quinta-feira, 30 de novembro de 2017

A COR QUE MATA - El Pais



Morrer no Brasil 

pela cor da pele


Taxa de homicídios de adolescentes negros e pardos no país é três vezes maior do que a de brancos

PATRICIA PEIRÓ - Madri 2 NOV 2017 - 13:53

Em: https://brasil.elpais.com/brasil/2017/10/31/politica/1509469893_375253.html


O risco de ser assassinado no Brasil é três vezes maior para negros e pardos. Este é um dos dados que constam do relatório da Unicef que, sob o título Uma situação comum: violência nas vidas das crianças e adolescentes, revela situações de violência doméstica, de rua e escolar sofridas por crianças no mundo inteiro. “A grande desigualdade econômica, a falta de investimentos na adolescência e a elevada circulação de armas no nosso país são os principais motivos dessa diferença racial”, explica, por telefone, falando de São Paulo, a especialista em proteção da infância da Unicef Fabiana Gorenstein.



O Brasil é um dos cinco países do mundo que, sem estar vivendo uma guerra, tem uma taxa de homicídios de adolescentes tão elevada (59 mortes para cada 100.000 habitantes). No topo dessa classificação, o país tem a companhia de outros quatro países latino-americanos: Venezuela (97), Colômbia (71), El Salvador (66) e Honduras (65). Segundo o relatório, metade das mortes violentas de jovens entre 10 e 19 anos registradas em 2015 ocorreram na região da América Latina e Caribe, embora esse território reúna apenas 10% da população global.

A organização se deslocou em 2015 para Fortaleza, uma das localidades mais perigosas hoje em dia para adolescentes, com o objetivo de realizar uma série de entrevistas e obter informações diretas sobre os assassinatos de jovens. “A maior parte da guerra contra as drogas se concentra nas periferias, que é onde vive uma quantidade maior de população negra e parda. São elas, portanto, que mais sofrem as suas consequências, inclusive a morte”, observa Gorenstein. “Concluímos que o local de nascimento influi no desenvolvimento da infância, que existe racismo e que é preciso colocar no centro de nossa agenda o direito das crianças a uma vida sem violência”, comenta.

Os dados da Unicef são confirmados também pelos do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que divulgou nesta segunda-feira um relatório anual sobre violência no Brasil. Em 2016, o número de mortes violentas bateu um recorde, chegando a 61.619. Apesar do dado ser impressionante, comparando-se ao causado pela bomba de Hiroshima, no Japão, a coincidência com a Unicef aparece quando é apresentado o perfil de pessoas mortas em ações policiais: 99,3% são homens, 81,8% têm entre 12 e 29 anos e 76,2% são negros. Além disso, as taxas de maior mortalidade são registradas justamente no Nordeste, nos Estados de Sergipe, Rio Grande do Norte e Alagoas.



Crianças vulneráveis

Segundo também os dados da Unicef, os menores sofrem maus tratos, em muitos casos, por parte de seus próprios familiares, tutores ou pessoas responsáveis por eles. De acordo com o documento, 75% das crianças, no mundo todo, são submetidas a algum tipo de castigo violento por parte de seus responsáveis ou cuidadores; 63% delas foram agredidas fisicamente no último mês, segundo números obtidos pela organização a partir de diferentes bancos de dados de cada país.

O Brasil conta desde 2014 com uma legislação que proíbe integralmente qualquer punição física nos âmbitos doméstico e escolar. Representantes da Unicef Brasil admitem, porém, que acabar com o castigo corporal como parte da formação pessoal é uma questão cultural e que o país se encontra no meio do caminho nesse processo. “É preciso criar programas educativos com as famílias e as escolas para que tenham informação sobre como estabelecer limites sem necessidade de castigo físico. Obviamente, o marco legal foi uma conquista”. No restante do mundo, a situação também é desanimadora para as crianças menores, pois apenas 9% das que têm menos de cinco anos vivem em países onde os castigos físicos em casa são proibidos, o que deixa cerca de 607 milhões de crianças sem nenhum tipo de proteção legal contra os maus tratos.



Assim como na comparação entre os perfis das vítimas de homicídios, os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública também mostram relações com os da Unicef. Segundo o Fórum, em 2014, 24.628 adolescentes estão cumprindo medidas socioeducativa, sendo 44% por roubo e 24,2% por tráfico de drogas. Além disso, 40% das escolas não possui esquema de policiamento no entorno e 70% dos docentes já presenciaram agressão física ou verbal entre os alunos.

Imagens extraídas do google.

segunda-feira, 27 de novembro de 2017

O SILÊNCIO NÃO PROTEGE

 Quando o silencio não protege!

(Denunciar é a melhor solução)

Marcus Pereira  





A violência contra a mulher só aumenta! Em documento lançado lançada em 08 de abril de 2016, mas que foi pouco divulgado, embora continua atual, podemos constatar que os números do período que vai de janeiro a outubro de 2017 (levantamento extra oficial do MP do Brasil) revela um aumento de 8,8% em relação ao mesmo período do anto anterior (2016).

