quarta-feira, 7 de março de 2018

O PODER E O PODER DA MÍDIA

O PODER E O PODER DA MÍDIA

Marcus Pereira



"A relação entre jornalistas (Jornalismo) e políticos (Agentes Públicos) pode ter um impacto significativo no funcionamento de uma sociedade justa e honesta. Os políticos tomam decisões e agem em nome do público. Jornalistas fiscalizam essas decisões e relatam as implicações para o público" (Davi Brewer).


Qual o papel da mídia no Brasil atual? Eis ai um assunto que vem dando dor de cabeça a muita gente, principalmente aos políticos (partidos). Em tempos de lava jato esta discussão tornou-se mais exposta ao grande público, este o alvo principal da grande mídia, quer seja para divulgar os fatos verdadeiros, quer seja para distorce-los.


Na realidade, ultimamente (talvez a muito tempo), os meios de comunicação tem desempenhado um papel cada vez mais relevante no cenário político, chegando ao ponto de eleger e derrubar presidentes de acordo com as suas conveniências, isto claramente exposto no dia a dia de suas programações. Mas seria este o real papel da imprensa? Talvez não, mas com isso, deixa claro o poder que tem e faz questão de usa-lo.

O fato novo é que estas interferências, feitas de formas mais explicitas, já não passa mais despercebidas pela população, que começa a cobrar imparcialidade e menos seletividade nas exposições  quando se trata deste ou daquele agente politico (PÚBLICO), fatos  estes que vem sendo cada vez mais frequente e sem o menor pudor.

Recentemente tivemos eventos em que as emissoras de TVs poderiam  ter desempenhado uma papel importante no que diz respeito as informações reais e isentas,  as reformas propostas pelo Governo golpista: Reforma Trabalhista, a PEC do Teto (241), Lei da Terceirização e Reforma Previdenciária; E o que a mídia fez? Fez o papel inverso ao de esclarecer e informar para buscar com isenção o apoio ou não, tomou para si a responsabilidade de assumir o papel de manipuladora  da opinião, querendo a todo custo impor a população aquilo que ela nem conhecedora era.


Optaram por um lado em detrimento a estarem certas ou não, ou seja, optaram pelo poder a qualquer custo para também tirarem proveitos em todos os sentidos de tudo aquilo que venha acontecer, colocando  a prova sua força de influência e capacidade de interferência nos processos de transformação da sociedade. Colocando-se como o quarto poder.

No entanto em um ambiente (verdadeiramente) democrático o função da mídia não seria esta, parcialidade com propósitos de interferir diretamente em qualquer que seja o assunto, principalmente no debate politico onde seu papel passaria pela informação de forma isenta, preocupando-se com a diversidade de seus conteúdos e de agentes diretamente ligados a este, deixando a cargo do publico (o eleitor) as manifestações ideológicas ou não.


Mas quem poderia frear as formas, desmedidas e descompassadas com a população, daqueles que detém a concessão dos meios de comunicação? Aqueles que também legislam em causa própria  e que são detentores dos poderes dados (concedidos) pelo povo, mas que também pouco se antenam com os anseios destes. Os congressistas.

Talvez o maior dos compromissos da próxima legislatura seja o de manter uma relação menos passional e dependente entre o jornalismo (mídia) e os agentes públicos (políticos). Uma coisa é certa, do jeito que está não pode continuar.



E se um dia você descobrir que suas opiniões não são verdadeiramente suas?

VIVA O POVO BRASILEIRO!!!



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