenta, fazendo-a ser diferente.
A Bahia tem no ACARAJÉ a marca registrada da sua culinária, iguaria que tornou-se Patrimônio Cultural Imaterial do estado e que tradicionalmente é produzido e vendido pelas baianas do acarajé (mulheres vestidas com trajes tradicionais que fazem referência ao Candomblé).
Receita de Acarajé baiano
Ingredientes
- 1kg de feijão-fradinho;
- 3 cebolas grandes picadas;
- Sal a gosto;
- Azeite de dendê para fritar.
Vatapá
- 2 vidros de leite de coco (400ml);
- 1/2 xícara (chá) de leite;
- 100g de castanha de caju torrada;
- 100g de amendoim torrado;
- 2 colheres (sopa) de gengibre picado;
- 2 pães amanhecidos picados;
- 1/2 xícara (chá) de azeite de dendê;
- 2 dentes de alho picados;
- 1 cebola picada;
- 500g de camarão limpo;
- 1/2 pimenta dedo-de-moça sem sementes picada;
- 1 xícara (chá) de coentro picado;
- Sal a gosto.
Modo de preparo
- Coloque o feijão em uma tigela, cubra com água e deixe de molho por 12 horas;
- Esfregue os grãos de feijão entre as mãos para retirar a pele;
- Bata o feijão no liquidificador junto com a cebola e sal até formar uma massa homogênea, se preciso adicione água para bater;
- Modele pequenas bolinhas com a massa, com a ajuda de 2 colheres grandes e frite, aos poucos, em azeite de dendê;
- Escorra em papel absorvente e reserve;
- Para o vatapá, no liquidificador, bata o leite de coco, o leite, a castanha de caju, o amendoim, o gengibre e o pão até triturar bem. Reserve;
- Aqueça uma panela com o azeite de dendê e frite o alho e a cebola por 2 minutos;
- Adicione o camarão, a pimenta e o coentro e refogue por mais 3 minutos;
- Junte o conteúdo batido do liquidificador, tempere com sal a gosto e cozinhe, mexendo sempre até engrossar;
- Abra os acarajés ao meio, recheie com uma porção do vatapá e sirva.
Rendimento: 15 porções
Tempo de preparo: 90 minutos (+ 12 horas de molho)
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Ceará (Nordeste)
Praia de Canoa Quebrada - CE |
Quem vier ao Nordeste e não conhecer as belas praias do Ceará, belezas inesquecíveis, lugares maravilhosos, como Jericoacoara e a sua capital Fortaleza, não imagina o que perdeu.
Muitos dos pratos da culinária cearense são comuns em outros estados nordestino, no entanto possui alguns sabores bem locais (únicos), isso se deve as receitas típicas e o modo de preparo.
No Ceará, a culinária não é muito diferente da grande maioria da nacional, ou seja, é uma mistura dos sabores e temperos portugueses, indígenas e africanos. Por lá, as especialidades são BAIÃO DE DOIS, carne de sol e muitos frutos do mar. Cheia de gostos marcantes, como o do pimentão, da pimenta de cheiro e do coentro.
No Ceará, mesmo aqueles que não comem carne conseguem sobreviver bem, graças a itens como rapadura, queijo coalho, tapioca, castanhas e caju (alimentos que são encontrados em todo Nordeste a bem da verdade).
Receita de Baião de dois com carne de sol
Ingredientes
- 2 xícaras (chá) de feijão de corda cozido al dente e escorrido;
- 1 xícara (chá) de arroz cozido al dente;
- 3 colheres (sopa) de óleo;
- 100g de bacon picado;
- 100g de linguiça calabresa em rodelas;
- 3 dentes de alho picados;
- 1/2 cebola cortada;
- 1/2 xícara (chá) de manteiga de garrafa;
- Sal, salsinha e coentro a gosto;
- 4 bifes de carne de sol;
- 300g de queijo coalho.
Modo de preparo
- Em uma panela com água, cozinhe o feijão até ficar ao dente;
- Retire do fogo, escorra a água e reserve;
- Em uma panela aqueça o óleo, junte o bacon, a linguiça, o alho e frite;
- Adicione a cebola e deixe fritar até murchar;
- Acrescente a manteiga de garrafa, o feijão e o arroz reservados, a salsinha, o coentro e misture; acerte o sal misture bem, retire do fogo e reserve.
Carne de sol
- Deixe a carne de molho em uma tigela, por 3 horas, trocando a água várias vezes;
- Em uma panela, frite a carne de sol na manteiga de garrada;
- Em seguida, junte a cebola e o coentro, misture bem, retire do fogo e reserve.
Montagem
- Em uma travessa coloque o baião de dois e a carne de sol, sirva imediatamente, enquanto estiver quente;
- Acrescente o queijo coalho em cubo.
Tempo de preparo: 3h
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Espírito Santo (Sudeste)
Pedra Azul - Domingos Martins - ES |
Receita da Moqueca capixaba
Ingredientes
- 300 g de sementes de urucum;
- 1 litro de óleo;
Modo de preparo:
- Numa panela grande, coloque o óleo e as sementes de urucum. Leve ao fogo baixo e deixe ferver, mexendo sempre para misturar;
- Quando o óleo começar a ficar avermelhado e as sementes ligeiramente pretas, retire do fogo;
- Deixe esfriar e coe;
- Coloque em vidro com tampa e guarde em um local seco e arejado.
Ingredientes para a moqueca:
- 1 ½ kg de badejo cortado em postas;
- 3 tomates;
- 3 cebolas;
- 1 maço de coentro;
- ½ maço de cebolinha;
- 2 dentes de alho picados;
- 3 colheres (sopa) de azeite;
- 30 ml de tintura de urucum;
- 100 ml de caldo de peixe;
- caldo de 2 limões;
- sal a gosto.