Incompreensível é as autoridades brasileira insistirem em contrariar as diretrizes da ONU e não divulgarem os dados oficiais sobre o feminicídio no país.


VIOLÊNCIA EM NÚMEROS NO BRASIL: 

  • Mais de 106.093 mulheres foram mortas entre 1980 e 2013;
  • 4,8 mortes para cada 100 mil mulheres;
  • De 2003 a 2013 houve um aumento de 54% no número de mortes de negras ou pardas passando de 1.864 para 2.875
  • Os próprios familiares são responsáveis por 50.3%
  • Parceiros/ ex parceiros contribuem com 33,2%;

Esses números foram divulgados pela OMS (Organização Mundial de Saúde) e coloca o Brasil como a 5ª maior taxa de feminícído do Mundo.



Em contramão a essa violência,  que só cresce e mais ainda entre as mulheres negras (de acordo com o Ministério da Saúde 74% dos casos de violência contra as mulheres são cometidos contra as negras ou pardas), existe um agravante: O silêncio das vítimas, que se sentem desprotegidas, em grande parte por não existirem delegacias especializadas na maiorias das cidades brasileiras e onde existem em grande parte são comandadas por homens.
O silêncio ocorre na maioria em que os casos de violência se dá entre parentes, (estupro, violência moral , violência contra os filhos) são nesses casos que as vítimas geralmente em nome de uma relação familiar costumam abafar a violência silenciando e quase sempre evitando as denúncias. Silenciar Jamais! Denuncie.

Dia 25 de novembro foi o dia Internacional de combate a violência contra a mulher. E nesse dia o silêncio (mais uma vez) foi a tônica, pois pouco ou quase nada foi falado ou escrito sobre essa violência, que continua matando mulheres pelo Brasil a fora. E essa violência pode não ter idade, mas na sua maioria tem cor.





A lei Maria da Penha que contribuiu para uma maior visibilidade desses crimes, mais em grande parte quando se trata de crimes contra mulheres ricas e brancas, precisa ser aplicada de forma mais eficaz para que a mesma seja fortalecida.


Está na hora de todos unidos, homens e mulheres, dizerem chega, viva a vida, basta de feminicídio!


PERCENTUAL DE MUNICÍPIOS COM DELEGACIAS DA MULHER POR ESTADO




VER TAMBÉM: 


sábado, 25 de novembro de 2017

REFLEXÃO SOBRE A FOME


REFLEXÃO EM


FORMA DE CORDEL


Por Marcus Pereira


Após postar alguns artigos em que o tema principal é fome, eis que ao vasculhar sobre o assunto no google me deparei com uma obra prima da Literatura de Cordel, um belíssimo poema, embora triste, pois o tema a muito que deveria está banido, não por censura, mas pela ausência do motivo do tema em nosso país. A FOME.



Este poema tem um que de tristeza, mas ao mesmo tempo é um  grito que sai da garganta daquele que passa fome, daquele que já não aguenta mais as práticas políticas,  a falta de pudor, a falta de vergonha e de ética daqueles que  tem muito e continuam querendo mais, independente da forma que venha esse mais

Esse poema é a dor da desilusão de tantos e tantos brasileiros, que não gostariam de falar sobre o assunto, é a representação de Josué de Castro (Pernambucano do Século) e Betinho que como ninguém souberam denunciar e lutarem para que essa mesma fome, de décadas passadas não estivesse presente em nossos dias (infelizmente está), são essas pequenas (grandes) mensagens que certamente farão com que o mundo não feche os olhos para esse mal.



A ORIGEM DA FOME, fenomenal poema recitado pelo Poeta Repentista Braúlio Bessa, é uma dessas obras do cancioneiro popular que mostra a indignação de nós brasileiros, e traz a reflexão em forma de cordel. Metendo o dedo na ferida não cicatrizada da corrupção institucionalizada em nosso país.


A ORIGEM DA FOME 

Eu procurei entender
Qual a receita da fome
Quais são seus ingredientes
A origem do seu nome
Entender também porque
Falta tanto o de comer
Se todo mundo é igual
Chega dá um calafrio
Saber que o prato vazio
É o prato principal
Do que é que ela é feita
Se não tem gosto, nem cor
Não cheira, nem fede a nada
E o nada é seu sabor
Qual o endereço dela
Se ela tá lá na favela
Ou nas brenhas do sertão
É companheira da morte
Mesmo assim não é mais forte
Do que um pedaço de pão!
Que rainha estranha é essa
Que só reina na miséria
Que entra em milhões de lares
Sem sorrir, com a cara séria
Que provoca dor e medo
E sem encostar um dedo
Causa em nós tantas feridas
A maior ladra do mundo
Que nesse exato segundo
Roubou mais algumas vidas!
Continuei sem saber
Do que é, que a fome é feita
Mais vi que a desigualdade
Deixa ela satisfeita
Foi aí que eu percebi
Por isso que eu não a vi
Eu olhei pro lado errado
Ela tá em outro canto
Entendi que a dor e o pranto
Era só seu resultado!
Eu achei seus ingredientes
Na origem da receita
No egoísmo do homem
Na partilha que é má feita!
E mexendo num caldeirão
Eu vi a corrupção
Cozinhando a tal da fome
Temperando com vaidade
Misturando com maldade
Pro pobre que lhe consome!
Acrescentou na receita
Notas superfaturadas
1 Kg de desemprego
30 verbas desviadas
Rebolou num caldeirão
20 gramas de inflação
E 30 escolas fechadas!
Sendo assim, se a fome é feita
De tudo que é do mal
É consertando a origem
Que a gente muda o final
Fiz uma ponte ligeiro
Se juntar todo dinheiro
Dessa tal corrupção
Mata fome em todo canto
E ainda sobra outro tanto
Pra saúde e Educação! 


