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O objetivo é construir um espaço em que as pessoas tenham uma leitura saudável, seja através de um poema, um texto didático ou até mesmo imagens que possam suscitar reflexões. Um espaço voltado para discutir problemas sociais , políticos e culturais.
sexta-feira, 30 de março de 2018
quarta-feira, 28 de março de 2018
MAIS AMOR, MENOS PRECONCEITO. - Eric Joia
"Um Cristo bem menos litúrgico e preconceituoso cuja religião é o amor."
Eric Jóia em https://www.facebook.com/ericjoia
21 de março às 19:37 · Rio de Janeiro ·
Eu era evangélico e tinha algumas convicções até que você chegou e bagunçou tudo.
Foi difícil passar algumas coisas como ver você tacar a cabeça na parede ou se arranhar até se machucar de nervoso porque não conseguíamos entender o que você tentava dizer. #perdão
Foi duro ver você ensaiar por meses uma coreografia na escolinha pra apresentação de fim de ano e dois dias antes a coordenadora dizer que você não poderia participar por causa do autismo, poderia atrapalhar as outras crianças.
Foi punk saber que você não era bem quisto para gente da família como se tivesse uma doença contagiosa que fosse contaminar outras crianças.
Foi tenso ter que socar um idiota que tacou uma bolsa com latinhas de cerveja na sua cabeça no mercado só pq na sua agitação, sem querer, pisou no pé dele.
Foi terrível a escola que te recebeu, mostramos o parquinho, você ficou todo feliz e quando souberam que você era autista a vaga simplesmente “acabou”.
Teria tantas histórias pra contar mas toda dor tinha uma razão e hoje, refletindo muito sobre tudo, é mais claro que água que você era o melhor que podia me acontecer.
Foi você quem me salvou da aridez de uma fé que diz amar mas não toca, não se envolve, não sofre junto, não sente a dor.
Foi você quem me apresentou um Cristo diferente. Um Cristo inclusivo, compreensivo e humano. Um Cristo que sente a dor e sofre junto.
Um Cristo bem menos litúrgico e preconceituoso cuja religião é o amor.
O amor que ama o que é, não o que se desejava que fosse. O amor que acolhe sem esperar em troca. Que cuida, zela e protege.
O amor que entende que não há padrões para ser, que o normal é ser diferente. O amor que é criativo, atencioso e sofredor.
O amor paciente, dedicado e detalhista. Que comemora até os pequenos avanços.
O Cristo que você me apresentou, filho, está acessível em varios lugares. Numa roda de amigos, numa conversa de família, na letra de uma musica, num filme e por incrível que pareça está até na igreja.
O Cristo que você me apresentou está do lado de quem sofre, do vulnerável e nunca do opressor.
O Cristo que você me apresentou não cabe nas quatro paredes de nenhuma instituição, não se explica por nenhum “ismo” só cabe no chão sagrado da vida.
O Cristo que você me apresentou me fez querer ser gente do jeito que gente deve ser.
É a esse Cristo que sou devoto.
Em tempos de desamor, o Cristo que você me apresentou me salvou.
Por tudo que você me ensinou, fiz essa homenagem a você. Meu filho, minha paixão, meu amor maior.
Pra sempre, te amo! Digo, te amamos. Eu e sua mãe te amamos demais. Ela não é de fazer textões mas em matéria de te amar ela é nota 10.
“...só eu sei, as esquinas por que passei, só eu sei. Sabe lá o que é não ter e ter que ter pra dar, sabe lá...”
Um agradecimento ao Eric Joia que permitiu a publicação dessa emocionante declaração de amor e aproveita para também fazer uma homengaem a uma prima minha é mãe de um garoto autista que vem usando as paginas sociais para mostrar ao "mundo" que na vida o que mais precisamos é de amor e nunca do preconceito. Parabéns Eric Joia / Parabéns Adriana Oliveira!!!
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segunda-feira, 26 de março de 2018
ELEIÇÕES GERAIS DO BRASIL
Eleições no Brasil
A eleição no Brasil é um evento de grande importância para os brasileiros. É nesse período em que é possível escolher os políticos com as propostas e idéias que gostaríamos que fossem implantadas para melhorar nossa cidade, estado ou país. Durante alguns meses candidatos que desejam ocupar algum cargo elegível fazem campanhas, apresentando projetos a serem implantados caso sejam eleitos.
As eleições acontecem a cada dois anos, sendo alternadas entre as eleições federais e estaduais e as eleições municipais. Nesse ano, 2014, as eleições são para os cargos de Presidente da República, Senador, Deputado Federal, Governador e Deputado Estadual. De acordo com a Constituição Federal, desde 1988, o voto é secreto e obrigatório para todos os brasileiros com mais de 18 anos.
Os cargos disponíveis são para o Poder Executivo e Legislativo. No Poder Executivo estão: Presidente, Governadores e Prefeitos. E no Poder Legislativos estão: Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais e Vereadores.
Presidente e Vice:é preciso ter 35 anos completos até a data da posse.
Governador e Vice:é preciso ter 30 anos completos até a data da posse.
Senador:é preciso ter 35 anos completos até a data da posse.
Deputados:é preciso ter 21 anos completos até a data da posse.
Prefeito e Vice:é preciso ter 21 anos completos até a data da posse.
Vereador:é preciso ter 18 anos completos até a data da posse.
Além disso, para se candidatar é necessário se filiar a algum dos muitos partidos políticos existentes pelo menos um ano antes da eleição e residir na localidade onde vai concorrer ao cargo.
Fonte: http://www.enemvirtual.com.br/como-funcionam-as-eleicoes-no-brasil/
Fonte: https://latuffcartoons.files.wordpress.com/2014/09/eleicoes-no-brasil.gif
Os cálculos realizados na eleição proporcional, sistema pelo qual são eleitos os representantes da Câmara Federal, das Assembleias Legislativas e também das Câmaras Municipais, consistem em uma das principais dúvidas dos eleitores. Quociente eleitoral, voto em legenda e quociente partidário são assuntos não dominados até mesmo por aqueles que participam ativamente das campanhas políticas.
O eleitor muitas vezes não entende por que um candidato bem votado não consegue uma vaga no Poder Legislativo, enquanto outro que tenha recebido menos votos, acaba eleito. Ou seja, neste caso é eleito o candidato que esteja no partido que recebeu o maior número de votos. Esse fato ocorre porque, nas casas legislativas (Câmara Federal, Assembleia Legislativa e Câmaras Municipais), as vagas são distribuídas de acordo com a votação recebida por cada partido ou coligação.
Ao escolher o candidato para esses cargos, o eleitor está votando, antes de mais nada, em um partido. É por isso que o número do partido vem antes do número do candidato. Se o eleitor quer votar apenas na legenda, sem especificar qual dos candidatos daquele partido ele quer eleger, é preciso digitar apenas os dois primeiros números.
QUOCIENTE ELEITORAL
A escolha dos deputados, sejam estaduais ou federais, só é concretizada após a aplicação das fórmulas que regem o sistema proporcional de eleições, cujo cálculo se inicia com a obtenção do número total de votos válidos. Esse número é então dividido pelo número de vagas em disputa. Essa divisão é conhecida como Quociente Eleitoral.
Em Mato Grosso, o numero total de votos para a Câmara Federal será dividido por oito, que equivale ao número de vagas que cada Estado tem direito, naquela Casa de Leis.
Os votos destinados aos candidatos e partidos políticos que concorrerão à Assembleia Legislativa serão divididos por 24, número de vagas para deputado estadual.
