quinta-feira, 5 de abril de 2018

"A SECA É UM FENÔMENO NATURAL, A FOME NÃO".

"A SECA É UM FENÔMENO NATURAL, A FOME NÃO". 

Marcus Pereira

Segundo a FAO, a fome no mundo tem aumentado de forma significante na última década, provando que os governos não estão sabendo lidar, ou não querem, com esse problema, que segundo os analistas da ONU esse fenômeno tem se agravado de forma mortal nos países da AFRICA , ÁSIA e AMÉRICA LATINA.



Mas qual é a novidade? Sempre houve fome no mundo. A fome é um dos males que a humanidade enfrenta a séculos  (todos os continentes enfrentaram em algum momento da sua história) , e que os grandes líderes (políticos) do mundo ainda não entenderam, ainda não aprenderam com as grandes catástrofes causadas por esse fenômeno, que não é natural, que ao tratarem desse assunto precisam ser mais éticos e menos imorais.

Seria a fome de hoje diferente da fome de outros tempos?


Segundo a FAO:

As principais causas da fome são:


- Deficiência na distribuição de alimentos : O que acontece é que há uma séria deficiência no sistema de distribuição dos recursos necessários para se ter acesso à  alimentação, fenômeno que acontece  principalmente nos países em desenvolvimento e nas áreas rurais em que a infraestrutura é precária e a conexão com os centros urbanos é difícil;

 - Desperdício de alimentos:  Em 2016, das 4 bilhões de toneladas métricas de comida produzidas, um terço foi desperdiçado  (1,3 bilhões de toneladas métricas), custando aproximadamente US$ 750 bilhões  à economia global anualmente;

- Pobreza e a insegurança alimentar: A Declaração de Roma (1996) cita outras possíveis causas para a deficiência no sistema de distribuição e  consequentemente a insegurança alimentar. Dentre elas estão conflitos, terrorismo, corrupção, mudanças climáticas, degradação do meio ambiente e a pobreza, que é a principal raiz do problema de acessibilidade a alimentos no mundo.


Problemas desencadeados pela fome:


-  Capacidade de realização de atividades físicas reduzida: pela falta de alimentação ou alimentação precária, consequentemente o potencial de trabalho daqueles que sofrem com a fome será afetado.  A maior consequência desse fato é que, normalmente, a força de trabalho é o único recurso que esses indivíduos têm a oferecer e a redução da sua capacidade de trabalho pode agravar ainda mais sua condição econômica e perpetuar sua condição de falta de alimentação;

- O desenvolvimento físico e mental da pessoa é prejudicado: a subnutrição e falta de alimentação retarda o crescimento infantil, deixa sequelas nas habilidades cognitivas e diminui o desempenho e a presença escolar. Compromete, ainda, os resultados de investimentos realizados no setor de educação, uma vez que crianças desnutridas têm seu potencial de aprendizado reduzido e algumas precisam até largar os estudos para ajudar com a renda familiar e colocar comida na mesa;

- Danos a longo prazo para a saúde, aumentando a probabilidade de doenças (por conta do enfraquecimento pela alimentação insuficiente) e morte prematura. Os problemas são transmitidos de uma geração para a outra: crianças nascidas de mãe desnutridas já começam a vida com dificuldade, por conta do baixo peso e deficiências nutricionais causadas no período da gestação;

- Gera instabilidade política e social, dificultando ainda mais os esforços dos Estados em reduzirem a pobreza.

Claro que a fome de hoje tem origem, como as de outros séculos, nas questões enumeradas pela FAO e que vem causando catástrofes no nosso espaço global desde sempre, mas o ser humano, embora sendo detentor de tecnologias avançadas, pouco tem feito para combater em sua raiz e muito menos para evitar as suas consequências.

 “A seca é um fenômeno natural da região. A fome e a sede são resultado da irresponsabilidade dos políticos”  frase pronunciada por Luiz Inácio LULA da Silva em uma de suas passagens pelo nordeste.

Esta frase deveria sintetizar o pensamento dos políticos brasileiros e principalmente dos eleitos pelos estados nordestinos, que têm a situação da fome ainda mais agravada pela questão das secas seculares (esta um fenômeno natural), mas em sua grande maioria, estes estão preocupados com suas propriedades privadas em detrimento ao bem estar coletivo. São estes políticos, que não se solidarizam com a população, os principais responsáveis pela  existência desse mal que é fome em terras brasileiras.

Esta frase dita pelo ex presidente,  lembra a luta de outro pernambucano - JOSUÉ DE CASTRO - que disse: "A fome não é um fenômeno natural, mas um fenômeno social, produto de estruturas econômicas defeituosas" ; "A fome sempre existiu perto da riqueza e da abundância. O que é novo no mundo, é a  consciência que os povos famintos tem da realidade social e da sua condição, e a impaciência que estes povos famintos experimentam para se libertar de sua fome e de sua miséria".




Aqueles que tanto incriminam o LULA, que disseminam o ódio, a ele e ao povo nordestino, deveriam ao menos fazer uma reflexão em cima destas frases aqui citadas e pensarem, ao menos, nas milhares de crianças que não raramente dormem e acordam sem fazer as 3 refeições mínimas necessárias, nos homens e mulheres sertanejas, nordestinas, sulistas, nortistas e de todas as regiões  desse nosso Brasil, que ainda hoje vivem em condições inaceitáveis, onde ainda são negados o direito a terra, o direita a uma moradia digna,  onde ainda são privados do direito ao conhecimento (que certamente convém a muitos).




São essas negações, aos filhos dessa pátria amada, que ainda faz com que nosso país figure na lista dos países que corre sérios riscos de voltar ao mapa da fome. Se é que saiu um dia.

Viva o AGROBUSINESS,

 O AGRO É POP,

O AGRO É TUDO,

O AGRO AINDA MATA...