Assista
https://m.youtube.com/watch?v=fTSOoM06_Js#menu


PARA SEGUIR O  BLOG
https://www.blogger.com/follow.g?view=FOLLOW&blogID=4233549122190180727

quinta-feira, 23 de novembro de 2017

FOME NO NORTE E NORDESTE



Norte e Nordeste concentram 

maior parte da população que

não se alimenta direito e que

passa fome



Há 64 anos, o geógrafo Josué de Castro lançava sua obra mais importante, A Geografia da Fome, na qual fazia uma análise do problema da fome no país e sua relação com fatores econômicos, como a posse da terra. Hoje, 30 anos depois da morte do geógrafo, pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que a situação melhorou, mas que as regiões N  e NE ainda concentram a população que não se alimenta direito e até passa fome.

Os dados, divulgados hoje (25), são do suplemento Segurança Alimentar, elaborado com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), de 2009. Segundo o documento, em todos os estados do Norte e do Nordeste, os domicílios estavam abaixo da média nacional de 69,8% em relação à alimentação adequada. No Norte, o percentual registrado foi de 40,3% e no Nordeste, de 46,1% dos domicílios. No Sul e no Sudeste, os percentuais foram de 18% e 23,3%.

No Norte e no Nordeste, a fome foi constatada em 9,2% e em 9,3% das residências, respectivamente, sendo que, no Maranhão e no Piauí, nem metade dos domicílios estava dentro dos parâmetros de segurança alimentar. No Sul e no Sudeste, o percentual registrado foi inferior a 3%. Dessas regiões, os moradores do Rio Grande do Sul e do Paraná são os que se alimentam melhor no país.

À época de sua pesquisa, Josué de Castro constatou que a falta de determinados nutrientes e a fome estavam ligadas às condições naturais, à concentração de terra e à renda das famílias. O IBGE também mostra que quanto menor o rendimento, maior a situação de insegurança alimentar moderada (falta de alimento nos três meses anteriores a pesquisa) ou fome.

Dos 25,4 milhões de pessoas que passavam por privação de alimentos ou não comiam quantidades adequadas de comida, em 2009, 33,2% tinham renda mensal familiar de até um quarto do salário mínimo. Com renda de até meio salário mínimo, 55% também estavam em situação de insegurança.

"As famílias que têm dificuldade de acessar a alimentação e que precisam são famílias com dificuldade de renda, são os pobres ", corroborou a presidenta da Ação Brasileira pela Nutrição e Direitos Humanos (Abrandh), Marília Leão.

"Apesar de sabermos que, em termos gerais, há um crescimento da renda familiar, sabemos que no Norte e Nordeste as pessoas ainda têm muita dificuldade e muitas vivem em situação de pobreza ou pobreza extrema. É um problema que vem de muito tempo", completou Marília, que também integra o Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea).

Fonte: Agência Brasil / postado em: quinta - feira dia 23 de novembro de 2017

http://www.amambainoticias.com.br/brasil/norte-e-nordeste-concentram-maior-parte-da-populacao-que-nao-se-alimenta-direito-e-que-passa-fome


 PARA SEGUIR O BLOG

quarta-feira, 22 de novembro de 2017

CAMPANHA VIDAS NEGRAS - ONU





A campanha

Reafirmando o compromisso de implementação da Década Internacional de Afrodescendentes, o Sistema ONU Brasil lançou no Mês da Consciência Negra de 2017, a campanha nacional "Vidas Negras".

A iniciativa busca ampliar, junto à sociedade, gestores públicos, sistema de Justiça, setor privado e movimentos sociais, a visibilidade do problema da violência contra a juventude negra no país. O objetivo é chamar atenção e sensibilizar para os impactos do racismo na restrição da cidadania de pessoas negras, influenciando atores estratégicos na produção e apoio de ações de enfrentamento da discriminação e violência.


Não permita que o racismo 

deixe a juventude negra para trás


No Brasil, sete em cada dez pessoas assassinadas são negras. Na faixa etária de 15 a 29 anos, são cinco vidas perdidas para a violência a cada duas horas. De 2005 a 2015, enquanto a taxa de homicídios por 100 mil habitantes teve queda de 12% para os não-negros, entre os negros houve aumento de 18,2%. A letalidade das pessoas negras vem aumentando e isto exige políticas com foco na superação das desigualdades raciais.