Modo de preparo:
- Coloque as postas de peixe num recipiente e tempere com sal e o suco de limão;
- Enquanto prepara os outros ingredientes, deixe o peixe marinando na geladeira;
- Os ingredientes do pirão e os do peixe podem ser preparados juntos;
- Com uma faca afiada, corte os tomates ao meio e retire as sementes. Pique as metades em pedaços pequenos. Descasque as cebolas e corte cada uma delas ao meio;
- Em seguida, apóie cada metade numa tábua e corte em cubos. Lave as folhas de coentro, de cebolinha sob água corrente e seque bem. Pique as ervas;
- Leve uma panela grande ao fogo baixo e acrescente o azeite e o óleo de urucum e deixe aquecer;
- Em seguida, acrescente a cebola e refogue por 2 minutos. Com uma escumadeira, retire metade da cebola e reserve;
- Adicione metade do tomate picado e mexa bem com uma colher de pau.
- Em seguida, coloque as postas de peixe sobre a cebola e o tomate. Cubra as postas com a cebola reservada e o tomate restante;
- Acrescente o coentro, o sal e o caldo de peixe. Tampe a panela e deixe cozinhar, em fogo baixo, por 10 a 15 minutos, sem mexer;
- Verifique os temperos e se o peixe está cozido.
Tempo de preparo: 2h
Rendimento: 6 porções.
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Goiás (Centro-Oeste)
Bosque dos Buritís - Goiana - Goiás |
Por conta das dificuldades de transporte e da chegada dos alimentos, o que causava sua escassez, a população buscava nas opções locais maneiras de substituir produtos tradicionais, (não tinha batata, usavam mandioca, a couve foi substituída pela taioba, entre outros). Com isso, a culinária goiana ficou diferenciada, pois utilizava o que lhes oferecia o Cerrado.
O que a tornou uma das mais peculiares foi justamente essa mistura, principalmente pela utilização dos frutos típicos da região Centro-Oeste.
O Prato preferido do goiano, que não é só arroz com frango caipira, que pode ser acompanhado com milho e o famoso pequi ou guariroba, açafrão, pimenta de cheiro, muita cebolinha verde, cúrcuma, além do pequi e arroz, ou seja, uma espécie de risoto delicioso e com sabores únicos do cerrado. Muito parecida com o arroz com pequi.
Muito conhecida em todo Brasil, essa iguaria, a GALINHADA GOIANA COM PEQUI, já ganhou diversas interpretações em todas as regiões do país, porém é em Goiás que ela encontra e preserva suas origens.
Um grande detalhe na história culinária goiana a conservação de carnes com gordura animal, o que permitiam fazerem longas viagens até o destino, na capital.
"A Culinária Goiana tem sabor daquela comidinha caseira feita com muito amor pela mãe ou pela avó, de preferência num fogão a lenha".
Receita de Galinhada Goiana com Pequi
Ingredientes
- 2 kg de galinha caipira cortada;
- suco de ½ limão;
- 3 dentes de alho amassado;
- 1 cebola picada;
- 1 colher de sopa rasa de açúcar;
- 4 tomates cortadas em cubos;
- 3 xícaras de chá de arroz;
- 2 colheres de cúrcuma;
- 2 pimentas dedo de moça picadas e sem semente;
- 280g de pequi;
- 5 colheres de sopa de óleo de milho;
- sal e pimenta do reino a gosto.
Modo de Preparo
- Tempere a galinha caipira usando o limão, sal, alho, a pimenta do reino e reserve por cerca de 1 hora;
- Coloque uma panela no fogo com óleo, refogue a cebola, adicione o açúcar (não deixe queimar) coloque os pedaços de galinha, e frite até dourar;
- Retire um pouco do óleo, adicione arroz, pimenta dedo de moça, tomate, cúrcuma, pequi e misture;
- Adicione a água quente para cozinhar o arroz e tampe a panela.
Tempo de preparo: 3h.
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Maranhão (Nordeste)
Parque Nacional dos Lençóis Maranhense - Barreirinhas - MA |
A base da cozinha maranhense são os frutos do mar. Mas o Maranhão não é só frutos do mar, há opções para todos os gostos. Detalhe, sua culinária é composta de pratos típicos que dificilmente serão encontrados fora do Estado. Ou seja, precisamos ir até lá para provar a maioria dessa culinária.
Uma dessas iguarias mais famosa é o ARROZ DE CUXÁ, orgulho do Estado. O ingrediente principal, além do arroz, é a vinagreira, uma erva difícil de ser encontrada em outra região e que requer muita habilidade para o preparo, porque a vinagreira é uma erva ácida e amarga, o que dificulta seu preparo e exige um controle de proporções para que o arroz não fique com um gosto desagradável. Quando bem executado, com certeza, é uma experiência única para o nosso paladar
Em qualquer restaurante local, do mais caro ao de esquina, poderemos provar o ARROZ DE CUXÁ, tradicionalmente feito com camarão seco. Podendo ser servido como acompanhamento para frutos-do-mar, peixes fritos e ensopados.
Receita de Arroz de cuxá maranhense.
Ingredientes
- Vinagreira (erva verde meio amarga);
- 1 tomate picado;
- 1 cebola picada;
- 1 pimentão picado;
- Pimentinha de cheiro a gosto;
- 150g de camarão seco;
- Gergelim a gosto;
- 1/2 kg de arroz branco cozido;
- Azeite.
Modo de preparo
- Coloque a vinagreira para cozinhar até murchar, retire do fogo escorra, e de umas batidas nela com a outra face da faca;
- Refogue todos os temperos em azeite, coloque o camarão seco, um pouco do gergelim e a vinagreira, mexendo sempre para incorporar ao refogado;
- Depois vá acrescentando o arroz já cozido, não esquecendo de que tem que ficar bem verdinho, por conta da vinagreira;
- Por fim e só degustar esse típico arroz maranhense.
Rendimento: 5 porções
Tempo de preparo: 30 minutos.
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Mato Grosso (Centro-Oeste)
Chapada dos Guimarães - Cuiabá - MT |
Parte do Centro-Oeste brasileiro, Mato Grosso tem uma das culinárias mais tradicionais dessa região, recheada de de pratos típicos, sendo alguns exóticos e que utilizam, com muita propriedade, temperos provenientes do Cerrado.