...DE FOME!





TA INSALUBRE. TA FODA! - Cristina Frazão

TA INSALUBRE. TA FODA!

Cristina Frazão

Eu tenho entrado menos no facebook, só não entro menos ainda porque este é um canal direto com meu time (Santa Cruz F. C.) e com alguns amigos que moram longe o suficiente para que não possa vê-los todo dia ou toda semana.

Uma coisa que eu nunca - nunca mesmo - vou entender e aceitar "democraticamente" é:
O que leva alguém que abomina alguma figura, seja artista, seja politico, ir até a página dessa figura SOMENTE pra vomitar ódio e preconceito de todo tipo.





Estive na pagina da Marielle e dois comentários, num universo de centenas, me fez sentir vergonha do ser "humano". Foram dois, a gente pode pensar "ah,mas dois só em meio a centenas de gente do bem". Mas não era pra ser nem um!

Ai voce entra no perfil e os dois têm as mesmas caracteristicas.


A minha conclusão é: a internet gerou os covardes da tela. Essas pessoas criam essa "coragem" de falar a merda que for por estarem "protegidos" por uma tela.

Temos uma geração doente mesmo. Geração que minimiza lutas seculares, que relativiza barbáries, que culpa mulher por estupro e vítima por assassinato. Mas depende da vitima, depende do padrão, da representatividade. Gente que reclama porque para alguns existe protesto e para outros nao, mas NUNCA saiu de casa para protestar pela perda de quem consideravam "merecer tambem".

A geração da hipocrisia, que trai esposa, namorada e vem pra rede defenfer familia tradicional. Que compra produtos de origem duvidosa, fuma baseado ou da aquele tequinho, ou os dois, e diz que "bandido bom é bandido morto".

É esse tipo de pessoa, na maioria esmagadora das vezes, que a gente vê vomitando odio e dissertando sobre verdades, muitas vezes, desconhecidas e distante da realidade dela.

Isso é um demonstrativo do mundo aqui fora. Só que aqui fora é bem mais velado, porque a covardia ainda impera, a menos que estejam em bandos.

Enfim, entro aqui, visito as paginas do meu time, compartilho umas bobeiras, dou umas risadas, leio o Guma, leio o Inácio, o Marcus, às vezes o Dinho. E assim vou tentando passar mais tempo longe de tudo isso. Tá insalubre. Tá foda.


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POR QUE JESUS MORREU? - Brasil de Fato

Jesus não morreu pelos “nossos pecados” e sim por enfrentar o sistema

Os Evangelhos são claríssimos: Jesus morreu porque confrontou o Templo, um sistema de dominação e exploração dos pobres

Alberto Maggi (Outras Palavras), 31 de Março de 2018 às 16:47


Cruz (detalhe), Igreja do Espírito Santo e de S. Alessandro Mártir,
Arquidiocese de Portoviejo, Equador / Arcabas (Jean-Marie Pirot)
Jesus Cristo morreu pelos nossos pecados. Essa é a resposta que normalmente se dá para aqueles que perguntam por que o Filho de Deus terminou seus dias na forma mais infame para um judeu, o patíbulo da cruz, a morte dos amaldiçoados por Deus (Gl 3,13).

Jesus morreu pelos nossos pecados. Não só pelos nossos, mas também por aqueles homens e mulheres que viveram antes dele e, portanto, não o conheceram e, enfim, por toda a humanidade vindoura. Sendo assim, é inevitável que olhando para o crucifixo, com aquele corpo que foi torturado, ferido, riscado de correntes e coágulos de sangue expostos, aqueles pregos que perfuram a carne, aqueles espinhos presos na cabeça de Jesus, qualquer um se sinta culpado … o Filho de Deus acabou no patíbulo pelos nossos pecados! Corre-se o risco de sentimentos de culpa infiltrarem-se como um tóxico nas profundezas da psiquê humana, tornando-se irreversíveis, a ponto de condicionar permanentemente a existência do indivíduo, como bem sabem psicólogos e psiquiatras, que não param de atender pessoas religiosas devastadas por medos e distúrbios.

No entanto, basta ler os Evangelhos para ver que as coisas são diferentes. Jesus foi assassinado pelos interesses da casta sacerdotal no poder, aterrorizada pelo medo de perder o domínio sobre o povo e, sobretudo, de ver desaparecer a riqueza acumulada às custas da fé das pessoas.

A morte de Jesus não se deve apenas a um problema teológico, mas econômico. O Cristo não era um perigo para a teologia (no judaísmo havia muitas correntes espirituais que competiam entre si, mas que eram toleradas pelas autoridades), mas para a economia. O crime pelo qual Jesus foi eliminado foi ter apresentado um Deus completamente diferente daquele imposto pelos líderes religiosos, um Pai que nunca pede a seus filhos, mas que sempre dá.

A próspera economia do templo de Jerusalém, que o tornava o banco mais forte em todo o Oriente Médio, era sustentada pelos impostos, ofertas e, acima de tudo, pelos rituais para obter, mediante pagamento, o perdão de Deus. Era todo um comércio de animais, de peles, de ofertas em dinheiro, frutos, grãos, tudo para a “honra de Deus” e os bolsos dos sacerdotes, nunca saturados: “cães vorazes: desconhecem a saciedade; são pastores sem entendimento; todos seguem seu próprio caminho, cada um procura vantagem própria”  (Is 56, 11).


imagem do google


Quando os escribas, a mais alta autoridade teológica no país, considerando o ensinamento infalível da Lei, vêem Jesus perdoar os pecados a um paralítico, imediatamente sentenciam: “Este homem está blasfemando!” (Mt 9,3). E os blasfemos devem ser mortos imediatamente (Lv 24,11-14). A indignação dos escribas pode parecer uma defesa da ortodoxia, mas na verdade, visa salvaguardar a economia. Para receber o perdão dos pecados, de fato, o pecador tinha que ir ao templo e oferecer aquilo que o tarifário das culpas prescrevia, de acordo com a categoria do pecado, listando detalhadamente quantas cabras, galinhas, pombos ou outras coisas se deveria oferecer em reparação pela ofensa ao Senhor. E Jesus, pelo contrário, perdoa gratuitamente, sem convidar o perdoado a subir ao templo para levar a sua oferta.