Segundo pesquisa realizada pela Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e pelo Senado Federal, 56% da população brasileira concorda com a afirmação de que “a morte violenta de um jovem negro choca menos a sociedade do que a morte de um jovem branco”. O dado revela como os brasileiros têm sido indiferentes a um problema que deveria ser de todos.


A campanha quer chamar atenção para o fato de que cada perda é um prejuízo para o conjunto da sociedade. Segundo dados recentemente divulgados pelo UNICEF, de cada mil adolescentes brasileiros, quatro vão ser assassinados antes de completar 19 anos. Se nada for feito, serão 43 mil brasileiros entre os 12 e os 18 anos mortos de 2015 a 2021, três vezes mais negros do que brancos. Entre os jovens, de 15 a 29, nos próximos 23 minutos, uma vida negra será perdida e um futuro cancelado.


A campanha defende que esta morte precisa ser evitada e, para isso, é necessário que Estado e sociedade se comprometam com o fim do racismo – elemento chave na definição do perfil das vítimas da violência.


O Brasil está entre os 193 países que se comprometeram com a agenda 2030 de desenvolvimento sustentável, tomado a decisão de não deixar ninguém para trás. Se o racismo tem deixado os jovens negros para trás, ele precisa ser enfrentado. “Vidas Negras” é um convite aos brasileiros e brasileiras a entrar no debate e promover e apoiar ações contra a violência racial.


Quem apoia:




Taís Araújo
“Chegou a hora de acabar com o racismo que mata milhares de jovens negros todos os anos!”





Lellêzinha
“O meu lugar é em todo lugar!”





Kenia Maria
“O racismo é um obstáculo para a cidadania da população negra.”





Elisa Lucinda
“O racismo mata! Você não pode ficar indiferente!”





Érico Brás
“Passou da hora do Brasil reagir!”



PARA SEGUIR O BLOG
https://www.blogger.com/follow.g?view=FOLLOW&blogID=4233549122190180727

quinta-feira, 16 de novembro de 2017

A ONU E OS REFUGIADOS - ONU

A ONU E OS REFUGIADOS


Em:https://nacoesunidas.org/acao/refugiados/

Um mundo pacífico e próspero é aquele no qual as pessoas podem se sentir seguras e protegidas em suas casas, com suas famílias e em suas comunidades. É um mundo no qual elas podem se sentir confiantes em seu país, com sua cultura e na família das nações e dos povos do nosso planeta.

Às vezes, por razões econômicas ou outras razões pessoais, as pessoas optam por deixar as suas casas e começar uma nova vida em um novo local. Para melhor ou pior, essas decisões são tomadas por uma questão de escolha consciente.

http://www.snpcultura.org/refugiados_um_mundo_a_parte_e_parte_do_mundo.html


Um mundo pacífico e próspero é aquele no qual as pessoas podem se sentir seguras e protegidas em suas casas, com suas famílias e em suas comunidades. É um mundo no qual elas podem se sentir confiantes em seu país, com sua cultura e na família das nações e dos povos do nosso planeta.

Às vezes, por razões econômicas ou outras razões pessoais, as pessoas optam por deixar as suas casas e começar uma nova vida em um novo local. Para melhor ou pior, essas decisões são tomadas por uma questão de escolha consciente.

Quando catástrofes naturais acontecem, casas são destruídas, deslocando comunidades inteiras. Quando a guerra ou a agitação civil devastam uma comunidade, pessoas são deslocadas à força para proteger a vida e a integridade física. Elas têm apenas duas opções: a morte por privação, assaltos ou genocídios, ou a vida no exílio. Basta pensar naqueles que foram forçados a fugir da violência em Darfur para vislumbrar a gravidade de sua necessidade.

Esta é a situação dos refugiados e deslocados internamente hoje. Em 2008, o Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados (ACNUR) foi capaz de ajudar 4,5 milhões do total estimado de 11,4 milhões de refugiados em todo o mundo. Foi também capaz de proteger e assistir cerca de 13,7 milhões de pessoas internamente deslocadas (IDP).

No processo, o ACNUR ajudou 2,8 milhões de refugiados e deslocados a voltarem a suas casas. Também atuou ativamente quanto às necessidades de cerca de 2,9 milhões de apátridas e 800 mil requerentes de asilo e outros casos. Um total de 31,7 milhões de pessoas – despojadas da segurança básica necessária para viver uma vida produtiva e significativa.

Infelizmente, conflitos e catástrofes naturais continuam a pesar sobre tais pessoas. Mas sua situação é muito, muito melhor do que poderia ter sido, graças ao empenho da família das Nações Unidas para ajudá-las a regressar às suas casas, e para protegê-las e mantê-las até o seu retorno se tornar possível.