Receita de Maria Isabel (arroz de carreteiro).
Ingredientes
- 600 g de carne seca dessalgada em cubinhos;
- 3 colheres de sopa de manteiga de garrafa;
- 1 cebola grande picada;
- 1 dente de alho picado;
- ½ pimentão vermelho sem pele picado;
- 1 pimenta-de-cheiro picada;
- 1 colher de café de colorau;
- 1 colher de chá de óleo de babaçu ou manteiga de garrafa;
- 2 xícaras de chá de molho de carne;
- 6 xícaras de chá de arroz cozido;
- ½ maço de coentro picado;
- sal a gosto.
Modo de preparo:
- Refogue a carne de sol na manteiga de garrafa.
- Junte a cebola, o alho, o pimentão e a pimenta-de-cheiro; refogue mais um pouco, para dourar.
- Acrescente o colorau, o óleo de babaçu e o molho de carne.
- Adicione o arroz cozido, misture bem e acerte o tempero. Finalize com o coentro picado.
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Mato Grosso do Sul (Centro-Oeste)
Estância Mimosa - Bonito - MS |
Receita de Pacu recheado e assado.
Ingredientes:
- 1 pacu de 3 kg, suco de 2 limões e sal, pimenta-do-reino a gosto e 1 pitada de orégano;
- 4 colheres de sopa de manteiga;
- 4 ovos cozidos;
- 2 cebolas médias picadas;
- 2 dentes de alho amassados;
- 1 xícara de chá de azeitonas sem caroço;
- 1 xícara de chá de cheiro-verde picado;
- 2 xícaras de chá de farinha de mandioca;
- Folhas de alface para decorar.
Modo de preparo:
- Abra o peixe pela barriga, limpe e lave em água corrente;
- Coloque numa vasilha refratária funda.;
- Tempere com suco de limão, sal, pimenta e orégano;
- Deixe em repouso por pelo menos três horas, para pegar bem o tempero;
- Ponha a manteiga em uma panela, junte os ovos cozidos e cortados em rodelas, a cebola, o alho, as azeitonas e o cheiro-verde. Refogue por alguns minutos e acrescente a farinha de mandioca. Mexa bem;
- Coloque essa farofa dentro da barriga do peixe e costure. Passe bastante manteiga no peixe todo, cubra a vasilha com papel-alumínio e leve ao forno pré-aquecido, em potência média;
- Deixe assar até corar bem;
- Forre uma travessa com folhas de alface e coloque o peixe sobre elas;
- Decore com azeitonas.
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Minas Gerais (Sudeste)
Ouro Preto - MG |
O Estado passou a ter visibilidade a partir do século XVIII deixando sua marca na culinária nacional pela variedade e criatividade no uso de ingredientes em receitas que são passadas de geração a geração, chegando à nossa contemporaneidade. Um dos produtos que traduz a popularidade da gastronomia mineira é o tradicional pão de queijo, mas a riqueza de sabores mineiro é grande.
Importante destacar que a culinária mineira traz elementos que apontam para a diversidade local iniciada, ainda, com a expansão da exploração do ouro. Portugueses, negros e índios passaram a compartilhar hábitos e ingredientes, até então singulares, que, ao longo do tempo, enraizaram uma cultura gastronômica única e que valorizava, cada vez mais, o regionalismo.
FRANGO CAIPIRA COM QUIABO E ANGU é uma das iguarias típico de sua culinária. Uma receita raiz, daquelas que não perderam seu encanto com o tempo, uma verdadeira delícia típica mineira e quando feito no fogão caipira, junto com a família, não tem como não ficar pra história. Essa receita se espalhou pelo Brasil, incorporando-se à culinária de vários estados.
A culinaria mineira é de uma variedade indescritível sendo famosos o tutu com lombo de porco, a costelinha de porco e o leitão à pururuca. Também são apreciados a vaca atolada, o feijão tropeiro com torresmo (também típico da região da Paulistânia) a canjiquinha com carne (de boi ou porco), linguiça (importada de diferentes tradições culinárias europeias) e couve, o FRANGO CAIPIRA COM QUIABO e ANGU e arroz com pequi (também considerados típicos de Goiás).
Muitos pratos têm origens indígenas, e ainda preserva partes de sua culinária como o uso de mandioca e milho com o acréscimo de incrementos dos costumes europeus.
Frango Caipira com Quiabo e Angu
Ingredientes (para o preparo do frango caipira com quiabo).
- 1 frango caipira cortado em pedaços;
- 1 colher de ervas secas a gosto (slavia, manjerona);
- 1/2 copo de vinagre;
- Sal a gosto;
- 3 folhas de louro;
- 1 colher de alho;
- 1 cebola picada;
- 3 colheres de óleo;
- Molho de tomate a gosto;
- Açafrão ou colorau a gosto;
- 500g de quiabo.
Modo de preparo
- Prepare o tempero com alho, sal, louro e vinagre. Deixar o frango neste tempero de um dia para o outro. Em uma panela, de preferência de fundo grosso, frite a cebola no óleo, coloque o açafrão ou colorau e frite o frango até que ele fique bem dourado. Coloque algumas gotas de água até que o frango esteja cozido. Em uma frigideira, coloque um pouco de óleo e frite os quiabos com um pouco de sal para tirar a baba. Depois, junte este quiabo ao frango quando este estiver macio.
Ingredientes (para o angu).
- 3 copos de fubá;
- 6 copos de água;
- sal a gosto.
Modo de preparo
- Em uma panela, misture a água com o fubá e o sal. Depois, leve ao fogo mexendo sem parar até dar o ponto de mingau.
Tempo de preparo: 2h
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Pará (Norte)
Parque Ecológico Mangal das Garças - Belém - PA |
Contando com uma enorme variedade de espécies comestíveis, como as frutas, raizes e temperos advindos da natureza, encontramos ai o que carateriza a culinária local. O sabor exótico de suas deliciosas receitas está na natureza que enriquece a mesa paraense, a verdadeira essencia de sua gastronomia.