Como o resultado dessa divisão nem sempre é exata, a legislação brasileira determina que caso a fração sejam igual ou menor que 0,5 ela será desprezada. Sendo maior que 0,5 somamos um voto ao quociente eleitoral final.
QUOCIENTE PARTIDÁRIO
Para chegar aos nomes dos candidatos eleitos, é preciso determinar o quociente partidário, dividindo-se a votação obtida por cada partido (votos nominais + votos na legenda) pelo quociente eleitoral. Neste caso, despreza-se a fração, qualquer que seja.
O número obtido dessa divisão, desprezando as frações, é o número de deputados que ocuparão, em nome do partido/coligação, as cadeiras do Poder Legislativo. O mesmo cálculo se faz para as eleições das Câmaras Municipais. Os mais votados serão os titulares do mandato, que neste caso foram eleitos pelo quociente eleitoral.
PREENCHIMENTO DAS VAGAS PELO CÁLCULO DAS MÉDIAS
Realizado o cálculo para definir quem ocupa as cadeiras do Poder Legislativo por meio do quociente partidário, é comum restarem vagas não preenchidas, porque a divisão nem sempre resulta em números inteiros. Paras as vagas não ocupadas, realiza-se um novo cálculo.
O cálculo para ocupação das vagas remanescentes, ou cálculo das sobras, como é conhecido nos ambientes de apuração, é definido pelo artigo 109 do Código Eleitoral Brasileiro, e é talvez um dos cálculos que mais provocam dúvidas nos candidatos e eleitores. O artigo determina que vagas não preenchidas pelos quocientes partidários devem ser ocupadas considerando o desempenho médio dos partidos, que é calculado da seguinte forma:
1- Divide-se o número de votos obtidos pelo partido ou coligação pelo número de vagas obtidas pelo quociente partidário, somando-se mais uma vaga ao número obtido pelo quociente partidário. Com soma de mais uma vaga ao número final de vagas obtidas pelo partido, evita-se que o partido/coligação que tenha obtido apenas uma vaga seja automaticamente contemplado, pois a divisão dos votos obtidos pelo número 1 não geraria um quociente médio.
2- O cálculo das médias deve ser aplicado a todo partido coligação. Aquele que possuir o maior quociente médio é contemplado com a primeira vaga remanescente.
3- Distribuída a primeira vaga remanescente, refaz-se o cálculo, agora considerando a vaga já ocupada pelo partido, que terá que somar ao divisor a vaga conquistada. Assim, o partido contemplado pelo primeiro cálculo terá que somar vagas ao total conquistado pelo quociente partidário, sendo uma delas referente ao determinado em lei, e outra referente à vaga conquistada pela média.
4- Esse cálculo é refeito até que sejam preenchidas todas as vagas que ainda estavam abertas e que não haviam sido contempladas pelo quociente eleitoral.
Aplicadas as fórmulas, define-se os titulares das vagas. Os demais candidatos dos partidos e coligações que elegeram candidatos, serão todos suplentes, sem exceção.
O quociente eleitoral é o primeiro limitador para os partidos políticos com baixo desempenho, pois a agremiação partidária que não obter uma quantidade de votos igual ou superior ao quociente eleitoral não poderá eleger candidatos para o Poder Legislativo.
A legislação brasileira ainda permite que, a cada eleição, os partidos se unam e formem uma coligação partidária que, para efeitos dos cálculos inclusos no sistema proporcional, será tratada como um único partido político. As coligações são formadas a cada eleição, se dissolvendo após a realização do pleito.
Fonte: http://tre-mt.jusbrasil.com.br/noticias/2363109/saiba-o-que-e-quociente-eleitoral-quociente-partidario-e-voto-em-legenda
Fonte: https://latuffcartoons.files.wordpress.com/2012/10/eleicoes.gif
Fonte: http://www.tse.jus.br/eleitor/estatisticas-de-eleitorado/estatistica-do-eleitorado-por-sexo-e-faixa-etaria
Fonte: http://www.tse.jus.br/eleitor/estatisticas-de-eleitorado/consulta-quantitativo
Em: https://redacaonline.com.br/blog/eleicoes-no-brasil/
Como funcionam as eleições no Brasil?
A eleição no Brasil é um evento de grande importância para os brasileiros. É nesse período em que é possível escolher os políticos com as propostas e idéias que gostaríamos que fossem implantadas para melhorar nossa cidade, estado ou país. Durante alguns meses candidatos que desejam ocupar algum cargo elegível fazem campanhas, apresentando projetos a serem implantados caso sejam eleitos.
As eleições acontecem a cada dois anos, sendo alternadas entre as eleições federais e estaduais e as eleições municipais. Nesse ano, 2014, as eleições são para os cargos de Presidente da República, Senador, Deputado Federal, Governador e Deputado Estadual. De acordo com a Constituição Federal, desde 1988, o voto é secreto e obrigatório para todos os brasileiros com mais de 18 anos.
Cargos
Os cargos disponíveis são para o Poder Executivo e Legislativo. No Poder Executivo estão: Presidente, Governadores e Prefeitos. E no Poder Legislativos estão: Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais e Vereadores.
Federais e Estaduais
Os cargos disputados nas eleições federais e estaduais são para: Presidente da República, Senador, Deputado Federal, Governador e Deputado Estadual. Esses cargos possuem mandatos de quatro anos, com exceção do cargo de Senador com mandato de oito anos.Municipais
As eleições municipais elegem candidatos para os cargos de Prefeito e Vereador. Assim como os demais, o mandato desses cargos são de quatro anos.Quando ocorrem?
As eleições são disputadas nos anos pares e sempre no primeiro domingo de outubro, entre as 8 horas e 17 horas. Para os cargos do Poder Executivo pode ser necessária a ocorrência de segundo turno, que acontece sempre no último domingo de outubro.Segundo Turno
O segundo turno só é possível em cidades com mais de 200 mil habitantes e acontece quando o candidato mais votado não atinge a maioria absoluta dos votos válidos (excluindo os votos brancos e nulos), ou seja, é necessário 51% dos votos válidos para ser eleito em primeiro turno. Assim, quando ocorre o segundo turno, os dois candidatos mais votados voltam a se enfrentar e aquele com maior número de votos é eleito.Residentes no Exterior
É exigido o exercício dos votos para os brasileiros que possuem domicílio eleitoral no exterior apenas para as eleições para presidente da República. É possível também justificar a ausência, mediante requerimento dirigido ao juiz da Zona Eleitoral do Exterior.Quem pode votar?
Todos os brasileiros, com mais de 18 anos, são obrigados a votar. O voto é facultativo apenas para os analfabetos, para quem possui entre 16 e 17 anos e para quem tem mais de 70 anos.Quem pode se candidatar?
De modo geral, qualquer cidadão brasileiro maior de idade com registro eleitoral em dia pode se candidatar aos cargos. Porém, alguns cargos exigem idade mínima para a disputa eleitoral, são eles:Presidente e Vice:é preciso ter 35 anos completos até a data da posse.
Governador e Vice:é preciso ter 30 anos completos até a data da posse.
Senador:é preciso ter 35 anos completos até a data da posse.
Deputados:é preciso ter 21 anos completos até a data da posse.
Prefeito e Vice:é preciso ter 21 anos completos até a data da posse.
Vereador:é preciso ter 18 anos completos até a data da posse.
Além disso, para se candidatar é necessário se filiar a algum dos muitos partidos políticos existentes pelo menos um ano antes da eleição e residir na localidade onde vai concorrer ao cargo.