Quando sua situação resulta de conflitos, missões de paz da ONU frequentemente se disponibilizam para proteger suas moradias. Quando elas ficam sem acesso a necessidades básicas como água, comida e saneamento, a família das Nações Unidas as fornece. Quando sua saúde está em perigo, o Sistema da ONU busca proteção.

Grande parte deste apoio é prestado através da Ação Humanitária das Nações Unidas. A Comissão Permanente Interagencial (IASC), através da sua abordagem em grupo, reúne todas as principais agências humanitárias, tanto dentro como fora do sistema das Nações Unidas, para uma ação coordenada. O ACNUR é a agência líder no que diz respeito à proteção dos refugiados e deslocados internamente. Junto com a Organização Internacional para as Migrações (OIM), é a principal agência de coordenação e gestão. E compartilha a liderança com relação aos abrigos de emergência com a Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.


http://aheadmkt.com/refugiados-pelo-mundo-muito-mais-que-a-morte-de-uma-crianca-siria/



Organismos da ONU ativamente envolvidos nesta abordagem em grupo incluem a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA), o Programa Mundial de Alimentos (PMA), a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos (ACNUDH).

O Escritório do Alto Comissariado da ONU para os Refugiados recebeu duas vezes o Prêmio Nobel da Paz – em 1954 e 1981.


https://www.npr.org/sections/goatsandsoda/2015/09/04/437582231/an-image-of-a-child-can-change-the-way-we-see-the-world


 “O problema de situações prolongadas com refugiados atingiu proporções enormes. De acordo com recentes estatísticas do ACNUR, cerca de seis milhões de pessoas (excluindo o caso especial de mais de quatro milhões de refugiados palestinos) estão agora vivendo no exílio por cinco anos ou mais. Mais de 30 situações [do tipo] ocorrem em todo o mundo, a grande maioria delas em países da Ásia e da África, que estão se esforçando para atender às necessidades de seus próprios cidadãos.”

    Declaração do Alto Comissário da ONU para Refugiados, António Guterres, em “Suportando o Exílio“, dezembro de 2008

Além disso, a Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina (UNRWA), fundada em 1949, é o principal fornecedor de serviços básicos – educação, saúde, assistência e serviços sociais – para mais de 4,5 milhões de refugiados palestinos registrados no Oriente Médio. Isso inclui 1,3 milhões vivendo em 58 campos de refugiados na Jordânia, no Líbano, na Síria e no território ocupado da Palestina, incluindo a Faixa de Gaza e a Cisjordânia.

A UNRWA fornece assistência humanitária de emergência para atenuar os efeitos da crise sobre os refugiados mais vulneráveis em Gaza, bem como da Cisjordânia, e foi um dos primeiros órgãos a responder à emergência de necessidades dos refugiados afetados pelos conflitos ocorridos no Líbano entre julho e agosto de 2006.

A Assembleia Geral proclamou a comemoração anual do Dia Mundial dos Refugiados em 20 de junho.


http://www.bbc.com/portuguese/especial/migrantes/mudanca.shtml


Outros links relacionados, clique aqui.

Acesse também a página especial da ONU sobre o tema: http://refugeesmigrants.un.org

Todas as notícias, em português, estão em https://nacoesunidas.org/tema/refugiado 




terça-feira, 14 de novembro de 2017

EU NÃO SOU FRANCISCO


Imagem do google

 EU NÃO SOU FRANCISCO

Senhor!

Hoje eu tentei ser feliz,
Tentei amar que ser amado,
Mas so pequei com esse amor.
Senhor!
Fazei-me escravo.
Fazei-me um Francisco de Assis...

Senhor!


Entrar em teu templo não me basta,
Não quero só flores e querubins.
Quero aprender a amar.
Como amou Francisco de Assis...


Senhor!


Dai-me a beleza de Francisco,
Despe-me de meus ornatos
Atinge minh'alma.
Me ensina a consolar,
Mostra-me a dor das cinco chagas.


Senhor!

Porque me perco nessa busca?
Se quando estou sozinho escuto a tua voz
Se quando estou parado, sinto que me empurras.
Mais que a tua igreja!


Senhor!

Porque não encontro a razão do perdoar?
Porque não consigo levar luz as trevas?
Porque não consigo semear teu amor?
Porque não consigo ensinar tua verdade?

Perdão Senhor!
A verdade,
É que eu não sou Francisco de Assis!!!


                               Marcus Pereira
                                  15/04/1992

PARA SEGUIR O BLOG

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

POLÍTICA DO DNA


Votos de pais para filhos

(Política do DNA)
A velha política travestida de nova

Por Marcus Pereira

Não são poucos os exemplos que temos em nossa politica de atitudes vergonhosas e quando estas são herdadas de pai para filho se torna mais indignante. A hereditariedade em cargos eletivos é mais uma dessas práticas que inojam a política no Brasil, ou seja, é uma forma disfarçada dos políticos se perpetuarem no poder, colocando seus filhos, netos, irmãos para serem seus substitutos, quando estes postulam cargos acima dos atuais, ou mesmo quando estes estão impedidos de concorrerem ou se aposentam.