PATO NO TUCUPI é uma dessas especiaris que só encontramos no Pará, é um prato constituido constituído de pato, tucupi (caldo amarelo extraído da mandioca e precisa ser fermentado por um dia) e receita que tem tucupi, tem jambu (muito conhecido por causa da cachaça extraida de seu fruto) encontrados na região Norte. Esse é um prato servido durante as festividades do Círio de Nazaré, é servido com arroz branco e farinha de mandioca.
Receita de Pato no tucupi
Ingredientes
- 1 pato (de aproximadamente 2kg);
- 2 litros de tucupi;
- 1 maço de chicória;
- 3 maços de jambu;
- 6 dentes de alho;
- 1/2 copo de vinagre;
- 1 limão;
- 1 colher (sopa) de sal;
- 1 colher (chá) de pimenta-do-reino;
- 1 colher (chá) de cominho;
- Pimenta de cheiro (a gosto).
Modo de preparo:
Pato:
- Lave bem o pato com limão. Deixe-o marinar com todos os temperos, vinagre, alho, sal, chicória e pimentas, de preferência, por 12 horas na geladeira. Depois, coloque o pato numa panela com água para amaciá-lo. Ele ficará pré-cozido;
- Em seguida, coloque-o numa assadeira e jogue o molho que sobrou por cima dele e deixe no forno até dourar. Isso deve levar aproximadamente 40 minutos. O pato deve ficar suculento;
- Enquanto isso, pegue os maços de jambu e leve para cozinhar com água e sal. Reserve. Pegue também meio copo de tucupi e amasse a pimenta de cheiro em uma molheira.
Tucupi:
- Coloque o tucupi para ferver com a chicória e o alho. Quando estiver bem fervido, acrescente o pato em pedaços;
- Quando estiver quase pronto, coloque o jambu cozido. Feche a tampa da panela e deixe apurar por alguns minutos. Está pronto o pato no tucupi, que deve ser servido com arroz branco.
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Paraíba (Nordeste)
Serra do Brejo da Cruz - Brejo da Cruz - PB |
Desça mistura de raças, os escravos herdaram dos africanos o cultivo da cana-de-açúcar, o uso intensivo de peixes e crustáceos e a mistura de molhos. Já a mandioca foi herdada dos indígenas, principalmente a variedade de pratos derivados dela, assim como a utilização de azeite, óleos, pimenta e outros elementos combinados com especiarias trazidas de outras colônias pelos portugueses.
Aos poucos foram moldadas as características dessa gastronomia paraibana, criando especificidades nas diferentes regiões do estado. A culinária do litoral paraibano é maciçamente influenciada pela pesca, tendo nos peixes e crustáceos seu ponto alto.
Apesar da influência externa, na mesa do paraibano, não faltam alimentos típicos. No interior, a carne de sol, a carne de bode e a galinha à cabidela são frequentes no cardápio. A buchada de bode costurada e o famoso SARAPATEL (também conhecido como Panelada Paraibana), apontada por muitos estudiosos como uma das iguarias mais famosas da culinária paraibana, junto com a buchada de bode.
A receita de SARAPATEL chegou ao Brasil através dos portugueses e se adptou perfeitamente a gastronomia nordestina que é variada e possui opções para todos os gostos.
Receita de Sarapatel (Panelada Paraibana)
Ingredientes
- Miúdos de porco ou de bode;
- Sangue de porco ou de bode;
- 2 xícaras de água;
- Limão a gosto;
- 2 cebolas roxas grandes picadas;
- 5 dentes de alho picados;
- 2 colheres de chá de pimenta-do-reino
- 4 colheres de sopa de hortelã picada;
- 4 colheres de sopa de salsinha picada;
- 1/4 de xícara de vinagre;
- 4 pimentas de cheiro;
- 4 colheres de sopa de banha de porco.
Modo de Preparo:
- Na véspera, cozinhar o sangue na água até que fique firme. Cortar em cubinhos e reservar.
- Cozinhar os miúdos de porco na água com suco de limão e limão cortado ao meio.
- Ferver, trocar a água e deixar ferver novamente.
- Picar os miúdos e acrescentar todos os temperos.
- No dia, fritar os temperos e os miúdos e acrescentar água. Cozinhar por 2 ou 3 horas, até que fiquem bem macios. Colocar o sangue cortadinho e deixar engrossar.
Tempo de preparo: 4h
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Paraná (Sul)
Parque de Vila Velha - Vela velha - PR |
Outra contribuição, também muito importante, foi a dos portugueses e dos paulistas que após a descoberta descoberta do ouro em Minas Gerais, no século XVII ao XIX, tornaram a pecuária a base do desenvolvimento da região Sul. Por consequência, grande parte dos pratos paranaenses têm a carne como ingrediente principal.
Um bom exemplo é o BARREADO carro-chefe da gastronomia paranaense, feito com cortes menos nobres de carne bovina, como acém e músculo, que, junto com outros ingredientes, são cozidos em uma panela de barro por mais ou menos 12 horas. A panela é “barreada” – vedada – com uma massa de farinha de mandioca e água, evitando que o vapor escape.
Receita de Barreado paranaense.
Ingredientes
- 3kg de coxão mole;
- 500g bacon;
- 4 cebolas picadas;
- 2 folhas de louro;
- 5 ramos tomilho;
- 2 ramos estragão;
- 1 maço manjericão;
- 1 maço manjerona;
- 1 maço cebolinha;
- 1 maço salsinha;
- 3 ramos sálvia;
- 1 ramo hortelã;
- Sal agosto;
- Pimenta do reino a gosto;
- 150ml cachaça;
- 800g farinha de mandioca;
- 5 bananas da terra;
- 300ml cachaça.
Modo de preparo
- O Barreado tradicional é preparado em uma panela de barro com 17 horas de cozimento, porém nosso modo de preparo será na panela de pressão por apenas 3 horas.