Fonte: http://www.enemvirtual.com.br/como-funcionam-as-eleicoes-no-brasil/
Fonte: https://latuffcartoons.files.wordpress.com/2014/09/eleicoes-no-brasil.gif
Os cálculos realizados na eleição proporcional, sistema pelo qual são eleitos os representantes da Câmara Federal, das Assembleias Legislativas e também das Câmaras Municipais, consistem em uma das principais dúvidas dos eleitores. Quociente eleitoral, voto em legenda e quociente partidário são assuntos não dominados até mesmo por aqueles que participam ativamente das campanhas políticas.
O eleitor muitas vezes não entende por que um candidato bem votado não consegue uma vaga no Poder Legislativo, enquanto outro que tenha recebido menos votos, acaba eleito. Ou seja, neste caso é eleito o candidato que esteja no partido que recebeu o maior número de votos. Esse fato ocorre porque, nas casas legislativas (Câmara Federal, Assembleia Legislativa e Câmaras Municipais), as vagas são distribuídas de acordo com a votação recebida por cada partido ou coligação.
Ao escolher o candidato para esses cargos, o eleitor está votando, antes de mais nada, em um partido. É por isso que o número do partido vem antes do número do candidato. Se o eleitor quer votar apenas na legenda, sem especificar qual dos candidatos daquele partido ele quer eleger, é preciso digitar apenas os dois primeiros números.
QUOCIENTE ELEITORAL
A escolha dos deputados, sejam estaduais ou federais, só é concretizada após a aplicação das fórmulas que regem o sistema proporcional de eleições, cujo cálculo se inicia com a obtenção do número total de votos válidos. Esse número é então dividido pelo número de vagas em disputa. Essa divisão é conhecida como Quociente Eleitoral.
Em Mato Grosso, o numero total de votos para a Câmara Federal será dividido por oito, que equivale ao número de vagas que cada Estado tem direito, naquela Casa de Leis.
Os votos destinados aos candidatos e partidos políticos que concorrerão à Assembleia Legislativa serão divididos por 24, número de vagas para deputado estadual.
Como o resultado dessa divisão nem sempre é exata, a legislação brasileira determina que caso a fração sejam igual ou menor que 0,5 ela será desprezada. Sendo maior que 0,5 somamos um voto ao quociente eleitoral final.
QUOCIENTE PARTIDÁRIO
Para chegar aos nomes dos candidatos eleitos, é preciso determinar o quociente partidário, dividindo-se a votação obtida por cada partido (votos nominais + votos na legenda) pelo quociente eleitoral. Neste caso, despreza-se a fração, qualquer que seja.
O número obtido dessa divisão, desprezando as frações, é o número de deputados que ocuparão, em nome do partido/coligação, as cadeiras do Poder Legislativo. O mesmo cálculo se faz para as eleições das Câmaras Municipais. Os mais votados serão os titulares do mandato, que neste caso foram eleitos pelo quociente eleitoral.
PREENCHIMENTO DAS VAGAS PELO CÁLCULO DAS MÉDIAS
Realizado o cálculo para definir quem ocupa as cadeiras do Poder Legislativo por meio do quociente partidário, é comum restarem vagas não preenchidas, porque a divisão nem sempre resulta em números inteiros. Paras as vagas não ocupadas, realiza-se um novo cálculo.
O cálculo para ocupação das vagas remanescentes, ou cálculo das sobras, como é conhecido nos ambientes de apuração, é definido pelo artigo 109 do Código Eleitoral Brasileiro, e é talvez um dos cálculos que mais provocam dúvidas nos candidatos e eleitores. O artigo determina que vagas não preenchidas pelos quocientes partidários devem ser ocupadas considerando o desempenho médio dos partidos, que é calculado da seguinte forma:
1- Divide-se o número de votos obtidos pelo partido ou coligação pelo número de vagas obtidas pelo quociente partidário, somando-se mais uma vaga ao número obtido pelo quociente partidário. Com soma de mais uma vaga ao número final de vagas obtidas pelo partido, evita-se que o partido/coligação que tenha obtido apenas uma vaga seja automaticamente contemplado, pois a divisão dos votos obtidos pelo número 1 não geraria um quociente médio.
2- O cálculo das médias deve ser aplicado a todo partido coligação. Aquele que possuir o maior quociente médio é contemplado com a primeira vaga remanescente.
3- Distribuída a primeira vaga remanescente, refaz-se o cálculo, agora considerando a vaga já ocupada pelo partido, que terá que somar ao divisor a vaga conquistada. Assim, o partido contemplado pelo primeiro cálculo terá que somar vagas ao total conquistado pelo quociente partidário, sendo uma delas referente ao determinado em lei, e outra referente à vaga conquistada pela média.
4- Esse cálculo é refeito até que sejam preenchidas todas as vagas que ainda estavam abertas e que não haviam sido contempladas pelo quociente eleitoral.
Aplicadas as fórmulas, define-se os titulares das vagas. Os demais candidatos dos partidos e coligações que elegeram candidatos, serão todos suplentes, sem exceção.
O quociente eleitoral é o primeiro limitador para os partidos políticos com baixo desempenho, pois a agremiação partidária que não obter uma quantidade de votos igual ou superior ao quociente eleitoral não poderá eleger candidatos para o Poder Legislativo.
A legislação brasileira ainda permite que, a cada eleição, os partidos se unam e formem uma coligação partidária que, para efeitos dos cálculos inclusos no sistema proporcional, será tratada como um único partido político. As coligações são formadas a cada eleição, se dissolvendo após a realização do pleito.
Fonte: http://tre-mt.jusbrasil.com.br/noticias/2363109/saiba-o-que-e-quociente-eleitoral-quociente-partidario-e-voto-em-legenda
Fonte: https://latuffcartoons.files.wordpress.com/2012/10/eleicoes.gif
Estatísticas do Eleitorado no Brasil
Fonte: http://www.tse.jus.br/eleitor/estatisticas-de-eleitorado/estatistica-do-eleitorado-por-sexo-e-faixa-etaria
Grau de instrução do eleitorado em dezembro de 2015:
Fonte: http://www.tse.jus.br/eleitor/estatisticas-de-eleitorado/estatistica-do-eleitorado-por-sexo-e-grau-de-instrucao
Número do eleitorado por região em junho de 2016:
Fonte: http://www.tse.jus.br/eleitor/estatisticas-de-eleitorado/consulta-quantitativo
Em: https://redacaonline.com.br/blog/eleicoes-no-brasil/
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domingo, 25 de março de 2018
RESPEITAR É PRECISO! - Cristina Frazão
RESPEITAR É PRECISO!
Por Cristina Frazão
Quando os africanos chegaram ao Brasil para serem escravizados, trouxeram com eles suas crenças. Existia aqui uma colonização portuguesa, catolica, que, imediatamente, tratou de reprimir os cultos africanos e difundir a ideia para os colonos de que se tratava de um culto demoniaco e pecaminoso.
Estou falando de algo próximo à quatrocentos (QUATROCENTOS) anos.
Não existe a concepção de pecado. Nossos Orixás e guias nos orientam no sentido de que todo mal que praticamos sempre retornará à nós da mesma maneira que o bem, caso praticado. Portanto, doutrina, dogma, religião, são caminhos de evolução espiritual.