“Perdoai e sereis perdoados” (Lc 6,37) é, de fato, o chocante anúncio de Jesus: apenas duas palavras que, no entanto, ameaçaram desestabilizar toda a economia de Jerusalém. Para obter o perdão de Deus, não havia mais necessidade de ir ao templo levando ofertas, nem de submeter-se a ritos de purificação, nada disso. Não, bastava perdoar para ser imediatamente perdoado…

O alarme cresceu, os sumos sacerdotes e escribas, os fariseus e saduceus ficaram todos inquietos, sentiram o chão afundar sob seus pés, até que, em uma reunião dramática do Sinédrio, o mais alto órgão jurídico do país, o sumo sacerdote Caifás tomou a decisão. “Jesus deve ser morto”, e não apenas ele, mas também todos os discípulos porque não era perigoso apenas o Nazareno, mas a sua doutrina, e enquanto houvesse apenas um seguidor capaz de propagá-la, as autoridades não dormiriram tranquilas (“Se deixarmos ele continuar, todos acreditarão nele … “, Jo 11,48). Para convencer o Sinédrio da urgência de eliminar Jesus, Caifás não se referiu a temas teológicos, espirituais; não, o sumo sacerdote conhecia bem os seus, então brutalmente pôs em jogo o que mais estava em seu coração, o interesse: “Não compreendeis que é de vosso interesse que um só homem morra pelo povo e não pereça a nação toda?” (Jo 11,50).

Jesus não morreu pelos nossos pecados, e muito menos por ser essa a vontade de Deus, mas pela ganância da instituição religiosa, capaz de eliminar qualquer um que interfira em seus interesses, até mesmo o Filho de Deus: “Este é o herdeiro: vamos! Matemo-lo e apoderemo-nos da sua herança” (Mt 21,38). O verdadeiro inimigo de Deus não é o pecado, que o Senhor em sua misericórdia sempre consegue apagar, mas o interesse, a conveniência e a cobiça que tornam os homens completamente refratários à ação divina.


* Alberto Maggi, biblista italiano, frade da Ordem dos Servos de Maria, estudou nas Pontíficias Faculdades Teológicas Marianum e Gregoriana de Roma e na Escola Bíblica e Arqueológica Francesa de Jerusalém. É autor de diversos livros, como A loucura de Deus: o Cristo de João, Nossa Senhora dos heréticos.

* Francisco Cornélio, sacerdote e biblista brasileiro, é professor no curso de Teologia da Faculdade Diocesana de Mossoró (RN). Fez seu bacharelado no Ateneo Pontificio Regina Apostolorum, em Roma. Atualmente, está em Roma novamente, para o doutorado no Angelicum (Pontifícia Universidade Santo Tomás de Aquino), onde fez seu mestrado


https://www.brasildefato.com.br/2018/03/31/artigo-or-jesus-nao-morreu-pelos-nossos-pecados-e-sim-por-enfrentar-o-sistema/


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segunda-feira, 2 de abril de 2018

PERCURSOS DE UM GOLPE (1964) - Brasil de Fato

PERCURSOS DE UM GOLPE: OS FATOS QUE DERAM INÍCIO À DITADURA DE 1964

As 48 horas que culminaram na retirada de João Goulart pelos militares


Texto: Rute Pina | Arte: José Bruno Lima em https://www.brasildefato.com.br/2018/03/31/percursos-de-um-golpe-os-fatos-que-deram-inicio-a-ditadura-de-1964/



Pouco antes de 1º de abril de 1964, o Brasil era um país que vivia um intenso debate em torno de reformas sociais, políticas e econômicas, que vinham sendo expressas por setores da sociedade civil, como sindicatos e as ligas camponesas, e também no interior do Estado. Mas no decorrer de algumas horas, o Brasil retrocedeu anos, e estava decretada a ditadura militar.

Como um dos personagens centrais vitimados por esse golpe, estava o presidente João Goulart, que apoiava as chamadas Reformas de Base. No dia 13 de março de 1964, Jango, como era conhecido, se comprometeu com decretos para a reforma agrária, por exemplo, além de outras mais. O comício realizado na Central do Brasil, no Rio de Janeiro, reuniu cerca de 300 mil pessoas e foi transmitido ao vivo por rádio e TV para todo o país.

No dia 30 de março, Jango reitera esses compromissos em um discurso feito para militares no Automóvel Clube. Ele ainda contava com o apoio de parcelas do Exército — os mesmo que o haviam auxiliado na resistência à tentativa de golpe em 1961, quando Jango chega ao poder.

No entanto, esse apoio não foi suficiente para barrar o movimento de alas golpistas dos militares, insufladas por empresas, parte da imprensa e também pelo governo estadunidense (que queriam barrar a influência comunista na América Latina).

Confira os momentos que precederam o golpe, transcorrido entre os dias 31 de março e 1º de abril de 1964. Os acontecimentos posteriores a estas horas ficaram conhecidos como um dos períodos mais repressivos da história recente do Brasil: a ditadura militar (1964-1985).

ASSISTA: https://www.youtube.com/watch?v=SaU6pIBv9f4

                  https://www.youtube.com/watch?v=Ic8jfNmTXNE
































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quarta-feira, 28 de março de 2018

MAIS AMOR, MENOS PRECONCEITO. - Eric Joia

"Um Cristo bem menos litúrgico e preconceituoso cuja religião é o amor." 