- Corte a carne em cubos grandes, pique a cebola, pique as ervas, corte o bacon em tiras bem finas.
- Monte a panela: Forre o fundo da panela com lâminas de bacon; uma camada de carne; uma camada generosa de cebola; salpique as ervas.
- Em seguida repita a operação, coloque por último as folhas de louro e finalize com a última camada de bacon.
- Coloque 1/2 de um copo americano de cachaça e cubra com água até o bacon de cima boiar.
- Cozinhe por 3 horas em fogo médio.
- Depois de pronto mexer bem para desmanchar a carne.
- Pirão: Espalhe um pouco de farinha de mandioca no fundo do prato e acrescente um pouco do caldo do Barreado fazendo um pirão.
- Bananas: Corte as bananas na transversal e cozinhe as bananas no vapor de cachaça. Sirva-se.
Tempo de preparo: 3h.
Rendimento: 8 porções.
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Pernambuco (Nordeste)
Fernando de Noronha - PE |
É nos pratos típicos do estado que encontramos o reflexo dessa mistura, o que a torna uma das gastronomias mais criativas do Brasil, riquíssima em sabores, cores e aromas.
Pernambuco tem o maior número de restaurantes qualificados (estrelados) pelo exigente “Guia Quatro Rodas” no Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sul brasileiro, e o quarto do Brasil. Sua capital, Recife, é o terceiro maior pólo gastronômico do País.
A culinária pernambucana é bastante extensa no que diz respeito a variedades de pratos, dos quais podemos destacar a BUCHADA DE BODE como sendo uma dos principais, encontrado do Litoral ao Sertão. Não é por acaso que em Petrolina localizada no Sertão do estado encontramos o famosíssimo Bodódromo, onde essa riquíssima iguaria dos sabores nordestino é a atração principal.
Receita de Buchada de bode
Ingredientes
- 1 Buchada grande - Vísceras de 1 bode (bucho, tripas, fígado, pulmão, coração, passarinha e língua);
- 1 colher (sopa) de tempero seco;
- 1 molho de coentro;
- 1/2 xícara (chá) de azeite de boa qualidade ou 200 g de toucinho cortado em cubinhos pequenos;
- 2 tomates;
- ½ maço de hortelã;
- 2 colheres (chá) de pimenta-do-reino;
- 2 cebolas grandes;
- 2 colheres (sopa) de colorau;
- 2 colheres (sopa) de sal (a gosto);
- 2 pimentões grandes;
- 3 colheres (sopa) de vinagre ou suco de limão;
- 6 limões grandes;
- 10 dentes de alho amassados;
- Agulha e linha (para costurar os travesseirinhos de bucho).
Modo de preparo
- Antes de colocar os temperos, deve lavar bem a buchada em água corrente;
- Em seguida, coloque o suco de limão, misture bem e leve ao fogo para escaldar um pouco;
- Não deixar cozinhar de mais para não endurecer o saquinho;
- Depois da fervura retire do fogo, limpe bem raspando com uma faca;
- Retire alguns resíduos restantes e a pele da língua;
- Quando terminar, corte bem picadinho e então coloque todos os temperos;
- Ponha em uma bacia grande e jogue as vísceras misturando bem;
- Deixe tomar os temperos por algumas horas;
- Depois costure o saquinho até a metade, deixando uma abertura para encher;
- Quando terminar de encher feche costurando com uma agulha e linha;
- Estando os saquinhos todos prontos, leve ao fogo em uma panela grande com água, o suficiente para cozinhar, não esquecendo de colocar o mocotó e o restante de algumas vísceras que por ventura tenham ficado.
Rendimento: 6 a 8 porções
Tempo de preparo: 10 horas
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Piauí (Nordeste)
Parque Nacional Serra da Capivara - São Raimundo Nonato - PI |
A tipicidade da culinária piauiense estava em permanecer utilizando esses ingredientes em pratos da nossa região usando do aperfeiçoamento e a sofisticação das receitas de hoje. O complemento da dessa culinária vem de outros povos, europeus e africanos, quando chegaram no Estado. Inegavelmente sofreu influência, mas não perdeu as raízes indígenas caracterizadas pelo uso de diversos produtos naturais que são utilizados nos pratos regionais, como é o caso do buriti, o bacuri e a manga.
A carne de sol é um prato que tem a a cara do estado. Inclusive, o Piauí tem o lugar com a melhor carne de sol Brasil que é Campo Maior, o município é referência nacional dessa iguaria. Feita com carne bovina reparada com sal e depois exposta ao sol para secar. muito confundida com a carne seca, que é encontrada em outras partes do Brasil.
A cozinha tradicional piauiense difere-se das demais do Nordeste em vários aspectos. Destaca-se a larga utilização dos ''cheiros verdes'' (coentro e cebolinha verde), da cebolinha branca de Picos, da pimenta-de-cheiro e do corante natural extraído do urucum. O uso muito intenso da farinha de mandioca (farinha branca e farinha d'água) para a confecção ou complementação de pratos. As farofas ou fritos, o pirão e a PAÇOCA DE CARNE SOL são alimentos indispensáveis na mesa dos piauienses.
Na área sertaneja, é muito comum a mistura de arroz com feijão (Baião-de-Dois), ou ainda a mistura de feijão com milho, que deve ter toucinho, pé e orelha de porco.
Receita de paçoca de carne de sol.
Ingredientes
- 1 kg de carne de sol
- 1 cebola cortada
- 3 dentes de alho amassados
- 1 pimentão cortado
- 1 tomate cortado
- cheiro-verde picado a gosto
- farinha de mandioca a gosto
- 2 colheres (sopa) de manteiga de garrafa
Modo de preparo
- Comece deixando a carne de molho por algumas horas para que ela solte um pouco do sal.
- Se achar que a carne ainda está salgada, você pode descartar a água e trocá-la por "água nova" algumas vezes durante o processo.
- Após deixar algumas horas de molho, descarte a água e corte a carne em pequenos cubos.