Representação dos 12 orixás mais cultuados no Brasil |
Não foi Cristo que disse que Oxúm era o demônio. Foram os portugueses colonizadores há quase quatrocentos anos, da mesma forma que Olodumaré não nos ensinou que Cristo era isso ou aquilo.
A gente precisa evoluir como espécie, para entender que o que nos contempla nem sempre contemplará ao outro. Precisamos viver, cada um, a nossa própria verdade, respeitando a INDIVIDUALIDADE do outro.
Religião nenhuma é atestado de caráter. Se fosse, não veríamos religiosos comemorando o assassinato de um ser humano igual a eles.
RESPEITAR É PRECISO!
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sábado, 24 de março de 2018
PRÁTICAS FASCISTA E AS ELEIÇÕES
PRÁTICAS FASCISTA E AS ELEIÇÕES
O rumo que se vai dá as eleições de 2018 está ficando cada vez mais perigoso, o posicionamento dos fascistas de plantão (canalhas) mostra que a linguagem política e ideológica que estão querendo impor é a truculência e a falta de respeito para com os diferentes, o recado está sendo dado quando estes, diga-se a minoria (meia dúzia de idiotas), partem para as vias de fato com os militantes do PT e admiradores de LULA ao longo da Caravana, deixando claro que este ano o enfrentamento não ficará só no campo do discurso político. Precisamos entender e interpretarmos esse recado e nos prepararmos para o enfrentarmos aquela que certamente será um dos mais violentas eleições de todos os tempos.
Em uma sociedade civilizada não existe ou não deveria existir inimigos políticos (seja o Partido ou seus integrantes), mas no Brasil não vemos a menor preocupação em ao menos se fazer as coisas discretamente, principalmte por parte da grande mídia, que sem o menor pudor se posiciona e cobra dos poderes constituídos a execução daqueles que não gozam da sua simpatia, usando de todos os meios para execrarem e cometerem injurias ( PRÁTICA FASCISTA ) e que acabam por refletir no comportamento de grupos pré dispostos a criarem um ambiente violento e desrespeitoso no tocante a liberdade de expressão ( Ver Art. 5º Constituição Federal ).
É preciso deixar claro que numa verdadeira democracia se faz necessário a pluralidade de pensamentos e, consequentemente, as manifestações de ideias, ideais e valores, o que só eleva o nível das discussões e dos diálogos, e que a intenção e incitação a perseguição de inimigos políticos refletirá naqueles que acreditam que os fins justificam os meios e que certamente não contribuírá para a solidifcação de uma democracia frágil e desmoralizada como a nossa.
A falta de ética expõe formas de pensamento fascistas, expõe as feridas de uma sociedade escravocrata e medíocre e que ao poucos está tomando formas perigosas, haja visto os assassinatos de lideres de diversas organizações sociais em nosso país. Estes assassinatos estão se tornando quase que automáticos, aos discursos e as exposição do ódio. Não podemos nos enganarmos, estes discursos repetidos sem maiores reflexões ou preocupações, certamente terá suas consequências.
Fiquemos alerta!!!
Marcus Pereira
O rumo que se vai dá as eleições de 2018 está ficando cada vez mais perigoso, o posicionamento dos fascistas de plantão (canalhas) mostra que a linguagem política e ideológica que estão querendo impor é a truculência e a falta de respeito para com os diferentes, o recado está sendo dado quando estes, diga-se a minoria (meia dúzia de idiotas), partem para as vias de fato com os militantes do PT e admiradores de LULA ao longo da Caravana, deixando claro que este ano o enfrentamento não ficará só no campo do discurso político. Precisamos entender e interpretarmos esse recado e nos prepararmos para o enfrentarmos aquela que certamente será um dos mais violentas eleições de todos os tempos.
Em uma sociedade civilizada não existe ou não deveria existir inimigos políticos (seja o Partido ou seus integrantes), mas no Brasil não vemos a menor preocupação em ao menos se fazer as coisas discretamente, principalmte por parte da grande mídia, que sem o menor pudor se posiciona e cobra dos poderes constituídos a execução daqueles que não gozam da sua simpatia, usando de todos os meios para execrarem e cometerem injurias ( PRÁTICA FASCISTA ) e que acabam por refletir no comportamento de grupos pré dispostos a criarem um ambiente violento e desrespeitoso no tocante a liberdade de expressão ( Ver Art. 5º Constituição Federal ).
É preciso deixar claro que numa verdadeira democracia se faz necessário a pluralidade de pensamentos e, consequentemente, as manifestações de ideias, ideais e valores, o que só eleva o nível das discussões e dos diálogos, e que a intenção e incitação a perseguição de inimigos políticos refletirá naqueles que acreditam que os fins justificam os meios e que certamente não contribuírá para a solidifcação de uma democracia frágil e desmoralizada como a nossa.
A falta de ética expõe formas de pensamento fascistas, expõe as feridas de uma sociedade escravocrata e medíocre e que ao poucos está tomando formas perigosas, haja visto os assassinatos de lideres de diversas organizações sociais em nosso país. Estes assassinatos estão se tornando quase que automáticos, aos discursos e as exposição do ódio. Não podemos nos enganarmos, estes discursos repetidos sem maiores reflexões ou preocupações, certamente terá suas consequências.
Fiquemos alerta!!!
Artigo 19.º Declaração Universal dos Direitos Humanos
Todo o indivíduo tem direito a liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.
"A liberdade de expressão, sobretudo referente a política e questões públicas é o suporte vital de qualquer democracia". - Marcus Vinicius Furtado Coêlho -
"Se a liberdade tem algum sentido, ela significa o direito de dizer ao povo o que ele não quer ouvir" - George Orwell
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sexta-feira, 23 de março de 2018
quinta-feira, 22 de março de 2018
Ha esperança?
Ha
esperança?
Marcus Pereira
Sabe o que mais queria agora? um mundo sem idiotas, sem falsidades, sem pessoas chatas, aquelas que querem viver a vida dos outros, queria um mundo simples, sem guerras, sem mediocridades, um mundo sem coisas ruins.
Queria poder olhar para as coisas sem me importar com o senso comum, Na real? queria perder o medo não não me sobressair em nada que eu faça, de descobrir que o mundo é uma merda, de ver que o universo conspira para o fim.
Mas ainda resta a esperança de transformara terra em um espaço sem o torpor da ignorância! Sem a bestialidade dos humanos! Quem sabe o viver se torne mais fácil... O amanhã possa ser diferente e possamos descubrir as novas idéias que irão impulsionar o FUTURO.
Sinceramente, sei que o mundo esta mudando – pelos menos na minha maneira de enxergar-lo -, minhas formas de pensamentos, minha linha de raciocínio pífia. Isso só prova que ainda há esperanças.
Sei que me falta a genialidade dos grandes mestres, dos grandes pensadores mas tenho a força do pensar ereto, na minha cabeça, que talvez seja uma forma menos "irracional" de querer mudar aquilo que acredito não ser o convencional.
Essa maldita esperança!
Queria superar os meus limites...ou às expectativas alheias sobre mim, as convenções, controlar os sentimentos (tentar atender, de certo modo, o porque dos meus sonhos), queria perder meus medos...
Mas aí vem a consciencia que não tenho controle de nada, percebo as imperfeições que me cercam e percebo que esses medos são inerentes a minha raça (humana) e que estes se dão devido as posturas prepotentes nas quais fomos formatados.
Mas acredito que ao aceitarmos essas nossas falhas, aliadas as qualidades e a nossa natureza limitada, conquistaremos com compaixão, o bom humor e a paciencia... Só então veremos que o medo é resultado da nossa arrogância congênita.