21 de março às 19:37 · Rio de Janeiro · 



Eu era evangélico e tinha algumas convicções até que você chegou e bagunçou tudo.

Foi difícil passar algumas coisas como ver você tacar a cabeça na parede ou se arranhar até se machucar de nervoso porque não conseguíamos entender o que você tentava dizer. #perdão

Foi duro ver você ensaiar por meses uma coreografia na escolinha pra apresentação de fim de ano e dois dias antes a coordenadora dizer que você não poderia participar por causa do autismo, poderia atrapalhar as outras crianças.

Foi punk saber que você não era bem quisto para gente da família como se tivesse uma doença contagiosa que fosse contaminar outras crianças.

Foi tenso ter que socar um idiota que tacou uma bolsa com latinhas de cerveja na sua cabeça no mercado só pq na sua agitação, sem querer, pisou no pé dele.

Foi terrível a escola que te recebeu, mostramos o parquinho, você ficou todo feliz e quando souberam que você era autista a vaga simplesmente “acabou”.

Teria tantas histórias pra contar mas toda dor tinha uma razão e hoje, refletindo muito sobre tudo, é mais claro que água que você era o melhor que podia me acontecer.

Foi você quem me salvou da aridez de uma fé que diz amar mas não toca, não se envolve, não sofre junto, não sente a dor.

Foi você quem me apresentou um Cristo diferente. Um Cristo inclusivo, compreensivo e humano. Um Cristo que sente a dor e sofre junto.

Um Cristo bem menos litúrgico e preconceituoso cuja religião é o amor.


O amor que ama o que é, não o que se desejava que fosse. O amor que acolhe sem esperar em troca. Que cuida, zela e protege.

O amor que entende que não há padrões para ser, que o normal é ser diferente. O amor que é criativo, atencioso e sofredor.

O amor paciente, dedicado e detalhista. Que comemora até os pequenos avanços.

O Cristo que você me apresentou, filho, está acessível em varios lugares. Numa roda de amigos, numa conversa de família, na letra de uma musica, num filme e por incrível que pareça está até na igreja.

O Cristo que você me apresentou está do lado de quem sofre, do vulnerável e nunca do opressor.

O Cristo que você me apresentou não cabe nas quatro paredes de nenhuma instituição, não se explica por nenhum “ismo” só cabe no chão sagrado da vida.



O Cristo que você me apresentou me fez querer ser gente do jeito que gente deve ser.

É a esse Cristo que sou devoto.

Em tempos de desamor, o Cristo que você me apresentou me salvou.

Por tudo que você me ensinou, fiz essa homenagem a você. Meu filho, minha paixão, meu amor maior.

Pra sempre, te amo! Digo, te amamos. Eu e sua mãe te amamos demais. Ela não é de fazer textões mas em matéria de te amar ela é nota 10.

“...só eu sei, as esquinas por que passei, só eu sei. Sabe lá o que é não ter e ter que ter pra dar, sabe lá...”

Um agradecimento ao Eric Joia que permitiu a publicação dessa emocionante declaração de amor e aproveita para também fazer uma homengaem a uma prima minha  é mãe de um garoto autista que vem usando as paginas sociais para mostrar ao "mundo" que na vida o que mais precisamos é de amor e nunca do preconceito. Parabéns Eric Joia / Parabéns Adriana Oliveira!!! 

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segunda-feira, 26 de março de 2018

ELEIÇÕES GERAIS DO BRASIL

Eleições no Brasil

Como funcionam as eleições no Brasil?


A eleição no Brasil é um evento de grande importância para os brasileiros. É nesse período em que é possível escolher os políticos com as propostas e idéias que gostaríamos que fossem implantadas para melhorar nossa cidade, estado ou país. Durante alguns meses candidatos que desejam ocupar algum cargo elegível fazem campanhas, apresentando projetos a serem implantados caso sejam eleitos.

As eleições acontecem a cada dois anos, sendo alternadas entre as eleições federais e estaduais e as eleições municipais. Nesse ano, 2014, as eleições são para os cargos de Presidente da República, Senador, Deputado Federal, Governador e Deputado Estadual. De acordo com a Constituição Federal, desde 1988, o voto é secreto e obrigatório para todos os brasileiros com mais de 18 anos.

Cargos


Os cargos disponíveis são para o Poder Executivo e Legislativo. No Poder Executivo estão: Presidente, Governadores e Prefeitos. E no Poder Legislativos estão: Senadores, Deputados Federais, Deputados Estaduais e Vereadores.

Federais e Estaduais

Os cargos disputados nas eleições federais e estaduais são para: Presidente da República, Senador, Deputado Federal, Governador e Deputado Estadual. Esses cargos possuem mandatos de quatro anos, com exceção do cargo de Senador com mandato de oito anos.

Municipais

As eleições municipais elegem candidatos para os cargos de Prefeito e Vereador. Assim como os demais, o mandato desses cargos são de quatro anos.

Quando ocorrem?

As eleições são disputadas nos anos pares e sempre no primeiro domingo de outubro, entre as 8 horas e 17 horas. Para os cargos do Poder Executivo pode ser necessária a ocorrência de segundo turno, que acontece sempre no último domingo de outubro.

Segundo Turno

O segundo turno só é possível em cidades com mais de 200 mil habitantes e acontece quando o candidato mais votado não atinge a maioria absoluta dos votos válidos (excluindo os votos brancos e nulos), ou seja, é necessário 51% dos votos válidos para ser eleito em primeiro turno. Assim, quando ocorre o segundo turno, os dois candidatos mais votados voltam a se enfrentar e aquele com maior número de votos é eleito.

Residentes no Exterior

É exigido o exercício dos votos para os brasileiros que possuem domicílio eleitoral no exterior apenas para as eleições para presidente da República. É possível também justificar a ausência, mediante requerimento dirigido ao juiz da Zona Eleitoral do Exterior.