- Em uma panela, coloque a manteiga de garrafa e, em seguida, acrescente a carne e vá mexendo para fritá-la. Se achar necessário, acrescente mais manteiga para deixar a carne ainda mais saborosa!
- Assim que a carne estiver em um ponto de carne assada, desligue o fogo.
- Em seguida, coloque a carne no liquidificador e triture-a, utilizando o modo "pulsar" do aparelho (você também pode optar por triturá-las no próprio triturador). Reserve em seguida.
- Na panela onde a carne foi frita, refogue a cebola, o alho, o pimentão e o tomate.
- Quando já estiverem bem refogados, acrescente a carne triturada que estava reservada e misture.
- Logo após, adicione a farinha de mandioca (até a quantidade que desejar) e o cheiro-verde e torne a misturar bem.
- Lembre-se: quanto mais farinha de mandioca colocar, menos molhadinha sua paçoca ficará;
- Depois de misturar tudo, desligue o fogo e a sua paçoca de carne de sol está prontinha para servir.
- Sugestão: pode servir com feijão de corda, macaxeira frita e arroz.
Rendimento: 8 porções
Tempo de preparo: 3h.
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Rio de Janeiro (Sudeste)
Mirante D. Marta - Rio de Janeiro - RJ |
Ingredientes:
- 1 xícara (chá) de farinha de mandioca;
- 2 colheres (sopa) de manteiga;
- 1 cebola pequena picada;
- 4 colheres (sopa) de manteiga;
- 8 dentes de alho picados;
- 2 bifes de filé mignon (100 g cada);
- Sal a gosto.
Modo de preparo:
- Ponha a manteiga numa frigideira e aqueça-a em fogo alto;
- Junte a cebola e frite até dourar;
- Acrescente a farinha de mandioca aos poucos, mexendo sempre até ficar tostada;
- Tempere os filés com sal e grelhe-os em uma chapa bem quente;
- Enquanto isso, ponha a manteiga numa frigideira e aqueça-a em fogo alto;
- Junte o alho e frite-o até dourar;
- Reserve;
- Passe os bifes para um prato e regue-os com a manteiga quente.
Tempo de preparo: 30 minutos
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Rio Grande do Norte (Nordeste)
Morro do Careca - Natal - RN |
Esse prato tem uma consistência cremosa, sua base é de purê de aipim, camarões secos, gengibre e azeite de dendê. Misturado a essa massa vão camarões refogados em leite de coco e temperos verdes. Apesar de ser consumido em muitos estados do nordeste, pode ser considerado um prato típico importante do Rio Grande do Norte.
Receita de Bobó de camarão
Ingredientes
- 750 gr de camarão rosa;
- 750 gr de mandioca em pedaços médios;
- 1/2 unidade de pimentão vermelho picado;
- 1/2 unidade de pimentão verde picado;
- 3 tomates sem pele e sem sementes;
- 1 cebola picada;
- 2 dentes de alho amassados;
- 1/2 xícara (chá) de azeite de dendê;
- 50 ml de azeite de oliva;
- 100 ml de leite de côco;
- 1 litro de água;
- 1 limão;
- Coentro a gosto;
- Pimenta de cheiro a gosto;
- Sal a gosto.
Modo de preparo
- Descasque os camarões retirando as cabeças, após ferve-lo em um litro de água salgada. Coe a água e reserve.
- Retire o fio central da mandioca e, em seguida, cozinhe na água reservada e processe (bata em liquidificador ou processador) ainda quente. Reserve este creme.
- Aqueça os camarões (temperados com sal e limão) no azeite de oliva e alho. Reserve.
- Na mesma panela (com o resíduo de azeite e alho), adicione os pimentões, depois a cebola e por último o tomate. Refogue.
- Acrescente o creme da mandioca, deixe ferver por mais ou menos sete minutos.
- Acerte o sal e finalize com os camarões, o azeite-de-dendê, o leite de côco, a pimenta e o coentro.
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Rio Grande do Sul (Sul)
A culinária gaúcha não deixa nada a desejar a nenhuma outra no mundo, sua gastronomia é uma mistura do tempero brasileiro, italiano e alemão.
A marca registrada dessa culinária são os pratos feitos com carnes, a grande preferência do povo gaúcho. E entre essas várias opções podemos citar o tradicional CHURRASCO GAÚCHO, que é a preferência da culinária do Sul do país, mas que vem se espalhando pelo resto do país.
A origem dessa tradição é desconhecida, embora muitos atribuam a relação com os países das nossas fronteiras ao Sul do país: Argentina, Uruguai e no próprio Pampa brasileiro (mais especificamente no Rio Grande do Sul). Foi nestes locais que os chamados gaúchos se apropriaram da tradição do CHURRASCO e o tornaram conhecido e típico.
Receita de Churrasco gaúcho.
Ingredientes
- 1 bom pedaço de carne bovina, que pode ser costela, picanha ou etc …
- Sal grosso a vontade
- 1 ou vários espetos (conforme a fome ou os trocos do vivente)
- Fogo de lenha, de gás, carvão.
Modo de preparo
- Espete de pedaço a pedaço no espeto, passar o sal e colocar no fogo.
- Mais ou menos a uma distancia de 25 cm.
- Se houver pressa ou muita fome, come-se somente chamuscada, meio a meio, correndo sangue.
- Mas se não houver pressa e, tiver gente de muita frescura, assa-se até ficar bem passada.
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Rondónia (Norte)
Forte Príncipe da Beira - Costa Marque - RO |
Sua culinária não difere muito dos outros estados da região Norte, uma culinária de origem indígena com a mistura do gosto acentuado do tempero do Nordeste, ingredientes e modos de preparo tradicionais do Norte, ingredientes como: tacacá, a maniçoba, tucupi, jambu entre outros. Essa é uma pequena amostra da surpreendente gastronomia roraimense.
O TACACÁ é uma das receitas que mostra muito bem as influências no estado. O mix de ingredientes como o camarão, a goma de mandioca e as folhas de jambú (de uso comum na culinária da região Norte), um tipo de erva que deixa os lábios meio dormentes, revela um gosto único e bem exótico, além de saboroso.