Essa maldita esperança!!!!
A esperança? Essa é consequencia do medo, o medo de saber que não sabemos nada!
“Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.” Carlos Drummond de Andrade
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DIA MUNDIAL DA ÁGUA - Brasil de Fato
Cerca de 30% da população mundial não têm água potável
Força dos grandes grupos econômicos é o maior entrave para a democratização do acesso ao recurso
Cristiane Sampaio - Brasil de Fato | Brasília (DF) , 22 de Março de 2018 às 10:05
Segundo dados da ONU, 2,1 bilhões de pessoas no mundo ainda não têm água potável
e 4,5 bilhões não têm saneamento básico seguro - Créditos: Marcelo Camargo / Agência Brasil) |
Três em cada dez cidadãos no mundo não têm acesso à água potável em casa. Esse é o cenário alarmante denunciado pela Organização das Nações Unidas (ONU). São mais de 2 bilhões de pessoas. Além disso, outros 4 bilhões e meio de pessoas, não têm saneamento básico considerado seguro.
O acesso à água ainda é privilégio de algumas parcelas da população. A agricultora Antonia Souza de Jesus, que vive no município de Queimadas, interior da Bahia, conhece bem o problema. Com 64 anos de idade, ela nunca contou com água encanada nem coleta de esgoto na casa onde vive com oito familiares, entre filhos e netos.
Há dois anos, a comunidade ganhou uma cisterna, construída por meio de um projeto social, mas, quando não chove, os moradores não têm de onde captar água e dependem de um carro-pipa que só vai ao local uma vez por mês. Ela conta que a falta d´água compromete a higiene das pessoas, os serviços domésticos e a plantação. “Quando a água falta, a gente fica muito preocupado. É difícil", lamenta.
O problema se estende a outras regiões do país. No município de Barcarena, no Pará, mais de 80 famílias que dependem das águas da Bacia do Marajó lidam diariamente com uma grande contradição: apesar de viverem nas proximidades de rios, elas não têm água potável nem esgotamento sanitário.
http://meioambiente.culturamix.com/poluicao/poluicao-dos-rios |
O agricultor Leonardo Furtado, morador do município há mais de 40 anos, critica a ausência de políticas públicas para resolver o problema. A situação se agravou com a chegada de grandes empresas no local. A região é a mesma onde ocorreu o desastre ambiental provocado pela mineradora Hydro Alunorte, no mês passado, após jogar água não tratada no Rio Pará. “É meio constrangedor até falar porque a gente se sente preocupado, acima de tudo a questão da saúde da gente”, ressalta.
Denise Motta Dau, secretária da organização chamada Internacional Serviços Públicos no Brasil, destaca que a força dos grandes grupos econômicos têm sido o maior entrave para a democratização do acesso à água no mundo. A entidade acompanha a realidade em mais de 150 países.
No Brasil, por exemplo, o número de conflitos ocasionados pela disputa por água cresceu 150% entre 2011 e 2016. O dado é da Comissão Pastoral da Terra (CPT). “Se é uma comunidade que vive de agricultura, de pesca ou outras atividades que necessitam de água, a empresa vai comprando fazendas e dentro delas tem rios, e aí ela vai se apropriando dessas águas, daí os vários conflitos”, revela.
Em geral, as mulheres são as mais afetadas pelo problema. Denise Motta Dau ressalta que, na zona rural, elas são as principais responsáveis pela agricultura familiar e pelos serviços domésticos, tendo que buscar água para as famílias. “Isso é desgaste, é tempo e prejuízo pra vida das meninas, que precisavam estar na escola, e não andando quilômetros com suas mães, suas ou avós em busca de água”, diz.
Segundo a ONU, as mulheres compõem 70% das pessoas que vivem em situação de miséria no mundo.
EM: https://www.brasildefato.com.br/2018/03/22/cerca-de-30-da-populacao-mundial-nao-tem-agua-potavel/
VER: http://meioambiente.culturamix.com/poluicao/poluicao-dos-rios
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quarta-feira, 21 de março de 2018
Dia Internacional contra a Discriminação Racial - Geledés
Dia Internacional contra a Discriminação Racial
A criação deste dia, feito proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU), foi motivado em memória ao “Massacre de Shaperville”, ocorrido em 21 de março de 1960.
Foto: Reprodução/Ibahia
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Nesta data, aproximadamente vinte mil pessoas protestavam contra a “lei do passe”, em Joanesburgo, na África do Sul. Esta lei obrigava os negros a andarem com identificações que limitavam os locais por onde poderiam circular dentro da cidade.
Tropas militares do Apartheid atacaram os manifestantes e mataram 69 pessoas, além de ferir uma centena de outras.
Em homenagem à luta e à memória desses manifestantes, o Dia Internacional contra a Discriminação Racial é comemorado em 21 de março.
Caminhos para combater o racismo no Brasil
O racismo no Brasil é algo pertinente desde o período colonial, no qual os portugueses achavam que a cor da pele determinava características como: força e capacidade intelectual. Com a abolição da escravidão e a criação de leis que visam erradicar o racismo, essa prática criminosa diminuiu muito; no entanto, ainda encontra-se presente na sociedade atual. Por conseguinte, as pessoas negras sofrem diariamente com piadas na internet, recebem salários inferiores aos brancos e são excluídas de vários grupos sociais. Logo, percebe-se que há uma necessidade de o Governo, juntamente com a população, realizar medidas preventivas para mudar esse cenário.
Periodicamente a mídia relata casos de pessoas negras que foram atingidas pelo racismo, como o caso do jogador de futebol Daniel Alves. Diante disso, percebe-se que grande parte da população ainda pensa que o fato de possuir uma maior quantidade de melanina na pele determina uma inferioridade, mesmo sendo provado por cientistas que a cor da pele não atribui ao indivíduo uma menor capacidade racional e física. Outrossim, alguns grupos, como os “skinheads”, acham que deve existir uma supremacia branca, e eles usam como justificativa a questão da escravidão no país. Assim, observa-se que essa prática ilegal deve ser erradicada, uma vez que ela gera muitas consequências ruins.
Com a evolução tecnológica e a propagação das redes sociais, o número de piadas racistas aumentou drasticamente, fazendo com que o negro sofra cada vez mais com esses atos. Ademais, dentro das empresas há um grande preconceito com a população afrodescendente, que geralmente ocupa cargos inferiores e recebem menos que os brancos realizando o mesmo tipo de trabalho. Também é importante ressaltar que o racismo começa dentro das escolas, nas quais existem grupos de amigos que excluem uma determinada pessoa simplesmente por ela ser negra. Dessa maneira, fica claro que, se não houver uma melhora significativa, os índices de racismos aumentarão.
Em suma, é evidente que o preconceito com o negro está presente na sociedade brasileira, e isso não pode ser encarado como normal e deve ser erradicado. Para que isso ocorra, é necessário que o Governo Federal fiscalize de forma efetiva os casos de racismos, punindo os infratores e garantindo a segurança das pessoas. Além disso, é preciso que o Ministério da Educação (MEC) melhore o ensino acerca da população africana, para que as pessoas aprendam desde pequenos que não há diferença entre um indivíduo da cor branca e negra. Também é imprescindível a participação da sociedade, que, por meio de mobilizações e manifestações, deve se conscientizar e mudar esse cenário. Immanuel Kant disse que o ser humano não é nada além daquilo que a educação faz dele, e são com esses passos primordiais que o Brasil caminhará a uma nação que respeita todas as pessoas.