Quem pode votar?

Todos os brasileiros, com mais de 18 anos, são obrigados a votar. O voto é facultativo apenas para os analfabetos, para quem possui entre 16 e 17 anos e para quem tem mais de 70 anos.

Quem pode se candidatar?

De modo geral, qualquer cidadão brasileiro maior de idade com registro eleitoral em dia pode se candidatar aos cargos. Porém, alguns cargos exigem idade mínima para a disputa eleitoral, são eles:

Presidente e Vice:é preciso ter 35 anos completos até a data da posse.
Governador e Vice:é preciso ter 30 anos completos até a data da posse.
Senador:é preciso ter 35 anos completos até a data da posse.
Deputados:é preciso ter 21 anos completos até a data da posse.
Prefeito e Vice:é preciso ter 21 anos completos até a data da posse.
Vereador:é preciso ter 18 anos completos até a data da posse.

Além disso, para se candidatar é necessário se filiar a algum dos muitos partidos políticos existentes pelo menos um ano antes da eleição e residir na localidade onde vai concorrer ao cargo.

Fonte: http://www.enemvirtual.com.br/como-funcionam-as-eleicoes-no-brasil/


Fonte: https://latuffcartoons.files.wordpress.com/2014/09/eleicoes-no-brasil.gif

Os cálculos realizados na eleição proporcional, sistema pelo qual são eleitos os representantes da Câmara Federal, das Assembleias Legislativas e também das Câmaras Municipais, consistem em uma das principais dúvidas dos eleitores. Quociente eleitoral, voto em legenda e quociente partidário são assuntos não dominados até mesmo por aqueles que participam ativamente das campanhas políticas.

O eleitor muitas vezes não entende por que um candidato bem votado não consegue uma vaga no Poder Legislativo, enquanto outro que tenha recebido menos votos, acaba eleito. Ou seja, neste caso é eleito o candidato que esteja no partido que recebeu o maior número de votos. Esse fato ocorre porque, nas casas legislativas (Câmara Federal, Assembleia Legislativa e Câmaras Municipais), as vagas são distribuídas de acordo com a votação recebida por cada partido ou coligação.

Ao escolher o candidato para esses cargos, o eleitor está votando, antes de mais nada, em um partido. É por isso que o número do partido vem antes do número do candidato. Se o eleitor quer votar apenas na legenda, sem especificar qual dos candidatos daquele partido ele quer eleger, é preciso digitar apenas os dois primeiros números.

QUOCIENTE ELEITORAL

A escolha dos deputados, sejam estaduais ou federais, só é concretizada após a aplicação das fórmulas que regem o sistema proporcional de eleições, cujo cálculo se inicia com a obtenção do número total de votos válidos. Esse número é então dividido pelo número de vagas em disputa. Essa divisão é conhecida como Quociente Eleitoral.

Em Mato Grosso, o numero total de votos para a Câmara Federal será dividido por oito, que equivale ao número de vagas que cada Estado tem direito, naquela Casa de Leis.

Os votos destinados aos candidatos e partidos políticos que concorrerão à Assembleia Legislativa serão divididos por 24, número de vagas para deputado estadual.

Como o resultado dessa divisão nem sempre é exata, a legislação brasileira determina que caso a fração sejam igual ou menor que 0,5 ela será desprezada. Sendo maior que 0,5 somamos um voto ao quociente eleitoral final.

QUOCIENTE PARTIDÁRIO

Para chegar aos nomes dos candidatos eleitos, é preciso determinar o quociente partidário, dividindo-se a votação obtida por cada partido (votos nominais + votos na legenda) pelo quociente eleitoral. Neste caso, despreza-se a fração, qualquer que seja.

O número obtido dessa divisão, desprezando as frações, é o número de deputados que ocuparão, em nome do partido/coligação, as cadeiras do Poder Legislativo. O mesmo cálculo se faz para as eleições das Câmaras Municipais. Os mais votados serão os titulares do mandato, que neste caso foram eleitos pelo quociente eleitoral.

PREENCHIMENTO DAS VAGAS PELO CÁLCULO DAS MÉDIAS

Realizado o cálculo para definir quem ocupa as cadeiras do Poder Legislativo por meio do quociente partidário, é comum restarem vagas não preenchidas, porque a divisão nem sempre resulta em números inteiros. Paras as vagas não ocupadas, realiza-se um novo cálculo.

O cálculo para ocupação das vagas remanescentes, ou cálculo das sobras, como é conhecido nos ambientes de apuração, é definido pelo artigo 109 do Código Eleitoral Brasileiro, e é talvez um dos cálculos que mais provocam dúvidas nos candidatos e eleitores. O artigo determina que vagas não preenchidas pelos quocientes partidários devem ser ocupadas considerando o desempenho médio dos partidos, que é calculado da seguinte forma:

1- Divide-se o número de votos obtidos pelo partido ou coligação pelo número de vagas obtidas pelo quociente partidário, somando-se mais uma vaga ao número obtido pelo quociente partidário. Com soma de mais uma vaga ao número final de vagas obtidas pelo partido, evita-se que o partido/coligação que tenha obtido apenas uma vaga seja automaticamente contemplado, pois a divisão dos votos obtidos pelo número 1 não geraria um quociente médio.

2- O cálculo das médias deve ser aplicado a todo partido coligação. Aquele que possuir o maior quociente médio é contemplado com a primeira vaga remanescente.

3- Distribuída a primeira vaga remanescente, refaz-se o cálculo, agora considerando a vaga já ocupada pelo partido, que terá que somar ao divisor a vaga conquistada. Assim, o partido contemplado pelo primeiro cálculo terá que somar vagas ao total conquistado pelo quociente partidário, sendo uma delas referente ao determinado em lei, e outra referente à vaga conquistada pela média.