TACACÁ é uma comida regional diferente e exótica, uma das tantas preparadas com o tucupí (caldo da mandioca), previamente fervido com alho e chicória, camarões secos graúdos, goma (mingau feito com uma massa fina e branca, resultado da lavagem da mandioca ralada) e jambú (planta considerada afrodisíaca).
Receita do tacacá rondoniense
Ingredientes:
- 2 litros de tucupí;
- 4 dentes de alho;
- 1 colher (chá) de sal;
- 4 pimentas de cheiro;
- 2 maços de jambú;
- 1/2 kg de camarão salgado (seco);
- 1/2 xícara de goma de mandioca;
- Pimenta-de-cheiro a gosto.
Modo de preparo:
- Coloque em uma panela o tucupí, tempere com alho, chicória, alfavaca e sal, leve ao fogo e deixe levantar fervura;
- A seguir abaixe o fogo, tampe a panela e deixe cozinhar por 30 minutos;
- Cozinhe o jambú em água quente, deixe cozinhar até os talos ficarem macios, retire e escorra, deixe reservado;
- Retire a cabeça do camarão e deixe de molho em uma vasilha com água para retirar o sal. Ferva 4 xícaras de água com sal a gosto, dissolva a goma em uma vasilha com água fria, acrescente aos poucos na água fervente, até ficar um mingau grosso, ou, ao ponto de sua preferência.
Dicas:
- Sirva em uma cuia na seguinte sequência: duas colheres de sopa de tucupí, uma concha de goma, uma concha de tucupí, algumas folhas de jambú e 5 camarões, sal e pimenta a gosto;
- Na falta de goma de mandioca pode ser usada o polvilho azedo.
Tempo de preparo: 1:30
Rendimento: 6 porções.
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Roraima (Norte)
Monte Roraima - Serra do Pacaraíma - RR |
O indígena também tem sua marca nessa culinária permite, por exemplo, encontrar o acarajé bainao, o churrasco gaúcho, o vatapá e o queijo mineiro. Iguarias distintas fazendo parte de uma mesma culinária, engrandecendo e formando uma cultura gastronômica local.
Essa é uma pequena amostra que bem pode definir a gastronomia roraimense: diversidade. Tendo como destaca a culinária indígena com os seus exuberantes temperos, muito apreciados pelos turistas.
É em Roraima que encontramos uma forma diferenciada, tipicamente roraimense, de preparar uma iguaria amazônica, o pirarucu. O peixe é lavado com água e limão, escaldado no fogo e desfiado, retirando-se todas as espinhas. Refogado em uma panela com óleo e temperos, e a esses ingredientes é acrescentado leite de coco ou de castanha do Pará. O PIRARUCU DESFIADO que vem acompanhado de arroz e farinha.
Receita de Pirarucu desfiado
Ingredientes:
- 1 kg de peixe pirarucu seco;
- suco de 1 limão;
- 2 tomates grandes;
- 2 cebolas grandes;
- 1 pimentão vermelho;
- 1 pimentão verde (se quiser mais colorido e cheiroso, 1 pimentão amarelo);
- 2 cabeças de alho amassado;
- Cheiros verde (cebolinha com coentro, quanto mais coentro, melhor);
- Pimenta do reino a gosto;
- Se precisar, sal a gosto.
Modo de preparo:
- Deixe o pirarucu de molho para tirar o sal por meia hora em água fria, depois lave com água e o suco de limão;
- Em seguida, coloque o pirarucu em outra água e leve ao fogo para escaldar por uns 5 minutos;
- Depois de pré-cozido e dessalgado, desfie ele todo, tire as possíveis espinhas que encontrar e reserve;
- Pique o tomate, a cebola, o cheiro verde, o pimentão, junte o alho a pimenta e leve tudo ao fogo baixo, com a panela tampada para abafar bem;
- Em uma outra panela, frite o peixe desfiado, depois junte todos os outros ingredientes.
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Santa Catarina (Sul)
Morro do Macaco - Bombinhas - SC |
Quando passeamos pela gastronomia de Santa Catarina temos obrigação de apreciarmos suas peculiaridades e abservarmos um pouco da história e dos costumes do Sul. Sem dúvida, é uma experiência inesquecível e que todos precisam conhecer.
Receitas estrangeiras se misturaram e se transformaram em novos pratos, enquanto outras permaneceram tradicionais.
A exemplo do JOELHO DE PORCO (Eisbein) que é um dos mais tradicionais do Estado, de origem alemã, composto por joelho de porco cozido ou à pururuca, acompanhado de chucrute e batatas cozidas com bacon.
A produção de porco é forte em todo região do país, por isso, essa iguaria de origem alemã ganhou força no estado o que faz com que essa refeição seja facilmente encontrada em Todo Estado.
Receita de Joelho de porco (Eisbein)
Ingredientes
- 2 kg de joelhos de porco
- 1 kg de banha suína
- 3 cebolas grandes
- 2 cabeças de alho grandes
- 50g de alho poró
- 1 maço de alecrim
- Louro
- Sal grosso
- Acompanhamentos:
- 1 kg de batata inglesa
- 1 ovo
- Gergelim
- 500 ml de leite
- Noz moscada
- 50g de manteiga
- 500g de chucrute (repolho roxo em conserva).
Modo de preparo
- Tempere os joelhos de porco com o sal, o louro, o alho, a cebola e o alho poró (todos cortados em tamanho pequeno). Deixe descansar na geladeira por 24 horas. Retire da geladeira, lave e seque bem os joelhos de porco. Em seguida, será cozido em gordura suína e em fogo baixo (60° C) por aproximadamente 3 horas. Importante: o fogo deve ser baixo, pois a gordura suína não deve ferver!
- Após o cozimento da carne, retire-a da panela e deixe escorrer bem o excesso de gordura. Em seguida, leve os joelhos de porco ao forno pré-aquecido (220°C) e com o dourador ligado. Aguarde até que a pele do joelho de porco comece a "pururucar" (ficar bem dourada e crocante).