VER: https://www.geledes.org.br/dia-internacional-contra-a-discriminacao-racial/
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terça-feira, 20 de março de 2018
VOCÊ, O MEU QUERER!
domingo, 18 de março de 2018
Consternação e revolta - Cristina Frazão
Por Cristina Frazão
Consternação e revolta com a EXECUÇÃO da vereadora Marielle Franco:
Anistia Internacional;
Onu;
Diversos países da Europa como Portugal, França, Espanha, inclusive manifestações em sessões parlamentares e nas praças públicas;
Grupos de representatividade popular de todo país;
Indígenas, quilombolas, representantes de consulados;
Diferentes setores da educação;
Artes;
OAB;
99% dos pré candidatos à presidência da república - como diz a musica,"aquele 1 por cento é vagabundo", né?
Bem como a maioria esmagadora dos seus representados em sua trajetória política: os pobres, favelados, os lgbtts, as mulheres negras.
Indignados com a repercussão da EXECUÇÃO da vereadora:
Ultra "direita conservadora brasileira", liderada por um politico cristão favorável a tortura e a pena de morte, um ex ator porno gay, um jovem filho de empresário que é partidário da reforma trabalhista e um negro gay racista e homofóbico.
Tá desenhado aí.
Espero ter ajudado.
#MarielleVIVE
ASSISTA: https://www.youtube.com/watch?v=SJ_1pjnW2Lg
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quarta-feira, 14 de março de 2018
CHARGE - JOTA CAMELO
EM:https://jornalistaslivres.org/2018/03/jota-camelo-recebe-cartao-vermelho-do-facebook/
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sexta-feira, 9 de março de 2018
TERCEIRIZAÇÃO. E AGORA?
TERCEIRIZAÇÃO.
E AGORA?
Marcus Pereira
Em março de 2017 o Governo golpista conseguiu aprovar o projeto de lei de 1998 (PL 4302-E/1998), a agora intitulada (famigerada) Lei da Terceirização, que entre outras propostas trazia a possibilidade da Terceirização de atividade-fim (aquela que compreende as atividades essenciais e normais para as quais a empresa se constituiu). Na ocasião da aprovação da Lei o governo usou como principal argumento o aumento na geração de emprego pois a mesma iria proporcionar avanços facilitadores nas contratações.
O fato é que as vésperas de completar aniversário de aprovação, a Lei Federal 13429, de 31/3/17 (Lei da Terceirização) ainda não produziu os efeitos prometidos, a não ser a geração de mais desempregados e mais pessoas ocupadas (3,8% e em relação a 2016 o crescimento foi de 6.9%), ou seja, mais pessoas trabalhando sem carteira assinada (11,2 milhões) o que certamente afetará a arrecadação da Previdência Social), números do IBGE.
Na verdade o trabalhador dificilmente irá perceber os prometidos benefícios desta Lei, visto que a mesma foi feita com o propósito de agradar ao empresariado (financiadores do golpe), principalmente os que estavam ou se encontram desempregados, de acordo com as novas relações da reformada Lei Trabalhista (outra afronta ao trabalhador) vem por ai mais dificuldades e arrochos.
Um pouco mais a frente (o famoso longo prazo) todos irão perceber o verdadeiro poço onde a população esta sendo jogada: Direitos reduzidos, relações de trabalho precarizadas, férias, aumentos e ascensão profissional de acordo com a conveniência dos patrões. Como será escrita, a partir de agora, a história do explorado trabalhador brasileiro?
Uma coisa ninguém pode duvidar, inclusive os pobres que se acham inseridos no contexto como protagonistas das mudanças, os únicos perdedores, mais uma vez, serão os trabalhadores, com salários e direitos reduzidos, que mais do que nunca serão peças descartáveis nesse projeto.
Na verdade o trabalhador dificilmente irá perceber os prometidos benefícios desta Lei, visto que a mesma foi feita com o propósito de agradar ao empresariado (financiadores do golpe), principalmente os que estavam ou se encontram desempregados, de acordo com as novas relações da reformada Lei Trabalhista (outra afronta ao trabalhador) vem por ai mais dificuldades e arrochos.
Um pouco mais a frente (o famoso longo prazo) todos irão perceber o verdadeiro poço onde a população esta sendo jogada: Direitos reduzidos, relações de trabalho precarizadas, férias, aumentos e ascensão profissional de acordo com a conveniência dos patrões. Como será escrita, a partir de agora, a história do explorado trabalhador brasileiro?
Uma coisa ninguém pode duvidar, inclusive os pobres que se acham inseridos no contexto como protagonistas das mudanças, os únicos perdedores, mais uma vez, serão os trabalhadores, com salários e direitos reduzidos, que mais do que nunca serão peças descartáveis nesse projeto.
Mais informações:
quinta-feira, 8 de março de 2018
8 DE MARÇO - Brasil de Fato
8 de março é dia de estarmos atentas e fortes
A reforma da previdência afeta centralmente às mulheres, especialmente as camponesas
Hellen Lima e Naiara Bittencourt - Brasil de Fato | Curitiba (PR), 8 de Março de 2018 às 11:49
Há muito tempo as mulheres trabalhadores de todo o mundo travam uma luta constante por igualdade social e cultural, como o direito a salários igualitários, ao voto e ao divórcio. As desigualdades são estruturais e ligadas em sua raiz às contradições do mundo capitalista. O patriarcado (quando os homens é que têm poder) exerce papel de dominação econômica e de poder sobre a vida das mulheres.
No Brasil, a resistência das mulheres encontra eco na história de libertação do povo negro, nas greves operárias, na defesa da terra, na sustentação das famílias em que as guerreiras do povo são a ponta de lança.
Uma série de direitos conquistados nessa trajetória estão sendo retirados desde o golpe de Estado de 2016. Despecialmente as trabalhadoras do campo. estaca-se a tentativa, até agora sem sucesso, de reforma previdenciária do (des)governo Temer, que afeta centralmente às mulheres,
Nessa proposta, o acesso à aposentadoria se daria somente aos 65 anos de idade, com no mínimo 25 anos de contribuição. A PEC 287 ignora as desigualdades de gênero presentes no mundo do trabalho e a dupla jornada que ainda é imposta à maioria das mulheres.
Por isso, é fundamental reafirmarmos o 8 de março como dia de LUTA das mulheres. Por isso, precisamos estar atentas e fortes.
EM: https://www.brasildefato.com.br/2018/03/08/editorial-or-8-de-marco-e-dia-de-estarmos-atentas-e-fortes/
A reforma da previdência afeta centralmente às mulheres, especialmente as camponesas
Hellen Lima e Naiara Bittencourt - Brasil de Fato | Curitiba (PR), 8 de Março de 2018 às 11:49
O direito de se aposentar é uma das lutas recentes enfrentadas pelas mulheres do país Marianna Rosalles |
Há muito tempo as mulheres trabalhadores de todo o mundo travam uma luta constante por igualdade social e cultural, como o direito a salários igualitários, ao voto e ao divórcio. As desigualdades são estruturais e ligadas em sua raiz às contradições do mundo capitalista. O patriarcado (quando os homens é que têm poder) exerce papel de dominação econômica e de poder sobre a vida das mulheres.
No Brasil, a resistência das mulheres encontra eco na história de libertação do povo negro, nas greves operárias, na defesa da terra, na sustentação das famílias em que as guerreiras do povo são a ponta de lança.