4- Esse cálculo é refeito até que sejam preenchidas todas as vagas que ainda estavam abertas e que não haviam sido contempladas pelo quociente eleitoral.

Aplicadas as fórmulas, define-se os titulares das vagas. Os demais candidatos dos partidos e coligações que elegeram candidatos, serão todos suplentes, sem exceção.

O quociente eleitoral é o primeiro limitador para os partidos políticos com baixo desempenho, pois a agremiação partidária que não obter uma quantidade de votos igual ou superior ao quociente eleitoral não poderá eleger candidatos para o Poder Legislativo.

A legislação brasileira ainda permite que, a cada eleição, os partidos se unam e formem uma coligação partidária que, para efeitos dos cálculos inclusos no sistema proporcional, será tratada como um único partido político. As coligações são formadas a cada eleição, se dissolvendo após a realização do pleito.

Fonte: http://tre-mt.jusbrasil.com.br/noticias/2363109/saiba-o-que-e-quociente-eleitoral-quociente-partidario-e-voto-em-legenda


Fonte: https://latuffcartoons.files.wordpress.com/2012/10/eleicoes.gif

Estatísticas do Eleitorado no Brasil

Fonte: http://www.tse.jus.br/eleitor/estatisticas-de-eleitorado/estatistica-do-eleitorado-por-sexo-e-faixa-etaria

Grau de instrução do eleitorado em dezembro de 2015:
Fonte: http://www.tse.jus.br/eleitor/estatisticas-de-eleitorado/estatistica-do-eleitorado-por-sexo-e-grau-de-instrucao

Número do eleitorado por região em junho de 2016:



Fonte: http://www.tse.jus.br/eleitor/estatisticas-de-eleitorado/consulta-quantitativo

Em: https://redacaonline.com.br/blog/eleicoes-no-brasil/


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domingo, 25 de março de 2018

RESPEITAR É PRECISO! - Cristina Frazão

RESPEITAR É PRECISO!

Por Cristina Frazão




Quando os africanos chegaram ao Brasil para serem escravizados, trouxeram com eles suas crenças. Existia aqui uma colonização portuguesa, catolica, que, imediatamente, tratou de reprimir os cultos africanos e difundir a ideia para os colonos de que se tratava de um culto demoniaco e pecaminoso.

Estou falando de algo próximo à quatrocentos (QUATROCENTOS) anos.


A religião ancestral não cultua demônios,simplesmente, porque temos bem resolvido em nossa concepção milenar que o bem e o mal são inerentes a existência humana. E crescerá aquele que for mais alimentado pelo homem.

Não existe a concepção de pecado. Nossos Orixás e guias nos orientam no sentido de que todo mal que praticamos sempre retornará à nós da mesma maneira que o bem, caso praticado. Portanto, doutrina, dogma, religião, são caminhos de evolução espiritual.

Representação dos 12 orixás mais cultuados no Brasil

Não foi Cristo que disse que Oxúm era o demônio. Foram os portugueses colonizadores há quase quatrocentos anos, da mesma forma que Olodumaré não nos ensinou que Cristo era isso ou aquilo.

A gente precisa evoluir como espécie, para entender que o que nos contempla nem sempre contemplará ao outro. Precisamos viver, cada um, a nossa própria verdade, respeitando a INDIVIDUALIDADE do outro.

Religião nenhuma é atestado de caráter. Se fosse, não veríamos religiosos comemorando o assassinato de um ser humano igual a eles.

RESPEITAR É PRECISO!

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sábado, 24 de março de 2018

PRÁTICAS FASCISTA E AS ELEIÇÕES

PRÁTICAS FASCISTA E AS ELEIÇÕES

Marcus Pereira

O rumo que se vai dá as eleições de 2018 está ficando cada vez mais perigoso, o posicionamento dos fascistas de plantão (canalhas)  mostra que a linguagem política e ideológica que estão querendo impor é a truculência e a falta de respeito para com os diferentes, o recado está sendo dado quando estes, diga-se a minoria (meia dúzia de idiotas), partem para as vias de fato com os militantes do PT e admiradores de LULA  ao longo da Caravana, deixando claro que este ano o enfrentamento não ficará só no campo do discurso político. Precisamos entender e interpretarmos esse recado  e nos prepararmos para o enfrentarmos aquela que certamente será um dos mais violentas eleições de todos os tempos.


Em uma sociedade civilizada não existe ou não deveria existir inimigos políticos (seja o Partido ou seus integrantes), mas no Brasil não vemos a menor preocupação em ao menos se fazer as coisas discretamente, principalmte por parte da grande mídia, que sem o menor pudor se posiciona e cobra dos poderes constituídos a execução daqueles que não gozam da sua simpatia, usando de todos os meios para execrarem e cometerem injurias  ( PRÁTICA FASCISTA ) e que acabam por refletir no comportamento de grupos pré dispostos a criarem um ambiente violento e desrespeitoso no tocante a liberdade de expressão ( Ver Art. 5º Constituição Federal ).


É preciso deixar claro que numa verdadeira democracia se faz necessário a pluralidade de pensamentos e, consequentemente, as manifestações de ideias, ideais e valores, o que só eleva o nível das discussões e dos diálogos, e que a intenção e incitação a perseguição de inimigos políticos refletirá naqueles que acreditam que os fins justificam os meios e que certamente não contribuírá para a solidifcação de uma democracia frágil e desmoralizada como a nossa.

A falta de ética expõe formas de pensamento fascistas, expõe as feridas de uma sociedade escravocrata e medíocre e que ao poucos está tomando formas perigosas,  haja visto os assassinatos de lideres de diversas organizações sociais em nosso país. Estes assassinatos estão se tornando quase que automáticos, aos discursos e as exposição do ódio. Não podemos nos  enganarmos, estes discursos repetidos sem maiores reflexões ou preocupações, certamente terá suas consequências.