- Para o preparo das batatas, descasque-as e faça um corte na horizontal (cortando-as ao meio). Disponha as batatas em uma forma com a parte reta para baixo. Adicione o leite até cobrir metade das batatas. Na parte superior das batatas (não cobertas pelo leite), pincele-as com um ovo e, em seguida, adicione o gergelim, a noz moscada e o sal. Asse em forno médio (180°C), com o dourador ligado, até as batatas ficarem macias e criarem uma casquinha dourada em cima.
- Sirva com as batatas ainda quentes e adicione o chucrute.
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São Paulo (Sudeste)
Teatro Municipal - São Paulo - SP |
Receita de Virado à paulista
Ingredientes
- 1 maço de couve finamente fatiada e sem o talo;
- 1 colher de chá de alho;
- 300 g de bacon cortado em cubinhos;
- 200 g de torresmo;
- 4 ovos;
- 250 g feijão carioca ou jalo;
- 3 copos de arroz frito na banha (se não quiser sirva com arroz normal);
- 4 linguiças;
- Costela de porco bem temperada (ou 4 bistecas);
- Farinha de milho.
Modo de preparo
- Cozinhe o feijão na panela de pressão com louro e a pele do bacon cortada em tirinhas;
- Após cozido o feijão tempere com alho e cebola fritos, cuidado com o sal;
- Reserve;
- Frite o bacon e refogue alho e a couve nele, ficando com os pedacinhos de bacon;
- Reserve;
- Frite a linguiça e reserve;
- Frite os ovos e reserve;
- Frite as bistecas e reserve;
- Frite o torresmo e reserve;
- Uma cebola no fim da fritura vai bem também;
- Adicione um pouco da farinha de milho ao feijão reservado para fazer o virado;
- Monte um prato grande com uma porção de arroz, linguiça, torresmo, uma bisteca, um ovo e uma porção do virado;
- Coloque limão em fatias;
- Faça o mesmo com o restante das bistecas, do virado, da linguiça, do torresmo, do arroz e do ovo.
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Sergipe (Nordeste)
Canion de Xingó - Canindé de São Francisco - SE |
Receita de caranguejada
Ingredientes
- 12 caranguejos vivos;
- 2 cebolas médias;
- 1/2 pimentão verde;
- 1 tomate grande;
- Cebolinha e coentro a gosto;
- Sal a gosto;
- 1 garrafa pequena de leite de coco (pode ser light);
- 1 colher (chá) cheia de molho de mostarda;
- 3 colheres cheias de extrato de tomate;
- Farinha de mandioca.
Modo de preparo
- Com cuidado limpe os caranguejos com uma escova pequena, com ajuda de uma vela, queime os pelos;
- Bata no liquidificador a cebola, o pimentão, o tomate, a cebolinha, a mostarda e o extrato de tomate com um copo (americano) de água;
- Reserve;
- Em uma panela grande coloque os caranguejos com água para dar a 1ª fervida;
- Antes de ferver, quando os caranguejos já não se mexerem mais, desligue o fogo e jogue essa água fora;
- Coloque - os no fogo novamente, agora acrescentando o molho do liquidificador que está reservado e o sal, em fogo alto;
- Quando começar a ferver baixe o fogo;
- Após 15 a 20 minutos de fervura coloque o leite de coco e espere mais 10 minutos.
Pirão
- Em uma panela coloque uma quantidade do molho do caranguejo;
- Com o fogo baixo coloque a farinha de mandioca, aos poucos, mexendo sempre;
- Quando a farinha mudar de cor e ficar toda uniforme está pronto;
- Sirva quente, excelente acompanhamento de bebidas.
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Tocantins (Norte)
Dunas do Jalapão - Jalapão - TO |
Encontramos sem sombra de dúvidas as referências das culturas indígena, portuguesa, paulista e mineira, com a maioria de suas receitas tendo como base algum peixe.
Por ser um estado novo, o Tocantins é formado por pessoas vindas de todos os lugares, que trazem consigo conhecimento e pratos variados. Mas uma iguaria se destaca e vem conquistando espaço na culinária tocantinense.o CHAMBARIL. Não há duvidas que esse prato vem tornando-se um dos símbolos do Tocantins.
Embora seja de origem italiana, ganhou uma adaptação tupiniquin com o “ossobuco” (literalmente osso furado) cortado horizontalmente, cozido com temperos e servido acompanhado de arroz branco e cheiro verde. Podendo ser ser utilizado com farinha de mandioca e muita pimenta. O cheiro e o sabor do CHAMBARIL agrada aos mais diversos e exigentes apreciadores de uma comida diferente e visualmente muito agradável.
No Tocantins encontramos outros pratos como a tapioca e as farinhas, herança da cultura indígena, ultimamente a mais consumida é a farinha de puba. Encontramos a paçoca de carne de sol, que contém os ingredientes como coentro, pimenta malagueta verde, alho e a farinha de mandioca, a maioria desses pratos são provinientes da culinária nordestina.
Receita do Chambari do Tocantins
Ingredientes:
- 2 K. da perna da vaca(boi);
- 2 cebolas médias;
- cheiro verde com fartura;
- 4 dentes de alho socado;
- 300grs de farinha de mandioca;
- 1/2 colher de chá de cominho;
Modo de preparo:
- Compre a perna já cortada em rodelas de 2 dedos, e escalde duas vezes;
- Leve à panela de pressão com alho, cebola cortadinha mais ou menos 30m;
- Coloque sal a gosto e se quiser pimenta do reino;
- Cubra de água, cozinhe até o ponto de bem macia;
Farofa:
- Esta farofa é crua, em uma tigela coloque farinha , cheiro verde cominho e vá jogando caldo da carne por cima e mexendo até o ponto mole;
- Durante o cozimento do ossobuco pode-se acrescentar legumes a gosto (batatinha, aborbora, cenoura, chuchu, quiabo etc).
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Pesquisa de apoio
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