Exemplo vereador candidata-se a Deputado Estadual (coloca um parente para substitui-lo na eleição de Vereador), na próxima candidata-se a Federal (o que se elegeu vereador entra para a vaga de Estadual, colocando outro parente para disputar a sua vaga de Vereador) e assim segue, em todas as ocasiões colocando os seus para ocuparem a vaga deixada. Claro que existe a intenção de se criar um circulo (um clube familiar) fechado onde uns defenderão os interesses dos outros, como se estes cargos lhes pertencessem. Vem aí a filha de Cunha, alguém duvida que ela pode se eleger?



É uma forma lícita? Sim, com a conivência do eleitor e muitas vezes também da Justiça que  usa da mesma prática, não se enganem. Mas não podemos negar a imoralidade dessa prática. Em outros tempos poderíamos chamar de oligarquias (ainda é), certamente o que menos existe é vocação, vê-se claramente que a verdadeira pretensão é não abrir espaços para o novo, pois a mudança da forma de fazer política passaria por essa renovação. No Brasil em todos os estados encontramos esses herdeiros, com as mesmas atitudes daqueles de quem que herdaram o espaço e o modelo de fazer política.


Confira abaixo lista dos deputados federais e senadores eleitos que têm grau de parentesco com outros políticos leitos em 2014:

Acre

- Gladson Cameli (PP): eleito senador, é sobrinho do ex-governador do estado Orleir Cameli
- Jéssica Sales (PMDB): eleita pela primeira vez deputada federal, é filha do prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales
- César Messias (PSB): eleito pela primeira vez deputado federal, é primo do ex-governador do Acre, Orleir Cameli
- Flaviano Melo (PMDB): reeleito deputado federal, é filho do ex-deputado estadual Raimundo Melo, e irmão do ex-deputado federal constituinte José de Melo.


Alagoas

- Arthur Lira (PP): reeleito deputado federal, é filho do atual senador e ex-deputado federal Benedito de Lira.
- Maurício Quintella Lessa (PR): reeleito deputado federal, é primo do ex-governador de Alagoas e atual deputado federal eleito, Ronaldo Lessa.
- Pedro Vilela (PSDB): eleito pela primeira vez deputado federal, é neto do ex-senador e ex-vice governador do estado Teotônio Vilela e sobrinho do atual governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho.
- João Henrique Caldas (SD): filho do deputado federal João Caldas.


Amazonas

- Atila Lins (PSD): reeleito deputado federal, é irmão do deputado estadual Belarmino Lins.
- Arthur Bisneto (PSDB): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do prefeito de Manaus e ex-senador Arthur Virgílio Neto.


Amapá

- Cabuçu (PMDB): eleito pela primeira vez deputado federal, é primo do senador Gilvam Borges.


Bahia

- Lúcio Vieira Lima (PMDB): reeleito deputado federal, irmão do ex-ministro, ex-deputado federal e senador eleito pela Bahia, Geddel Vieira Lima.
- Mário Negromonte Jr. (PP): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do ex-deputado federal e ex-ministro das Cidades no governo Dilma Rousseff, Mário Negromonte.
- Félix Mendonça Jr. (PDT): reeleito deputado federal, é filho do ex-deputado federal Felix de Almeida Mendonça.
- Cacá Leão (PP): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do deputado federal e vice-governador eleito, João Leão.
- Jutahy Junior (PSDB): reeleito deputado federal, é filho do ex-vice-governador da Bahia Jutahy Borges Magalhães e neto do ex-governador do Estado, Juracy Magalhães.
- Paulo Magalhães (PSD): reeleito deputado federal, é sobrinho do ex-senador Antônio Carlos Magalhães.


Ceará

- Domingos Neto (Pros): reeleito deputado federal, é filho do deputado estadual e ex-presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Domingos Filho, e primo do ex-vice-prefeito de Icó (CE), Fabrício Moreira.
- José Guimarães (PT): reeleito deputado federal, é irmão do ex-deputado federal e ex-presidente do PT José Genoíno.


Goiás

- Ronaldo Caiado (DEM): eleito senador, é neto do ex-senador Antônio Ramos Caiado e sobrinho do ex-senador Enival Caiado.
- Daniel Vilela (PMDB): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do ex-governador, ex-senador e atual prefeito de Aparecida de Goiânia, Maguito Vilela.
- Lucas Vergílio (SD): eleito pela primeira vez deputado federal, filho do deputado federal e atual candidato a vice-governador do estado, Armando Vergílio.
- Marcos Abrão Roriz (PPS): eleito pela primeira vez deputado federal, é sobrinho da senadora Lúcia Vânia.


Maranhão

- Roberto Rocha (PSB): eleito senador, é filho do ex-governador Luís Rocha.
- Sarney Filho (PV): reeleito deputado federal, é filho do senador e ex-presidente da República, José Sarney, e irmão da ex-senadora e atual governadora do estado, Roseana Sarney.
- Juscelino Filho (PRP): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do ex-prefeito do município de Vitorino Freire, Juscelino Rezende.
- João Marcelo (PMDB): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do ex-governador e atual senador, João Alberto.