Fiquemos alerta!!!

Artigo 19.º Declaração Universal dos Direitos Humanos

Todo o indivíduo tem direito a liberdade de opinião e de expressão, o que implica o direito de não ser inquietado pelas suas opiniões e o de procurar, receber e difundir, sem consideração de fronteiras, informações e ideias por qualquer meio de expressão.


"A liberdade de expressão, sobretudo referente a política e questões públicas é o suporte vital de qualquer democracia". - Marcus Vinicius Furtado Coêlho - 


"Se a liberdade tem algum sentido, ela significa o direito de dizer ao povo o que ele não quer ouvir" - George Orwell



Imagens do google

quinta-feira, 22 de março de 2018

Ha esperança?


Ha esperança?


Marcus Pereira

Sabe o que mais queria agora? um mundo sem idiotas, sem falsidades, sem pessoas chatas, aquelas que querem viver a vida dos outros, queria um mundo simples, sem guerras, sem mediocridades, um mundo sem coisas ruins.


Queria poder olhar para as coisas sem me importar com o senso comum, Na real? queria perder o medo não não me sobressair em nada que eu faça, de descobrir que o mundo é uma merda, de ver que o universo conspira para o fim.

Mas ainda resta a esperança de transformara terra em um espaço sem o torpor da ignorância! Sem a bestialidade dos humanos! Quem sabe o viver se torne mais fácil... O amanhã possa ser diferente e possamos descubrir as novas idéias que irão impulsionar o FUTURO.

Sinceramente, sei que o mundo esta mudando – pelos menos na minha maneira de enxergar-lo -, minhas formas de pensamentos, minha linha de raciocínio pífia. Isso só prova que ainda há esperanças.

Sei que me falta a genialidade dos grandes mestres, dos grandes pensadores mas tenho a força do pensar ereto, na minha cabeça, que talvez seja uma forma menos "irracional" de querer mudar aquilo que acredito não ser o convencional.




Essa maldita esperança!

Queria superar os meus limites...ou às expectativas alheias sobre mim, as convenções, controlar os sentimentos (tentar atender, de certo modo, o porque dos meus sonhos), queria perder meus medos...

Mas aí vem a consciencia que não tenho controle de nada, percebo as imperfeições que me cercam e percebo que esses medos são inerentes a minha raça (humana) e que estes se dão devido as posturas prepotentes nas quais fomos formatados.

Mas acredito que ao aceitarmos essas nossas falhas, aliadas as qualidades e a nossa natureza limitada, conquistaremos com compaixão, o bom humor e a  paciencia... Só então veremos que o medo é resultado da nossa arrogância congênita.

Essa maldita esperança!!!!

A esperança? Essa é consequencia do medo, o medo de saber que não sabemos nada!


“Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.”  Carlos Drummond de Andrade


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DIA MUNDIAL DA ÁGUA - Brasil de Fato



Cerca de 30% da população mundial não têm água potável

Força dos grandes grupos econômicos é o maior entrave para a democratização do acesso ao recurso

Cristiane Sampaio - Brasil de Fato | Brasília (DF) , 22 de Março de 2018 às 10:05

Segundo dados da ONU, 2,1 bilhões de pessoas no mundo ainda não têm água potável 
 e 4,5 bilhões não têm saneamento básico seguro - Créditos: Marcelo Camargo / Agência Brasil)

Três em cada dez cidadãos no mundo não têm acesso à água potável em casa. Esse é o cenário alarmante denunciado pela Organização das Nações Unidas (ONU). São mais de 2 bilhões de pessoas. Além disso, outros 4 bilhões e meio de pessoas, não têm saneamento básico considerado seguro.

O acesso à água ainda é privilégio de algumas parcelas da população. A agricultora Antonia Souza de Jesus, que vive no município de Queimadas, interior da Bahia, conhece bem o problema. Com 64 anos de idade, ela nunca contou com água encanada nem coleta de esgoto na casa onde vive com oito familiares, entre filhos e netos.

Há dois anos, a comunidade ganhou uma cisterna, construída por meio de um projeto social, mas, quando não chove, os moradores não têm de onde captar água e dependem de um carro-pipa que só vai ao local uma vez por mês. Ela conta que a falta d´água compromete a higiene das pessoas, os serviços domésticos e a plantação. “Quando a água falta, a gente fica muito preocupado. É difícil", lamenta.

O problema se estende a outras regiões do país. No município de Barcarena, no Pará, mais de 80 famílias que dependem das águas da Bacia do Marajó lidam diariamente com uma grande contradição: apesar de viverem nas proximidades de rios, elas não têm água potável nem esgotamento sanitário.

http://meioambiente.culturamix.com/poluicao/poluicao-dos-rios

O agricultor Leonardo Furtado, morador do município há mais de 40 anos, critica a ausência de políticas públicas para resolver o problema. A situação se agravou com a chegada de grandes empresas no local. A região é a mesma onde ocorreu o desastre ambiental provocado pela mineradora Hydro Alunorte, no mês passado, após jogar água não tratada no Rio Pará. “É meio constrangedor até falar porque a gente se sente preocupado, acima de tudo a questão da saúde da gente”, ressalta.

Denise Motta Dau, secretária da organização chamada Internacional Serviços Públicos no Brasil, destaca que a força dos grandes grupos econômicos têm sido o maior entrave para a democratização do acesso à água no mundo. A entidade acompanha a realidade em mais de 150 países.

No Brasil, por exemplo, o número de conflitos ocasionados pela disputa por água cresceu 150% entre 2011 e 2016. O dado é da Comissão Pastoral da Terra (CPT). “Se é uma comunidade que vive de agricultura, de pesca ou outras atividades que necessitam de água, a empresa vai comprando fazendas e dentro delas tem rios, e aí ela vai se apropriando dessas águas, daí os vários conflitos”, revela.