Uma série de direitos conquistados nessa trajetória estão sendo retirados desde o golpe de Estado de 2016. Despecialmente as trabalhadoras do campo. estaca-se a tentativa, até agora sem sucesso, de reforma previdenciária do (des)governo Temer, que afeta centralmente às mulheres,
Nessa proposta, o acesso à aposentadoria se daria somente aos 65 anos de idade, com no mínimo 25 anos de contribuição. A PEC 287 ignora as desigualdades de gênero presentes no mundo do trabalho e a dupla jornada que ainda é imposta à maioria das mulheres.
Por isso, é fundamental reafirmarmos o 8 de março como dia de LUTA das mulheres. Por isso, precisamos estar atentas e fortes.
EM: https://www.brasildefato.com.br/2018/03/08/editorial-or-8-de-marco-e-dia-de-estarmos-atentas-e-fortes/
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quarta-feira, 7 de março de 2018
O PODER E O PODER DA MÍDIA
O PODER E O PODER DA MÍDIA
Marcus Pereira
"A relação entre jornalistas (Jornalismo) e políticos (Agentes Públicos) pode ter um impacto significativo no funcionamento de uma sociedade justa e honesta. Os políticos tomam decisões e agem em nome do público. Jornalistas fiscalizam essas decisões e relatam as implicações para o público" (Davi Brewer).
Qual o papel da mídia no Brasil atual? Eis ai um assunto que vem dando dor de cabeça a muita gente, principalmente aos políticos (partidos). Em tempos de lava jato esta discussão tornou-se mais exposta ao grande público, este o alvo principal da grande mídia, quer seja para divulgar os fatos verdadeiros, quer seja para distorce-los.
Na realidade, ultimamente (talvez a muito tempo), os meios de comunicação tem desempenhado um papel cada vez mais relevante no cenário político, chegando ao ponto de eleger e derrubar presidentes de acordo com as suas conveniências, isto claramente exposto no dia a dia de suas programações. Mas seria este o real papel da imprensa? Talvez não, mas com isso, deixa claro o poder que tem e faz questão de usa-lo.
O fato novo é que estas interferências, feitas de formas mais explicitas, já não passa mais despercebidas pela população, que começa a cobrar imparcialidade e menos seletividade nas exposições quando se trata deste ou daquele agente politico (PÚBLICO), fatos estes que vem sendo cada vez mais frequente e sem o menor pudor.
Recentemente tivemos eventos em que as emissoras de TVs poderiam ter desempenhado uma papel importante no que diz respeito as informações reais e isentas, as reformas propostas pelo Governo golpista: Reforma Trabalhista, a PEC do Teto (241), Lei da Terceirização e Reforma Previdenciária; E o que a mídia fez? Fez o papel inverso ao de esclarecer e informar para buscar com isenção o apoio ou não, tomou para si a responsabilidade de assumir o papel de manipuladora da opinião, querendo a todo custo impor a população aquilo que ela nem conhecedora era.
Optaram por um lado em detrimento a estarem certas ou não, ou seja, optaram pelo poder a qualquer custo para também tirarem proveitos em todos os sentidos de tudo aquilo que venha acontecer, colocando a prova sua força de influência e capacidade de interferência nos processos de transformação da sociedade. Colocando-se como o quarto poder.
No entanto em um ambiente (verdadeiramente) democrático o função da mídia não seria esta, parcialidade com propósitos de interferir diretamente em qualquer que seja o assunto, principalmente no debate politico onde seu papel passaria pela informação de forma isenta, preocupando-se com a diversidade de seus conteúdos e de agentes diretamente ligados a este, deixando a cargo do publico (o eleitor) as manifestações ideológicas ou não.
Mas quem poderia frear as formas, desmedidas e descompassadas com a população, daqueles que detém a concessão dos meios de comunicação? Aqueles que também legislam em causa própria e que são detentores dos poderes dados (concedidos) pelo povo, mas que também pouco se antenam com os anseios destes. Os congressistas.
Talvez o maior dos compromissos da próxima legislatura seja o de manter uma relação menos passional e dependente entre o jornalismo (mídia) e os agentes públicos (políticos). Uma coisa é certa, do jeito que está não pode continuar.
E se um dia você descobrir que suas opiniões não são verdadeiramente suas?
VIVA O POVO BRASILEIRO!!!
Recentemente tivemos eventos em que as emissoras de TVs poderiam ter desempenhado uma papel importante no que diz respeito as informações reais e isentas, as reformas propostas pelo Governo golpista: Reforma Trabalhista, a PEC do Teto (241), Lei da Terceirização e Reforma Previdenciária; E o que a mídia fez? Fez o papel inverso ao de esclarecer e informar para buscar com isenção o apoio ou não, tomou para si a responsabilidade de assumir o papel de manipuladora da opinião, querendo a todo custo impor a população aquilo que ela nem conhecedora era.
Optaram por um lado em detrimento a estarem certas ou não, ou seja, optaram pelo poder a qualquer custo para também tirarem proveitos em todos os sentidos de tudo aquilo que venha acontecer, colocando a prova sua força de influência e capacidade de interferência nos processos de transformação da sociedade. Colocando-se como o quarto poder.
No entanto em um ambiente (verdadeiramente) democrático o função da mídia não seria esta, parcialidade com propósitos de interferir diretamente em qualquer que seja o assunto, principalmente no debate politico onde seu papel passaria pela informação de forma isenta, preocupando-se com a diversidade de seus conteúdos e de agentes diretamente ligados a este, deixando a cargo do publico (o eleitor) as manifestações ideológicas ou não.
Mas quem poderia frear as formas, desmedidas e descompassadas com a população, daqueles que detém a concessão dos meios de comunicação? Aqueles que também legislam em causa própria e que são detentores dos poderes dados (concedidos) pelo povo, mas que também pouco se antenam com os anseios destes. Os congressistas.
Talvez o maior dos compromissos da próxima legislatura seja o de manter uma relação menos passional e dependente entre o jornalismo (mídia) e os agentes públicos (políticos). Uma coisa é certa, do jeito que está não pode continuar.
E se um dia você descobrir que suas opiniões não são verdadeiramente suas?
VIVA O POVO BRASILEIRO!!!
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terça-feira, 6 de março de 2018
domingo, 4 de março de 2018
O ERRO DE LULA - Rodrigo Perez Oliveira
O erro de LULA.
Por Rodrigo Perez Oliveira - Salvador, Bahia ·
Não dá mais pra tampar o sol com peneira, negar o óbvio, defender o indefensável: Lula errou, errou feio e vai pagar por isso. Cansei de ficar fazendo malabarismo retórico na internet, defendendo quem tá errado.
Paciência é aquele tipo de coisa que tem limite. Errou tem que pagar. Simples assim.
Não é fácil admitir. Conto quase 32 anos. Votei pela primeira vez aos 16, em Lula. É óbvio!
Durante a metade desses 32 anos de vida, olhei para o governo federal e vi o partido dos trabalhadores lá, tocando o projeto político que me formou.
É que sou da geração REUNI, entendem? Me formei como professor e intelectual, da graduação ao doutorado, na universidade pública administrada pelos governos petistas. Todo aquele papo que vocês já conhecem: primeiro universitário da família, e blá, blá blá.
Trabalhei e estudei muito, muito mesmo. Mas tenho certeza, absoluta certeza, de que não chegaria aqui sem as políticas públicas petistas. Sou um entusiasta da ideia de mérito, pois uma sociedade que não se fundamenta no mérito acaba se transformando no império dos privilégios.