Mato Grosso

- Carlos Bezerra (PMDB): reeleito deputado federal, é marido da ex-deputada federal Teté Bezerra;
- Fábio Garcia (PSB): eleito deputado federal, é neto do ex-prefeito de Cuiabá e ex-governador Garcia Neto.


Mato Grosso do Sul

- Simone Tebet (PMDB): eleita senadora, é filha do ex-presidente do Senado, Ramez Tebet. Ramez também foi governador de Mato Grosso do Sul.


Minas Gerais

- Brunny (PTC): eleita pela primeira vez deputada federal, é esposa do deputado estadual Hélio Gomes.
- Dâmina Pereira (PMN): eleita pela primeira vez deputada federal, é mulher do ex-prefeito de Lavras Carlos Alberto Pereira;
- Raquel Muniz (PSC): eleita pela primeira vez deputada federal, é mulher do prefeito de Montes Claros, Ruy Adriano Borges Muniz.
- Caio Narcio (PSDB): eleito pela primeira vez deputado estadual, é filho do ex-deputado federal Narcio Rodrigues;
- Paulo Abi-Ackel (PSDB): reeleito deputado federal, é filho do ex-ministro da Justiça e ex-deputado federal, Ibrahim Abi-Ackel.
- Bilac Pinto (PR): reeleito deputado federal, é filho do ex-deputado da UDN mineira Olavo Bilac Pinto, que também foi ministro do Supremo Tribunal Federal.
- Newton Cardoso Junior (PMDB): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do deputado federal Newton Cardoso.
- Gabriel Guimarães (PT): reeleito deputado federal, é filho do ex-deputado federal Virgílio Guimarães (PT)
- Misael Varella (DEM): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do deputado federal Lael Varella.
- Marcelo Álvaro Antônio (PRP): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do ex-deputado federal Álvaro Antônio Teixeira.


Pará

- Elcione Barbalho (PMDB): reeleita deputada federal, é esposa do ex-senador, ex-deputado e ex-governador do estado, Jader Barbalho.
- José Priante (PMDB): reeleito deputado federal, é primo do ex-senador, ex-deputado e ex-governador do estado Jader Barbalho.
- Julia Marinho (PSC): eleita pela primeira vez deputada federal, é mulher do deputado federal Zequinha Marinho.


Paraíba

- Pedro Cunha Lima (PSDB): eleito deputado federal, é filho do senador Cássio Cunha Lima e neto do ex-vereador e prefeito de Campina Grande (PB), ex-deputado estadual, ex-deputado federal, ex-senador e ex-governador do estado Ronaldo Cunha Lima;
- Veneziano (PMDB): eleito deputado federal, é filho do ex-deputado federal Antônio Vital do Rêgo e da deputada federal Nilda Gondim e irmão do ex-deputado federal e atual senador Vital do Rêgo.
- Hugo Motta (PMDB): reeleito deputado federal, é neto do ex-deputado federal Edvaldo Motta e da ex-deputada estadual e prefeita de Patos Francisca Motta (PMDB) e filho de Nabor Wanderley, ex-prefeito de Patos e candidato a deputado estadual.
- Efraim Filho (DEM): reeleito deputado federal, é filho do ex-senador Efraim Morais.
- Wilson Filho (PTB): reeleito deputado federal, é filho do ex-deputado federal e ex-senador, Wilson Santiago.


Paraná

- Zeca Dirceu (PT):  reeleito deputado federal, é filho do ex-deputado federal e ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.  
- Sandro Alex (PPS): reeleito deputado federal, é irmão do ex-deputado estadual e atual prefeito de Ponta Grossa, Marcelo Rangel.


Pernambuco

- Bruno Araújo (PSDB): reeleito deputado federal, é filho do ex-deputado federal Eduardo Araújo.
- Sebastião Oliveira (PR): eleito deputado federal, é primo do deputado federal Inocêncio Oliveira.
- Fernando Coelho Filho (PSB): reeleito deputado federal, é filho do ex-deputado federal e senador eleito Fernando Bezerra Coelho e sobrinho do ex-deputado federal Clementino Coelho.
- Betinho Gomes (PSDB): eleito deputado federal, é filho do prefeito de Jaboatão dos Guararapes.
- Kaio Maniçoba (PHS): eleito deputado federal, é filho da prefeita do município de Floresta (PE).


Piauí

- Rejane Dias (PT): eleita deputada federal, é mulher do senador e governo eleito, Wellington Dias.
- Rodrigo Martins (PSB): eleito deputado federal, é sobrinho do governador Wilson Martins.