Em geral, as mulheres são as mais afetadas pelo problema. Denise Motta Dau ressalta que, na zona rural, elas são as principais responsáveis pela agricultura familiar e pelos serviços domésticos, tendo que buscar água para as famílias. “Isso é desgaste, é tempo e prejuízo pra vida das meninas, que precisavam estar na escola, e não andando quilômetros com suas mães, suas ou avós em busca de água”, diz.

Segundo a ONU, as mulheres compõem 70% das pessoas que vivem em situação de miséria no mundo.

EM: https://www.brasildefato.com.br/2018/03/22/cerca-de-30-da-populacao-mundial-nao-tem-agua-potavel/

VER: http://meioambiente.culturamix.com/poluicao/poluicao-dos-rios



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quarta-feira, 21 de março de 2018

Dia Internacional contra a Discriminação Racial - Geledés

Dia Internacional contra a Discriminação Racial

Por Paulo Jorge Do Ibahia em 20/03/2018

A criação deste dia, feito proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU), foi motivado em memória ao “Massacre de Shaperville”, ocorrido em 21 de março de 1960.

Foto: Reprodução/Ibahia


Nesta data, aproximadamente vinte mil pessoas protestavam contra a “lei do passe”, em Joanesburgo, na África do Sul. Esta lei obrigava os negros a andarem com identificações que limitavam os locais por onde poderiam circular dentro da cidade.
Tropas militares do Apartheid atacaram os manifestantes e mataram 69 pessoas, além de ferir uma centena de outras.

Em homenagem à luta e à memória desses manifestantes, o Dia Internacional contra a Discriminação Racial é comemorado em 21 de março.


Caminhos para combater o racismo no Brasil

O racismo no Brasil é algo pertinente desde o período colonial, no qual os portugueses achavam que a cor da pele determinava características como: força e capacidade intelectual. Com a abolição da escravidão e a criação de leis que visam erradicar o racismo, essa prática criminosa diminuiu muito; no entanto, ainda encontra-se presente na sociedade atual. Por conseguinte, as pessoas negras sofrem diariamente com piadas na internet, recebem salários inferiores aos brancos e são excluídas de vários grupos sociais. Logo, percebe-se que há uma necessidade de o Governo, juntamente com a população, realizar medidas preventivas para mudar esse cenário.

Periodicamente a mídia relata casos de pessoas negras que foram atingidas pelo racismo, como o caso do jogador de futebol Daniel Alves. Diante disso, percebe-se que grande parte da população ainda pensa que o fato de possuir uma maior quantidade de melanina na pele determina uma inferioridade, mesmo sendo provado por cientistas que a cor da pele não atribui ao indivíduo uma menor capacidade racional e física. Outrossim, alguns grupos, como os “skinheads”, acham que deve existir uma supremacia branca, e eles usam como justificativa a questão da escravidão no país. Assim, observa-se que essa prática ilegal deve ser erradicada, uma vez que ela gera muitas consequências ruins.

Com a evolução tecnológica e a propagação das redes sociais, o número de piadas racistas aumentou drasticamente, fazendo com que o negro sofra cada vez mais com esses atos. Ademais, dentro das empresas há um grande preconceito com a população afrodescendente, que geralmente ocupa cargos inferiores e recebem menos que os brancos realizando o mesmo tipo de trabalho. Também é importante ressaltar que o racismo começa dentro das escolas, nas quais existem grupos de amigos que excluem uma determinada pessoa simplesmente por ela ser negra. Dessa maneira, fica claro que, se não houver uma melhora significativa, os índices de racismos aumentarão.

Em suma, é evidente que o preconceito com o negro está presente na sociedade brasileira, e isso não pode ser encarado como normal e deve ser erradicado. Para que isso ocorra, é necessário que o Governo Federal fiscalize de forma efetiva os casos de racismos, punindo os infratores e garantindo a segurança das pessoas. Além disso, é preciso que o Ministério da Educação (MEC) melhore o ensino acerca da população africana, para que as pessoas aprendam desde pequenos que não há diferença entre um indivíduo da cor branca e negra. Também é imprescindível a participação da sociedade, que, por meio de mobilizações e manifestações, deve se conscientizar e mudar esse cenário. Immanuel Kant disse que o ser humano não é nada além daquilo que a educação faz dele, e são com esses passos primordiais que o Brasil caminhará a uma nação que respeita todas as pessoas.


VER: https://www.geledes.org.br/dia-internacional-contra-a-discriminacao-racial/

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domingo, 18 de março de 2018

Consternação e revolta - Cristina Frazão





Por  Cristina Frazão


Consternação e revolta com a EXECUÇÃO da vereadora Marielle Franco:

Anistia Internacional;
Onu;
Diversos países da Europa como Portugal, França, Espanha, inclusive manifestações em sessões parlamentares e nas praças públicas;
Grupos de representatividade popular de todo país;
Indígenas, quilombolas, representantes de consulados;
Diferentes setores da educação;
Artes;
OAB;
99% dos pré candidatos à presidência da república - como diz a musica,"aquele 1 por cento é vagabundo", né?
Bem como a maioria esmagadora dos seus representados em sua trajetória política: os pobres, favelados, os lgbtts, as mulheres negras.

Indignados com a repercussão da EXECUÇÃO da vereadora: 

Ultra "direita conservadora brasileira", liderada por um politico cristão favorável a tortura e a pena de morte, um ex ator porno gay, um jovem filho de empresário que é partidário da reforma trabalhista e um negro gay racista e homofóbico.

Tá desenhado aí.
Espero ter ajudado.

#MarielleVIVE

ASSISTA: https://www.youtube.com/watch?v=SJ_1pjnW2Lg

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