Não podemos entregar a ideia de “mérito” numa bandeja de prata para a direita. Precisamos disputar essa narrativa, e reconhecer que toda a ascensão social da última década se explica pelo encontro virtuoso entre mérito e política pública.
Não foi só mérito. Não foi só política pública. É o encontro entre os dois.
Confesso que é muito difícil pensar o governo federal brasileiro sem o Partido dos Trabalhadores, sem as inaugurações das unidades do Minha Casa Minha Vida. É triste.
Mas o tempo passa, e na medida em que os governos petistas vão cada vez mais se transformando em ausência, vou conseguindo ter uma leitura mais sóbria disso tudo.
E como a sobriedade é o terreno da crítica, cá está a minha crítica ao PT e a Lula. O grande erro do PT foi o grande erro de Lula, pois já há algum tempo, Lula é maior que o PT.
Foi um erro conceitual. Foi um erro de percepção de mundo, de compreensão do que é o Brasil. Justo Lula, tão sagaz, tão sensível para o entendimento da realidade brasileira. Ele errou e errou feio.
Explico.
É que algumas ideias circulam como o ar, entendem ?
Algumas ideias estão em todos os lugares, configurando nossos sentidos, mediando nossa relação com o mundo. Se quiserem, podem chamar isso de "senso comum". A gente nem sabe de onde a ideia veio e por que pensa assim. Mas pensa. É algo tão profundo que se torna quase uma natureza.
O erro de Lula tá aí. Talvez nem dê pra chamar de erro.
Não! Vou chamar de erro sim! Não vou aliviar o sapo barbudo. Não dessa vez! Tô nem aí. Chega! Perdi a paciência! Lula é culpado!
Lula naturalizou uma das principais narrativas de fundação do Brasil, exatamente aquela que define nossas elites como “cordiais”, “paternais”.
Nossos senhores de escravo seriam mais generosos. Por aqui, o racismo teria sido mais brando. Nossos patrões seriam mais bondosos. Nossa Casa Grande seria a morada não apenas da opressão, mas também do cuidado, da proteção.
O mito da cordialidade senhorial brasileira é tão forte, mas tão forte, que, de alguma forma, ele se faz presente em todos nós, prefigura a forma como olhamos e a realidade e interpretamos o Brasil.
O mito da cordialidade senhorial estava em Lula, estimulando sua ação política, a sua interpretação do Brasil.
“Lula gosta de vida boa e cachacinha. Faz tudo pelos pobres, mas nunca quis incomodar os de cima”, disse Marcelo Odebrecht, em delação premiada.
Essa frase merecia mesmo um prêmio, um Oscar! O aforismo define Lula com perfeição: Lula se convenceu de que seria possível melhorar a vida dos pobres sem incomodar os de cima. Lula comprou mito da cordialidade senhorial.
Lula, meus amigos, superestimou as elites brasileiras, achou que essas pessoas fossem capazes de serem melhores do que são. Lula não imaginou que essas pessoas pudessem ser tão baixas, tão ruins.
Lula pensou: “porra, é só Bolsa Família. Três refeições por dia. O dinheiro vai pro mercadinho, movimenta a economia. Ninguém vai se incomodar com isso”.
Lula pensou: “qual o problema do pobre estudando na universidade? Quanto mais gente estudando, melhor pra todo mundo, mais educada fica a sociedade”.
Lula pensou: “quanto mais gente andando de avião, mais as passagens ficam baratas. Melhor pra todo mundo”.
Lula errou, errou feio, errou rude. Lula não imaginavam que as elites brasileiras pudessem ser tão mesquinhas.
Lula estava convencido de que dava pra melhorar a vida dos pobres sem incomodar os de cima. Afinal, uma coisa não necessariamente resulta na outra.
Certo?
Não, não e não.
Não porque o cálculo dessa gente não é objetivo. Nossas elites não são racionais. Nossas elites são de tipo antigo, estão atravessadas pela noção de privilégio.
A madame de Copacabana, viúva de militar, pensionista, não quer saber se é melhor, racionalmente falando, viver em um país onde as pessoas comam três vezes por dia. O simples fato de o pobre “ganhar” alguma coisa, uma merrequinha que seja, incomoda a rentista, a parasita que não trabalha, que não produz nada pra ninguém.
O jornalista do Leblon não quer saber se o aquecimento do consumo é algo positivo pra economia do país. O simples fato de descer do prédio e ver as Tvs expostas nas vitrines das Casas Bahia tocando brega, funk e sertanejo lhe enoja. É isso: ele sente nojo, asco daquela estética, daquele tipo de gente.
A professora universitária não quer saber se a passagem de avião tá mais barata. Ela olha pro lado e vê o mestiço ali, de bermuda e chinelo, quase encostando nela. Tá muito perto, tá igualado pela posição de consumidor.
É outra lógica da luta de classes, entendem? É a luta de classes materializada na forma de convívio nos espaços de consumo, de gozo.
Nossa elite não consegue aceitar o gozo do pobre. Para as nossas elites, o pobre só deve gemer de dor. O prazer é monopólio, é privilégio. Nossas elites são sádicas.
É com esse tipo de gente que Lula achou que dava pra governar. Lula achou que eles seriam capazes de ceder um pouco, só um pouquinho.
Lula vacilou, vacilou muito.
Lula achou que não precisava barbarizar, achou que dava pra todo mundo conviver em harmonia.
Lula não quis ser caudilho. Não quis cultivar um dispositivo militar. Não quis fechar a Globo. Não quis fazer culto à imagem. Não quis botar um busto de bronze em cada buraco desse país. Não quis um terceiro mandato. Não quis rasgar a constituição.
Lula não quis aparelhar o judiciário.
Em algum momento, Lula achou que o problema do Brasil estava resolvido, e que era hora de sair de cena. Lula chegou a pensar em abandonar a política, e se tornar uma liderança mundial no combate à fome; um líder identificado com uma agenda humanista, suprapartidária.
Tolo!
Lula brincou de republicanismo na terra dos coronéis. Lula errou muito.
Lula achou que nossas elites o perdoariam, o deixariam em paz.
Lula achou que essa gente perdoaria sua ousadia.
Lula achou que poderia se sentar à mesma com eles. Beber o mesmo vinho.
Eles não engolem, eles não aceitam esse peão cachaceiro, insolente. Analfabeto.
Lula errou em se deixar levar pelo mito da cordialidade senhorial, e pagou caro, muito caro.
Pagou com a infelicidade dos filhos e netos, com a morte da companheira de uma vida. Lula sofrerá até o último momento de sua vida.
Lula será odiado por essa gente mesmo depois de morto. O corpo morto de Lula precisará de escolta, de proteção. Eles vão querer mutilar o defunto, arrancar-lhe as vísceras, salgar o terreno onde será cavada a cova, para que nada mais ali brote. Da cova do operário que ousou ser presidente da República fundada pelos bacharéis, do país forjado no escravismo, nada pode brotar.
Lula errou, e errou feio e por isso será condenado.
O julgamento do dia 24 de janeiro nada teve a ver com o Triplex que não foi comprado. Lula foi julgado e condenado porque superestimou o Brasil.
Lula achou que o Brasil fosse melhor do que é; achou que o Brasil pudesse ser o que jamais foi, o que jamais será. Quanta pretensão, quanta ousadia! Que todos os juÍzes do Brasil condenem o criminoso!
EM:https://www.facebook.com/rodrigo.perezoliveira
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quinta-feira, 1 de março de 2018
OUTRAS PRIMAVERAS
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