Rio de Janeiro

- Clarissa Garotinho (PR): eleita pela primeira vez deputada federal, é filha do ex-governador e ex-deputado federal Anthony Garotinho.
- Leonardo Picciani (PMBD): reeleito deputado federal, é filho do deputado estadual Jorge Picciani, ex-presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro.
- Marco Antônio Cabral (PMDB): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral.
- Felipe Bornier (PSD): reeleito deputado federal, é filho do ex-deputado federal e prefeito de Nova Iguaçu, Nelson Bornier.
- Cristiane Brasil (PTB): reeleita deputada federal, é filha do ex-deputado federal Roberto Jefferson, delator do mensalão do PT.
- Aureo (SD): reeleito deputado federal, é primo do deputado estadual Jorge Moreira Theodoro.
- Rodrigo Maia (DEM): reeleito deputado federal, é filho do ex-prefeito do Rio de Janeiro César Maia.
- Soraya Santos (PMDB): eleita pela primeira vez deputada federal, é mulher do deputado federal Alexandre Santos;
- Marcelo Matos (PDT): reeleito deputado federal, é irmão do prefeito de São João de Meriti, Sandro Matos.


Rio Grande do Norte

- Walter Alves (PMDB): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do senador licenciado e atual ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves;
- Felipe Maia (DEM): reeleito deputado federal, é filho do senador José Agripino Maia;
Rafael Motta (Pros): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Ricardo Motta;
- Fábio Faria (PSD): reeleito deputado federal, é filho do ex-deputado estadual e atual vice-governador do estado, Robinson Faria;
- Zenaide Maia (PP): eleita pela primeira vez deputada federal, é irmã do deputado federal João Maia e mulher do prefeito de São Gonçalo do Amarante, Francisco Cláudio Pinto Pinho;
- Betinho Segundo (PP): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do deputado federal Betinho Rosado.


Rio Grande do Sul

- Luiz Carlos Busato (PTB): reeleito deputado federal, é filho do ex-prefeito de Canoas Luiz Jeronymo Busato.
- Nelson Marchezan Júnior (PSDB): reeleito deputado federal, é filho do ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara dos Deputados Nelson Marchezan.
- Márcio Biolchi (PMDB): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do ex-deputado estadual Osvaldo Biolchi.
- Covatti Filho (PP): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do ex-deputado federal Vilson Covatti e filho da deputada estadual reeleita Silvana.


Rondônia

- Marinha Raupp (PMDB): reeleita deputada federal, é mulher do senador Valdir Raupp.


Santa Catarina

- Cesar Souza Jr. (PSD): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do ex-deputado federal Cesar Souza.
- Celso Maldaner (PMDB): reeleito deputado federal, é irmão do senador Casildo Maldaner.


São Paulo

- Bruno Covas (PSDB): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do ex-governador Mário Covas;
- Baleia Rossi (PMDB): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do ex-ministro da Agricultura Wagner Rossi.
- Bruna Furlan (PSDB): reeleita deputada federal, é filha do ex-prefeito de Barueri e ex-deputado federal Rubens Furlan;
- Carlos Zarattini (PT): reeleito deputado federal, é filho do ex-deputado federal Ricardo Zarattini Filho.
- Ricardo Izar (PSD): reeleito deputado federal, é filho do ex-deputado federal falecido, Ricardo Izar (PTB).
- Nilto Tatto (PT): eleito pela primeira vez deputado federal, é irmão do ex-deputado federal, Jilmar Tatto.


Sergipe

- Valadares Filho (PSB): reeleito deputado federal, é filho do senador Antônio Carlos Valadares.
- Fábio Mitidieri (PSD): eleito pela primeira vez deputado federal, é irmão do deputado estadual Luiz Antônio Mitidieri.


Tocantins

- Professora Dorinha (DEM): reeleita deputada federal, é esposa do ex-vereador de Palmas, Fernando Rezende.
- Dulce Miranda (PMDB): eleita pela primeira vez deputada federal, é esposa do governador eleito Marcelo Miranda.
- Vicentinho Junior (PSB): eleito pela primeira vez deputado federal, é filho do senador Vicentinho Alves.

- Irajá Abreu (PSD): reeleito deputado federal, é filho da senadora Kátia Abreu (PMDB).

Essa lista traz apenas os eleitos a nível federal, daí imaginemos nas outras instâncias (Municipal e Estadual).


Por quanto tempo o povo brasileiro vai ser cúmplice desses políticos? Será que chegará o dia em que nós eleitores vamos rechaçar essa prática? Espero que um dia isso aconteça, pois mais do que nunca se faz necessário repensarmos a forma de escolher nossos representantes, para isso precisamos olhar o comportamento dos filhos, dos netos (parentes em geral) das velhas raposas do nosso cenário político.

Abaixo coloco alguns links de matérias que pesquisei e que me deixaram indignado com a quantidade e a qualidade desses herdeiros, em grande parte dos políticos que tanto mau fizeram  e ainda fazem a nossa nação. Salve-se raríssimas exceções (raríssimas mesmos).


Nas câmaras municipais, 

poder passa de pai para 

filho.



Herança de pai para filho 

na política garante famílias 

npoder por gerações.




Em política, a perversão

 passa de pai para filho.


De pai para filho: família

 que está há 196 anos no

Congresso prepara dois 

sucessores.



De pai para filho, as

 “capitanias hereditárias”

 do Congresso